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Curso: Ciências Contábeis

Disciplina: Antropologia
Profº: Arlindo Franco de Godoi
Aluno: Marciano Renato Júlio

O ÍDOLO DA TÉCNICA

O presente texto reflete sobre as questões técnico/científica versus homem natural, ou seja, a perda da
ligação do homem com a natureza e a religiosidade colocado a ciências acima dos valores espirituais e humanos; é
nítido que após a revolução industrial mudou-se a forma como o homem interagia com o meio e o meio a ele,
notoriamente nos primórdios colocou-se que a ciência e o método científico bastariam para resolver as grandes
questões pela mudança de paradigma que a revolução gerou, tirando o homem como foco e colocando a máquina em
seu lugar.

Entretanto, com o passar dos anos nota-se uma verdadeira degradação do homem frente a nova realidade e as
falhas que a ciência não conseguiu solucionar, e, em muitos casos acabou agravando a situação, colocando em xeque o
método da técnica o que levou uma nova corrente de pensadores a rever esta posição dentre os quais Sheler que diz:
“Logo não mais plenitude de vida (...) mas cálculo utilitarista com fim em si mesmo, (...) fanatismo do trabalho e do
lucro, avaliação somente das qualidades humanas (...) que possuem uma utilidade aos fins produtivos. (...)”; Buber
também diz que: “o desenvolvimento da capacidade de experimentar e de utilizar cresce com diminuição da
capacidade do homem de criar relação dialógica”.

O texto prossegue informando que ocorre um contra censo porque o domínio da técnica (ciência), ao invés de
aproximar o homem ela o está afastando da realidade deixando a entender que estamos mais próximos do mito da
caverna, onde o que enxergamos é aquilo apenas que o domínio da técnica proporciona e nos faz maravilhar com ela
mesma. O mesmo texto afirma que a condição humana se degrada à medida que a tecnologia avança e não o
contrário, e não somente a condição humana e sim o planeta também perece com o avanço da técnica.

Seguindo a ideia da idolatria das máquinas Bernanos diz: “civilização mecânica e concentradora não quer tanto
salvar-se(...)destrói tudo, mas o fato que esta é uma civilização de consumo que resistirá até que exista qualquer coisa
para consumir(...)A civilização mecânica é concentradora, produz mercadoria e devora homens(...)E seria loucura
acreditá-la capaz de tornar, um dia, felizes, em um mundo feito para eles, esses homens desumanos.(...)”.

Prosseguindo o texto reforça que o homem moderno vê as máquinas com fonte para o seu bem-estar, e que a
multiplicação das máquinas segue não mais para sua necessidade e sim para especulação; outro personagem nesta
exposição se fica claro é Estado que as usa como forma de opressão e manter o seu status quo.

Finalizando o texto conclui que não está nada está irremediavelmente perdido mas, ainda podemos rever o
conceito de modernidade, ídolo da técnica porque o autor afirma que a civilização não é fruto do acaso e sim fruto do
homem portanto, está em suas mãos e a mudança de paradigma cabe somente a ele; o mesmo autor indica que um
modelo sustentável seria o modelo existente na Europa porque, nenhum local foi tão dramaticamente mudando
quanto o velho mundo, uma vez que lá se inicio a mudança da civilização e todas as algúrias dela decorrente.
Concluindo o texto elucida que a época em George Bernanos remeteu suas ideias, elas foram desdenhadas contudo,
com a passagem dos anos seu pensamento é atualíssimo e verdadeiro na sociedade atual.

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