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Tema:

Tecnologia em saúde: técnicas de curativos e coberturas


Resumo
A incorporação da tecnologia na área da saúde transformou as técnicas de curativos e coberturas. Anteriormente, fundamentadas
na experiência clínica e no conhecimento empírico, essas práticas evoluíram para se tornarem mais precisas e personalizadas graças
aos avanços tecnológicos. Com a introdução de curativos inteligentes e materiais biomédicos de última geração, a interseção entre
tecnologia e saúde elevou a eficácia do tratamento e a qualidade de vida dos pacientes. Este estudo explora a evolução dessas
técnicas, proporcionando uma abordagem mais eficaz e personalizada para o benefício de pacientes e profissionais de saúde.
Palavras-chave: Tecnologia. Saúde. Técnicas. Curativos. Coberturas. Evolução. Feridas. Benefícios .

Introdução
A integração da tecnologia na área da saúde tem sido uma revolução marcante, transformando radicalmente a forma como
abordamos o tratamento de feridas e a aplicação de técnicas de curativos e coberturas. Este avanço representa um marco
significativo na busca pela excelência no cuidado ao paciente, otimização de recursos e melhoria na qualidade de vida.

No âmbito da saúde, as técnicas de curativo e cobertura desempenham um papel crucial, indo muito além de simples procedimentos.
Elas são a linha de frente no cuidado de feridas cirúrgicas, traumáticas ou crônicas, desempenhando um papel determinante na
aceleração da cicatrização, prevenção de infecções e promoção da recuperação. No entanto, tradicionalmente, essas práticas eram
guiadas principalmente pela experiência clínica e pelo conhecimento empírico.

Ao longo da evolução da medicina, testemunhamos um notável desenvolvimento nas técnicas de curativo utilizadas, a diversificação
de tipos de coberturas de curativo disponíveis e uma crescente variedade de curativos. A interseção entre tecnologia e saúde tem sido
um catalisador fundamental dessas mudanças.

Neste contexto, a tecnologia trouxe avanços substanciais nas técnicas de curativo e cobertura. Desde a criação de curativos
inteligentes que monitoram continuamente o estado da ferida até a utilização de materiais biomédicos de última geração, a
tecnologia está redefinindo o cenário da saúde. Essas inovações têm impactado positivamente a precisão dos tratamentos, a
personalização dos cuidados e a eficácia dos procedimentos.

Este trabalho tem como objetivo principal analisar o impacto da tecnologia na evolução das técnicas de curativo e cobertura na área
da saúde. Serão explorados os benefícios dessas transformações tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde.

Desenvolvimento
A Evolução do Tratamento de Feridas

A história do tratamento de feridas é uma narrativa fascinante que demonstra como a ciência, a tecnologia e a prática médica se
combinaram ao longo do tempo para melhorar a recuperação de pacientes. Desde tempos antigos, a preocupação com o cuidado da
pele e a preservação de suas funções têm sido uma busca constante pela melhora, proporcionando uma recuperação mais rápida,
confortável e esteticamente agradável, além de reduzir infecções e complicações para garantir a segurança do paciente. No entanto,
somente com os avanços científicos dos séculos 20 e 21 foi possível o desenvolvimento de novas técnicas e parâmetros de qualidade
na saúde. A partir das décadas de 1930, o cuidado com feridas e com a pele passou a ser incorporado pela enfermagem. Em meados
da década de 90 se iniciou a produção científica nacional acerca do tema, proporcionando um maior entendimento sobre métodos de
tratamento e prevenção das lesões cutâneas. Os curativos se tornaram cada vez mais complexos e isso levou ao desenvolvimento de
materiais mais avançados, práticas mais baseadas em evidências e abordagens mais eficazes no tratamento e prevenção de feridas,
beneficiando tanto pacientes quanto profissionais de saúde.

A pele é o maior órgão do corpo humano e se modifica conforme o local e as necessidades do organismo, servindo de interface
dinâmica entre o corpo e o meio que ele habita(GAMBA; PETRI; COSTA, 2016). Dividida em duas camadas, a epiderme e a derme,
a pele proporciona proteção mecânica e contra a luz, imunovigilância, metabolização de nutrientes,etc. Enquanto a epiderme tem
como função principal a proteção mecânica, a derme promove a sustentação e suporte dos tecidos. O tecido adiposo, apesar de não
fazer parte da pele, tem uma íntima relação com ela, respondendo de forma parecida aos estímulos e processo patoló-
gicos. (ELDER, 2011). Ao ser lesionada, a pele inicia imediatamente o processo de reparo, passando pela fase inflamatória, onde
ocorre a ativação do sistema de coagulação, o desbridamento da ferida e defesa contra as bactérias; fase proliferativa ou
regenerativa, onde há aformação do tecido de granulação e aumento datividade mitótica dos fibroblastos (produtores de colágeno); e
fase reparativa, onde as fibras colágenas estão maturas e o tecido formado é remodelado, levando ao aumento da sua resistência
(GAMBA; PETRI; COSTA, 2016). As feridas podem ser classificadas como agudas (súbitas e de curta duração, como queimaduras),
crônicas (evolução lenta, como as lesões por pressão) ou cirúrgicas (GAMBA; PETRI; COS-
TA, 2016).
3. Desenvolvimento

A história do tratamento de feridas é uma narrativa fascinante que demonstra como a ciência, a tecnologia e a prática médica se
combinaram ao longo do tempo para melhorar a recuperação de pacientes. Desde tempos antigos, a preocupação com o cuidado da
pele e a preservação de suas funções tem sido uma busca constante por melhorias. Esta incrível evolução vai desde práticas
empíricas e crenças antigas até a aplicação de métodos baseados em evidências científicas avançadas nos dias de hoje. No entanto,
somente com os avanços científicos dos séculos 20 e 21 foi possível o desenvolvimento de novas técnicas e parâmetros de qualidade
na saúde. A partir das décadas de 1930, o cuidado com feridas e com a pele passou a ser incorporado pela enfermagem. Em meados
da década de 90 se iniciou a produção científica nacional acerca do tema, proporcionando um maior entendimento sobre métodos de
tratamento e prevenção das lesões cutâneas. Os curativos se tornaram cada vez mais complexos e isso levou ao desenvolvimento de
materiais mais avançados, práticas mais baseadas em evidências e abordagens mais eficazes no tratamento e prevenção de feridas,
beneficiando tanto pacientes quanto profissionais de saúde.

3.1 Era Antiga: Práticas Empíricas e Crenças

Nas civilizações antigas, como os egípcios, gregos e romanos, os tratamentos para feridas eram frequentemente baseados em
conhecimentos empíricos e rituais. Extratos de plantas, mel, gordura animal e até mesmo teias de aranha eram aplicados às lesões
com a esperança de acelerar a cicatrização. As feridas geralmente eram mantidas descobertas, como se a própria natureza pudesse
curá-las.

3.2 Hipócrates e a Era Clássica: Surgimento da Observação Científica

Com a influência de Hipócrates, no século IV a.C., observações científicas começaram a moldar o tratamento de feridas. Hipócrates
recomendava a lavagem de feridas com vinho ou vinagre e a manutenção da secura após o procedimento. Ele também distinguiu
entre cicatrização por primeira e segunda intenção, compreendendo a importância da proximidade das bordas da pele para a
cicatrização adequada.

3.3 Idade Média: Mitos e Crenças Continuam

Na Idade Média, muitos mitos e crenças persistiram, levando a práticas que, em retrospectiva, parecem estranhas. No entanto,
houve tentativas de desenvolver ligaduras e suturas, e a higiene começou a ser valorizada.

3.4 Renascimento e Era Moderna: Avanços na Anatomia e Assepsia

Com o Renascimento, o conhecimento sobre a anatomia humana se expandiu, e a assepsia tornou-se uma preocupação importante.
A descoberta dos princípios microbianos por Pasteur e Lister no século XIX revolucionou o controle de infecções.

3.5 Século XX: Antibióticos e Materiais Avançados

No século XX, os avanços na medicina, como a descoberta dos antibióticos, transformaram o tratamento de feridas infeccionadas.
Surgiram materiais modernos, como gaze esterilizada e curativos medicamentosos, tornando os cuidados com feridas mais eficazes.

3.6 Século XXI: Curativos Inteligentes e Personalizados

Hoje, a pesquisa e a tecnologia permitiram o desenvolvimento de curativos inteligentes que monitoram o ambiente da ferida e
liberam medicamentos conforme necessário. Os curativos e coberturas são personalizados para atender às necessidades individuais
de cada indivíduo.

3.8 A Pele e Seus Processos de Cicatrização

A pele é o maior órgão do corpo humano e se modifica conforme o local e as necessidades do organismo, servindo de interface
dinâmica entre o corpo e o meio que ele habita (GAMBA; PETRI; COSTA, 2016). Dividida em duas camadas, a epiderme e a derme,
a pele proporciona proteção mecânica e contra a luz, imunovigilância, metabolização de nutrientes, etc. Enquanto a epiderme tem
como função principal a proteção mecânica, a derme promove a sustentação e suporte dos tecidos. O tecido adiposo, apesar de não
fazer parte da pele, tem uma íntima relação com ela, respondendo de forma parecida aos estímulos e processos patológicos (ELDER,
2011).

Ao ser lesionada, a pele inicia imediatamente o processo de reparo, passando pela fase inflamatória, onde ocorre a ativação do
sistema de coagulação, o desbridamento da ferida e defesa contra as bactérias; fase proliferativa ou regenerativa, onde há a
formação do tecido de granulação e aumento da atividade mitótica dos fibroblastos (produtores de colágeno); e fase reparativa, onde
as fibras colágenas estão maduras e o tecido formado é remodelado, levando ao aumento da sua resistência.
Na Antiguidade, civilizações como os egípcios, gregos e romanos baseavam seus tratamentos
de feridas em conhecimentos empíricos, muitas vezes recorrendo a substâncias como mel,
plantas e até teias de aranha. Acreditava-se que manter as feridas descobertas permitiria que a
natureza agisse na cura.

Com a chegada de Hipócrates no século IV a.C., a abordagem tornou-se mais científica.


Hipócrates recomendava a lavagem de feridas com vinho ou vinagre e enfatizava a
importância de manter as feridas secas. Ele também diferenciava entre cicatrização por
primeira e segunda intenção, percebendo a relevância da proximidade das bordas da pele para
uma cicatrização adequada.

Na Idade Média, embora mitos e crenças persistissem, houve esforços para desenvolver
ligaduras e suturas, e a higiene começou a ganhar importância.

Com o Renascimento, o conhecimento anatômico avançou, e a assepsia tornou-se uma


preocupação essencial. As descobertas de Pasteur e Lister no século XIX revolucionaram o
controle de infecções.

No século XX, a descoberta dos antibióticos transformou o tratamento de feridas


infeccionadas, e surgiram materiais como gaze esterilizada e curativos medicamentosos,
tornando os cuidados com feridas mais eficazes.

Hoje, no século XXI, a pesquisa e a tecnologia possibilitam curativos inteligentes que


monitoram o ambiente da ferida e liberam medicamentos conforme necessário. Esses
curativos são personalizados para atender às necessidades individuais de cada paciente,
marcando um avanço notável na área da saúde.
Que
Claro, aqui está uma introdução para o seu TCC:

---

**Introdução**

O cuidado com a saúde humana é uma constante evolução que reflete os avanços da ciência e
da tecnologia ao longo do tempo. Entre os diversos aspectos que compõem a busca por
tratamentos mais eficazes e eficientes, destaca-se o campo da Tecnologia em Saúde, que
desempenha um papel fundamental na promoção da qualidade de vida e na melhoria dos
processos de recuperação de pacientes.

Dentro desse contexto, este trabalho propõe uma investigação profunda e abrangente sobre a
intersecção da tecnologia em saúde com um elemento essencial do corpo humano: a pele. A
pele, como o maior órgão do corpo, desempenha um papel crucial na proteção, regulação e
interação do organismo com o ambiente externo. No entanto, quando essa barreira natural é
comprometida por feridas ou lesões, o tratamento adequado torna-se essencial para a
recuperação do paciente.

O foco deste trabalho é explorar as Tecnologias em Saúde relacionadas às técnicas de


curativos e coberturas, abrangendo conceitos e definições fundamentais, as tecnologias
disponíveis para o tratamento, bem como a evolução ao longo do tempo dessas práticas,
impulsionada pelo avanço tecnológico. Ao analisar essa evolução, será possível compreender
como a ciência e a tecnologia transformaram as técnicas de curativos e coberturas,
aprimorando os processos de recuperação e promovendo uma abordagem mais personalizada
e eficaz na área da saúde.

Portanto, este estudo visa fornecer uma visão abrangente das tecnologias em saúde aplicadas
a técnicas de curativos e coberturas, destacando sua importância na promoção da qualidade
de vida dos pacientes e no avanço contínuo da medicina. Através da análise dessa evolução e
das inovações tecnológicas, este trabalho busca contribuir para o conhecimento e o
aprimoramento das práticas de tratamento de feridas e lesões cutâneas, enfatizando o impacto
positivo dessas tecnologias tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes.

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