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Brasil

Colônia -
Mineração
Professora Patricia Paes Leme
CICLO DO OURO:
CONTEXTO

Final da União Ibérica crise do império português;


Dependência da Inglaterra tratados comerciais;
Estímulo à expedições em busca de metais preciosos forte
atuação dos bandeirantes;
Atuais MG, MT e GO;

REGIÃO Descobertas iniciais escondidas pelos paulistas -


se consideravam os verdadeiros dono;
MINERADORA Surgimento de arraiais - futuros povoados, vilas e
cidades;
1719 - ouro em Cuiabá;

1725 - ouro em Goiás;


Tensão crescente entre paulistas e colonos de
outras regiões;
Crises de abastecimento, fome e epidemias
(1700 - 1705)
No início ouro de Faiscação: Lavras: grandes
aluvião - pequenas áreas propriedades
margens do rios de exploração com utilização
Tipos de Atividade
de mão de obra
Mineradora
escravizada
fácil exploração,
e pouco praticamente
investimento individual leilão das datas

Pedras
preciosas: GO - Distrito
monopólio da Esmeraldino
Tipos de Atividade coroa
Mineradora portuguesa

MG - Distrito
contratadores Diamantino
IMPACTOS E
MUDANÇAS
Surto demográfico - 300 mil em 1700 para
3,3 milhões em 1800;
Mudança do eixo econômico para o centro-
sul;
Urbanização;
Aumento do comércio interno;
Aumento da fiscalização = tensões entre
colonos e representantes da colônia;
Consolidação de uma camada social
intermediária.
Fiscalização real

Instituições criadas pela Coroa para controlar a atividade mineradora.


Intendência das Minas (1702): realizava a cobrança de tributos para a Coroa e o
policiamento das áreas de mineração e funcionava como tribunal de primeira e última
instâncias.
Capitania de Minas Gerais (1720): criada para organizar um aparelho fiscal eficiente e
manter a lei e a ordem na região mineradora.
Casas de fundição (1725): recebiam todo o ouro e a prata minerados na colônia; faziam a
cobrança do quinto, imposto que devia ser remetido à Coroa, e regulamentavam o
restante, que então podia ser comercializado.

Formas de arrecadação de tributos.


Quinto: correspondia a 20% do total minerado de ouro e prata.
Sistema de capitação: imposto por cabeça de escravizado maior de 12 anos.

Derrama: pagamento mínimo de 100 arrobas (1.500 kg) anuais de ouro à Coroa,
correspondente ao quinto sobre a extração aurífera. Caso a cota não fosse atingida, deveria ser
completada com recursos dos colonos.
Novas dinâmicas sociais e
econômicas.

Fortalecimento da atividade
administrativa - reforçou a cultura
letrada.

Desenvolvimento intelectual,
principalmente para as elites locais.

Fortalecimento das ordens e


Cultura
irmandades - Barroco mineiro
OPULÊNCIA
Riqueza e luxo presentes nas
construções e na arte mineira -
Barroco ressignificado

MISÉRIA
Grandes dificuldades em reter a
riqueza - inflação, impostos, regime
de monopólios (sal)
Auge da mineração - D. João V
Do apogeu ao declínio
Rei Sol Português Convento de
Mafra;
1703 - Tratado de Methuen (Panos e
Vinhos) - enfraquecimento do setor
têxtil português balança
comercial favorável à Inglaterra;
Arrocho na cobrança dos impostos;
Constantes revoltas na região;
1760 - início do declínio na
mineração.
REFORMAS POMBALINAS (1750 - 1777)

D. José nomeia o Marquês de Pombal 1º Ministro


Déspota esclarecido;
Afastamento entre Estado e Igreja - expulsão dos
jesuítas;
Manteve a inquisição;
Perseguição aos opositores;
Estímulo às Companhias de Comércio - caráter
mercantilista;
Incentivo à pecuária e outras culturas;
Transferência da capital para o Rio de Janeiro
(1763);
Extinção das Capitanias Hereditárias;
Introdução da Derrama (1764);
Proibição da escravização indígena - considerados
súditos;
1777 - Morre D. José - D. Maria I demite Pombal.

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