Você está na página 1de 28

Saúde Pública

AULA 6 - NORMAS OPERACIONAIS


UNIDADE 2 SEÇÃO 3
PROFª DAYANE SCARAMAL
2

HTTPS://BIT.LY/3TMXYQX

Onde encontrar os
materiais das aulas?
3

Aula Anterior

Fonte: FREEPIK. Disponível em: https://bit.ly/360lPey. Acesso em: 09 mar. 2022.


4
O que é Conferência de Saúde?
 Acontece a cada 4 anos.
É um processo realizado em três etapas: Municipal,
Estadual e Nacional.
 São realizadas inicialmente as Conferências Municipais,
onde são discutidas necessidades locais e que serão
apresentadas na Conferência Estadual, que por sua vez
debatem as proposições nos Estados que serão
apresentadas na Conferência Nacional.
5
Organização das Conferências de 2019

Fonte: https://conselho.saude.gov.br/16cns/
• As reuniões são
realizadas na UBS por • Os integrantes são eleitos por voto
ser um local público (exceto representante do Governo);
e de fácil acesso. • Geralmente o mandato é de 2 anos;
• A quantidade de conselheiros e à
periodicidade das reuniões é definida
CONSELHO GESTOR pelo Conselho Nacional de Saúde ou na
PARTICIPATIVO Conferência de Saúde.
CARÁTER
CONSELHEIRO DELIBERATIVO E
• Representa a comunidade NORMATIVO
ou os trabalhadores;
• Manifesta demandas e
ideias do seu grupo ou da
instituição que representa;
COMPOSIÇÃO DOS CONSELHOS DE
SAÚDE
Entidades de usuários

25% Entidades de
trabalhadores da área
50% da saúde
Representantes do
25% governo e prestadores
de serviços.
8
Princípios doutrinários do SUS

Universalidade

Equidade

Integralidade
Dentre os princípios ou diretrizes organizativas, 9
os mais importantes são:

Descentralização

Regionalização e
Hierarquização

Participação Social

Fonte das imagens: https://goo.gl/images/zVxaeA, https://goo.gl/images/Kdv1Ua e https://goo.gl/images/MMxWf8 .Acesso em: 31 ago. 2018.
10

Dúvidas?
11

Normas Operacionais
Básicas 91, 92, 93 e 96
(NOBs)

Fonte: FREEPIK. Disponível em: https://bityli.com/NkfyU. Acesso em: 30 mar. 2022.


Normas Operacionais enquanto Instrumentos 12
Normativos

O Inamps continua como o único gestor.


Nos estados, a função de gestão ainda é muito incipiente: continuam
essencialmente como prestadores.
NOB 91 Estados e municípios, como gerentes de serviços, aliam–se aos demais
prestadores privados para negociarem com o Inamps (único gestor)
questões de interesse comum, como valores de tabelas.

O INAMPS continua como órgão responsável pelo repasse de recursos


financeiros aos municípios e estados. Descreve melhor os princípios da
NOB 92 descentralização e o papel dos municípios: município de administrar as
ações e serviços de saúde em sua área de abrangência, planejando,
decidindo e gerindo os recursos humanos, materiais e financeiros.
Normas Operacionais Básicas (NOB): 13
Operacionaliza o SUS

Extinção do INAMPS.
Habilita municípios como gestores.
NOB 93 São constituídas as Comissões Intergestores Bipartite (de âmbito
estadual) e Tripartite (nacional) como importantes espaços de
negociação, pactuação, articulação, integração entre gestores.

Consolidou a política de municipalização, estabelecendo o pleno


exercício do poder municipal na função de gestor da saúde.
NOB 96 Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite tornam-se espaços
permanentes de negociação e pactuação entre gestores.
Criação do Piso de Atenção Básica (PAB)
14

Três Compartilhada
Formulação de esferas Conselhos nas Comissões
Políticas Públicas do de Saúde Intergestores
governo

As Comissões Intergestores Bipartite e


Tripartite são reconhecidas como foros
de negociação e pactuação entre
gestores, quanto aos aspectos
operacionais do Sistema Único de
Saúde (SUS).
Estrutura institucional e decisória do SUS 15

Colegiado
Participativo
O Conselho de Saúde, no âmbito de atuação
Conselho (Nacional, Estadual ou Municipal), em caráter
NACIONAL permanente, deliberativo e órgão colegiado.
Nacional
Atua na formulação de estratégias e no
controle da execução da política de saúde na
Conselho instância correspondente, inclusive nos
ESTADUAL
Estadual aspectos econômicos e financeiros, cujas
decisões serão homologadas pelo chefe do
poder legalmente constituído em cada esfera
Conselho do governo.
MUNICIPAL
Municipal

População participa
Estrutura institucional e decisória do SUS 16
Comissão
Intergestoras
Comissão Intergestores Tripartite (CIT)
Comissão Foro de negociação e pactuação entre gestores
NACIONAL Tripartite (CIT) federal, estadual e municipal, quanto aos
aspectos operacionais do SUS.
Comissão Comissão Intergestores Bipartite (CIB)
ESTADUAL Bipartite (CIB) Foro de negociação e pactuação entre gestores
estadual e municipais, quanto aos aspectos
operacionais do SUS.
Comissão Comissão Intergestores Regional (CIR)
MUNICIPAL Regional (CIR) Espaço regional de negociação e decisão entre os
gestores municipais e o estado para constituição
de rede regionalizada, pactuando das regras da
gestão compartilhada do SUS.
17
CIT
Reúne-se mensalmente, sendo
Espaço de articulação e
formado por representantes do
pactuação na esfera federal,
Ministério da Saúde,
composto por gestores do SUS de
representantes do Conass e do
cada nível de Governo.
Conasems.
Conselho Nacional de Secretários de Estado da Saúde (CONASS) e
Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS)

É necessário um representante para cada uma das cinco regiões no


País. Nesse espaço, as decisões são tomadas por consenso e não por
votação. A CIT está vinculada à direção nacional do SUS.
CIB 18
Instância de articulação estadual que objetiva orientar,
regulamentar e avaliar a descentralização das ações de
saúde.
Formada por gestores Estaduais e Municipais.

As decisões devem ser tomadas por consenso. Constituídas por


representantes do governo estadual e dos secretários municipais de saúde.
Os representantes do governo estadual são indicados pelo Secretário de
Estado da Saúde e os representantes dos secretários municipais de saúde
são indicados pelo órgão de representação do conjunto dos municípios do
Estado, que é o Conselho de Secretários Municipais de Saúde dos estados
(COSEMS).
19

COMISSÃO
ESFERA
INTERGESTORES
NACIONAL
TRIPARTITE

Conselhos dos
Ministério da Secretários
Saúde Estaduais e
Municipais de
Saúde
COMISSÃO
ESFERA ESTADUAL INTERGESTORES 20
BIPARTITE

Conselho Nacional de Conselho Nacional de


Secretários de Estado da Secretários Municipais
Saúde (CONASS) de Saúde (CONASEMS)
Formulam estratégias e controle da
Execução da Política Estadual de Saúde

Comissão
ESFERA
Intergestores
MUNICIPAL Regional (CIR)
Formulam estratégias e controle da
Execução da Política Municipais de Saúde
21

Norma Operacional
da Assistência à
Saúde (NOAS-SUS
01/2001 e 01/2002)
Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS-SUS 01)

Fonte da imagem: https://goo.gl/images/fs4LAH. Acesso em 02 jul. 2018.


Institui o Plano Diretor de Regionalização (PDR) como instrumento de 22
ordenamento do processo de regionalização da assistência em cada Estado

Terciário
Hierarquização

Secundário

Primário

Hierarquização e Regionalização da saúde


Estabelecido o processo de regionalização como estratégia de
hierarquização dos serviços de saúde.
23
Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS-SUS 01)
 Estabelece que as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede
regionalizada e e hierarquizada e constituem um sistema único.
 Condições mínimas para a atuação nas áreas de eliminação de
hanseníase, de controle da tuberculose, de controle do diabetes mellitus e
da hipertensão arterial, de saúde da criança, de saúde da mulher e de
saúde bucal.
 Definir os seguintes conceitos-chaves para a organização da assistência no
âmbito estadual, que deverão ser observados no PDR:
24
O Plano Diretor de Regionalização (PDR):

• Deve conter a organização do território


estadual em regiões ou microrregiões de saúde
e módulos assistenciais, com a identificação dos
municípios-sede, município-polo e dos demais
municípios abrangidos, as prioridades de
intervenção em cada região/microrregião,
• mecanismos de relacionamento intermunicipal
com organização de fluxos de referência e
contrarreferência e implantação de estratégias
de regulação, visando à garantia do acesso da
população aos serviços. Fonte da imagem:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes
/regionalizacao_assist_saude.pdf. Acesso
em 31 ago. 2018
Plano Diretor de Regionalização (PDR): 25
Município existente em um módulo assistencial,
correspondente ao primeiro nível de referência Município Sede
intermunicipal, que apresente a capacidade de ofertar
Município Polo
Município serviços de média complexidade, compreendendo
Sede atividades ambulatoriais de apoio diagnóstico
terapêutico e de internação hospitalar para sua
população e para a população de outros municípios a
ele adscritos.

Município capaz de ser a referência para outros


Município municípios, em qualquer nível de atenção; geralmente,
Polo o município-sede também é município-polo, mas o
contrário não é verdadeiro.
Fonte da imagem: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/PDR_atualizado__Edson.pdf. Acesso em: 21 jul. 2017.
26

Dúvidas?
27

Material de
apoio

HTTPS://BIT.LY/3NGJQCF
28

Recapitulando

Você também pode gostar