BLOCO DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 5º ANO E.F.

Aluno(a):
Nº: Turma: Data:
Professor(a):

“A VERDADEIRA LIBERDADE NÃO CONSISTE EM FAZER NOSSA VONTADE, MAS SIM EM FAZER AQUILO QUE DEVEMOS
FAZER PORQUE É A NOSSA VONTADE.”
Sto. Agostinho

Querido (a) aluno (a):

Iniciaremos a Recuperação de Língua Portuguesa da 1ª Etapa. Para que você possa

aprimorar as habilidades trabalhadas na 1ª Etapa e vencer algumas de suas dificuldades,
realize as atividades inseridas neste bloco. Portanto, envolva-se nas atividades esforçando-
se ao máximo.

É importante que você separe um tempo para estudar, fazendo leituras, conferindo a
ortografia das respostas, a pontuação e a organização de seus textos.

No dia ____ você fará uma avaliação, no valor de 30 pontos, contendo os conteúdos e
as habilidades trabalhadas durante a 1ª Etapa.

Conte com o apoio da sua professora de Língua Portuguesa.

Equipe do 5º Ano

Colégio Magnum Cidade Nova | (31) 3429-9000 | www.magnum.com.br

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Texto 1
Tirinhas

Leia a tirinha abaixo e depois resolva as questões que se seguem.

http://depositodocalvin.blogspot.com/

1- Explique o motivo de Calvin querer comprar as calças.

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2- Explique o ponto de vista da mãe de Calvin sobre a compra das calças escolhidas pelo
filho.

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3- O uso do ponto de exclamação no segundo quadrinho indica

A) surpresa.
B) felicidade.
C) admiração.
D) indignação.
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4- Transcreva a história em quadrinhos em discurso indireto.

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5- Identifique na tirinha

A) dois substantivos concretos:

B) dois verbos no infinitivo:
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http://clubedamafalda.blogspot.com/

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6- Elabore um parágrafo, explicando o sentido de humor presente na tirinha.

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7- Explique o sentido da expressão “com esse tempo” empregada por Mafalda no primeiro
quadrinho.

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Mais uma tirinha da Mafalda!

http://clubedamafalda.blogspot.com/

8- Qual foi a reação de Mafalda diante

A) do pedido feito pela outra menina no primeiro quadrinho?

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B) da atitude da outra menina no último quadrinho?

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9- Explique o que causou essa mudança de atitude em Mafalda.

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Nessa tirinha, o cartunista faz uma crítica ao comportamento que alguns motoristas
apresentam em relação aos pedestres.

10- Escreva um parágrafo, explicando a crítica feita pelo cartunista.

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Texto 2

O mingau doce - um conto de fadas dos Irmãos Grimm

Era uma vez, uma pobre menina devota que vivia sozinha com a mãe e elas não
tinham mais o que comer. Então, a menina saiu de casa e entrou na floresta, onde
encontrou uma velha que já sabia de seu sofrimento e por isso lhe deu uma panelinha, para
a qual ela deveria dizer: “Cozinha, panelinha”, e a panelinha cozinharia um delicioso
mingau; e, quando ela dissesse: “Para, panelinha”, a panelinha não mais cozinharia.
A menina levou a panelinha para a mãe e dali em diante elas passaram a se
alimentar de mingau o quanto quisessem e saíram da miséria.
Um dia, a menina saiu de casa e a mãe disse à panela:
“Cozinha, panelinha!”, e aí a panela começou a cozinhar e ela se fartou de mingau.
Mas, quando ela quis que a panela parasse, não soube dizer as palavras.
Assim, a panelinha cozinhou sem parar, o mingau transbordou pelas bordas, a
panela continuou a cozinhar, o mingau foi invadindo a cozinha e enchendo a casa e depois
a outra casa, depois a rua, como se quisesse saciar a fome de todo o mundo, e se tornou
um grande problema e ninguém sabia o que fazer.
Finalmente, quando restava apenas uma casa sem mingau, a menina voltou e disse
as palavras:
“Para, panelinha!”, e ela parou de cozinhar, e quando quiseram voltar e passar pela
cidade, elas tiveram de abrir caminho comendo.
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Leia:

“Era uma vez uma pobre menina devota que vivia sozinha com a mãe e elas não tinham
mais o que comer.”

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11- A quem se refere a palavra em destaque?

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12- Explique o sentido da expressão “ela se fartou de mingau”.

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Leia:

“...o mingau foi invadindo a cozinha e enchendo a casa e depois a outra casa, depois
a rua, como se quisesse saciar a fome de todo o mundo...”

13- No trecho acima, a expressão que marca a passagem de tempo na história é

A) depois.
B) mundo.
C) invadindo.
D) quisesse.
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“...a panelinha cozinharia um delicioso mingau; e, quando ela dissesse: “Para, panelinha”,
a panelinha não mais cozinharia.”

14- As palavras em destaque, no trecho, são classificadas respectivamente como

A) substantivo, verbo e adjetivo.

B) substantivo, adjetivo e verbo.

C) verbo, adjetivo e substantivo.

D) verbo, substantivo e adjetivo.

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“Assim, a panelinha cozinhou sem parar, o mingau transbordou pelas bordas, a
panela continuou a cozinhar...”

15 – Reescreva o trecho acima no tempo verbal futuro e depois no presente.

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16- Organize os trechos abaixo, numerando-os na sequência dos acontecimentos do texto:

( ) “Para, panelinha!, e ela parou de cozinhar, e quando quiseram voltar e passar pela
cidade, elas tiveram de abrir caminho comendo.”

( ) “Então, a menina saiu de casa e entrou na floresta, onde encontrou uma velha que já
sabia de seu sofrimento e por isso lhe deu uma panelinha...”

( ) “A menina levou a panelinha para a mãe e dali em diante elas passaram a se alimentar
de mingau o quanto quisessem e saíram da miséria.”

( ) “Assim, a panelinha cozinhou sem parar, o mingau transbordou pelas bordas, a panela
continuou a cozinhar...”
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TEXTO 5

A MENINA E AS BALAS
Todos os dias, a menininha estava lá: vendia doces na porta de uma lanchonete, perto
de uma pracinha, onde brincam quase todas as crianças da redondeza. Mas ela não
brincava, só vendia doces. Mesmo porque, ela não era moradora do bairro. Sempre
chegava por volta das quatro da tarde e ficava até os doces acabarem. Nos finais de
semana, ela chegava mais tarde, mas nunca faltava. Devia ter uns oito anos e, às vezes,
distraía-se olhando as crianças brincarem.

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Quando eu era menina, queria ter uma fábrica de doces só para poder comer todos os
doces que eu quisesse. Naquela época, eu era muito pobre, e quase nunca sobrava
dinheiro lá em casa para comprar doces. A menininha não comia nenhum. Ficava lá até
vender todos. Será que algum dia ela já desejou ter uma fábrica de doces só pra ela?
Eu nunca pensava em vender os doces das fábricas dos meus sonhos, só pensava em
comê-los. Acho que os doces não foram feitos para serem vendidos por crianças, foram
feitos para serem comidos por elas. Mas aquela garotinha não comia nenhum, mesmo
quando não conseguia vendê-los.
Um dia, resolvi perguntar para ela se não tinha vontade de comê-los, e ela respondeu
que seu irmão menor trabalhava em uma mercearia e que também não podia comer nada
sem pagar. Ela me disse que os doces não eram dela: ela os pegava em uma lojinha em
Japeri, perto da sua casa. No final do dia, acertava as contas com o seu Alberto, o dono da
loja. Adorava chupar balas e queria muito ter bastante dinheiro para poder comprar um
monte de uma vez. Mas não tinha.
Uma noite, quando eu voltava do cinema, passei pela menina e percebi que ela estava
com muito sono, quase cochilando. A lanchonete já ia fechar e ela ainda tinha alguns doces
na caixa. Contei o dinheiro que eu tinha na bolsa e cheguei à conclusão de que dava para
pagar todos os doces que ainda restavam. Eu achava impossível deixar uma menininha
daquelas cochilando no meio da rua, numa noite fria.
– Olhe só, vou lhe dar esse dinheiro. Dá pra comprar todos os doces que você tem aí,
e você não precisa me dar os doces, pode ficar com eles e vendê-los amanhã.
Ela me olhou sem entender direito e disse que eu tinha que levar os doces.
– Mas, menina, é a mesma coisa: você ganha o dinheiro e ainda fica com os doces; é
muito melhor pra você...
– Melhor nada, minha mãe diz que eu não posso voltar pra casa enquanto não vender
tudo.
– Mas você vai levar o dinheiro pra casa, como se tivesse vendido tudo.
- Tia, você não entendeu. Eu não posso voltar com doce pra casa, senão minha mãe
vai brigar comigo. Preciso ajudar em casa. Minha mãe trabalha muito. Lá em casa tem
muita gente pra comer, tenho seis irmãos... é por isso que eu vendo doces.
– Já entendi, mas eu só estou querendo lhe ajudar: você leva o dinheiro e ainda sobra
dinheiro pra amanhã.
– Mas não pode sobrar nada, minha mãe falou. Por que a senhora não quer levar os
doces?

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– Pra ajudar você! Amanhã, quando você for lá na loja do seu Alberto, você vai
precisar comprar menos doces e vai ter mais dinheiro.
- Tia, você não entende mesmo, hein? Minha mãe vai brigar comigo... ela fica muito
brava quando eu faço alguma besteira. Já falei que ela disse que eu não posso voltar com
nada pra casa. Ela conta os doces e o dinheiro, tem que estar tudo certinho.
Percebi que não adiantava nada tentar convencê-la. Ela já estava ficando nervosa de
tentar me explicar o seu problema. Dei-lhe o dinheiro e tive que levar todas aquelas
guloseimas, que ela, rapidamente, enfiou na minha bolsa.
Ao ver-se livre deles, seus olhinhos brilharam de contentamento e ainda pude ouvi-la
falando sozinha, muito indignada com a minha pouca compreensão a respeito do seu
problema:
- Que tia burra, não entende nada de vender doces. Vai ver que ela nunca trabalhou,
porque nem sabe fazer conta.

MARTINS, Georgina. “No olho da rua – historinhas quase tristes”. São Paulo: Ática, 2003. p. 36-43 (Adaptado).
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17- A narradora diz que também foi pobre quando era criança. Cite a diferença entre a
infância da narradora e a da menina que vendia doces.

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18- De acordo com o texto, a menininha vendia doces porque

A) queria ter seu próprio dinheiro.

B) a mãe dela estava sem trabalho.

C) tinha que ajudar nas despesas da casa.

D) gostava de ficar vendo as crianças na praça.

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19- Numere os fatos na ordem em que ocorreram no texto e marque abaixo sua opção:

( ) Certa noite uma boa senhora que já vinha observando a criança quis ajudá-la pagando
todos os doces, sem levá-los.

( ) Sua família era muito pobre e precisava trabalhar, assim também como seu irmão.

( ) A menininha não compreendeu a atitude da compradora e disse não poder aceitar, por
medo de apanhar em casa.

( ) Todos os dias, uma menininha vendia doces nas ruas de um bairro para um certo
comerciante, não comendo nenhum doce e não brincando com outras crianças.
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( ) A boa senhora, vendo que nada adiantava, deu-lhe o dinheiro, recebeu os doces e a
criança saiu contente, porém indignada sem compreender a bondade da amiga.

A sequência correta é:

(A) 3, 1, 4, 2 e 5

(B) 3, 2, 4, 1 e 5

(C) 2, 3, 4, 1 e 5

(D) 3, 2, 5, 4 e 1

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“... e ainda pude ouvi-la falando sozinha, muito indignada com a minha pouca compreensão
a respeito do seu problema.”

20- Marque a opção que melhor substitui a palavra destacada na frase:

A) chateada.

B) revoltada.

C) disfarçada.

D) desinteressada.

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21- É possível definir o tempo em que acontece a narrativa? Justifique com um trecho que
comprove a sua resposta.

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22- No texto, é possível determinar o espaço onde a história acontece? Explique.

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23- Releia o texto e escreva a quem se refere o pronome “ela” nas frases.

A) “Um dia resolvi perguntar para ela se não tinha vontade de comê-los...”
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B) “Vai ver que ela nunca trabalhou, porque nem sabe fazer conta.”
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TEXTO 6

TRABALHO INFANTIL

Segundo dados revelados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de

2000 a 2010, o trabalho infantil cresceu aproximadamente 70% no país. O problema está
longe de ser resolvido, principalmente nas regiões Norte (378.996 mil) e Centro-Oeste
(282.469 mil), onde se registram os maiores índices.

Riscos de morte aumentam na infância

Quem trabalha está sujeito a acidentes, doenças e até mesmo à morte. Quando iniciado
precocemente, os riscos de acidentes aumentam em seis vezes. A cada três acidentes no
trabalho infantil, uma criança morre, muitas delas menores de 13 anos de idade.

Má formação física e mental

Outro problema causado pelo trabalho infantil são os impactos à formação e
desenvolvimento do corpo e da mente das crianças e adolescentes. Por estarem em fase de
crescimento, essa etapa pode ser afetada, devido ao desgaste dos ossos e articulações
causado pela atividade realizada no trabalho. Somadas aos riscos mencionados
anteriormente estão as lesões. O risco de terem uma fratura, amputação ou ferimentos
cortantes são mais comuns do que se imagina, principalmente na zona rural.

Direitos esquecidos
A crianças e adolescentes são garantidos o direito à educação, lazer e esporte, além do
direito de ser cuidado por um responsável. Segundo a ONU (Organização das Nações
Unidas), o trabalho infantil impede a garantia desses direitos, já que eles são obrigados a
trabalhar – muitas vezes em horários nos quais deveriam estar na escola ou dormindo. Com
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o direito ao aprendizado comprometido, suas chances de receber uma educação adequada
são afetadas e seu futuro estará comprometido.
“Trabalho infantil”. Disponível em: http://www.colegioweb.com.br/curiosidades/os-perigos-do-trabalho-
infantil.html#ixzz3i6xbfvAI. Acesso em: 3 MAIO. 2022. (Adaptado).

“O trabalho infantil compromete a formação física e mental da criança.”

24- Justifique a afirmativa com um trecho do texto 6.

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Com o direito ao aprendizado comprometido, suas chances de receber uma
educação adequada são afetadas e seu futuro estará comprometido.

25- De acordo com o texto 6, explique por que uma criança terá seu futuro comprometido se
não receber uma educação adequada.
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Espero que você tenha

aprendido muitas coisas
legais!

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