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Manual de Orientação

Nome da Ação:
CAMPANHA SAÚDE DO HOMEM - 2013
Coordenação Estratégica da Saúde
Responsável Cargo
Enf. Maria Lucia da Silva Santos Técnico de Nível Superior

Equipe Técnica Data prevista: 08/08 a 27/09/13


Enfermeiros, médicos, técnicos e articuladores das Unidades de
Local: Unidades Operacionais SESI/RO
Saúde.
TEMA
Homens Saudáveis: Viva mais, viva melhor.

Publico Alvo: Empresários e


Trabalhadores da Indústria.

Metas: 154 Indústrias, 7.700 Trabalhadores.

Justificativa

A Portaria GM/MS nº 1.823, de 23 de Agosto de 2012, publicada na seção I, páginas 46 a 51, do D.O.U. de 24
de agosto de 2012, instituiu a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, consolidando o
trabalho em desenvolvimento desde a inserção desse campo como competência do Sistema Único de Saúde na
Constituição Federal de 1988. A Política visa à promoção e à proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da
morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos, mediante a execução
de ações de promoção, vigilância, diagnóstico, tratamento, recuperação e reabilitação da saúde.

A iniciativa do SESI em promover ações voltadas a saúde do homem é uma concordância a Politica Nacional de
Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora e uma resposta à análise e observação em pesquisas realizadas através
do DSEV e em fontes do Ministério da Saúde que ainda mostram maior índice de comprometimento a saúde no
sexo masculino do que no feminino e que, estes agravos são um problema de saúde pública mas que todas as
instituições e órgão governamentais e não governamentais devem apoiar e desenvolver ações no sentido de
reverter esses índices.

Pesquisas mostram que a cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Quando comparado com as
mulheres, o tempo de vida deles é 7,6 anos menor. As doenças isquêmicas do coração, como o infarto do
miocárdio, seguida das moléstias cardiovasculares (como o Acidente Vascular Cerebral, o AVC), outras doenças
cardíacas, pneumonia, cirrose e diabetes estão entre as principais causas de mortes do sexo masculino.

Estudos comprovam que os homens são mais vulneráveis às doenças, especialmente as enfermidades graves e
crônicas. Essa ocorrência está ligada ao fato de que eles recorrem menos frequentemente do que as mulheres aos
serviços de atenção primária e procuram o sistema de saúde quando os quadros já se agravaram.

PROBLEMAS MAIS COMUNS NO HOMEM:

Algumas doenças são características da condição masculina ou possuem uma incidência maior em homens.
Portanto, enumeramos alguns principais problemas que podem colocar em risco a saúde do homem.

Obesidade masculina

Nos últimos cinco anos, o percentual de homens com obesidade nas principais capitais brasileiras cresceu,
passando de 11,4%, em 2006, para 14,4%, em 2010. Os dados são da pesquisa Vigitel (Vigilância de Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, que levantou ainda que 52% dos homens brasileiros
apresentam sobrepeso.

O cenário preocupante também foi detectado pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo
IBGE: entre 2002 e 2009, o percentual de obesos passou de 9% para 12,4%.

O brasileiro tem seguido uma tendência mundial: 10% da população adulta mundial – estimada em meio bilhão
de pessoas sofre desse mal, segundo a respeitada revista médica Lancet.

A obesidade está ligada a vários fatores: sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos,
metabólicos e genéticos. Mas as principais causas são a adoção de um estilo de vida sedentário, e dietas ricas em
açúcar e gorduras, e pobres em frutas, verduras, legumes e grãos. Ou seja, muito do problema está no que se
coloca no prato: 45% da população consomem carnes com excesso de gordura, mas apenas 15,4% ingerem o
recomendado de frutas e hortaliças (cinco ou mais porções semanais), segundo a pesquisa Vigitel.

Há vários métodos para detectar o excesso de peso como a medição de pregas cutâneas ou relação cintura-
quadril. Mas a mais simples é o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Para calculá-lo, divide-se o peso
pela altura ao quadrado. Pessoas que registram marca acima de 30 kg/m2 são consideradas obesas. Entre 25
kg/m2 e 29,9 kg/m2, o indivíduo está com sobrepeso, ou seja, em risco de se tornar um obeso.

O indivíduo obeso fica vulnerável a uma de complicações, entre elas, o diabetes tipo 2, as doenças relacionadas
com o aumento de gordura no sangue (como as cardiovasculares, que incluem o infarto do miocárdio), a
hipertensão arterial, a gota, apneia do sono e a infertilidade.

Levantamento do Ministério da Saúde aponta crescimento de 10% nas mortes causadas por diabetes, que está
relacionada com o aumento de peso, entre 1996 e 2007. O percentual de diabéticos entre os brasileiros é de 6,4%
da população total. O diabetes já é a terceira causa de mortalidade do País, atrás apenas de doenças
cerebrovasculares (derrame) ou do coração.

Doenças cardiovasculares:

As doenças cardiovasculares são responsáveis por 29,4% de todas as mortes registradas no País em um ano. Isso
significa que mais de 308 mil pessoas faleceram principalmente de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Estudos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (São Paulo) mostram que 60% dessas vítimas são homens,
com média de idade de 56 anos. A alta frequência do problema coloca o Brasil entre os 10 países com maior
índice de mortes por doenças cardiovasculares.

As doenças cardiovasculares são aquelas que afetam o coração e as artérias, como os já citados infarto e
acidente vascular cerebral, e também arritmias cardíacas, isquemias ou anginas. A principal característica das
doenças cardiovasculares é a presença da aterosclerose, acúmulo de placas de gorduras nas artérias ao longo dos
anos que impede a passagem do sangue.

Para funcionar, o corpo humano precisa de oxigênio. O sangue sai do coração com oxigênio e atinge todos os
órgãos por meio das artérias; depois, volta ao coração para se reabastecer de oxigênio. Quando as artérias
fecham (aterosclerose), ocorre um infarto na região que não recebeu o oxigênio. Basta não receber oxigênio,
para região entrar em colapso.

As causas da aterosclerose podem ser de origem genética, mas o principal motivo para o acúmulo é
comportamental. Obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão, colesterol alto e consumo excessivo de
álcool são as principais razões para a ocorrência de entupimentos das artérias.

Câncer de próstata

O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. As taxas da
manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos, quando comparados aos
países em desenvolvimento.

Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e
tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e
corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo.

Segundo estimativa da pesquisa Incidência de Câncer no Brasil em 2010/11, realizada pelo Instituto Nacional do
Câncer, a população masculina do Rio Grande do Sul deve ser a que apresentará mais casos de câncer de
próstata até o final do ano – 80 para cada 100 mil homens.

Prevenção e tratamento

A próstata é uma glândula masculina localizada na parte baixa do abdômen. Tem a forma de maçã e situa-se
logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina
armazenada na bexiga é eliminada.

Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as
de origem animal, ajuda a diminuir o risco do câncer. Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários
de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.

Homens a partir dos 50 anos devem procurar um posto de saúde para realizar exames de rotina. Os sintomas
mais comuns do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato
da urina, dentre outros. Quem tem histórico familiar da doença deve avisar o médico, que indicará os exames
necessários.
O toque retal é o teste mais utilizado, apesar de suas limitações: somente a porção posterior e lateral da próstata
pode ser palpada. É recomendável fazer o exame PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês), que
pode identificar o aumento de uma proteína produzida pela próstata, o que seria um indício da doença. Para um
diagnóstico preciso, é necessário analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia da próstata.

Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para
doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento escolhido
é a terapia hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e
paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.

Andropausa

A Andropausa não é uma doença, mas sim uma fase onde surgem alterações na vida do homem, na faixa etária
dos 50 aos 70 anos de idade. Deve-se ao fato de uma redução na produção dos hormônios masculinos,
provocando alterações sexuais e físicas, como diminuição do desejo sexual e flacidez muscular. Para atravessar
melhor esta fase, o homem deve ter uma boa alimentação, praticar esportes, ter um repouso adequado e, em
alguns casos, um apoio psicoterápico.

Balanopostite (inflamação da glande e prepúcio)


Balanopostite é uma inflamação conjunta da glande e prepúcio, desencadeada por diversos fatores. Os mais
comuns são consequências de fenômenos irritativos como hábitos higiênicos inadequados dos genitais,
principalmente quando o paciente for portador de fimose, e excesso do prepúcio (a pele que envolve a glande).
Portanto, para prevenção desta inflamação, é recomendável uma higiene adequada do pênis e uso do
preservativo.

Ejaculação Precoce:

A ejaculação precoce é caracterizada pela incapacidade do homem em manter ereção por tempo sufi ciente para
satisfazer-se a si e à companheira. Pode ser primária ou secundária. Também pode ser por período longo ou
temporário. Esse problema afeta, principalmente, homens na adolescência e na melhor idade. No adolescente,
ela é influenciada pela inexperiência, grande ansiedade e hiperexcitação. Já no homem acima dos 60 anos, a
ejaculação precoce vem associada, muitas vezes, à disfunção erétil. O tratamento baseia-se em medicamentos
antidepressivos, ou psicoterapia, exercícios de controle e relaxamento.

Fimose:

É uma anomalia comum, que impede em maior ou menor grau, a exteriorização da glande (extremidade do
pênis), impossibilitando a higiene adequada e, em alguns casos, dificultando o ato sexual. Quando necessário, o
tratamento é cirúrgico e simples.

Ginecomastia:

Consiste no desenvolvimento excessivo das mamas nos homens. A ginecomastia pode ter outras causas, além
das hormonais e glandulares. Pode ser decorrente do consumo excessivo de álcool, drogas ou certos tipos de
medicamentos, como os corticoides. É também um problema comum entre os idosos, devido à diminuição da
produção dos hormônios masculinos. Depois de analisadas as causas primárias desta alteração, o médico avalia
a necessidade ou não de cirurgia. Em geral, é a opção mais indicada devido aos problemas psicológicos e sociais
que a ginecomastia costuma acarretar para o homem.

Hipertrofia Benigna da Próstata (HBP):

É bastante comum em homens acima dos 50 anos, sendo que sua incidência aumenta progressivamente com a
idade. Representa o crescimento nodular da próstata, causando obstrução mecânica ao fluxo da urina, o que leva
à dificuldade para urinar. A urina estagnada na bexiga favorece o surgimento de infecção urinária e formação de
cálculos. O tratamento da HPB pode ser clínico ou cirúrgico, dependendo da avaliação médica.

Disfunção Erétil:

É a presença do desejo sexual sem a correspondente ereção do pênis. Suas causas são diversas e, em alguns
casos, o tratamento é simples. A origem da impotência pode ser hormonal, neurológica ou vascular, mas na
maioria dos casos é de ordem psicológica. O alcoolismo, o fumo e o uso de drogas também podem influir neste
problema. Ao contrário do que alguns pensam a infertilidade não tem nada a ver com a impotência.

Orquiepididimite:

É a inflamação do testículo e do epidídimo (conduto ligado ao testículo). Pode ser causado por vários agentes
infecciosos ou por traumatismo. Também pode ocorrer como uma complicação da caxumba, pois o vírus
causador, além de instalar-se nas glândulas salivares, pode alojar-se nos testículos. É um problema que deve ter
acompanhamento médico.

Varicocele

É o processo de dilatação das veias do testículo, semelhante àquele que ocorre nas pernas (varizes). A varicocele
pode ocorrer em qualquer um dos testículos, ou mesmo em ambos. A varicocele, em geral, é indolor, mas
dependendo do seu volume, pode causar dor, além de infertilidade. O tratamento da varicocele é cirúrgico.

Curiosidades:

Pré-natal masculino:

Engana-se quem pensa que o homem não deseja acompanhar as consultas de pré-natal da esposa. Uma pesquisa
com parceiros de gestantes atendidas pelos SUS em Ribeirão Preto (SP), cidade no interior de São Paulo,
mostrou que 94% deles gostariam de ir junto a uma consulta. Os pesquisados também responderam que se
sentiram frustrados por terem o seu direito negado quando manifestaram o desejo de entrar na sala de consulta.

Aproveitando este interesse masculino, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
(SP) implantou um projeto pioneiro: o pré-natal masculino. Assim que a gestante chega ao hospital, a equipe
que a recebe pergunta se o parceiro também quer participar da consulta. O obstetra que atende o casal convida o
homem a fazer alguns exames, inclusive alguns que já fazem parte do pacote que a grávida tem de realizar ainda
no primeiro trimestre de gravidez. São eles: sorologia para hepatite B e C, HIV e sífilis, além de exames de
sangue para detectar presença ou não de diabetes, verificar níveis de colesterol e medição da pressão arterial.

Por este acolhimento, a resposta foi positiva: mais de 80% dos futuros pais aderiram ao pré-natal, toparam fazer
todos os exames e acompanhar as esposas em todas as consultas. Também aceitaram participar de oficinas sobre
cuidados básicos do bebê, importância da amamentação exclusiva realizadas aos sábados.

“É um mito essa história de que o homem não quer participar do pré-natal da mulher ou de que não quer ir ao
médico. A nossa experiência mostra que o homem não sabe qual é a porta de entrada do sistema de saúde”, diz
Geraldo Duarte, vice-diretor da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto (SP) e responsável pela
implementação do projeto no hospital.

O projeto foi implantado em 2007 em Ribeirão Preto. Hoje está presente em diversas cidades do País e faz parte
das ações da Política Nacional de Saúde do Homem do Ministério da Saúde. O pré-natal do parceiro pretende
alcançar homens entre 20 e 59 anos, num universo de quase 52 milhões de pessoas no Brasil. “As ações têm
como objetivo prevenir doenças e incluir o homem na paternidade”, diz Eduardo Chakora, coordenador de
Atenção da Saúde do Homem do Ministério da Saúde.

Além dos exames de sorologia, as equipes de saúde que recebem os parceiros podem aproveitar para sugerir a
realização de exames preventivos da próstata e cirurgias como vasectomia e fimose. “É importante que esse
homem seja bem acolhido pelas equipes de saúde, que tenham uma escuta qualificada”, diz Chakora. Ele
acredita que dessa forma, os homens passam a considerar o serviço de saúde como um lugar onde ele pode ir
para se prevenir de doenças e não o local para receber tratamento.

O Homem não procuram Serviços de Saúde:

Pesquisas apontam várias razões, mas, de um modo geral, podemos agrupar as causas da baixa adesão em dois
grupos principais de determinantes, que se estruturam como barreiras entre o homem e os serviços e ações de
saúde, a saber: barreiras socioculturais e barreiras institucionais.

Uma questão apontada pelos homens para a não procura pelos serviços de saúde está ligada a sua posição de
provedor. Alegam que o horário do funcionamento dos serviços coincide com a carga horária do trabalho. Não
se pode negar que na preocupação masculina a atividade laboral tem um lugar destacado, sobretudo em pessoas
de baixa condição social, o que reforça o papel historicamente atribuído ao homem de ser responsável pelo
sustento da família. Ainda que isso possa se constituir, em muitos casos, uma barreira importante, há de se
destacar que grande parte das mulheres, de todas as categorias socioeconômicas, faz hoje parte da força
produtiva, inseridas no mercado de trabalho, e nem por isso deixam de procurar os serviços de saúde.

Outro ponto igualmente assinalado é a dificuldade de acesso aos serviços assistenciais, alegando-se que, para
marcação de consultas, há de se enfrentar filas intermináveis que, muitas vezes, causam a “perda” de um dia
inteiro de trabalho, sem que necessariamente tenham suas demandas resolvidas em uma única consulta.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, este número elevado de auxílios doença se deve, muitas vezes, às
doenças crônicas não transmissíveis, como no caso dos afastamentos por problemas no aparelho digestivo
entre homens, que é maior que entre mulheres. Estes problemas relacionados às condições de trabalho, e
somados a elevados níveis de estresse, podem causar outros agravos de saúde. É possível perceber, portanto, por
meio da leitura destes dados, que existe na concessão de auxílios doença, uma clara relação entre
comportamento e doenças, provocando motivos de afastamento do trabalhador.
Se compararmos homens e mulheres, percebemos que o número de auxílios-doença urbana concedida por sexo,
de acordo com a causa que motivou o afastamento, em 2008, é maior entre os homens, principalmente no que
diz respeito às doenças crônicas não transmissíveis.
Objetivos

 Sensibilizar os trabalhadores das indústrias para adotar mudanças comportamentais em relação a sua
saúde adotando hábitos e estilo de vida mais saudáveis;
 Contribuir para a prevenção e promoção da saúde dos trabalhadores das indústrias com foco para
incentivar e aumentar a demanda dos homens (trabalhadores) a procurar os serviços do SESI SAÚDE
para realizar consultas e exames preventivos;
 Levar Informação e educação para estimular os homens e suas famílias, no autocuidado por meio de
ações educativas e preventivas tomando como fonte base do (MS) que: A cada três mortes de pessoas
adultas, duas são de homens e que eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres e têm
mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada;
 Informar os empresários e trabalhadores da indústria, quanto à importância de prevenir a saúde do
homem;
 Reforçar a expertise do SESI em relação ao tema, abrindo espaço para oferta/demanda de compra de
produtos e serviços em saúde que podem ser advindos através da medicina do trabalho e assistência
medica dentro da indústria, reduzindo os afastamentos do trabalho e melhorando a sustentabilidade
desses serviços.
Metas Unidades

Unidade Quant. de Trabalhadores


Indústrias (*)
Porto Velho 43 2.150
Ariquemes 19 950
Ji-Paraná 28 1.400
Cacoal 36 1.800
Pimenta Bueno 15 750
Vilhena 13 650
TOTAL 154 7.700

OBS.: A meta foi definida, tendo como base 30% das indústrias atendidas pela Unidade no ano de 2012
Fonte Relações com Mercado.
Distribuição de Materiais

MATERIAIS – CAMPANHA SAÚDE DO HOMEM

UNIDADES
MATERIAIS
Porto Velho Ariquemes Ji Paraná Cacoal Pimenta Bueno Vilhena

Cartilhas – Entre Amigos 150 100 100 100 100 100

Baralho – Segurança e
Saúde no Trabalho 20 10 15 15 10 10
Baralho – Homens
Saudáveis 30 20 20 20 25 25
Guia – Ações Educativas e
Preventivas
07 04 05 06 05 05

Cartazes – Saúde do 250 210 250 250 220 220


Homem

Desenvolvimento e Controle das Ações

 Para esta campanha serão utilizados os mesmos materiais da campanha do ano anterior. Todas as
unidades já receberam um CD com a gravação de três vídeos com duração de 10 minutos cada. Está
sendo encaminhado Guia de para Ações educativas, Cartilhas Saúde do Homem e Cartazes para
divulgação da campanha;
 Fica a critério da unidade a escolha dos temas/assuntos abordados no desenvolvimento da campanha,
podendo utilizar se das informações deste manual para disseminar as informações em conjunto com os
materiais enviados;

 A equipe de Ações educativas deverá analisar este Manual, anotando as considerações mínimas de
desenvolvimento e promovendo alinhamento com todos;

 As estratégias de adesão à campanha por parte das Indústrias poderão estar vinculadas aos sindicatos
patronais, Cipas, RH das indústrias.

 A campanha poderá ser realizada através de Palestras, teatros, apresentação dos vídeos contidos no CD e
outras formas de sensibilização;

 O profissional médico Urologista e o de Ultrassonografia poderão ser inseridos nesta campanha para
realização de consultas dentro das empresas e encaminhamento para exames complementares após
indicação médica (conforme disponibilidade de profissional em cada unidade e aceite da empresa);

 Essa campanha será extensa com condições de ser estender durante o ano todo e com possibilidade de
trazer atendimentos para dentro das unidades e aumentar a sustentabilidade da assistência médica;
 Aplicar os cartazes com temas variados e trabalhar esses temas e outros de importância nas empresas
industriaria;

 Buscar parcerias com as CIPAS para fortalecimento das mesmas nas suas respectivas empresas;

 As UOPs deverão realizar um relatório geral do que foi realizado, através do registro de atividades da
saúde (Docnix), e enviar para a Coordenação Estratégica da Saúde, através de e-mail.
Responsabilidades
Coordenação da Saúde UOP’S
 Encaminhar manual de orientação;  Realizar leitura do manual com toda equipe de
saúde;
 Enviar materiais de trabalho (saída do
caminhão do SENAI em 06/08/13 para as  Planejar as ações a serem desenvolvidas nas
unidades de Porto Velho, Ariquemes, Ji indústrias;
Paraná e Cacoal) Pimenta Bueno e Vilhena
serão entregue as lideres;  Planejar estratégias de trabalho;

 Realizar a divulgação através do setor de  Definir a metologia a ser utilizada conforme


comunicação da Fiero; necessidade de cada indústria;

 Monitorar os trabalhos da UOP’S;  Realizar contato com as indústrias e/ou


sindicatos;
 Compilar e concluir relatório final do projeto;
 Reunião com representantes dos sindicatos e da
 Fazer prestação de contas da campanha indústria, para apresentação da campanha;

 Definir quantidades e distribuição dos materiais


de trabalho para cada indústria;

 Desenvolver a campanha sensibilizando a


empresa e trabalhador na adesão da campanha;

 Realizar o monitoramento das ações junto à


indústria;

 Registro das ações nas indústrias;

 Envio de relatórios de atividades para


coordenação de saúde (Docnix).
ANEXOS
Cartazes

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