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A DESCOBERTA DO OURO E O

PERÍODO POMBALINO

Natania Nogueira
nogueira.natania@gmail.com
www.depositoriodehistoria.blogspot.com.br
A DESCOBERTA DO OURO
A descoberta do ouro no final do século XVII, mudou
completamente a vida na colônia.
Entre 1690 e 1780 a população do Brasil passou de 300.000 para
2.225.000 pessoas.
Além e acelerar o processo de povoamento e ocupação do
interior, a descoberto do ouro incentivou a expansão do mercado
interno, da produção de carne, farinha de mandioca e outros
gêneros que passaram a ser comercializado na região das minas.
O governo português tratou logo de assumir o controle da
exploração com a criação da Intendência das Minas, que deveria
distribuir datas e cuidar da tributação do ouro.
Principais impostos cobrados na
área mineradora
Os principais impostos cobrados dos mineradores forma:
1. O quinto: o ouro extraído deveria ser entregue nas casas de
fundição onde seria quintado, ou seja, extraída a parte do rei
que correspondia a 20%.
2. A capitação: imposto cobrado sobre cada escravo, no valor de
17 gramas de ouro.
3. Finda: imposto fixo de 100 arrobas, que passou a ser cobrado
em 1750, auge do período minerador. Caso o importo não
fosse pago poderia ser decretada a Derrama, que é a cobrança
a força dos impostos atrasados.
A sociedade mineradora
A sociedade que se formou na região das minas era bem diferente
daquela que predominou nos dois primeiros séculos de colonização
do Brasil.
Ela era diversificada e caracteristicamente urbana.
Dela faziam parte mineradores, comerciantes, funcionários
públicos, profissionais liberais e artesãos.
Havia ainda os escravos, que trabalhavam na cidade, como escravos
de ganho e na mineração.
Pessoas pobres, brancas ou mestiças, formavam uma camada
marginalizada que foi chamada por Laura de Mello de
“desclassificados do ouro”.
A exploração de diamantes
O diamante foi descoberto no início do XVIII.
O contrabando e a sonegação de impostos fez com que as
autoridades estabelecessem o monopólio real e quem fosse
pego explorando essas minas sem autorização podia ser punido
com o degredo (exílio) para Angola.
Em 1743, o governo português criou o Distrito
Diamantino.
Para evitar o contrabando foi imposto à população local um
isolamento quase completo em relação a outras regiões da
colônia.
O centro administrativo do Distrito  Diamantino, localizado
no arraial do Tijuco.
O GOVERNO DE POMBAL
O Marquês de Pombal foi o
primeiro ministro de D. José I e
ganhou notoriedade ao
administrar a crise causada pelo
grande terremoto de Lisboa, em
1755.
Conquistou a confiança do rei
que autorizou seus projetos de
modernização de Portugal.
Realizou diversas reformas
administrativas em Portugal e
suas colônias.
Algumas Reformas Pombalinas
Expulsou os jesuítas do Império Português;
Incentivou a atividade manufatureira, a pesca e a
agricultura em Portugal;
Reforçou a segurança nas fronteiras brasileiras e o
combate ao contrabando;
Transferiu a capital do Brasil de Salvador para o Rio
de Janeiro;
Criou companhias de comércio.
Déspota esclarecido
Pombal era um déspota esclarecido, ou seja, um
governante absolutista que utiliza de ideias
iluministas.
Suas reformas davam ao governo uma aparência
mais moderna e, ao mesmo, tempo, reforçavam e
aumentavam o poder do rei.
Déspotas esclarecidos usam do iluminismo não
para acabar com o absolutismo mas para fortalecê-
lo.
O fim do período Pombalino

Com a morte de D. José I, ocorrida a 24 de fevereiro de


1777 subiu ao trono,  D. Maria I, que demitiu e expulsou da
corte o  Marquês de Pombal.
A rainha desfez muitas das medidas tomadas durante o
governo de Pombal.
Muitos dos presos políticos que Pombal havia
perseguido são libertados, e muitos nobres voltam à
corte.
Mas Maria I mantém a expulsão dos jesuítas, a
influência dos ricos negociantes, e continua a conceder
licenças para a abertura de novas manufaturas no
reino, seguindo a política de industrialização iniciada
no período pombalino.
A saída de Pombal e a retomada de seus inimigos
poder recebe o nome de viradeira.

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