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O Princípio

DAS OND AS DE ELLI OTT

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Ralph Nelson
Elliott
​ sse jovem senhor ao lado, é o nosso querido, Ralph Nelson
E
Elliott, que na década de 1930, revolucionou a forma de analisar o
mercado, descobrindo que os movimentos dos preços no
mercado obedecem a determinados padrões que ele nomeou de
Ondas.
Para Elliott, cada onda tinha uma força própria dela, e uma
direção que as caracterizavam. Cada onda tinha um ponto inicial
e um ponto final, tanto no tempo quanto no preço. E isso era de
forma contínua, ou seja, o fim de uma onda dava início a
próxima onda, e assim sucessivamente.

Elliott começou sua carreira como contador. Após sua visita à América Central, ele
foi acometido por uma doença que fez com que ele tivesse que ficar afastado de
suas atividades. A doença foi tão severa, que Elliott precisou se afastar para sempre
- aposentar. Com o tempo livre em casa, Elliott decidiu estudar o mercado de ações.
Ele analisou 75 anos de dados históricos do Índice Dow Jones. Em todos os gráficos
ele percebeu haver certos padrões que se repetiam, e esses mesmos padrões se
repetiam em uma escala maior também. E hoje, conhecemos esses padrões como
"Ondas de Elliott". Em 1946 Elliot publicou seu último trabalho - A lei da natureza - O
Segredo do universo. Onde explicou o funcionamento do mercado. Ele chegou a
conclusão que o mercado tem apenas duas fases principais que se repetem, e
podemos vê-la em cada período e em cada instrumento. A primeira fase é fase do
Propulsora. Esta é a parte do ciclo que se move na direção da tendência principal,
rotuladas com números de 1 a 5. A segunda fase é chamada de fase corretiva. Essa é
a parte do ciclo que representa os recuos que acontecem no mercado, rotuladas com
as letras A, B e C.

Elliott notou que, devido à repetição de cada padrão, dependendo do padrão


formado, era possível a prever as projeções dos próximos movimentos. Ele notou,
também, que cada movimentação era justamente o resultado do conjunto das
emoções de cada participante envolvido no mercado.

Sentimentos de Medo, pânico, euforia, ganância, esperança, tudo isso formavam


padrões reconhecíveis de ondas, que se repetiam ao longo do tempo. Elliott
conseguiu ir bem mais além de Dow em alcance e exatidão. Ambos perceberam o
envolvimento das emoções humanas na movimentação do mercado, mas conforme
mencionado no prefácio do livro “O Princípio da Onda”, Dow pintou a movimentação
em largas pinceladas e Elliott no detalhe, com maior extensão.

Uma das coisas que sou fascinada por essa Teoria, é que ela cria um contexto claro
de previsão do movimento futuro dos preços com base nos preços e padrões
passados. É óbvio que sabemos que no mercado nada pode ser tido como certeza,
mas é evidente, através de minhas experiências e a de outros profissionais que
aplicam essa Teoria há anos, que o Princípio da Onda pode sim, prever o futuro mais
provável em relação à direção dos preços de mercado.

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O que é um
fractal??

Fractal (do latim fractu: fração, quebrado) é uma figura da geometria não clássica
muito encontrada na natureza, isto é, um objeto em que suas partes separadas
repetem os traços (a aparência) do todo completo (padrão repetitivo).

Foi o matemático polonês – Benoit Mandelbrot que cunhou o termo “fractal”. Ele
observou que até mesmo os fenômenos naturais com comportamentos caóticos
apresentam padrões de ordem. Veja as figuras abaixo:

A Geometria Fractal tem sido usada por pesquisadores para caracterizar, descrever
e modelar fenômenos que abrangem áreas como Engenharias, Medicina,
Computação e o nosso amado Mercado Financeiro.

Então, cada padrão formado no gráfico de 5 minutos do WINFUT, vai ter as mesmas
características do padrão formado no gráfico de 1 hora ou no diário. E isso é o que
torna essa ferramenta tão útil para nosso dia a dia como Traders. Afinal, só
conseguimos exercer o Day Trade porque conseguimos realizar a visualização de
padrões que se repetem ao longo do tempo em tempos gráficos menores

O Padrão Básico de Ondas


Segundo os estudos de Elliott, o padrão básico da movimentação dos preços obedece
a uma sequência de cinco ondas, numeradas de 1 a 5, chamadas de Ondas
Propulsoras, porque serão essas ondas que impulsionarão o mercado na direção da
tendência principal. As subondas 1, 3 e 5 também são ondas propulsoras. As
subondas 2 e 4 são chamadas de ondas corretivas, porque interrompem a tendência
principal e viajam na direção oposta.

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Regras das
Ondas de Elliott

Dentro desse padrão de cinco ondas propulsoras, Elliott percebeu existirem algumas
situações que se repetiam seguindo sempre determinadas regras, são elas:

Ondas Tendência de Alta Tendência de Baixa

Não pode perder fundo Não pode romper Topo


2
de onda 1 de Ondas 1

Não pode ser a menor Não pode ser a menor


das ondas, em das ondas, em
3 comparação a comparação a
amplitude das ondas 1 amplitude das ondas 1
e5 e5

Não pode invadir o Não pode invadir o


4
Território de Onda 1 Território de Onda 1

Na imagem abaixo, as regras, referem-se a uma Tendência de Alta.

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Correções ABC

Depois disso, Elliott percebeu, que ao término dessa sequência de cinco ondas na
direção da tendência principal, o preço corrigia todo esse percurso (início da onda 1
até o fim da onda 5), que seguia uma sequência de três ondas ou uma combinação
específica de estrutura de três ondas, chamadas de Ondas Corretivas e nomeadas
com letras: a, b e c. (conforme figura abaixo).

Ciclo Completo
E a junção dessas sequências de cinco ondas propulsoras com às três ondas
corretivas, faziam parte de outras ondas em maior grau. Que, no que lhe concerne,
também são divididas em ondas de grau inferior, conforme figura abaixo:

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A cada formação de ondas, é aplicada uma série de regras e
diretrizes. A diferença entre elas é que, regra jamais pode
ser violada, e as diretrizes descrevem o que é mais provável
de ocorrer, embora nem sempre ocorra.

Ondas Propulsoras

As ondas Propulsoras são dividas em dois tipos:

Impulso x diagonal

Ondas de Impulso
As ondas de impulso estão sujeitas às três regras abaixo:

#Regra 1: A onda 2 nunca se moverá além do início da onda 1, ou seja, sua retração
sempre será menos de 100 por cento da onda 1.

#Regra 2: A onda 3 nunca pode ser a subonda mais curta, mas não é obrigatório ser
a mais longa, apesar de ser a mais longa na maioria dos casos.

#Regra 3: A onda 4 nunca poderá adentrar ao território da onda 1.

O cumprimento dessas regras é indispensável,


para que a contagem de ondas seja válida.

EXTENSÃO
Em algumas das Ondas Propulsoras, geralmente teremos uma extensão. A extensão
mais comum, é da onda 3, por isso, muitos confundem a regra, acreditando que ela
precisa ser a maior onda. Na verdade, ela só não pode ser á menor. As ondas
estendidas variam entre a onda 3 e a onda 5. De forma mais rara, acontece na onda
1. Pela minha experiência, acredito que a onda 3 geralmente acaba sendo a maior
das ondas, pois, é justamente no rompimento do topo de onda 2 (no caso de uma
tendência de alta), que os participantes do mercado, confirmam o movimento. São
os conhecidos “Pivôs”. Nesse momento de início da onda 3, é que os participantes se
dão conta que a tendência anterior, realmente acabou, e que estamos num novo
ciclo do mercado. Uma onda estendida é uma onda de impulso alongada, cujas sub
ondas propulsoras no próximo grau inferior são tão grandes ou maiores do que a (s)
onda (s) propulsora (s) não estendida (s) da mesma onda de impulso.

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Como a Onda 3 não pode ser a menor das ondas, de acordo com as regras impostas
por Elliott, podemos formular algumas diretrizes ( diretriz não é regra, é algo que
acontece com muita frequência) em relação a extensão das ondas:

>> Se a onda 1 for estendida, provavelmente as ondas 3 e 5 terão o mesmo


tamanho;

>> Se a onda 3 for estendida, a onda 5 tende a repetir o movimento da onda 1;

>> Se a onda 1 e 3 forem quase iguais, teremos uma onda 5 estendida. Geralmente,
após, o término de extensão de 5ª onda, que na maioria das vezes se desenvolve em
diagonal final (Cunha), ocorre um forte e rápido movimento de reversão de volta à
segunda sub onda da extensão.

É muito raro acontecer, de duas ondas propulsoras se estenderem. Mas caso isso
ocorra, geralmente será nas ondas 3 e 5. Chamamos essa estrutura de extensão
dupla

Segue abaixo exemplo de extensão de ondas:

Geralmente em uma onda estendida, a sua sub onda de grau inferior, também será
estendida. Por exemplo, em uma extensão de onda 3, a sub onda 3 é
frequentemente estendida.

Veja a figura abaixo:

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Truncamento

Em uma onda de impulso, quando a onda 5 não consegue ultrapassar o topo de


onda 3, chamamos esse fenômeno de quinta onda interrompida ou quinta onda
truncada. Um dos argumentos, é que ela já tenha completado às cinco ondas até a
região do topo de onda 3 . Um truncamento indica um sinal de exaustão na
tendência principal no grau imediatamente superior, e é frequentemente precedida
por uma terceira onda excepcionalmente forte do mesmo grau. Uma quinta onda
truncada gera o PADRÃO DE REVERSÃO que conhecemos como TOPO DUPLO numa
tendência de Alta, ou FUNDO DUPLO numa Tendência de baixa. Uma quinta onda
truncada é geralmente seguida por uma reversão rápida e abrupta.

Ondas Diagonais

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Embora as ondas diagonais e de impulso sejam ambas ondas propulsoras, as
diagonais diferem significativamente das ondas de impulso porque seguem às duas
primeiras regras, mas não a terceira regra sobre a onda 4 nunca entrar no território
de preço da onda 1. Em uma diagonal, de fato, a onda 4 quase sempre entra no
território de preços da onda 1.

Uma diagonal normalmente se contrai, mas, em raras ocasiões, se expande.

Os dois tipos de diagonais são a diagonal inicial e a diagonal final, sendo a diagonal
final mais comum. Dentro de uma diagonal final, as sub-ondas 1, 2, 3, 4 e 5 sempre
assumem a forma de onda corretiva, ou seja, cada perna se desenvolverá em um
zigue-zague único ou múltiplo (a,b,c). As diagonais finais podem se formar apenas
como ondas quintas de ondas de impulso, em casos muito raros aparecerão em
onda C.

Na figura abaixo, a onda (5) é uma diagonal final de contração. Ela está delimitada
por duas linhas de tendência convergentes, dando à diagonal uma forma de cunha.
Uma linha de tendência conecta os pontos de terminação das ondas 1 e 3 e a outra
linha de tendência conecta os pontos de terminação das ondas 2 e 4. A onda 5 pode
terminar na ou ligeiramente acima, ou abaixo da linha de tendência 1-3. Se a onda 5
se mover além dessa linha de tendência, é chamada de riscada. Uma reversão rápida
e abrupta geralmente traz os preços pelo menos de volta para onde a diagonal
começou e geralmente muito mais longe.

Na Diagonal Inicial 1, 3 e 5 são todas ondas de impulso. As ondas 2 e 4 são sempre


padrões em zigue-zague (a,b,c). Uma Diagonal Inicial pode formar a onda 1 de uma
onda de impulso e a primeira onda de um zigue-zague, que chamamos de onda A.
Essa formação é excepcionalmente rara. Depois que a diagonal da onda 1 termina,
espere que a onda 2 refaça uma porção significativa da onda 1.

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Ondas Corretivas

​ s ondas Corretivas têm a função de corrigir a região de preço da onda impulsiva


A
anterior. Os três tipos básicos de padrões de onda corretivos são ziguezague ,
plano e triângulo . Costumamos usar a palavra “três” como substantivo, significando
um padrão corretivo. Quando dois ou mais desses padrões se unem para formar
uma correção lateral, eles são chamados de combinação.

Temos uma DIRETRIZ em relação à ALTERNÂNCIA DAS ONDAS CORRETIVAS 2


e 4. Quando temos uma onda 2 simples, a nossa onda 4 será complexa. Quando a
nossa onda 2 é complexa, podemos esperar uma onda 4 simples (direcional). Essa
premissa é válida também para as Ondas A e B.

Zigue-zague
Um ziguezague é um padrão corretivo nítido de três ondas, denominado ABC. A onda
A é sempre um impulso ou diagonal inicial, e a onda C é sempre um impulso,
raramentte poderá ser uma diagonal final. A onda B é sempre uma onda corretiva,
seja em zigue-zague, plana, triângulo ou combinação. Portanto, chamamos o
ziguezague de estrutura 5-3-5 (conforme figura abaixo).

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Em um zigue-zague, a onda B nunca pode ir além do início da onda A, e a onda C
quase sempre vai além do final da onda A. Se a onda C não vai além do final da onda
A, é chamada de ONDA C TRUNCADA.

As correções em zigue-zague podem se desenvolver em um, dois ou três zigue-


zagues. Acredita-se que três zigue-zagues seja o limite. Quando há mais de um
zigue-zague, outra onda corretiva se formará para ligar um ziguezague ao outro. Em
um zigue-zague duplo, o primeiro zigue-zague é rotulado como W, o segundo zigue-
zague é rotulado como Y e a onda corretiva que liga os dois zigue-zagues é rotulada
como X. Em um zigue-zague triplo, o terceiro ziguezague é rotulado como Z. A onda X
pode formar qualquer estrutura corretiva, mas geralmente é um zigue-zague. Ele
sempre se move na direção oposta da onda W (conforme figura abaixo).

Plano

Uma Correção Plana, é um padrão corretivo lateral de três ondas, também


denominado ABC. As ondas A e B são sempre ondas corretivas e a onda C é sempre
uma onda de impulso. Existem três tipos de planos: regular, expandido e contínuo.
O tipo mais comum de correção plana é a Correção Plana expandida.

Em um plano regular, a onda B termina aproximadamente no mesmo nível do


início da onda A e a onda C termina um pouco depois do final da onda A (conforme
figura abaixo ).

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Em uma Correção Plana Expandida, a onda B termina além do início da onda A e a
onda C termina substancialmente além do final da onda A (conforme figura abaixo).

Em uma Correção Plana Corrida (flat running), a onda B termina além do início da
onda A, e a onda C não consegue chegar ao final da onda A (conforme figura abaixo).

Triângulo

Um triângulo reflete o equilíbrio de forças, provocando um movimento lateral que


normalmente é associado com volume decrescente e volatilidade. Ele contêm cinco
ondas, cada onda é formada por um zigzag (a,b,c) e são rotuladas como ABCDE.
Chamamos o triângulo de estrutura 3-3-3-3-3. Ocasionalmente, uma dessas sub
ondas assumirá a forma de outro triângulo, e essa sub onda é geralmente a onda E.
Apenas uma dessas sub ondas pode ser complexa, ou seja, esticada ao longo do
tempo, e essa sub onda é normalmente a onda C, D ou E.

Existem duas variedades de triângulos: convergentes e divergentes. Os convergentes


subdivide-se em: Simétrico, ascendente e descendente.

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TRIÂNGULOS CONVERGENTES

TRIÂNGULOS DIVERGENTES

Um triângulo sempre precede a onda motriz


final na direção da tendência principal no
próximo grau superior. Essa onda motora final
normalmente faz um movimento rápido e
agudo, que é chamado de impulso pós-
triângulo .

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Após o rompimento, a projeção comum do triângulo, é a amplitude entre o topo
mais alto e o fundo mais baixo. O objetivo é ter uma ideia até onde o movimento do
preço pode chegar.

Combinação

Uma combinação é um padrão corretivo complexo, lateral que inclui duas ou mais
estruturas corretivas. O limite parece ser três estruturas corretivas. Cada estrutura
corretiva está ligada por uma onda X, que possui três características: Pode ser
qualquer padrão corretivo; ele sempre se move na direção oposta do padrão
corretivo anterior; e geralmente é um zigue-zague. Nunca parece haver mais de um
triângulo em uma combinação e, quando um aparece, sempre parece ser a estrutura
corretiva final da combinação. Os dois tipos de combinações são duplo três e triplo
três.​

Uma combinação de três duplos inclui dois padrões corretivos - o primeiro rotulado
como W e o segundo rotulado como Y - que são vinculados por uma onda X. A Figura
A.18 representa uma das muitas variações de uma correção duplo três. Uma
combinação tripla inclui três padrões corretivos, rotulados W, Y e Z, cada um ligado
por ondas X. Três trios são raros. Em trios duplos e triplos, as ondas X são
geralmente ziguezagues e nunca triângulos.

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