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Mensagem

Data: 29/10/2002 22:48:03


De: Eduardo Bernini (eduardobernini@hotmail.com)
IP: 200.216.49.254
Assunto: História do Oboé

A HISTÓRIA DO OBOÉ

— A HISTÓRIA ANTIGA
— SÉCULO XVII E XVIII
— SÉCULO XX A DIANTE
— O OBOÉ
— O OBOÉ D'AMORE
— O CORNE INGLÊS
— O OBOÉ BARÍTONO

O oboé é um instrumento da família das


madeiras de palheta dupla.
O termo é usado por alguns
etnomusicolologistas para definir qualquer
instrumento de sopro de madeira de palheta
dupla.

É um tubo cônico de aproximadamente 57-59


PeixeUrbano.com.br/Cadastre-se Anúncios Googlecentímetros feito geralmente em madeira-
de-lei (ébano, grenadilha, jacarandá, resinas

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plásticas ou metal e, nos primeiros anos , de


pau-rosa, buxo ou madeiras de algumas árvores
frutíferas).

O tubo do oboé é muito estreito junto à


embocadura, tendo uma furação estreita e
conoidal expandindo-se de modo bastante
regular por cerca de cinco sextos de
comprimento, abrindo então rapidamente um
pequeno pavilhão.
O comprimento efetivo do tubo varia, podendo
haver 16 a 20 orifícios laterais, seis deles
diretamente sob os dedos do oboísta, e o
resto controlado por um mecanismo
particularmente engenhoso e complicado
formado por alavancas denominadas chaves.

Hoje subsistem pelo menos quatro sistemas de


digitação aplicados ao oboé. É constituído em
três partes desmontáveis, sendo a última um
pequeno pavilhão pouco pronunciado.

O instrumento é tocado utilizando-se uma


palheta formada por duas lâminas delgadas de
bambu ou cana fina (planta semitropical
denominada cientificamente Arundo Donax ou
Arundo sativa).

Estas são unidas face a face e amarradas com


linha a um tubo metálico afilado, cônico e
ligeiramente ovalado na extremidade superior,
chamado tubo ou tudel. Este forma extensão do
instrumento mas não se casa com ele em
diâmetro, um ponto de considerável
importância acústica. Em suas extremidade
livres, as lâminas são raspadas e ficam finas
e translúcidas (como papel) na ponta (existem
várias formas de raspagem como: À francesa, à
alemã, à americana, etc).

Quando colocada entre os lábios e sopradas,


as lâminas vibram simultaneamente, abrindo e
fechando alternadamente a fenda elíptica que
se forma entre elas e assim transmitindo
explosões de energia à coluna de ar no
interior do tubo.

O manejo adequado desse delicadíssimo


mecanismo é, provavelmente, a parte mais
difícil da técnica do oboé para o aprendiz
dominar e para o professor ensinar.
Recentemente, fabricantes norte-americanos
produziram minúsculas boquilhas de cana única
do tipo da clarineta para o oboé e para o
fagote, mas estas não perecem ser muito
usadas, exceto em circunstâncias muito
especiais. A extensão do oboé moderno vai de
si bemol 2 até o lá 5, ao todo, 36 notas, das
quais as primeiras 16 são tons fundamentais,
cada uma soada por seu comprimento apropriado
do tubo. Acusticamente, os restantes são
harmônicos das notas dedilhadas que são
produzidas por mudanças na embocadura da
palheta auxiliadas pelo uso de certas chaves
de oitava. Existem dedilhados alternativos
auxiliares para as notas acima do ré 5, que
são valiosos por vezes para o oboísta
avançado, por suas características tonais
especiais, embora elas não existam igualmente

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em todo os tipos de instrumento. O oboé


apresenta dificuldades próprias em relação
aos outros instrumentos da família das
madeiras, além do problema que a obtenção das
palhetas constitui, convém referir que a
simples mudança das condições atmosféricas e
climáticas (pressão, altitude e umidade) ou
de temperatura vem a afetá-lo; em relação à
respiração, o oboísta luta não com a falta
mas com o excesso de ar (a quantidade de ar
que passa por entre as lâminas é muito
pequena; por isso o instrumentista tem a
necessidade de expelir o ar residual antes de
inspirar de novo).Alguns oboístas produzem um
som ininterrupto durante muito tempo,
insuflando ar através da palheta enquanto
respiram pelo nariz. Trata-se de uma técnica
usada há muito tempo em oboés folclóricos
orientais e em charamelas. Estas últimas por
vezes tem um disco na base da palheta contra
o qual o músico comprime os lábios e enche a
boca de ar, dilatando as bochechas (que
funcionam como um reservatório de ar com
pressão constante). A esta técnica semelhante
a utilizadas pelos sopradores de vidro.

É espantoso que o oboé, um dos instrumentos


mais expressivos da orquestra, tenha se
derivado da charamela, de sonoridade
estridente e ensurdecedora. �A palavra oboé
(do francês hautbois, era ortografada
haut-bois, plural hautx-bois) que significa
madeira alta (de agudo), forte, elevada ou
principal, aparece pela primeira vez no
século XV. Era dado aos membros menores da
família da charamela, tanto na França como na
Inglaterra, bem antes deste tipo que
conhecemos hoje que leva este nome. Esses
instrumentos tiveram lugar importante na�
música alta �da Idade Média. No século XVI,
tanto à Alemanha como à Itália tinha seus
próprios nomes para a charamela, mas, quando
o oboé ganhou existência, esses dois países
adotaram uma versão fonética do nome francês.
Isso parece indicar que o novo instrumento
chegou até eles por intermédio da França e
que se espalhou pelos centros musicais mais
importantes da Europa relativamente depressa.
Na Inglaterra, onde a forma da palavra (hoboy
, hoyboye , howboie) já era uma alternativa
para wayght ou wayte para o tubo de palheta
da sentinela, o novo instrumento foi
diferenciado como o� hautboy francês �ou
"hoboy francês". Com o declínio das
charamelas na Inglaterra e a aceitação do
Oboé na música artística, a distinção de
"francês" foi posta de lado e pouco a pouco o
hoboy tornou-se uso comum, até 1770 quando a
moda ditou a adoção da forma italiana oboe.
Os "oboés de poitu", segundo Philippe de
Comines nos conta, eles foram chamados à
corte de Luís VI para amenizar a sua
melancolia e eram compostos de charamelas,
musettes, corna-musas e bombardas. Os nomes
um tanto extravagantes aplicados ao oboé
tenor, até hoje não foram explicados de uma
forma convincente. Os nomes franceses haute-
contre de hautbois e taille explicam-se por
si mesmos, mas como cor anglais e sua

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tradução alemã engishes horn se originaram


permanece um mistério. Segundo Grove, "a
afirmação que o nome é uma corruptela de cor
anglé, derivado de uma forma do século XVIII
com o tubo de ângulo obtuso, não pode ser
sustentada em termos etimológicos". O termo
italiano oboe da caccia (reservado por Sachs
e Bessaraboff para uma forma curva, de
campânula aberta) talvez derive do uso de tal
instrumento na música formal associada com a
caça. Uma possibilidade seria a utilização
desse instrumento num tipo de música italiana
do século XIV que era composta de três vozes,
sendo as duas primeiras cantadas em cânone e
uma terceira voz, geralmente instrumental,
que acompanhava as duas primeiras; talvez daí
tenha se criado este instrumento, portátil,
usado durante as caças. - Bach porém escrevia
apenas oboe da caccia ou taille em suas
partituras, qualquer que fosse instrumento
tenor que tivesse em mente, ao passo que a
tradução corno inglese foi usada por Jommeli
já em 1741. O sufixo d'amore (ou d'amour)
parece, em diferentes épocas, ter sido
aplicado um tanto indiscriminadamente a
instrumentos de sopro de madeira em geral
quando soados uma terça menor a baixo do
instrumento padrão e, no caso de instrumento
de palheta, veio a ser associado
particularmente com a campânula periforme.
Isso pode ter sido por causa do efeito da
suavização do som, mais imaginado que real,
que em tempos passados era atribuído a essa
parte do instrumento.

SÉCULO XVII E XVIII

A transformação da charamela em oboé, dá-se


no século XVII, sendo este, provavelmente
inventado por Jacques Hotteterres e Michel
Philidor II na corte francesa em 1657. O oboé
é nesse mesmo ano tocado pela primeira vez
por Jean Hotteterres e seus dois filhos em
L'amour malade de Lully. Parece que a
primeira aparição do oboé em orquestra numa
ópera deu-se em Pomore de Cambert, em Paris,
1671. O oboé parece ter chegado à Inglaterra
sob influencia de Cambert, para o espetáculo
teatral de Calisto, organizado por John
Crowne e Nicholas Staggins em 1674. Para esta
produção, músicos extras foram trazidos da
França, entre eles tocadores de flauta-doce e
de flauta de cana Paisible, de Bresmes,
Guiton e Boutet. Isso indica que o novo
instrumento tinha algumas virtudes especiais,
pois na época, charamelas inglesas eram
facilmente encontradas, sendo que alguns
membros apenas da família Staggins eram
componentes da banda de música . Como
Cambert, Paisible ficou na Inglaterra e
entrou para o serviço do rei, constando que
ele quase seguramente foi o primeiro a usar o
oboé profissionalmente na Inglaterra. Dois
anos depois da representação de Calisto,
Etherenge referiu-se aos "hautbois franceses"
em The Man of Mode; em 1678 os Horses
Grenadiers adotaram o instrumento, e três
anos depois ele fez sua primeira aparição nas

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partituras de Purcell, Swifter, Isis e


Swifter Flow. De 1690 até a sua morte,
Purcell usou o instrumento em todas as suas
obras maiores e escreveu três partes
obbligato para oboé solo que, por seu
reconhecimento do caráter essencial do
instrumento - seu lirismo e sua vivacidade
rústica em Come Ye Sons of Art Away (1694),
sua capacidade de meditação romântica ,
superam qualquer coisa feita por seus
contemporâneos. Um pouco depois da morte de
Purcell, James Talbot, do Trinity College,
Cabridge, registrou entre suas anotações
pessoais: "o atual oboé, que não tem 40 anos
e é um aperfeiçoamento do grande oboé
Francês, que é como o nosso Weights
(charamelas)� - a única referência
contemporânea à idade e a gênese do
instrumento. Talbot que estava em contato
direto com Paisible e outros músicos de sua
época, também deixou uma descrição completa
do "hautbois francês", com medidas detalhadas
e uma tablatura ou quadro de dedilhado. Com
informações consideravelmente abundantes
sobre a forma e o uso do oboé inicial, é uma
pena que muito menos seja sabido sobre a
palheta usada, embora isso seja inevitável,
considerando-se a delicadeza de sua estrutura
e a natureza perecível de seu material. O
máximo que pode ser colhida de ilustrações um
tanto imperfeitas é, que as primeiras
palhetas eram, por padrões modernos, um tanto
largas em relação ao comprimento e também
eram cuneiformes. Não há nenhuma indicação
que o oboé era essencialmente um instrumento
de som mais suave do que a charamela, mas sua
flexibilidade e seu registro dinâmico foram
comentados na época; "não é muito inferior ao
trompete" e que "com uma boa palheta e uma
boa mão ele soa tão suave quanto a flauta".
Sem dúvida foram essas duas características
que recomendaram o verdadeiro oboé aos
músicos em geral e levaram a sua adoção ampla
e rápida. Entrou nas orquestras italianas das
igrejas e nos teatros na segunda metade do
século XVII e tinha por objetivo acompanhar
outros instrumentos. Mas uma linha mais clara
de desenvolvimento dessas charamelas pode ser
vista em instrumentos remanescentes de
fabricantes holandeses em cujas mãos também
se deu a transição para a forma moderna.
Entre eles podemos citar: Richard Haka (1645
- 1709), Coenraad Rijkel (sobrinho de Haka,
1664 - 1726) , Hendrick Richters (1683 -
1727) e Frederick Richters (1683 - 1770),
todos artesãos em Amsterdã. A partir da
charamela procurou-se criar um instrumento
também de palheta dupla mas de sonoridade
suave, própria para a música de interior. Em
relação a charamela, o oboé apresenta as
seguintes diferenças: O tubo, embora cônico,
é mais estreito; o pavilhão é menor e
apresenta dois orifícios abertos; uma escala
primária de seis orifícios, que começava com
ré e estendia-se pela chave grande até o dó;
Uma ou duas chaves menores, proporcionando o
ré sustenido; o oboé é desmontável (em três
partes), o que permite ao construtor terminar
o perfil do tubo com mais precisão; o

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instrumentista então passa a ter contato


labial com a palheta, que se torna mais
estreita, pois antes os lábios iam em contato
com uma peça em forma de funil, chamada
pirueta, que continha a palheta. Esse contato
permite um grande controle de sonoridade e de
obtenção de harmônicos, o que faz aumentar a
extensão. Fora essa forma, no começo do
século XVIII, o oboé se tornara conhecido em
todos os centros musicais da Europa . Os cem
anos a partir de 1690 cobrem o que pode ser
chamado a fase das "duas e três chaves" da
evolução do oboé.
Foi durante esse período que o instrumento
foi totalmente aceito na orquestra mista que
se desenvolvia, primeiro dobrando as cordas,
mas muito breve com uma voz solo muito
expressiva por seus próprios méritos. Nas
combinações de câmara, também, ele provou seu
valor e estimulou algumas das composições
para sopro mais belas de todos os tempos. No
início do século XVIII aconteceu o surgimento
dos primeiros livros didáticos continentais
importantes - os de Freillon Poncein (1700),
Eisel (Erfurt, 1737) e Miguel Y Yrol (Madrid,
1754), bem como a repreensão de alguns livros
ingleses. A primeira metade do século XVIII
foi um período de consolidação, e os anos
anteriores a 1750 viram um desejo de
aperfeiçoamento técnico e também os primeiros
sinais de características nacionais. Daí em
diante, uma notável variação na aparência
externa do instrumento se mostra entre
espécimes que sobreviveram, quatro tipos
distintos podem ser identificados: - A forma
mais antiga e mais ornamentada, a qual
referimo-nos hoje com freqüência como oboé
barroco, no qual realmente no alto faz
lembrar nitidamente a pirueta da charamela; -
Um tipo, de meados do século (sobretudo
francês), em que o capitel ornamental é
reduzido a um mero bulbo perto do alto e com
encaixes um tanto inchados; - Um tipo
exclusivamente inglês, com um perfil
completamente reto e com expansão mínima nos
encaixes; - Um retorno, no final do século,
ao capitel ornamental, embora numa forma
menos elegante e com a campânula mais cônica;
nesta última forma, há uma tendência para uma
afinação mais precisa dos orifícios. Na
ultima década do século, alguns
instrumentistas de flauta transversa usavam
três chaves de semitons, além do ré sustenido
essencial no encaixe de base. O novo
instrumento expande-se rapidamente pela
Europa, e no início do século XVIII qualquer
banda e orquestra já possuía a sua dupla de
oboés. Lully, o primeiro a escrever para ele,
viria posteriormente a usá-lo nos seus balés
e óperas. Nos primeiros tempos, o oboé era
usado dobrando os violinos, para produzir uma
articulação clara, mas em breve tornou-se um
instrumento solista, com o aparecimento de
oboístas virtuosos como: Sammartini, Fischer,
Besozzi, etc. O oboé foi aperfeiçoando-se e,
por volta de 1770 d.C., o perfil do tubo já
se assemelhava ao do instrumento atual. A
partir de 1780, o aspecto exterior torneado
dá lugar a uma linha mais sóbria e menos

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ornamentada. Foi também neste período que


convencionou que a mão esquerda fosse
colocada acima da direita, pelo que a chave
pequena para o dedo mínimo, que se fazia
duplicado (para a mão direita e para a
esquerda) passasse a ser apenas uma.

SÉCULO XIX EM DIANTE

A mecanização do século XIX aplica-se as


madeiras e aos metais repercute-se
naturalmente no oboé. Uma vez que muito menos
pessoas tocavam oboé em relação aquelas que
tocavam flauta, o desenvolvimento dele foi
mais esporádico e inconsistente em toda a
Europa. Entre 1800 e 1825, oito chaves
apareceram, a princípios com alternativa para
os dedilhados aceitos, ou para melhorar a
entonação, mas mais tarde com recursos
básicos. É quase impossível datar o evento
destas individualmente, mas sua ordem de
chegada parece ter sido: - A chave de oitava,
que é freqüentemente vista com o acréscimo
óbvio a instrumentos de duas oitavas
apreciados; - Uma chave de sol sustenido
fechada para o dedo mínimo esquerdo,
suplementando mas não necessariamente
substituindo os terceiros orifícios unidos; -
Uma chave de abertura entre os orifícios 4 e
5 para melhorar o fá sustenido. Esta era
aberta pelo dedo mínimo direito e, embora
desajeitada, sobreviveu até cerca de 1840,
quando deu lugar ao anel aberto ou
dispositivo de "mostrador" tomado de
empréstimo da flauta modificada de Böehm e
aplicado ao oboé e a clarineta; - Uma chave
fechada, que eliminou o dedilhado incerto
para dó sustenido; - Uma chave fechada de fá,
como na flauta contemporânea, situada
transversalmente entre os orifícios 5 e 6; -
Uma chave fechada de si bemol no encaixe
superior; - Uma chave fechada de dó sustenido
no encaixe superior; - Uma chave aberta de
haste longa cobrindo um dos orifícios abertos
na campânula e estendendo o registro até si
2; Assim um oboé bem equipado como o que
Beethoven teria conhecido possuía 14
orifícios tonais e uma chave de oitava, e
tornar-se-ia totalmente cromático a partir do
si 2 em diante, sem recursos a dedilhado
bifurcado. Nessa época, também os oboístas
avançados tinham, por meio de dedilhados
especiais e técnicas de embocadura, estendido
seu registro até fá 5 ou excepcionalmente,
até o lá 5. Por volta de 1820, ele apresenta
já 15 orifícios, mais um orifício de oitava,
dez dos quais tapados por chaves. Isso
permitiu um amplo cromatismo até o si bemol
grave. Alguns anos mais tarde, em 1825, o
oboísta alemão Joseph Sellner, da orquestra
da corte vienense de flautas, concebeu o oboé
de 13 chaves que é ainda hoje feito da mesma
maneira na Alemanha, Áustria e Itália onde
continua a ter adeptos. Até esta altura os
construtores alemães de Dresden (Gresen,
Grundman, Eichentopf e Floth) lideravam a
construção de oboés. Apesar da óbvia
predominância do oboé vienense na terceira

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década do século XIX, o instrumento francês


mecanizado iniciou então uma existência
independente. Há razão para se pensar que
divergências entre ideais franceses e alemães
de tom de palhetas já eram evidentes antes de
1800, os primeiros tendendo para a
sensibilidade e o refinamento, os últimos
favorecendo a vivacidade e a potência sonora.
A partir da segunda década do século XIX
começa a definir-se melhor uma tendência
anteriormente manifestada para a criação de
um oboé com características diferentes das do
alemão: o oboé Francês. Os primeiros dois
professores do Conservatório de Paris,
Sallantin (que ensinou de 1794 até depois de
1816) e Vogt (1813 - 1858), aderiram ao velho
instrumento simples, mais muitos de seus
alunos mais jovens tinham idéias diferentes.
O primeiro, talvez, entre eles, Henri Brod
(1799 - 1839), oboísta virtuoso, que em 1839
começou a fabricar oboés cuja delicadeza de
construção combinada com o aspecto prático
nunca foi superada. Ele adotou algumas chaves
e fez alguns aperfeiçoamentos mecânicos,
inclusive um arranjo de vaivém, para as
chaves de dó e dó sustenido e um dispositivo
para estabilizar o incerto mas essencial
semifechamento do orifício do registro agudo.
Desde a sua época, algumas formas de
mecanismo para isso foram incluídas no
conjunto das chaves de oboés até mesmo mais
simples. Contemporâneos de Brod da família
Triébert, Guillaume (1770 - 1848) e Frédéric
(1813 - 1878) notáveis artistas manuais, em
cujas mãos o instrumento francês progrediu
para a sua forma mais perfeita. O trabalho
dos membros dessa família incluiu um completo
remodelamento da função do tubo, tendendo
sempre para um maior refinamento tonal, bem
como aperfeiçoamentos progressivos do
mecanismo de chave. Ao todo, essa firma
produziu seis sistemas (com variações). Houve
a participação de outro oboísta de nome
Apollon Barret (1804 - 1879) que desenvolveu
o mecanismo das chaves dó e si bemol graves.
Aos Triébert se devem os modelos com a chave
no polegar (ou modelo Triébert número 5) e o
chamado modelo Conservatório (que recebeu
este nome por ter sido adotado em 1881, como
modelo oficial do Conservatório de Paris) ou
modelo Triébert número 6; essa introdução se
deu por intermédio de Georges Gillet (1854 -
1934). Ambos fizeram uma revisão completa do
oboé, alterando o perfil do tubo, a silhueta
e o mecanismo das chaves, bem como o
posicionamento e o tamanho dos orifícios.
Depois da morte de Frédéric Triébert, em
1878, Lorée, durante muitos anos contramestre
da firma, continuou os experimentos e logo
produziu o modelo 6A, no qual qualquer um dos
primeiros três dedos podia operar o mecanismo
do si bemol - dó. Hoje esses dois modelos são
produzidos com grande perfeição por
fabricantes de renome, embora alguns deles
fizessem ainda outros ajustes na função. Em
muitas partes do mundo hoje, existe uma
preferência por um som mais compacto do que o
dos posteriores exemplos de Lorée. Além disso
os Triébert produziram um oboé muito avançado

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seguindo as idéias de Apollon Barret (1804 -


1879), que era muito influente na Inglaterra,
na década de 60 do século XIX. Nessa época, a
segunda chave de oitava, introduzida antes de
1850, era aceita como essencial; No oboé de
Barret, a escolha da chave em qualquer dado
momento foi tornada automática. Hoje existe a
chave de terceira oitava.

O mais comum é o chamado modelo de "Platô"


com todos os orifícios cobertos, produzido
por Lorée sob a direção do respeitadíssimo
Gillet. As reformas radicais aplicadas à
flauta por Böehm em 1830 aproximadamente, uma
vez que havia conquistado um pouco de
aceitação, estavam quase fadadas a terem
repercussões nos outros instrumentos de sopro
de madeira. Em 1844, Louis Auguste Buffet, de
Paris, patenteou um oboé projetado com base
nos princípios de acústica de Böehm, com um
sistema de chaves de anel para
corresponderem. O próprio Böehm se envolveu
na produção desse instrumento. Os oboés desse
tipo tiveram uma boa acolhida nos círculos
militares, mas o som forte e um tanto
"aberto", devido a grande furação e aos
grandes orifícios tonais não agradou a
maioria dos oboístas franceses. Na
Inglaterra, porém, o célebre Lavingne adotou
o instrumento do tipo Böehm e teve várias
versões construídas de acordo com as suas
idéias. Os Triébert e outros fabricantes
franceses tentaram aplicar o conjunto de
chaves de Böehm a um tubo mais convencional,
e esses oboés têm algum emprego hoje. Um caso
extremo é um oboé "com dedilhado de
saxofone", cuja denominação explica-se por si
mesma. Embora o instrumento francês seja sem
dúvida alguma predominante hoje, restaram
alguns poucos centros onde, sobre influência
austríaca ou italiana, uma versão melhorada
do oboé Sellner é a preferida. O principal
reduto do instrumento vienense é a própria
Viena, mas mesmo lá, em 1954, a fabricação
havia declinado muito, e os sucessores do
grande nome de Zuleger, por exemplo, fabricam
principalmente oboés e clarinetas segundo o
modelo francês. Hoje encontramos quatro
modelos principais de oboé: o alemão Sellner,
os modelos franceses - com chave no polegar e
Conservatório - e o Böehm. A existência de
modelos alemães e franceses bastante
distintos reflete sem dúvida na preferência
sonora e gostos musicais muito diferentes.
Assim as escolas de Paris e Dresden
aperfeiçoam-se cada uma um tipo de oboé
diferente, cuja sonoridade reflete mais um ou
outro gosto. O oboé francês é sem dúvida o
mais apreciado pelos oboístas (inclusive os
alemães como os da Orquestra Filarmônica de
Berlim). A família do oboé é representada no
mundo inteiro por uma grande diversidade de
instrumentos tradicionais. Entre eles podemos
citar os seguintes: kuansona (China),
kichiriki (Japão), kén (Vietnã), shana (norte
da Índia), nãgasvãram (sul da Índia), pinai
(Camboja), sanuraí (Indonésia e Oriente
Médio), ghaíta (Maghrek), alghíta (África
negra), zamr (Egito), zourna (Armênia e

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Turquia) e sem esquecer a tanora e o catalão


triplo e algumas variedades lombardas.

OS OBOÉS MAIORES

OBOÉ D'AMORE

Instrumento transpositor em lá soando uma


terça abaixo do oboé tipo. Provavelmente
criado na França por volta do ano de 1720.
Apresenta algumas diferenças em relação ao
oboé tipo: seu tudel (pequeno tubo de latão
onde se prende a paleta enrolada por uma
linha) é mais longo e ligeiramente curvo, e o
pavilhão é periforme e cavado (o que torna
sua sonoridade mais fechada). Era um dos
instrumentos favoritos de Johann Sebastian
Bach assim como de seus contemporâneos
alemães, mais perdeu popularidade durante o
Classicismo e o Romantismo, talvez por ter
pouca sonoridade para as grandes orquestras e
salas de concerto. No fim do século XIX,
começa-se a usá-lo novamente para executar as
obras de Bach, numa reconstituição de Victor
Mahillon, de Bruxelas, que em 1875 o usou
numa configuração em que já tinha sido feito,
com a campânula aberta, semelhante a do oboé
(existem alguns exemplares desses no
Conservatório de Paris). Dez anos mais tarde,
Lorée (Paris) e Morton (Londres) constroem-no
com a forma que conhecemos atualmente, com o
pavilhão periforme.

Hoje o oboé d'amore é usado sobretudo para a


execução das obras de Bach, mas alguns
compositores modernos também escrevem para
ele como: Debussy (Gigues), Ravel (Bolero), e
Richard Strauss (Sinfonia Doméstica).

CORNE-INGLÊS

É um instrumento semelhante ao oboé d'amore,


porém maior (cerca de um metro de
comprimento). Apresenta também a campânula
periforme e tudel em ângulo, sendo ambos
maiores. É um instrumento transpositor em fá,
soando uma quinta justa abaixo do oboé tipo,
era certamente conhecido antes do final do
século XVII e pelo que Talbot escreveu, em
sua época sua estrutura não era diferente. O
primeiro uso orquestral foi em Dioclesian
(1691), de Purcell, segundo uns autores,
segundo outros teria sido em Alceste de
Glück, mas durante algum tempo depois várias
autoridades respeitáveis parecem não tê-lo
conhecido. Nos primeiros anos do século
XVIII, ele parece ter sido usado sobretudo
num contexto militar e partes para taille ou
haute-contre de hautbois são encontradas em
muitas das marchas de Philidor. Sem dúvida
alguma, ele também teve o seu lugar entre os
Douze Grands Hautbois du Roi, na coroação de
Luís XV em Reims em 1715. Então, a forma do
tenor na Europa Continental parece ter sido
curiosamente instável e são conhecidos que

10 de 14 06/03/2011 00:33
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variam de levemente curvos a completamente


retos ou com ângulo obtuso entre os encaixes.
Fabricantes ingleses, porém, parecem ter
permanecido fiéis à forma mais antiga e por
volta de 1750 produziram uma curiosa espécie
sem campânula, à qual deram o nome de voz
humana que é bastante desconhecida em outros
lugares. A razão para se curvar o corpo do
oboé tenor não foi totalmente explicada e
existem várias teorias. O consenso é que o
arqueamento é uma tentativa de tornar o
instrumento longo menos difícil de manejar
para o uso sobretudo militar (ao ar livre). A
origem do nome parece estar numa corruptela
da pronúncia francesa; alguns exemplares mais
antigos tinham o corpo dobrado em ângulo e
eram por isso denominados corps anglé ou cor
anglé; a partir daí o nome foi deturpado para
cor anglais. Atribui-se a sua invenção a
Ferlandio de Bérgamo, pela metade do século
XVIII. É em 1839 que Henri Brod o reintroduz
com a forma reta e com pavilhão periforme,
sendo então um cor anglais moderno. Daí em
diante a história moderna do instrumento é a
mesma da do soprano, com exceção de que, por
alguns anos , apenas um encaixe superior
curvo persistia na França. Por muito tempo, a
construção desses encaixes curvos, quase
invariavelmente ocultados por um revestimento
de couro lustrado e trabalhado com
ferramentas, foi um tema de controvérsias
entre os organologistas. Tubos curvos, é
claro, podiam ser feitos em duas metades
escavadas de madeira e colada face a face,
como nas cornetas, e esse parece ter sido o
método escolhido para os oboi da caccia, mas
não há indícios de tal tecnologia com os
instrumentos de campânula periforme mais
sofisticados. Sustentou-se que esses encaixes
devem ter sido formados por meio de
dobraduras a quente com ajuda de vapor, mas
essa teoria pode ser descartada por motivo de
instabilidade comprovada. Existem alguns
indícios, porém, de que desde o século XVIII
torneadores de madeira conhecem um processo
químico para tornar a madeira flexível até
certo ponto. Se encaixes preparados dessa
forma se deslocaram um pouco de vez em
quando, teria sido presumivelmente de pouca
importância no de instrumento de duas chaves.
O antecessor direto do corne-inglês era o
oboe da caccia, muito usado no período
barroco, principalmente por Bach. A
extraordinária sonoridade do corne-inglês,
muitas vezes nostálgica e melancólica, fez
com que muitos compositores o usassem em
passagens orquestrais, como por exemplo:
Guilherme Tell, de Rossini, Carnaval Romano,
de Berlioz, Sinfonia Novo Mundo, de Dvorák,
Sagração da Primavera, de Stravinsky, Romeu e
Julieta, de Tchaikovsky, Tristão e Isolda, de
Wagner, etc. Escreve-se da seguinte forma: Em
inglês: english horn, em alemão: englishes
horn, em italiano: corno inglese, em francês:
cor anglais.

OBOÉ BARÍTONO

11 de 14 06/03/2011 00:33
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Ao contrário do oboé d'amore, o oboé


barítono, uma oitava abaixo do soprano, é de
uma importância considerável por seus
próprios méritos. Sua história inicial é
obscura, e no século XVII, sua possível
função no conjunto de sopros era na verdade
dominada pelo fagote com juntas, que na
França foi conhecido como o basse de
hautbois. O primeiro oboé barítono conhecido
atualmente é um feito por Charles Bizet
provavelmente antes de 1750, agora na coleção
do Conservatório de Paris. Nesse exemplo, o
problema óbvio de comprimento excessivo foi
superado dobrando o tubo sobre si mesmo por
meio de uma espécie de "bota" de fagote. Uma
curvatura no estilo do fagote sustentava a
palheta e a distância incômoda entre os
orifícios adjacentes foi reduzida perfurando
obliquamente através dos espaçamentos no
tubo. Sem dúvida alguma, o som foi modificado
por esses traços e a escassez de exemplos que
subsistiram indica que nesse período o
instrumento não foi muito além do estágio
experimental. No século XIX, a maioria das
dificuldades foi atenuada com o
desenvolvimento do conjunto de chaves
moderno, mas é notável que os Triébert
persistiram com o velho tubo refletido. Brod
recomendou esse modelo de Triébert no segundo
volume de seu Méthode (1835); portanto, é
particularmente interessante que um oboé
barítono totalmente reto de Brod - uma
simples amplificação de seu cor anglais
moderne - existia. Esse instrumento é
provavelmente único, mas parece ter
antecipado o trabalho de Lorée, que em 1839,
revisou o oboé barítono completamente nas
linhas mais modernas, deixando-o tão
eficiente como qualquer outro membro de sua
família. Atualmente o heckelfone substitui
freqüentemente o oboé barítono, em algumas
opiniões, nem sempre de forma vantajosa.
Embora freqüentemente indicasse partes para
oboé baixo, Delius pretendia que elas fossem
tocadas pelo heckelphone, como mostra as
edições alemãs de suas partituras. Fora da
família orquestral, que é o principal
interesse aqui, restam alguns instrumentos
excepcionais, tanto grandes como pequenos,
classificados como oboés. Oboés em mi bemol
são relativamente conhecidos e foram
construídos em todos os sistemas de chaves
existentes, inclusive o Böehm. Eles são
sobretudo instrumentos militares, usados para
conferir brilho aos conjuntos de metais e
instrumentos de sopro com palheta. Outros
parecem ser nada mais do que aperfeiçoamento
de fabricantes de instrumentos da bucólica
musette, alguns conservadores até de seu
dedilhado característico da musette, completo
com orifícios para o polegar esquerdo. Estes
pareciam ter sido destinados apenas para a
música rústica, mas outros alcançaram status
mais elevado e são verdadeiros oboés por
definição. Por exemplo, um pequeno
instrumento ilustrado no manual de E. Marzo
para o oboé do sistema Böehm leva o título de
"oboé pastoral" e era evidentemente destinada
à música séria. No outro extremo, um oboé

12 de 14 06/03/2011 00:33
InForum | História do Oboé - Gente da Música - Eduardo Bernini - 285921 http://inforum.insite.com.br/gentedamusica/285921.html

contrabaixo ou "grande baixo" foi projetado


pelo célebre fabricante Delusse no século
XVIII. Esse instrumento, agora na coleção do
Conservatório de Paris, é registrado num
almanaque de música de 1784, segundo o qual
ele era tocado pelo fagotista da Ópera
Lemarchand. Constant Pierre, em 1880,
escreveu que Lorée, tendo introduzido seu
oboé d'amore e seu oboé barítono no ano
anterior, estava propondo completar a família
com um contrabaixo. Nenhum relato é conhecido
desse monstro proposto, que poderia ter
levado o timbre do oboé verdadeiro até o do
fagote contemporâneo. Finalmente, o oboé
engenhoso (mas malogrado) de Giorgi e
Schaffner merece ser mencionado. Patenteando
na França em 1889, esse instrumento era
baseado na teoria de que todo semitom na
oitava deveria soar por seu próprio
comprimento apropriado de tubo. Isso foi
alcançado proporcionado uma série de
orifícios retangulares, cada um grande o
bastante virtualmente para terminar a coluna
de ar e tornar insignificante a massa de ar
abaixo.

Isso foi conseguido fazendo todas as placas


de coberturas ficarem abertas em descanso e
ligando-as por um arranjo de alavancas e
chaves. O mecanismo forneceu um sistema
lógico de dedilhado contínuo. Os inventores
aplicaram seus princípios à flauta e a
clarineta também, mas a idéia parece ter sido
derrotada pela extrema complicação do sistema
de chaves. Parece provável que o oboé de
Giorgi-Schaffiner tenha ficado aberto as
mesmas objeções tonais que atingiram o
primeiro instrumento do sistema de Böehm, mas
é difícil julgar, a partir dos poucos
exemplos, peças de colecionadores.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CANDÉ, Roland de Nouveau Dictionnaire de la


Musique , Éditions du Seuil, 1983

COLLINS, Collins Encyclopedia of Music, Great


Britain: William Collins Sons & Company Ltd,
1.978

DIZIONARIO RICORDI. Dizionario Ricordi da


Musica e Musici. Milano: Ricordi e C. , 1.959

GROVE, The New Grove Dictionary of Music and


Musicians, London: Macmillan Publishers Ltd.,
1980 (1st edition: 1870)

HENRIQUE, Luís Instrumentos Musicais, Lisboa:


Fundação Calouste Gulbekian, 1980

MUNROW, David Instruments of the Middle Ages


and Renaissance, London: Oxford University
Press, 1976

FONTE: http://www.oboe.hpg.ig.com.br
/historia.html

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Respostas:
Re: História do Oboé (Aulo Augusto Fessel aulo@directnet.com.br - 30/10/2002 08:02:58)

Re: História do Oboé (Sheila - 03/12/2002 21:51:37)

Re: História do trompete nos século XIX e XX. (Adjan - 21/12/2002 03:19:46)

Re: História do Oboé (Roberta Belo - 25/10/2010 16:44:47)

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