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CEI BELÉM
Introdução.
novo direito. Em um encontro único de palavras, irreal em qualquer outro lugar na Constituição,
consolidava-se, há 25 anos, o direito da criança à Prioridade Integral.
Além disso, não sem esforços, segmentos organizados da sociedade brasileira lutaram
pela aprovação do Estatuto da criança e do adolescente, que em seu artigo 54, inciso IV garante:
“É dever do Estado assegurar atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 a 06 anos e
11 meses”.
A LDB 9394/96 em seu artigo 29, determina que a Educação Infantil, primeira etapa da
educação básica, tenha como finalidade; o desenvolvimento integral da criança até 06 anos de
idade em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais; complementando a ação da
família e da comunidade.
Vale destacar que após a promulgação da referida Lei, toda escola precisaria ter um projeto
político pedagógico.
Inspiradas em todos os documentos legais que garantem tais direitos e avaliando nosso
PPP, temos a missão de garantir um atendimento de excelência para nossos bebês, crianças,
famílias e toda comunidade escolar, atendimento este que permita uma educação de qualidade,
que respeite as especificidades de cada criança, família e colaborador, além do favorecimento
ao exercício da cidadania e respeito as diversidades.
Histórico da Entidade.
Fundada em 11.08.2003, através de uma parceria com a Igreja Batista Boas Novas,
instituição sem fins lucrativos, cristã confessional, que objetiva a melhora da qualidade de vida
das pessoas, sem discriminação de raça, credo, condição social ou qualquer tipo de preconceito.
Em suas atividades de Ação Social, a Igreja ajuda os necessitados, cidadãos em situação
de vulnerabilidade social, em suas dificuldades, contando com aqueles que comungam da mesma
fé e, com todos os que queiram ajudar o próximo com ações humanitárias. Nesse contexto
contamos também com o auxílio de empresas das mais diversas áreas de atuação.
O Instituto nasceu através de diversos trabalhos filantrópicos realizados com a
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comunidade local e com pessoas em situação de rua. As primeiras ações foram dirigidas a um
público muito específico, mulheres na terceira idade, moradoras da região que precisavam de
uma atividade para melhorar sua qualidade de vida e também como forma de obtenção de renda.
Assim, começaram as oficinas de técnicas de artesanato e geração de renda, com ações
que criaram condições de venda dos produtos confeccionados, bem como distribuição de parte
dos produtos para a população carente da região.
As receitas geradas com estas oficinas, somadas a arrecadação de alimentos pela Igreja,
deram início ao programa de distribuição de cestas básicas aos moradores das comunidades
sociais da região.
Na sequência, aproveitando a existência de recursos, iniciou-se o projeto de atendimento
à população de moradores de rua das regiões da Capital e início da Zona Leste.
Neste projeto, quinzenalmente são distribuídos lanches, água, roupas e calçados para
esta população. No Natal, também são distribuídos panetones.
Na esteira da identificação de necessidades, os trabalhos foram se expandindo para
Projetos junto às crianças de escolas públicas, como o Natal Feliz, distribuindo roupas,
brinquedos, doces, literatura e apresentações teatrais: Projeto de Atendimento às Crianças dos
Lares Batistas e de Crianças de Creches Públicas.
Identificou-se então a necessidade de apoio às crianças com dificuldades de
aprendizagens e suas famílias.
Este programa contava com atendimento para reforço escolar, atendimento psicomotor e
apoio psicológico, através de um grupo de profissionais voluntárias compostos por pedagogas,
psicopedagogas e psicólogas.
Ainda, com o foco nas famílias, iniciou-se o Programa Apoio aos Familiares de
Dependentes Químicos. Este programa consiste em reuniões semanais com os familiares e
dependentes, com atendimento psicológico e encaminhamento para internação e tratamento de
dependência.
Mais recentemente, surgiram as necessidades de apoio jurídico, para orientação e
encaminhamentos de questões envolvendo as famílias, alem de orientação para uma vida
financeira saudável.
O Instituto Boas Novas apresenta uma proposta de atuação voltada a assegurar os
direitos e condições dignas de vida das crianças e dos idosos atendidos, objetivando a
construção ou aprimoramento de sua identidade e importância no meio social.
O interesse em desenvolver um trabalho junto às crianças de 0 a 3 anos de idade, surge
da compreensão da Igreja e dos dirigentes do Instituto sobre as características desta faixa etária
que melhor se apropria dos estímulos e conhecimentos ofertados.
Estudos acadêmicos, tornados públicos, demonstram que os primeiros anos de vida da
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pela excelência, bem como, contando com voluntários altamente especializados e engajados,
conscientes da importância de mobilizarmos nossos recursos e qualificações para assistirmos o
próximo, que caracterizam nossa atuação já há 88 anos na região de Vila Prudente, decidimos
dar este passo em prol dos cidadãos e famílias.
Após estes anos de trabalho em conjunto com a Igreja Batista Boas Novas, o Instituto se
habilita a desenvolver novos e mais ambiciosos projetos, considerando as demandas existentes e
as experiências que são as crianças e os idosos.
Entendemos que as forças da sociedade civil devem se unir aos governos para através
de políticas públicas adequadas e ações de solidariedade responsáveis e competentes, levar
socorro e soluções humanizadas às populações carentes, visando a melhoria da qualidade de
vida de todos os cidadãos.
O Instituto Boas Novas deseja contribuir para a redução das desigualdades sociais, ao
criar alternativas para as pessoas sonharem e realizarem seus sonhos.
Acreditamos e incentivamos o desenvolvimento do potencial das pessoas, a cooperação,
o protagonismo em relação ao papel de cada um na sociedade, e a colaboração e solidariedade
como forma de mudança da realidade.
Nosso Amor por pessoas nos impulsiona a trabalhar para buscar a excelência em todas
as ações.
Histórico da Unidade
O CEI Belém, era administrado pelo Círculo de Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente.
Ele teve o início dos seus trabalhos, assumidos pelas Irmãs Franciscanas de São José, na
casa da Congregação, cedida para o atendimento das crianças, na Rua Ímbaré nº 08, desde 01
de julho de 1971.
A Paróquia Santo Emídio, apoiava o trabalho, na pessoa do Pároco Padre Pacômio Maas
e do Industrial Virgulino Antônio Digílio, mas os paroquianos queriam realizar o sonho de terem
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um espaço adequado, para a construção de uma creche, para abrigarem as crianças quando os
pais estivessem trabalhando. Após alguns anos, com muita negociação com voluntários e
autoridades colaboradoras, o sonho enfim pode ser realizado, particularmente com o esforço
incansável do então, Padre Pacômio Maas. Ele, com a contribuição dos seus paroquianos,
adquirira o local e com muito esforço financeiro braçal de todos, a tão sonhada Creche foi
construída e inaugurada em 06 de dezembro de 1975.
O atendimento se ampliou no espaço novo, e a procura da população pelo serviço
prestado foi muito grande e assim a documentação foi providenciada: Utilidade Pública Municipal,
Estadual e Federal.
O nome Antônio Carlos Digílio foi atribuído, em consideração ao grande esforço e
contribuição do Empresário “Virgulino Antônio Digílio”, cujos filhos se chamavam: Antônio Carlos
Digílio e Ana Cláudia Digílio.
Em 1998, a creche Antônio Carlos Digílio foi incorporada ao Círculo de Trabalhadores
Cristãos de Vila Prudente, antiga Mantenedora.
Em 03 de março de 2018, iniciou-se a Parceria do Instituto Boas Novas com a Secretaria
Municipal de Educação de São Paulo, no trabalho com o CEI, e o atendimento da demanda da
unidade educacional. O Instituto Boas Novas tem como objetivo com esta parceria a realização
de um trabalho de excelência com as crianças e a comunidade atendida.
A) O horário de funcionamento.
Existe uma ampla procura por vagas em nossa UE, as famílias nos acionam em sua maioria,
após terem recebido boas recomendações de nosso trabalho.
O bairro de Vila Prudente, onde nossa unidade está inserida, localiza-se na Zona Leste
de São Paulo, caracteriza-se por moradias de famílias de classe média alta, classe média e
classe baixa, ou seja, temos um publico discrepante, apresentando assim, diferentes
necessidades.
O Parque Ecológico Profª Lydia Natalizio Diogo é um parque municipal localizado no bairro de
Vila Prudente, na zona Leste da cidade de São Paulo. Foi inaugurado em 1996, com o nome de
Parque Ecológico de Vila Prudente, e rebatizado em 2004 como Parque Ecológico Profª Lydia
Natalizio Diogo, em homenagem a uma professora que trabalhou em uma escola próxima, o
Colégio Estadual Prof. Américo de Moura (CEPAM).
Ainda assim, é muito comum referir
referir-se a ele com seu nome original, ou simplesmente como
Parque de Vila Prudente.
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Padaria Cepam
A Biblioteca Infanto-Juvenil
Juvenil de Vila Prudente foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1956
numa cerimônia transmitida pelo rádio diretamente da Biblioteca Municipal, quando foram
também inauguradas outras bibliotecas em vários bairros da cidade.
Logo após a inauguração foi criado um jornalzinho intitulado O pequeno jornalista e o Grupo
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UBS Vila Alpina - Dr. Herminio Moreira, localizado na Rua Paramu, 398 - V.
Alpina;
CAPS Adulto, localizado na Praça Santa Helena, n°56, a 200 metros da unidade
escolar
CRAS Vila Prudente, localizado na Rua Benedito Jacinto Mendes, 54, a 7.800
metros da unidade esclar;
EMEI Profª Maria Luiza Moretti, localizado na Rua Jacaraípe, n° 550, a 500
metros da unidade escolar;
EMEI Quinta das Paineiras, localizado na Praça Mário Ortiz, S/N - Quinta da
Paineira, a 1.200 metros da unidade escolar;
Escola estadual, localizada na Rua Prof° André Dreyfus, n° 170, a 500 metros
da unidade escolar;
Sabemos ser de grande importância para a história social da infância e da educação infantil,
os aprendizados sobre criança e infância, os quais passaram por grandes construções e
reconstruções ao decorrer da época. Neste sentido, compreendemos que ver a ccriança com o
olhar voltado para suas reais necessidades e torná
torná-la
la um ser de direitos é na realidade uma
construção social.
A própria ideia de criança, tal como estabelecemos atualmente, como um ser de
peculiaridades, características próprias, inte
interesses
resses e modos de pensar diferentes, não existia
antes do século XVIII, mesmo que já houvesse a presença de ideias na antiguidade a respeito da
capacidade de desenvolvimento intelectual da criança (ANDRADE; BARNABÉ, 2010). Antes do
século XVIII a criança era
ra comparada e considerada como o próprio adulto só que em miniatura.
Segundo Andrade e barnabé (2010) “A criança pertencia ao universo feminino até que pudessem
ser inserida ao mundo adulto, ou seja, quando apresentassem condições para o trabalho, para a
participação na guerra ou para reprodução”. Devido ao alto índice de mortalidade infantil na
época, que fazia com que as várias mortes fossem consideradas normais e o período de ser
criança e ter infância passou a se tornar um tempo muito pequeno. Como no
nos diz Heywood:
Pode
Pode-se
se apresentar um argumento contundente para demonstrar que a
suposta indiferença com relação a infância nos períodos medieval e moderno
resultou em uma postura insensível com relação à criação de filhos. Os
bebês abaixo de 2 anos, em particular, sofriam de descaso assustador, com
os pais considerando pouco aconselhável investir muito tempo ou esforço em
um ‘‘pobre animal suspirante’’, que tinha tantas probabilidades de morrer com
pouca idade (HEYWOOD, 2004, p.87).
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Quando a criança conseguia sobreviver com seis ou sete anos de idade, segundo Fontana
e Cruz (1997), ela passava a ir junto com o adulto em todos os seus deveres, participando de
todas as atividades que o adulto fazia, seja no trabalho pesado no campo, ou em qualquer outro
tipo de trabalho que o adulto exercia. A evolução da ciência aliada as descobertas científicas fez
com que a mortalidade infantil reduzisse. Desde então, a partir do século XVII, começou a surgir à
concepção de que a criança era muito diferente do adulto, e que essa diferença não se reduzia ao
físico. Nesse cenário a infância aparece como categoria a partir do século XVIII, a ideia de
infância, parte como produto de evolução da história da sociedade. Vale compreendermos que a
definição de infância foi construída a partir do momento em que a criança começou a ser vista
com um novo olhar voltado para suas necessidades particulares de uma nova categoria, na qual
antes era considerada e igualada aos adultos, portanto suas reais necessidades ficavam ocultas.
De acordo com Amarilha:
Como não havia uma preocupação maior com essa fase da vida, o período
era marcado pelo alto índice de mortalidade. Ora, sendo seres tão transitórios
não valia a pena dedicar-lhe sentimentos mais profundos e duradouros.
Assim as crianças eram deixadas para serem criadas por serventes, amas-
secas, até que pudessem ter certa autonomia para o convívio com os adultos
e chegassem a lhes ocupar o lugar (AMARILHA, 2002, p.126).
Houve luta pela conquista de direitos da criança, hoje a mesma conquistou direitos e são
protegidas por leis promulgadas no país. Após discussões e mobilizações, chegou à conclusão de
que a infância deve ser protegida, ser inserida no mundo social, ter subsídios e responsáveis para
garantir o desenvolvimento integral de toda criança. Nota-se avanços referentes às conquistas da
criança no mundo atual, as concepções de criança e infância trouxeram grandes mudanças para
a educação infantil.
Ao falarmos do lugar da criança na atualidade, é de grande relevância lembrarmos que os
conceitos estabelecidos de criança e infância é o aspecto decisivo que dá margem a discussões
não só em âmbito educacional, mas também em discussões sociais, pois se hoje a criança é
considerada um ser de direitos e que portanto possui suas singularidades, é por que o seu
conceito e importância foi sendo modificado ao longo da história. Falar de conceito é se não
apresentar ideias impostas pela sociedade em questão e que, consequentemente, representa a
visão de cidadão que é estabelecida pela mesma. De acordo com Fontana e Cruz (1997) o auge
de direcionamento para conhecer a criança, onde se inicia um estudo aprofundado e efetivo do
estudo sobre a criança e de suas características acontece a partir do século XX. O início do
século XX é marcado por uma concepção de escola assistencialista, momento registrado pela
fundação das primeiras instituições pré-escolares com caráter assistencialista no Brasil. O que
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não acontecia em países europeus, onde foram fundadas em primeira instância as creches e
posteriormente os jardins-de-infância (KUHLMANN, 2001). Com a institucionalização da escola e
da infância, o conceito dado à criança começa gradativamente a sofrer significativas mudanças,
considerando a escolarização das crianças. É com o desenvolvimento de uma pedagogia para as
crianças, que podemos nos referir a uma estruturação social da infância (CORSARO, 2003). Se
antes a sociedade coloca a criança imersa no mundo adulto, para que aprendam o oficio da
família, na contemporaneidade essa criança é resguardada e separada por faixa etária. É
relevante pontuarmos que a construção social da infância efetua-se com a formação de valores
morais, cívicos, comportamentais, das quais espera da criança. Com o estatuto para essa faixa
etária depois do século XVIII, que exprimimos uma invenção social da infância, bem como a
invenção da adolescência no final do século XIX (CORSARO, 2003).
Conclui-se então que a criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz
parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada
cultura, em um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em
que se desenvolve, mas também o marca. A criança tem na família, biológica ou não, um ponto
de referência fundamental, apesar da multiplicidade de interações sociais que estabelece com
outras instituições sociais.
As crianças detêm uma natureza impar, que as representam como pessoas que vivenciam
e experimentam o mundo de uma forma própria. No convívio desde cedo com as pessoas que
lhes são próximas e com o meio que as cerca, as crianças mostram seu empenho para entender
o mundo em que vivem, as relações contrárias que presenciam e, por meio das brincadeiras,
indicam as situações de vida a que estão submetidas, seus anseios e desejos. No método de
construção do conhecimento, as crianças se empregam das mais dissemelhantes linguagens e
experimentam a capacidade que têm de terem ideias e hipóteses inéditas sobre aquilo que
buscam descobrir. Nesse olhar, as crianças montam o conhecimento a partir das interações que
estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O conhecimento não se
constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e
ressignificação (CRAIDY; KAERCHER, 2001) .
Entender, saber e identificar o jeito único das crianças serem e estarem no mundo é o
grande desafio da educação infantil e de seus profissionais. Apesar dos conhecimentos
decorrentes da psicologia, antropologia, sociologia, filosofia, medicina, etc; possam ser valiosos
para desvelar o universo infantil mostrando poucas peculiaridades normais de ser das crianças,
elas continuam únicas em suas particularidades e diferenças.
Piaget, Vygostsky e Wallon, definem brilhantemente a concepção de criança, afirmam
que a criança conhece da mesma forma que o adulto, ou seja, a ação exterior ou inteiramente
interior, provocada pela necessidade, mesmo elementar, evoca o aprendizado. A percepção de
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necessidades e expectativas próprias. Esse reconhecimento por parte dos adultos é primordial
tanto para o desenvolvimento de práticas cotidianas de cuidado como para a construção do
pensamento e do desenvolvimento psíquico das crianças. A observação atenta por parte dos
adultos mobiliza sua ação no sentido de garantir esse atendimento individualizado. A segurança
afetiva vai se construindo na qualidade do vínculo de apego configurada na estabilidade das
relações e ações repetidas cotidianamente pela cuidadora .
A importância do olhar, olhos nos olhos de cada criança e o tempo a comunicação
verbal sobre sua ação (antecipando todos os acontecimentos), permite a presença de gestos
delicados e consentidos nos momentos de troca, banho, alimentação e sono de cada criança.
A motricidade livre das crianças (desde os bebês) presente em Lóczy, permite a elas o
desenvolvimento de uma consciência e uma postura corporal autônoma, garantindo movimentos
harmônicos e seguros. A motricidade como conseqüência da atividade livre e motivada pelo
interesse das crianças é, por sua vez, estimulada por um ambiente rico de oportunidades de
interação, seja entre crianças e objetos, crianças e crianças e crianças e adultos.
Para Emmi Pikler “a saúde somática e psíquica, a noção de interação do indivíduo com
seu meio se integram indissociavelmente e naturalmente desde o começo” (FALK, p.10, 1997)
A presença respeitosa, afetiva e tranquila dos adultos, não em primeiro plano, mas
dentro do campo de visão das crianças garantem o apoio e segurança que as encorajam ao
movimento livre e a exploração do seu entorno de forma autônoma.
Essa pedagogia presente na vida cotidiana com a valorização de materiais simples, a
delicadeza dos gestos, as interações verbais dos adultos sempre à espera de reações de
colaboração das crianças e estas se locomovendo livremente, são as bases para a construção de
uma Escola da infância como se pretende.
Seguindo o que se propõe nas Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil (Parecer
CNE/CEB 22/98), que parte da imagem da criança competente para descobrir o mundo e a si
mesma, que constitui o trabalho pedagógico a partir da perspectiva da escuta e respeito para com
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“quanto melhor for a qualidade de oportunidades para brincar oferecidas às crianças, mais
prazerosas serão suas experiências, tanto para ela como para os adultos.
“É central a necessidade de criarmos oportunidades lúdicas para bebês e crianças. Em
uma experiência agradável de jogo oferecemos para os bebês e crianças bem pequenas a
oportunidade de tomar iniciativa, concentração e persistência (KNEBEL , 2014)”. Para o adulto,
enquanto as crianças brincam, ele pode aprender a ocupar um papel de sustentação da
brincadeira, sem necessariamente intervir diretamente e isso, por sua vez, oferece um lugar
especial para observar e conhecer sobre processos de cada menino e menina.
O brincar é a atividade principal do dia a dia da criança. O interesse da criança em
observar seu entorno, em senti-lo, apertá-lo, pegá-lo, jogá-lo parece nunca esgotar-se. Dessa
maneira, a criança vive várias experiências, conhece a si mesma, aos outros e o ambiente que a
rodeia. Depende claramente do adulto que o interesse da criança pelo mundo que a rodeia se
mantenha de forma bem sucedida; e é também o adulto que deve continuamente criar requisitos
e condições para que uma brincadeira livre e independente possa prosperar.
Brincar possibilita às crianças diversas e variadas possibilidades de ação, compreensão,
interpretação e criação.
A organização de um ambiente para que ele facilite a aprendizagem, não acontece de
maneira automática, se dá a partir de uma construção continua e permanente. Em cada período
do ano, os bebês e crianças podem estar demandando necessidades diferentes.
Organizar um contexto satisfatório significa oferecer possibilidades de brincadeiras,
interações, movimentos livres e investigações. Deve descentralizar da figura adulta e gerar a
atividade da criança a partir de sua própria escolha. Esse é um aspecto fundante e desafiador
para a construção das especificidades de uma pedagogia voltada para a infância.
Vale ressaltar a importância dos espaços externos, pois são ambientes potentes de
aprendizagens. Brincar ao ar livre em contato com a natureza é dar tempo à criança para ela se
conectar a si mesma, ter a oportunidade da experiência, do contato com elementos naturais, de
imaginar, de explorar. Nesse sentido, os espaços são provocadores dessas ações, não
demandando da mediação direta do adulto, já que o próprio espaço, quando satisfatório, pode
fazer isso.
Sumariamente, podemos dizer que a organização de um ambiente educativo e um “sine
qua non” (essencial) para reconfigurar as relações entre as crianças e os adultos e das crianças
entre elas. Por isso, dar a devida atenção a esse tema significa compreender um modo de
traduzir uma dada noção de pedagogia no cotidiano pedagógico.
Do mesmo modo, o binômio cuidado e educação. Esses são valores basilares na prática
dos que trabalham com bebês e crianças, uma vez que a importância educativa está em garantir
que as experiências dos bebês e crianças bem pequenas sejam satisfatórias, bem como, “
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“ A criança que chega a algo por seus próprios meios, adquire conhecimento de outra natureza, do
que aquela que recebe a solução completamente elaborada” . (Emmi Pikler)
Temos como foco principal a criança como sujeito de direito, constituindo um espaço
coletivo de relações múltiplas entre crianças e adultos, ampliando experiências, enfrentando
desafios, fomentando a criatividade, a cooperação, a solidariedade, a autonomia e a cidadania.
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pelo grupo social, de acordo com interesses e convicções comuns” (Oliveira, 2001.p13),
devendo considerar as famílias.
A Gestão Democrática está baseada na coordenação de atitudes e ações que propõem a
participação social, ou seja, a comunidade escolar (professores, alunos, pais, direção, equipe
pedagógica e demais funcionários) é considerada sujeito ativo em todo o processo da gestão,
participando de todas as decisões da escola. Assim, cuidamos para que cada um destes sujeitos
tenha clareza e conhecimento de seu papel quanto participante da comunidade escolar.
Vale ressaltar novamente que na Gestão Democrática há participação, transparência e
democracia.
Procuramos atender os padrões básicos de qualidade da educação infantil paulistana, que
visa um atendimento de qualidade aos bebês e crianças, sem que percamos as particularidades
da educação infantil.
Relacionamos abaixo as ações do CEI que garantem esse modelo democrático de gestão:
A rotina de limpeza diária do CEI é orientada e supervisionada pela Diretora que, através
da elaboração dos procedimentos operacionais padrão (POP) organiza as atividades de limpeza,
higienização e conservação dos ambientes, superfícies, materiais, utensílios e equipamentos, de
acordo com as normas estabelecidas pela COVISA.
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I – Dos Funcionários:
a) Cópia dos documentos pessoais (RG, CPF);
b) Cópia da carteira de trabalho;
c) Cópia da comprovação de habilitação e escolaridade;
d) Atestado de saúde.
II – Das Crianças:
a) Cópia da certidão de nascimento;
b) Protocolo de cadastro do EOL;
c) Cópia da carteira de vacinação;
d) Ficha de matrícula;
e) Ficha de saúde;
f) Cartão do SUS;
g) Cópia dos documentos dos pais.
h) Direito de imagem
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Linha do tempo BI
A hidratação é realizada constantemente durante o dia.(Livre demanda)
ATIVIDADES
Horários
Café da Manhã
08h00 às 08h30
(Algumas mães amamentam seus bebês)
Troca (se necessário) / Atividades no solário/Parque
08h30 às 9h00 Propostas pedagógicas (Baseadas nos projetos que são
desenvolvidos)
Colação ( quando possível, a colação é oferecida no ambiente
09h00 às 09h30
externo, para que permaneçam no solário.
09h30 às 10h00 Momento privilegiado (Troca)
Estímulo com materiais de largo alcance.
10h00 às 10h30
(Momento de organização para o Almoço)
Momento privilegiado (Almoço) – Há interação enquanto
10h30 às 12h00
aguardam
Relaxamento
12h00 às 13h30
Sono ou Descanso ( Podendo se estender)
13h30 às 14h00 Momento privilegiado (Lanche da Tarde)
Café da Manhã
08h00 às 08h30
(Algumas mães amamentam seus bebês)
Troca (se necessário) / Atividades no solário/Parque
08h30 às 9h00 Propostas pedagógicas (Baseadas nos projetos que são
desenvolvidos)
Colação ( quando possível, a colação é oferecida no ambiente
09h00 às 09h30
externo, para que permaneçam no solário.
09h30 às 10h00 Momento privilegiado (Troca)
Estímulo com materiais de largo alcance.
10h00 às 10h30
(Momento de organização para o Almoço)
Momento privilegiado (Almoço) – Há interação enquanto
10h30 às 12h00
aguardam
Relaxamento
12h00 às 13h30
Sono ou Descanso ( Podendo se estender em casos especiais)
13h30 às 14h00 Momento privilegiado (Lanche da Tarde)
Estímulo nos cantos de aprendizagem
14h00 às 15h00
Momento privilegiado ( Cuidado/ Trocas Necessárias)
15h00 às 16h00 Momento privilegiado (Jantar)
Saída (Diferentes tipos de materiais ficam a disposição dos
16h00 às 17h00
bebês para exploração)
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Solário/Parque
09h00 às 09h50
Convidamos as famílias a
confiarem
no
processo.
Pensamos sempre em situações para surpreender bebês e crianças, seja pelo visual, pelo
aroma, pelo som ou luminosidade. E por que não já iniciar na entrada, proporcionando interação e
um convite ao brincar antes mesmo de entrar no CEI?
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Salas De Referência
O espaço faz parte do projeto pedagógico: estudado e projetado. o espaço educa e é nele que a
memória busca o que é significativo, o que fica marcado em nossas lembranças.
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Biblioteca e Biblioterapia
Nesse espaço, além das crianças, temos a presença das famílias, que podem retirar livros
diariamente para lerem. Há disponíveis, obras infantis, infanto-juvenis e adultos. Como temos 39
% aproximadamente de famílias que não possuem acesso a leitura, incentivamos para que
visitem o espaço e comecem a ter um contato mais intimo com os livros. Na entrada do CEI
também temos uma estante para trocas e iniciaremos esse movimento na calçada do CEI, para
que as pessoas da comunidade também possam retirar as obras, bem como fazer doações.
Espaços externos
Enxergamos o espaço externo como lugar para montar contextos que se apresentam
como um universo infinito de possibilidades. Neles as crianças têm múltiplas oportunidades de
ação , de socialização, de experimentar outras habilidades motoras, de brincar, constrir com
outros materiais (terra/areia/barro/caracóis/sementes/galhos/plantas...), e, ao mesmo tempo
observar e viver diferentes mudanças climáticas (chuva, calor, frio, vento), a mudança das
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estações que, muitas vezes, condiciona os tipos de construções em virtude do material existente
no momento.
Portanto, oportunizamos propostas nos espaços externos, para que as crianças tenham
grande conexão com o exterior e trabalhem contextos de transformação contínua, flexível, vistos
como lugares de vida.
Além de diversão, brincar proporciona aprendizado e movimento. Ao andar, correr, pular e saltar,
as crianças desenvolvem a motricidade e compreendem mais sobre o mundo ao seu redor e
sobre si mesmas, testando suas limitações e possibilidades.
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Refeitórios
Temos uma grande preocupação com a estética desses espaços, pois o Belo precisa estar
presente, para que todos se sintam amados e respeitados no processo.
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Corredores Brincantes
Nesses espaços, pais e filhos conectam-se. É feito de forma subjetiva, um convite para estarem
juntos. Plaquinhas para que não fiquem no celular estão expostas, na intenção de que a conexão
seja apenas com a brincadeira.
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Cantinho da Família
Todas as salas possuem espaços destinados as famílias. Quando sentem necessidade,
aproximam-se da foto de seus familiares, os admiram, beijam ou apenas olham carinhosamente.
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Horta
Natureza que educa: a criança livre e conectada com sua essência
"A natureza tem a força necessária para despertar um campo simbólico criador na criança”, disse
Gandhy Piorski
turmas dos mini-grupos, também tem esse cuidado especial com os jardins e vasos do CEI, além
de cuidarem da horta, fazem a rega, a colheita e a manutenção da mesma. Mantemos sempre a
atenção e fala para a grandeza do ato, observando as flores, os galhos, os bichinhos, despertando
assim uma sensibilidade que com certeza levarão para a vida.
Nesta atividade o envolvimento e o exemplo dos educadores fazem toda a diferença, pois não
existe um momento certo para olhar, cuidar ou admirar a beleza da natureza, isso deve ser feito a
todo instante, basta ter a sensibilidade e não perderem uma possibilidade se quer, de
demonstrarem carinho e respeito pelas flores.
As famílias são convidadas a conhecerem a horta, bem como realizarem atividades nos dia da
família. Pesquisa são realizadas para sabermos quais das crianças que já possuem contato direto
com a natureza em casa ou que realizam passeios com essa finalidade. Divulgamos e realizaremos
passeios no Parque Ecológico Professora Lydia Natalizio Diogo, que fica próximo do CEI.
Queremos diminuir o déficit de natureza na vida das crianças .
Quando a criança está em um espaço prazeroso, onde há um contato mais direto com a
natureza, todo o seu potencial se abre para a construção do conhecimento. Esse é um dos fatores
que facilita muito o aprendizado das nossas crianças.
Estamos confeccionando nossa composteira para reaproveitarmos os restos de alimentos.
Não faltam estudos que indicam os benefícios do contato com a natureza. Estudos já
comprovaram que plantas influenciam positivamente o humor das pessoas, acalmando-as, e que
principalmente as flores são capazes de aumentar instantaneamente o nível de felicidade das
pessoas.
Para a criança, ter a rotina de observar o verde é quase uma aula de Biologia. “Elas ficam
encantadas quando nasce um broto, sai uma folhinha ou cresce uma flor”, “Ficam atentas aos
que estão amadurecendo, murchando , para saber quando vão poder comer, etc.
Principalmente para as crianças pequenas, pode ser difícil entender que um ser estático
também
bém é “animado”. “É mais fácil se interessar por um bicho do que com uma planta. A noção
de que se trata de algo vivente só aparece conforme a criança amadurece”, Por isso, um
exercício interessante para começar a cultivar essa ideia é humanizar as plantas . “Fazemos
comparações entre o que acontece com a planta e com a criança. Por exemplo: ‘Olha só como as
folhas ficaram murchinhas porque não bateu sol. A planta fica assim, da mesma forma como você
fica pálido se não vai à praia”. Dessa forma é que os pe
pequenos
quenos começarão a enxergar as plantas
não apenas como objetos.
Ter responsabilidade
Trabalhamos a noção de que não pode arrancar as folhas e de que é preciso regar e cuidar ,
além de aceitarem as diferenças, aos poucos perceberão que, assim como as pes
pessoas, cada
uma delas tem necessidades diferentes: umas precisam de mais água, outras de menos.
Algumas gostam de ficar direto ao sol, outras, não. Isso ajudará a ampliar o olhar sobre as
diferenças e aprender a respeitá-las..
las..
Respeitar a natureza
A criança
a vai demorar para ter a noção macro sobre necessidade da preservação ambiental .
Ainda assim, poderá desde bem pequena aprender como as plantas estão ligadas ao seu dia a
dia, a começar pelos alimentos e, conforme forem amadurecendo, ampliarão essa pe
perspectiva
para a sua cidade, seu país e o planeta.
Exercitar a paciência
Construção e Construtividade
União de materiais naturais e artificiais nos jogos de construção
“Construir é uma linguagem universal que pertence ao homem em suas esferas simbólica,
social, cultural e técnica.”(DUBOVIK,2018).
Alfabetizar em dibersas linguagens, entre elas a de construtividade, é nossa inteção. Atrevés de
jogos de construção, as crianças desenvolvem suas potencioalidades, ficam mais dispostas para
aprender, mais interessadas nas linguagens simbólicas, mais capazes de interrogar-se, de fazer
perguntas, de organizar-se, de fazer amigos, enfim, fazer uma maior quantidade de interações.
79
.
83
JOGOS SIMBÓLICOS
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Espaços de refúgio... essenciais para que a criança se recolha quando sentir necessidade
Biblioteca da Família
A Unidade tem a Biblioteca, um espaço com dezenas de obras literárias que ficam a
disposição das famílias. Pais retiram os livros e após duas semanas fazem a devolução. Existe
um espaço na secretaria também para retirada de doações. Há também espaço intencionalmente
preparado para que os responsáveis possam fazer a apreciação dos livros no próprio CEI.
Essa ação visa estimular a leitura, Isso porque é dos 0 aos seis anos de idade que a criança
mais se desenvolve. Nesta fase, estruturas e circuitos cerebrais são formados e a criança começa
a criar habilidades que serão fundamentais para o processo educacional futuramente. Desta
forma, há a promoção de equidade, dando igualdade de oportunidades as crianças cujas famílias
possuem o hábito de acessar.
Verificamos na pesquisa com as famílias, que 39% dos pais não possuem o hábito da
leitura e que 22% das crianças ficam em telas por tempo indeterminado. Sendo assim, esse
espaço pode ser um facilitador para mudar este hábito.
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Sustentabilidade
Temos uma imensa preocupação com o cuidado com o meio ambiente, portanto reciclamos o óleo de
cozinha, bem como somos ponto de coleto. O mesmo acontece o tudo que descartamos. Vamos intensificar
essas ações, pois na pesquisa com as famílias, pois 23% dos pais ainda não fazem a coleta sele
seletiva em casa e
19% alegam fazer apenas às vezes.
Aniversariantes
riqueza de detalhes o momento do nascimento de seu filho/filha. A partir do relato dos pais, os
professores criam a história de vida da criança e em uma roda de história bem especial, con
conta
como foi sua chegada.. Alguns pais enviam fotos e o momento fica a
ainda
inda mais emocionante.
emocionante
O mesmo acontece com os nossos colaboradores. Comemoramos cada data de forma
singular, deixando claro o quanto são essenciais para o grupo.
Neste dia, reelaboramos o cardápio, porém, seguindo as instruções de CODAE
CODAE.
94
Esse momento de exposição acontece duas vezes no ano e quase sempre, os trabalhos são
inspirados em obras trabalhadas pelas professoras no decorrer do semestre
semestre. Os pais e as
crianças visitam os espaços para apreciarem as obras.
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96
Musicalização
espaço
paço de forma afetuosa e lúdica. Quando a professora começa a cantar a música do almoço,
eles já começam se preparar. O mesmo acontece na hora da história, guardar os brinquedos,ir
embora, entre outras que compuseram.
Sonorizamos também os espaço do CEI.
Apresentações Culturais
A equipe acredita que o repertório cultural é uma competência que precisa ser abordada
desde a primeira infância.
cia. Essas vivências dão uma compreensão maior para as crianças sobre
a sociedade, ampliam a visão de mundo, desenvolve a tolerância, o respeito às diferenças, bem
como diminuem a desigualdade social
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Passeios Pedagógicos
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Alimentação
Aleitamento materno
101
O incentivo ao aleitamento materno é uma prática que faz parte de nossa rotina escolar. Desde o
primeiro contato com as famílias, externamos nossa preocupação e disponibilidade para que
continuem amamentando seus bebês e ainda aquelas mães que nos procuram na gestação,
orientamos e apresentamos nossos materiais informativos, bem como o Informativo Técnico
SME/CODAE Nº09/2018, que explica com riquezas de detalhes a forma correta os procedimentos
de ordenha e manuseio. Vale destacar que esses matérias estão expostos nas cozinhas,
refeitórios, lactário e entrada.
103
Temos os copos apropriados para que os bebês tomem o leite materno. Estudos vem
mostrando que o uso da mamadeira é pior método de alimentação de lactentes não só por razões
de riscos, mas também por gerar distorções no funcionamento da musculatura do rosto da
criança e provocar possíveis alterações ortodônticas A cultura popular dita que a alimentação por
copo é mais difícil, favorece mais chances de engasgos e as mães referem medo de oferecer leite
por copo. Na realidade, vários autores já demonstraram que o uso da mamadeira é mais
arriscado ao bebê por alguns motivos: aumento do furo do bico para que o leite apresente uma
saída mais rápida, bem como o fato de muitos bebês mamarem deitados e com as mamadeiras
escoradas. Através de muito diálogo, estamos trazendo essas informações aos pais e muitos pais
já estão chegando no CEI com essa nova visão.
105
A partir dos 6 meses, outros alimentos devem ser introduzidos. A indicação do guia
alimentar é que ofereçamos duas papas de frutas e uma papa salgada. Com 7 meses, duas
papas de frutas e duas papas salgadas. Nada líquido, é papa, como um purê. Iniciando assim a
deglutição e por volta dos 8/9 meses, já poderemos apresentar pedaços maiores. Algo próximo
da alimentação familiar. Não usamos temperos industrializados e temperos fortes. O ovo é
introduzido a partir de um ano, pois muitas crianças apresentam restrições a albumina. A gema
pode ser oferecida um pouco antes.
De 1 a 2 anos a criança já está exercitando a mastigação. Picamos os alimentos mais
sólidos e umedecemos as preparações com caldo de feijão. Permitimos que a criança
experimente tudo que quiser com as mãos.
Seguimos o guia de alimentação, que nos orienta a apresentar os alimentos
separadamente, amassá-los, mas não misturá-los.
Refletimos cotidianamente sobre o estímulo e respeito pelas iniciativas das crianças, a
conscientização sobre a importância da hidratação, bem como a elaboração e revisão dos
protocolos pelas equipes .
A hidratação é fundamental para nossa sobrevivência, como sabemos.
O hábito de consumir água também é aprendido. A quantidade que devemos ingerir vai
variar sempre, pois temos crianças em diferentes faixas etárias, pessoas que praticam atividade
física, que moram em lugares com climas mais quentes, entre outros. Vale lembrar também que
recebemos água das frutas, legumes e verduras.
Ensinamos as crianças a reconhecerem a sede, realizando a oferta sistematizada de água.
Nomear a ação ajuda muito, não damos apenas a a água, temos que dizer: Você está com
sede? Vamos beber água?
A água faz a regulação térmica e transporta todas as substâncias no nosso corpo, ajuda
na digestão, na respiração, e, também, elimina as toxinas que produzimos no processo
metabólico.
Garantimos a oferta livre da água. As crianças não conseguem dizer quando estão com
106
sede, principalmente os bebês, elas dependem de adultos atenciosos e atentos que ofereçam
sempre. Deixamos as garrafas a disposição das crianças para que possam pega-las, mesmo nos
momentos que o educador não está incentivando. Geralmente as crianças bebem pequenas
quantidades, várias vezes.
Vale lembrar que todos os hábitos construídos de 0 a 6 anos, ficarão fixados para o resto
da vida. Carregamos esses valores e vivências da infância para nosso futuro.
No berçário oferecemos a água em copinhos de transição ou copos comuns,
desapegando assim definitivamente da mamadeira. Para isso, teremos que elaboramos um
plano de ação que envolva todas as faixas etárias, no qual cada professor estudou uma maneira
de livre demanda de água para sua turma.
Despertando a autonomia
As crianças são alimentadas diretamente na boca até o período de 1 ano e 6 meses. Nos
demais módulos, respeitando os limites de cada uma, pois é do conhecimento de todos que
comer sozinha é uma conquista import
importante
ante para a criança, e não só do ponto de vista do
desenvolvimento da sua capacidade manual. Comer com a própria mão é o começo da
autonomia, da sua independência como ser humano.
Vale ressaltar que os alimentos são ofertados em recipiente de fácil acesso para as
crianças.
Reforçamos diariamente as orientações que na educação infantil a criança aprende nas
práticas cotidianas, portanto, comer, ir ao banheiro,
brincar, guardar os brinquedos, ajudar a por e tirar a mesa, des
descansar,
cansar, andar pela casa, quintal,
dormir, tudo isso é currículo na educação infantil; não podemos jamais reduzir essa etapa a uma
lista de atividade de pintar, exemplificando.
A criança deve fazer parte do cotidiano, pois quando ela se senta para comer, come
sozinha, compartilha esse momento com um adulto, manuseia os talheres, começa a reconhecer
as características de certos alimentos; temos ai um universo de aprendizagens e superações.
Nesse exemplo
lo de alimentação, quantas questões são colocadas, por isso o cotidiano é currículo,
tão rico quanto uma leitura, uma investigação a um inseto no jardim, ou ao cesto dos tesouros, o
cotidiano da criança é um laboratório potente. Ademais, enfatizamos aos pa
pais sobre a
necessidade dos bebês terem uma rotina, das riquezas dos momentos privilegiados (troca,
banho, desfralde, amamentação e alimentação) e estimulação a motricidade livre.
das necessidades nutricionais diárias de bebês e crianças do(a) CEI/EMEI em período integral e
cerca de 50% das necessidades nutricionais diárias das crianças atendida
atendidas nas EMEIs, em
período parcial. Além das recomendações do FNDE, os cardápios são planejados a partir das
orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Ca Cadernos
dernos de Atenção Básica e Guias
Alimentares.
Os cardápios são enviados diariamente aos pa pais
is pelo “Whatsapp” e fixado no mural da
secretaria.
Da horta, ao prato...
Momentos privilegiados
Hora do Repouso
Enxergamos esse momento como um dos mais privilegiados da rotina das crianças e
bebês.
No que se refere ao espaço reservado para o repouso, preparamos um local tranqüilo,
arejado, com pouca luminosidade e confortável para nossas crianças e bebês dormam
diariamente, para assim reporem as energias e voltarem a brincar.
Esse momento de descanso, desenvolve a cognição, regula a emoção, estimula o
crescimento, promove conforto e bem-estar
Mantemos um canto intencionalmente organizado com alguns brinquedos para que
atenda aqueles/aquelas que não sentem vontade de dormir.
A educadora não se ausenta durante o repouso da criança, pois são conhecidos casos
de sufocamento causados por vômitos, golfos, sem contar as necessidades de auxílio que
podem surgir durante o repouso.
Lembrando que os bebês de até 1º ano de vida vão regular suas necessidades de sono
podendo dormir conforme a sua necessidade.
111
Hora da troca
Estabelecer uma relação prazerosa com troca de olhares, no momento da alimentação, higiene e
descanso, convidando o bebê a entrar gradativamente em contato com o adulto, descobrindo o
prazer de estar junto, oferecendo senti- mento de segurança e confiança
Dia da Família
Dois momentos do ano que merecem nosso destaque, afinal, reunimos colaboradores, famílias,
bebês e crianças para dividirem momentos de muita alegria e interação.
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113
REUNIÃO DE PAIS
Quatro encontros anuais sem suspensão de atividade.
Educação Inclusiva
Dessa forma, deve- se pensar a inclusão além daquilo já conquistado - o acesso - para que
esta conquista ajude a construir um ensino de qualidade e que a escola, em todos os seus
segmentos, consiga levar em conta cada diversidade, se mobilizando para um trabalho
verdadeiramente inclusivo e com um olhar consciente onde cada um contribua com o melhor de si
rumo a um coletivo que beneficie a todos.
115
Nos debruçamos no histórico da legislação sobre inclusão, para que possamos conhecer os
avanços e consequentemente aprimorarmos nosso olhar para que todas as crianças possam
aprender juntas, cada uma em seu ritmo.
“preferencialmente”, que, segundo especialistas, abre espaço para que as crianças com
deficiência permaneçam matriculadas apenas em escolas especiais.
Internacional
1990 – Declaração Mundial de Educação para Todos
No documento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco), consta: “as necessidades básicas de aprendizagem das pessoas portadoras de
deficiências requerem atenção especial. É preciso tomar medidas que garantam a igualdade de
acesso à Educação aos portadores de todo e qualquer tipo de deficiência, como parte integrante
do sistema educativo”. O texto ainda usava o termo “portador”, hoje não mais utilizado.
A educação infantil deve ser compreendida como um espaço de constante diálogo entre
teoria e prática no que diz respeito às questões de gênero, cabendo aos educadores e
profissionais da educação a promoção de um ambiente escolar reflexivo e acolhedor das
diferenças.
O espaço ocupado pela infância não incidiu da mesma maneira sobre meninos e meninas,
uma vez que a educação destinada a ambos tinha como base modelos de gênero
preestabelecidos, ou seja, meninos e meninas eram educados para se relacionarem de forma
distinta na sociedade em que viviam:
"No caso das meninas, o caminho a ser percorrido lhes mostrava o espaço doméstico, no dos
meninos, o espaço público" (MASCARENHAS;EUGÊNIO, 2012).
A diversidade de gênero e sexual está cada vez mais presente no cotidiano escolar, a
começar pelas diversas formações familiares na qual nossas crianças estão inseridas. Em nossa
unidade escolar os espaços e materialidades não são separados por meninos e meninas, criamos
espaços de aprendizagem levando em conta critérios e princípios que dialoguem com uma
concepção de uma criança ativa, autônoma, criativa, criadora e não passiva, que apenas executa
ordens dos adultos, proporcionamos convite estético com intencionalidades e visão de criança e
educação que se têm.
Portanto, é preciso ouvir as crianças e evitar o silêncio ou posturas autoritárias que
reforcem estereótipos e preconceitos.
121
Construir formação de conceitos é algo que tem de ser trabalhado inicialmente na infância.
O trabalho voltado a cultura proporciona para as crianças o reconhecimento da sua identidade e
do outro dentro de um contexto com uma diversidade de raças de uma forma histórica e
contemporânea.
Sendo assim o estudo do Currículo, as formações e pesquisas contribuem para que
educadoras(es) insiram em seus planejamentos repertórios inspirados pela cultura e tradição dos
povos originários no cotidiano dos bebês, crianças.
Para abordar o respeito e as particularidades culturais das crianças, procuramos repensar
em realizar um trabalho tendo como objetivo conhecer e descobrir a Cultura Africana, Afro-
Brasileira, Indígena, de forma encantadora, desde os primeiros anos de vida. Inserir também a
cultura de crianças Imigrantes e as que vivem em situação de itinerância, focando sempre no
desenvolvimento de estratégias pedagógicas adequadas às necessidades de aprendizagem,
trilhando caminhos metodológicos. Em nossa unidade realizamos a tradução dos comunicados
para as famílias refugiadas, (Sírios/venezuelanos).
Nos preocupamos também em garantir o atendimento de qualidade, assegurando as
condições necessárias e suficientes para a aprendizagem dessas crianças, trabalhando sempre o
respeito às particularidades culturais, regionais, religiosas, étnicas e raciais ou em situação de
itinerancia, bem como o tratamento pedagógico, ético e não discriminatório.
As propostas aplicadas proporcionam para as crianças à oportunidade lúdica e
pedagógica, de caráter impar, de viver e conviver com a cultura diversificada dentro do ambiente
escolar possibilitando a internalização, por parte das crianças e da escola, a importância dessa
cultura para a construção de uma democracia racial através de ações. Trabalhamos com
musicas, contação de histórias de diferentes culturas, cantigas de roda, cantigas com
122
lei 11.645/08
Torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro- brasileira nos estabelecimentos
de ensino.
Pautar a história e cultura indígena não é uma questão de conteúdo, é um
posicionamento, um compromisso, um aprendizado que passa pelo
conteúdo, mas, passa também, por uma revisão da nossa própria
compressão de identidade brasileira. Quando a gente pensa apenas no
conteúdo, corre-se o risco de reproduzir de maneira estereotipada, pela
história contada pelo colonizador. É preciso que haja uma mudança em
vocês para compreenderem como a cultura e a história dos povos indígenas
impacta cotidianamente no ato de educar".
Daniel Munduruku
Quadro Docente
Patrícia Kelly de Melo Lourenço Pedagogia PDI 8h00 às 17h00 03/10/2022 CLT
Quadro de Apoio
Equipe Gestora
Diretora da Unidade
Silvana Ourives Maiero Pedagogia 7h00 às 16h 01/06/2018 CLT
Café Literário
A integração das famílias perpassa todo o período de permanência das crianças no CEI,
quando conjuntamente todos os atores envolvidos passam a construir um projeto educativo por
meio de diferentes processos de participação. Esse projeto precisa garantir os princípios do
cuidar e do educar enquanto ações indissociáveis da ação pedagógica, visando o
desenvolvimento integral da criança, nos quais os tempos de infância são considerados, as
crianças percebidas em suas particularidades e respeitadas em suas diferenças. Assim sendo,
(…) ambas as instituições – famílias e escolas – estão enraizadas em identidades sociais,
étnicas, culturais e religiosas.
A convivência produtiva com padrões e valores familiares e comunitários na instituição de
educação infantil é necessária para manter relações que discutam e reflitam sobre as identidades
e as diversidades das crianças. (BRASIL, 2009, p. 33)
Portanto:
126
brincadeiras e interações. Sendo ela instigada a ir em busca dos seus interesses e curiosidades.
Para que este aprendizado se desenvolva, as salas de referência e todos os espaços do
CEI, incluindo os corredores, que atualmente se tornaram completamente brincantes, são
equipados com materiais que despertem o interesse e a curiosidade das crianças, lembrando
que as materialidades ficam ao alcance dos bebês e crianças.
O Centro de Educação infantil é um ambiente acolhedor e que privilegia todas as
interações, possibilitando as descobertas e as aprendizagens. Permite que desde bebê a criança
tenha seus momentos de aprendizagens ampliando seu conteúdo de vida.
O Professor da educação infantil é o articulador entre a criança e suas descobertas, ele
vai acompanhar todo o processo através dos seus registros e intenções de aprendizagens,
possibilitando aos bebês e crianças contato com diversos recursos e conteúdos, trazendo assim
esta criança para suas vivências e socialização com as demais crianças, com os profissionais e
suas famílias.
Desta forma, o CEI BELÉM, conta com o Apoio do Instituto Boas Novas, que por sua
vez, está em busca de ampliar cada vez mais suas dinâmicas de trabalho, formando seus
profissionais, adquirindo materiais de diversos gêneros, melhorando sua estrutura e atendendo as
famílias nas suas demandas sociais.
A) Calendário de atividades
128
professoras responsáveis.
Os registros diários que as professoras realizam, da mesma forma que a “anamnese”,
são documentos internos de acompanhamento. Neles constam as atividades que são
desenvolvidas pelas professoras, contento também os avanços, dificuldades e ocorrências
relevantes sobre as crianças no cotidiano.
A cada semestre, as professoras, com auxílio da Coordenação Pedagógica, elaboram
uma Avaliação Individual. Nessa avaliação, é descrito os avanços e as conquistas dos bebês e
crianças. Esse relatório não tem a finalidade de promoção para anos seguintes, mas sim de
orientar as práticas pedagógicas e auxiliar o processo de ensino-aprendizagem. Duas vias desse
documento são assinadas pelos responsáveis, uma fica arquivada na documentação da criança
no CEI e a outra, é entregue aos pais/responsáveis de cada criança no dia da reunião.
Temos imensa preocupação em relação a essa questão, pois sabemos que a capacitação
de nossos colaboradores garantirá a qualidade em nosso atendimento.
No decorrer do ano letivo, parte das formações dos educadores é organizada pela
Coordenadora de Projetos Educacionais de nossos mantenedores (Instituto Boas Novas) e
acontecem nas paradas pedagógicas ou em dias previstos para a mesmas. As formações
possuem datas estipuladas no calendário escolar anual e os temas normalmente são decididos
de acordo com a necessidade da Unidade, porém, semanalmente, procuramos internamente
132
realizar reuniões a partir de temas pontuais ou estudar artigos relacionados a primeira infância,
além de mantermos um espaço intencionalmente organizado contendo todos os documentos da
rede e diversas literaturas sobre o universo infantil para que os professores se debrucem e
consequentemente fiquem abastecidos de conhecimentos.
Em todas as formações priorizamos a participação de todos os funcionários do CEI.
Porém em algumas ocasiões a turma é dividida para atendermos às especificidades de cada
função.
A ideia é que todas as reuniões pedagógicas aconteçam com palestras e temas específicos
e relacionados com o trabalho. O objetivo de nossas formações é aprimorar todas as práticas
dentro do CEI, em relação a todos os profissionais, visto que, nosso foco é o trabalho
desenvolvido com/para as nossas crianças. As formações são embasadas e fundamentadas a
partir dos materiais disponibilizados no portal da SME (Secretaria Municipal da Educação) e
outros materiais relacionados à educação e a nossa concepção de criança e de infância.
Existem também, cursos de aperfeiçoamento – para toda a equipe: cozinheira, auxiliares de
cozinha, professoras, auxiliar administrativo, auxiliares de limpeza, direção e coordenação
pedagógica – que são promovidos pela SME e DRE (Diretoria Regional de Educação) do
Ipiranga. Esses cursos são divulgados e os funcionários participam, conforme disponibilidade.
133
134
A) IDENTIFICAÇÃO
Nome da Unidade Educacional: CEI Belém
Diretoria Regional de Educação Ipiranga
B) ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO
Nome do Projeto: Diálogos e práticas para transformar
C) ENVOLVIDOS
Coordenado por: Gislaine Aparecida Staziak de Souza
Grupo I (3ª-feira/5ª-feira)
Horário: 9:00h/10:00h
Nome RG Assinatura
01 Adriana Soares Da Silva
02 Aline Aparecida Dias Tavares da Silva
03 Diana Araujo Dos Santos Silva
04 Karina Souza Viana
05 Elaine Cristina Dos Santos De Carvalho
06 Aline Aparecida Montrezol
135
Grupo II (3ª-feira/5ª-feira)
Horário: 10:00h/11:00h
Nome RG Assinatura
01 Adriana Cristina De Oliveira Senna
02 Adriana Moreschi Monteiro
03 Ivanilda Terezinha Lima Cabeça
04 Valéria Gomes Franco
05 Maria Alcione Monteiro Lopes Silva
06 Letícia Barbosa Ramos
07 Rosana Ferreira Da Silva
Nome RG Assinatura
01 Sandra Lopes da Silva
02 Tânia Ferreira Feitosa
03 Beatriz Stanicia Zaparolli
04 Patrícia Alexandre Esteves
05 Carime Hussen Ghandour
06 Patricia Kelly de Melo Lourenço
07 Elaine Cristina Caneschi
Nome RG Assinatura
01 Daniele Sargi Gusmão
02 Herminda Elisabete Dos Santos
03 Nuzia Maria Ferreira De Souza
04 Sueli da Silva Lima
05 Vaneide Darci Claudino Correira
06 Valdevanea Batista Ferreira
07 Fabiana Caroline Vedovatoprimila
E) OBJETIVOS
Abril - Horta
grupo,
proporcionando
- o brincar heurístico
momentos de trocas
G) PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Proporcionar formações em todos espaços do CEI, parque, jardim, sala de reunião, sala de
tv, espaço tanque de areia, praça da rua uma metodologia ativa e participativa.
Para que tenha um retorno positivo das observações, será preciso detalhar o caminho a
seguir, posto isso, deve-se ter em mão o quê ensinar, para quê ensinar e para quem
ensinar, levando em consideração o contexto socializador do educador para poder realizar
as vivências significativas na sala de referência e unidade escolar.
H) RESULTADOS ESPERADOS
I) ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
140
J) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Autor Obra
(Encontro e organização pedagógica (DIEI/COPED/COCEU/CODAE)
-Texto: Acolher
SME
- Orientação normativa de registro na ED Infantil. Currículo da Cidade Pag. 143
- Orientação normativa de educação alimentar e
Pag. 48-62
nutricional
- Revista magistério- Infâncias conectadas Pag.57-62
- O brincar heurístico na creche Paulo Fochi – pag. 85-105
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL: pelo direito das crianças de zero a seis anos à
Educação. Brasília: MEC/SEB, 2006.