Você está na página 1de 154

Ensino Fundamental e Médio EAD

Portaria de Reconhecimento n° 6 79/2015

e-mail: secretaria@ciadeensino.com.br

Fone: (51) 3556-4596

LínguaPortug
uesa
Ensino Médio
Produção: Colégio Cia de Ensino

Todos os direitos reservados. Não é permitido reproduzir.

Este material foi elaborado pela equipe de Português e Literatura do Colégio Cia de Ensino. O
processamento do mesmo se deu pelo software PDF Creator © em uma licença “fairplay” (livre).

Todas as imagens utilizadas neste material são de livre distribuição e suas fontes estão especificadas
abaixo das mesmas. As imagens sem especificação foram retiradas do banco de imagens do
programa Word ©, plataforma Windows ©

2
Duaspa
lavri
nh as

Que
rido a
luno
,

você
já está iniciandoa se
gunda tapa
e do ensino Médio. Nessa etapafalare
mos mais umpouc
o

sob
reostermosesse
nciais da oração(sujeito epredicado),studarem
e osostermosintegrant
es eum
a
classegram
atical muito importantequeéa pre
posição ea oc
orrên
cia decras
e, bemco
mo so
bremais

umgênero e
txtual queé o texto dissertativo. Fiquetranq
üilo, co
mo sempre
, dare
mos toda
s as

explicações eexemplos, al
ém deexercícios para quevoc
ê consiga co
mpre
ende
r os o
cnce
ito e,

principalmente, o USO de
sses co
nceitos noeu
s dia-a-
dia.

Apenasgostaríam
osdelembrá-
lo sob
realguns po
ntosimportantes:


Vo cêéume
feitos emsuastuda nt
pró edeE
pri
a ca saD (Ensinoos
a, emhorári a Di
usetân
q voccia) iesso
êescolhe significa que80%dos estudo
rá; s são
 Os o utros 0 2%serão maule as pre senciais, nasuaiq s voc êpoderá tirar todas as dúvi das e
obter mais inform açõ es comse u prof esso
r;
 Por ssi o, éfunda mental quevoc êvenhapara asaulas comse u m aterial lido eosexercícios
resolvidos;
 Não e sesqueça d eler todos o s capítuloscommuita aten ção, faze r anotações epraticar com
osexercícios, si so lhehab ilitará a omc pre
ende r o conte údoepart ir para a próxima etapa: O
EnsinoMédio!

Nós setam
os aq
ui para ajudá-l
o emtudo uefor
q ne
cessário edesejam
os um
ótimo

estudo!

EquipeCi
a deEnsino.

3
Índice

Duas palavrinhas ............................................................................................................ 3

Índice: .............................................................................................................................. 4

Unidade I - Como se Desenvolve uma Redação ............................................................. 5

Unidade II – Termos Essenciais da Oração .................................................................... 15

Unidade III – Predicação Verbal ...................................................................................... 32

Unidade IV – Termos Integrantes da Oração .................................................................. 36

Unidade V – Classes Gramaticais ................................................................................... 41

Unidade VI – Conjunções Coordenativas e Subordinativas ............................................. 97

Unidade VII – Figuras de Sintaxe .................................................................................. 107

Unidade VIII – O Uso dos Porquês ............................................................................... 115


Unidade IX – Pode ou Pôde .......................................................................................... 118

Unidade X – Vocativo .................................................................................................... 119

Unidade XI – Aposto ...................................................................................................... 120

Unidade XII – Pontuação .............................................................................................. 125

Unidade XIII – Mal ou Mau ............................................................................................. 135

Unidade XIV – Acentuação ........................................................................................... 127

Unidade XV – Hífen ....................................................................................................... 129

Unidade XVI – Palavras Homônimas e Parônimas ........................................................ 134

Unidade XVII – Denotação e Conotação ....................................................................... 146

Gabaritos: ...................................................................................................................... 149

Referên cias Bibliográfic as: .......................................................................................... 153

4
Uni dade I – Com o s e desenvol ve uma r edação

Fazer uma redação não significa criar por inspiração divina. É um trabalho. E para
realizar a contento um trabalho é preciso conhecer as regras do jogo.

PRIMEIRA REGRA: TER UM PLANO

http://momsa.com.br/site /wp-content/uploa ds/2014/10/bigstock-B usiness-Woman-With-Arrows -And-48969422-1.jp g Acessado em


08/07/2015

Usar corretamente a distribuição do tempo disponível e a compreensão das


características que a redação deverá ter.
SEGUNDA REGRA: ORDENAR AS IDEIAS
As ideias devem ser primeiramente selecionadas e depois organizadas.

https://peregrinacultural .files.wordpress .com/2010/06/ideia -12-pato-donald-idei a-lampada.jpg Acessado em 08/07/2015

TERCEIRA REGRA: ORGANIZAR O TEXTO


5
http://1.bp.blo gspot.com/-7oHo 8-canng/VTUaUiYCuC I/AAAAAAAAElM/o0RLEBoFtdI/s16 00/como-surgem-as- ideia.jpg Acessado em
08/07/2015

Antes de tudo, o texto precisa estar separado em parágrafos. Depois há a revisão


de alguns aspectos práticos, tais como os conectivos, a pontuação, as introduções e as
conclusões. Por fim, o desenvolvimento de uma redação.

QUARTA REGRA: CORRIGIR

http://veja.abril.com.br/a ssets/pictures /53280/lapis-borracha-s ize-620.jpg?13188 84147– Acessado em 08/07/2015

Corrigir é também fazer várias versões do texto a partir das correções.


Então vejamos m elhor as regras aprese ntadas
O PLANO

http://kdfrases.com/frase s-imagens/frase -sei-la-parece-que- quando-as-pessoas-cre scem-elas-nao-faze m-ideia-do-que- seja-legal-


calvin-162528.jpg - Acessado em 08/07/2015

6
A fase de planejamento de uma redação é pouco conhecida e utilizada pelos
estudantes, que, ou começam a escrever assim que recebem o tema a ser desenvolvido,
ou esperam a inspiração surgir de algum lugar.
A espera da inspiração, quando não está associada a um raciocínio ativo sobre a
composição, é pura perda de tempo.
Planejar poderia parecer um modo de adiar o momento de escrever o texto e,
portanto uma perda de tempo. Planejar, ao contrário, serve para economizar e distribuir o
tempo disponível. Distribuir o tempo é indispensável para escrever a redação no prazo
que se tem.
Durante a planificação, cumpre-se uma operação fundamental: é nesse momento
que fica claro quais são as características do tema. É possível até sentir a necessidade de
pedir mais esclarecimentos. Conhecer todas as características do tema permite-nos
enfrentar melhor a tarefa e evita a necessidade de corrigir o texto num segundo momento,
quando surgem problemas nos quais não havíamos pensado de início.

SELEÇÃO DA S INFORMAÇÕES

http://1.bp.blogspot.com/-
kMD7qiVmgpo/VFwyM9GKjSI/AAAAAAAAAu4/zvEXLt7lHGo/s1600/criando%2Bo%2Bpr%C3%B3prio%2Bdestino.jpg Acessado em
08/07/2015

Antes de começar a escrever, devemos recolher o material, as ideias, os fatos, as


observações com as quais elaboraremos nosso texto. A informação pode vir de fontes
muito distintas: diante de tema do tipo “Como me vejo aos trinta anos”, a única fonte de
informação para o texto é o próprio autor. Contudo, se o tema for “O aumento das armas

7
põe a paz em perigo” ou “O realismo na literatura, na música e na pintura nos fins do
século XIX”, deve-se buscar dados nos livros, jornais, Internet, etc. A fase de seleção da
informação é muito importante: recolher a informação própria do assunto tem a finalidade
de nos deixar à mão o material sobre o qual trabalharemos depois, na fase de confecção
do texto.
A seleção da informação deve ser feita de modo muito concreto, arrolando numa
folha de papel fatos, ideias, observações, fantasias, enfim, tudo aquilo que pode ter
relação com o texto.
A folha de papel na qual listamos os dados recolhidos cumpre a função de
prolongamento da memória no mundo visível: é mais fácil escolher num elenco
fisicamente visível que num índice feito mentalmente.
Utilizaremos o tema “O tráfego nas grandes cidades” para mostrar como pode ser
desenvolvida a fase de seleção e organização das informações:
- barulho
- poluição
- mau cheiro

- poeira negra – nos peitoris – nas sacadas


- à noite, as pessoas não respeitam os semáforos vermelhos; às vezes, nem
mesmo de dia
- as pessoas compram carros cada vez menores para andar nas cidades
- o trânsito piora porque as ruas são estreitas demais e também porque todos usam
carro particular em vez de transporte coletivo
- as pessoas não respeitam a placa PARE e ultrapassam as faixas de pedestre
- gostaria de ter uma motocicleta para não precisar tomar ônibus, mas meus pais
acham que é perigoso.

Como se vê, esta lista contém elementos muito diferentes entre si e expostos ao
acaso, na sequência em que vieram à mente. Através de um trabalho de organização,
eliminação de alguns elementos e acréscimo de outros, chegaremos aos poucos ao
roteiro do nosso texto, que é a última operação antes do desenvolvimento.

8
ORGANIZANDO AS INFORMAÇÕES

http://3.bp.blogspot.com/-oCJoRYqkB1A/VLBFlY4YqHI/AAAAAAAAA5U/WViRj-JttOA/s1600/P1010083.JPG -Acessado em 08/07/2015

A fase de seleção do material terminou. Recolhemos informações e ideias num


grupo associativo. É o momento de começar a organizar todos esses dados, selecioná-los
e decidir em que ordem usá-los no texto.

Continuando com o caso da redação sobre o tráfego, para organizar o material de


um elenco desorganizado, devemos achar o modo de reagrupar os elementos
selecionados de modo que todos os elementos tenham algo em comum. Veja o exemplo:
Causas do tráfego
- as pessoas preferem carros particulares aos coletivos
- o transporte coletivo é precário
- as pessoas são indisciplinadas (não respeitam os semáforos vermelhos nem os avisos
de parada obrigatória)
- as ruas da cidade, especialmente as do centro, são estreitas demais

Consequências do tráfego
- poluição
- poeira nas sacadas
- mau cheiro
- barulho
- esgotamento nervoso

9
- acidentes
- os monumentos e as estátuas se deterioram por causa da fumaça dos escapamentos
dos carros
- perda de tempo
- as pessoas compram cada vez mais carros menores

Soluções para o tráfego


- usar motocicletas ou bicicletas em vez de carro
- preferir os coletivos aos particulares
- construir mais linhas de metrô

As ideias e as informações reagrupadas nas três grandes categorias (causas,


conseqüências e soluções) são mais ou menos as mesmas da lista precedente: nesta
passagem há, no entanto, a tendência a generalizar, a chegar a conclusões e associar
informações que vieram à mente separadas.

O PARÁGRAFO

O parágrafo é uma quantidade de texto delimitada por um ponto final. O texto


continua a se desenvolver na outra linha, afastado da margem. Veja o exemplo:
TÍTULO

1º PARÁGRAFO (Introdução)
-------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------.
2º PARÁGRAFO (1ª ideia)
--------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------.
3º PARÁGRAFO (2ª ideia)
--------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------

10
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------.
4º PARÁGRAFO (3ª ideia)
--------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------.
5º PARÁGRAFO (Conclusão)
--------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------.

REVISÃO DO CONTEÚDO

Neste momento deve-se verificar se: as ideias estão distribuídas de maneira clara e
coerente, de fácil compreensão; cada parágrafo apresenta uma 11déia principal; os
pressupostos fundamentais dos raciocínios devem ser explícitos –na fase de revisão, é
preciso certificar-se de que todos os pressupostos importantes dos raciocínios,
considerados óbvios, sejam efetivamente claros para o leitor, em outras palavras, o que
eu quis dizer deve estar escrito no texto, pois o leitor não adivinhará o que eu quis dizer;
foi apresentado um número suficiente de exemplos; a síntese e ligações entre os
raciocínios guiam o leitor; se o texto mantém o leitor atento.

REVISÃO DA FORMA
Quem escreve um texto se propõe a transmitir uma mensagem a seu leitor; esta
transmissão requer um trabalho de interpretação maior ou menor segundo a legibilidade
do texto. A legibilidade exige, antes de mais nada, que o conteúdo do texto seja coerente

epara
interessante; todavia,
aumentar sua é principalmente sobre a forma de um texto que se pode intervir
legibilidade.

REGRAS PARA REVER A FORMA

A principal característica das regras de revisão da forma de um texto é que elas


podem ser aplicadas localmente, parágrafo por parágrafo, sem exigir a reestruturação do
texto inteiro.

11
f) Devem-se usar frase s curtas e sintaticamente pouco comp lexas

Uma frase curta é de compreensão mais fácil que uma frase longa.
b) Palavras e expressões supérfluas devem ser eliminadas

Numa primeira versão de um texto, é comum que as frases sejam redundantes; na


fase de revisão é importante procurar simplificá-las. Muitas vezes quem escreve de modo
simples e direto teme ser banal, mas certamente não é o uso de frases prolixas (longas)
que tornará o pensamento mais rico.
c) Os pronomes supérfluo s devem se r eliminados

A compreensão dos pronomes dá sempre certo trabalho ao leitor, pois ele tem de
identificar a palavra a que se referem. Em certos casos, quando essa identificação é
árdua demais, recomenda-se repetir a palavra ou usar um sinônimo. Um uso
particularmente trabalhoso dos pronomes se verifica nos casos indiretos, isto é, quando o
pronome vem acompanhado de uma preposição. Neste caso, o pronome pode ser
eliminado, tornando a frase mais direta. Vejamos um exemplo.
As férias são boas só quando através delas é possível relaxar e divertir.

As férias são boas só quando permitem relaxar e divertir.

d) As frases feitas devem ser eliminadas


O uso de expressões óbvias e de lugares-comuns não enriquece o texto; ao
contrário, torna-o maçante e previsível. Por exemplo:
A tarde parece ter durado dois séculos.

O mundo é um vale de lágrimas.

Carlos é veloz como uma lebre.

e) Duplas negações e passivas devem ser eliminadas

As expressões afirmativas e com verbo na voz ativa são mais compreensíveis que
as negativas e as passivas. No caso das negações, o leitor deve entender a frase

afirmativamente para quem


frase para identificar depoisé negá-la;
o agente no
da caso
ação.das passivas,
O uso o leitoré inevitável;
da negação deve interpretar
a duplaa
negação, por sua vez, pode ser eliminada e os verbos na voz passiva podem transformar-
se em ativos mudando o sujeito da frase. Exemplos:
1) Mesmo que não se use o carro, com a nova lei não é possível não renovar a
licença.
2) Mesmo que não se use o carro, com a nova leié preciso renovar a licença.
1) A oportunidade de chegar em primeiro ul gar não foi aproveitada pelo atleta.
2) O atleta não aproveitou a oportunidade dechegar em primeiro lugar.

f) Devem-se evitar as assimetrias

12
A expressão de vários elementos do discurso coordenados entre si (substantivos,
adjetivos, advérbios, conjunções etc.) deve respeitar ao máximo as regras de simetria. A
falta de simetria torna um texto menos legível e às vezes incorreto. A seguir, um exemplo
de assimetria:
Procurávamos um lugar que satisfizesse economicamente e o paladar de todos.

Esta frase mostra uma assimetria porque coordena um advérbio e um substantivo e


é claramente inaceitável.

Duas correções são possíveis:


- Procurávamos um lugar que satisfizesse a todos, econômica e gastronomicamente.

-Procurávamos um lugar que satisfizesse o bolso e o paladar de todos.

Devem-se evitar os erros de sintaxe

Os erros de sintaxe são muito comuns; podemos corrigir facilmente alguns deles
fazendo uma análise sintática. Abaixo são indicados dois tipos de erros muito comuns,
que podem ser analisados sistematicamente: a concord ância sujeito-verbo e a troca de
sujeito.
Concordância sujeito-verbo

Este erro se verifica quando o verbo não concorda com o sujeito gramatical.
Vejamos um exemplo:
Muita gente não tem vontade de trabalhar; de fato, produzindo muito ou não fazendo
nada, no fim do mês o salário querecebem é sempre o mesmo. (recebe)

Troca de sujeito

A troca de sujeito se verifica quando um elemento da frase não é ligado


sistematicamente ao restante dela; neste caso, deve-se reorganizar a frase de modo a
estabelecer a ligação que falta.
Eis um exemplo:

Muitas pessoas idosas, encontramo-las trabalhando como guardas-noturnos.


Encontramos muitas pessoas idosas que trabalham como guardas-noturnos.

Vejamos um exemplo de troca de sujeito em frases coordenadas e sua solução:


O impacto da adolescência cria nos meninos problemas psicológicos e tentam fugir
de tais problemas pela droga.

Na primeira oração, “o impacto da adolescência” é o sujeito da frase; na segunda,


“os meninos” passa a ser o sujeito.
Há duas soluções:

13
O impacto da adolescência cria nos meninos problemas psicológicos e eles tentam
fugir de tais problemas pela droga.

Nessa solução “os meninos” permanece como sujeito da segunda oração, mas o
uso explícito do pronome “eles” torna o período mais aceitável. Uma melhor solução
consiste em usar o mesmo sujeito nas duas orações, com uma reestruturação na
segunda:
O impacto da adolescência cria nos meninos problemas psicológicos e os leva a
fugir de tais problemas pela droga.

REDAÇÃO FINAL
Depois da revisão e correção, a redação deve finalmente ser passada a limpo; uma
boa apresentação não só serve para satisfazer o senso estético como facilita a leitura e a
apreciação do texto.
Ao passar um texto a limpo, é bom lembrar que ele deve estar bem disposto na
folha. Não se deve escrever três palavras por linha em uma coluna fininha nem ocupar a
página toda sem deixar margens.
A subdivisão do texto em parágrafos ajuda bastante a compreensão da estrutura
da redação. O uso adequado dos parágrafos é de grande valia para identificar o fim do
desenvolvimento de uma ideia e a passagem àoutra.

14
Unid ade II – termo s ess enciais d a oração

http://s1.sta tic.brasilesco la.com/img/2015 /02/calvin-e-harol do.jpg- Acessado em 08/07/2015

SUJEITO
O sujeito pode ser:
- o elemento sobre o qual se declara alguma coisa;
- o elemento que pratica ou recebe a ação expressa pelo verbo;

- o termo com o qual o verbo concorda;


- o termo que pode ser substituído por um pronome do caso reto (eu, tu, ele, ela, nós, vós,
eles, elas).
“O povo pediu uma providência ao prefeito.”
(Ignácio de Loyola Brandão)

No exemplo acima o povo é:


- o elemento sobre o qual se declarou algo (pediu uma providência ao prefeito);
- o elemento que pratica a ação de pedir;
- o termo com o qual o verbo concorda; o verbo pedir está flexionado na 3ª pessoa do
singular;
- o termo que pode ser substituído por um pronome do caso reto.
O povo pediu uma providência ao prefeito.
Ele pediu uma providência ao prefeito.

15
MÉTODO PRÁTICO DE RECONHECIMENTO

Para determinar o sujeito da oração, colocam-se as expressões


interrogativas QUEM? Ou O QUE? antes d o verbo.

QUEM pediu uma providência ao prefeito?


O povo.

“O pêndulo iria de um lado para o outro, ...”


(Machado de Assis)

O QUÊ iria de um lado para o outro?


O pêndulo.

NÚCLEO DO SUJEITO

Núcleo indica a palavra que realmente está exercendo uma determinada função
sintática. Em se tratando de sujeito, o núcleo apresentará substantivo, ou palavra com
valor de substantivo, ou pronome:

núcleo
“Os meus acordes vão terminar...”
Sujeito(Flávio Venturini, Vermelho, Márcio Borges)

Como você viu:


Núcleo do Sujeito é a palavra mais importante, dentro do sujeito , que diz
exatamente quem ou o que faz a ação.

CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO
Nem sempre o sujeito pode ser identificado na estrutura da oração. Por isso,
classifica-se em: determinado, indeterminado e inexistente.

http://www.escolakids.com/publi c/images/legenda /e756180a3a35ccbe6adb29ea406254ec.j pg- Acessado em 08/07/2015

16
• sujeito d eterminado – é facilmente apontado; divide-se em:

a) Simples – apresenta um único núcleo:

núcleo
“A equipe médica confabulava em torno do leito.”
(DocComparato)
QUEM confabulava em torno do leito? A equipe médica, cujo núcleo equipe é único.
Logo, há sujeito determinado simples: equipe.

b) Composto – apresenta dois ou mais núcleos:

Núcleo núcleo núcleo


“Fabiano , Sinhá Vitória e os meninos iam à festa de Natal na cidade.”

(Graciliano Ramos)
QUEM ia à festa de Natal na cidade? Fabiano, Sinhá Vitória e os meninos. Há três

núcleos; logo, o sujeito é determinado compost o.

c) Implícito – também chamado de elíptico, desinencial ou sujeito oculto.


Identifica-se pela desinência número pessoa do verbo:

“Alguns anos vivi em Itabira...” (Carlos Drummond de Andrade)

QUEM viveu em Itabira alguns anos? Eu.


O sujeito é indicado pela flexão verbal na 1ª pessoa do singular – vivi.
Logo, há sujeito determinado implícito: eu.

• sujeito indeterminado – é aquele que existe, mas que não pose ser identificado.
Quando o sujeito for determinado, obrigatoriamente, a oração apresentará uma das
seguintes ocorrências:

- qualquer verbo flexionado na 3ª pessoa do plural, sem o pronome pessoal do caso reto
ou sem qualquer outro elemento que obrigue o verbo a essa flexão:

“Querem acabar comigo.” (Roberto Carlos, Erasmo Carlos)

17
http://www.co legioweb.com.br/wp-co ntent/uploads/2 014/02/Sujeito .png - Acessado em 08/07/2015

QUEM quer acabar comigo? Não se consegue apontar.


Quanto à estrutura, não há na oração o termo que obriga o verbo a flexionar-se na 3ª
pessoa do plural;

Quanto à significação, sabe-se que existe alguém a praticar o processo dinâmico


expresso pela locução verbal, mas não se consegue identificar;
Logo, ocorre oração com sujeito indeterminado.

- verbos intransitivos, verbos transitivos indiretos ou verbos de ligação flexionados na 3ª


pessoa do singular e acompanhados da palavra se, que vai funcionar como índice de
indeterminação do sujeito:

Ia-se por este caminho diariamente.


QUEM ia por este caminho diariamente? Não se consegue apontar.
O verbo ir é verbo intransitivo, está flexionado na 3ª pessoa do singular e acompanhado
da palavra se; não há nenhum termo que obriga o verbo a essa flexão;
Quanto à significação, sabe-se que existe alguém a desenvolver o processo dinâmico
expresso pelo verbo, mas não se consegue identificar.
Logo, ocorre oração com sujeito indeterminado.

Confia-se pouco no próximo.

QUEM confia pouco no próximo? Não se consegue apontar.


18
O verbo confiar é verbo transitivo indireto (quem confia, confia em alguém ou em algo),
está flexionado na 3ª pessoa do singular e acompanhado da palavra se; não há nenhum
termo com o qual o verbo esteja concordando;
Quanto à significação, sabe-se que existe alguém a desenvolver o processo dinâmico
expresso pelo verbo, mas não se consegue identificar.
Logo, ocorre sujeito indeterminado.

Era-se mais feliz antigamente.

QUEM era mais feliz antigamente? Não se consegue apontar.


O verbo ser é verbo de ligação (indica estado), está flexionado na 3ª pessoa do singular e
acompanhado da palavra se, não há nenhum termo que obriga o verbo a essa flexão;
Quanto à significação, sabe-se que alguém era mais feliz antigamente, mas não se
consegue identificar.
Logo, ocorre sujeito indeterminado.

• sujeito inexistente – ocorre em orações cujo processo expresso pelo verbo não pode
ser desenvolvido ou recebido por nenhum sujeito. Assim, não haverá nenhum termo com
o qual o verbo concorda e que possa ser substituído por um pronome do caso reto. Essas
orações denominam-se Orações sem s ujeito e apresentam:

- verbos que indicam fenômenos da natureza:


Geia no extremo sul do Paraná.

- verbo haver significando existir ou em indicações de tempo decorrido :

https://condebahia.files.wor dpress.com/2015/02 /bois-na-rua .jpg?w=800–Acessado em 08/07/2015

19
Havia muitos bois na rua.
Houve desentendimentos durante a reunião.
Há três semanas, encontrei-o na praia.
Poderá haver protestos.

- verbo fazer indicando tempo cronológico ou temperatura:

https://encrypted-tbn0.gstati c.com/images? q=tbn:ANd9GcQAk1FKV1M2SO0 HhxW0uyB3hW-8QUACXh_WgWIMGsN bNTPmTdZnWA-


Acessado em 08/07/2015

Fez muito frio esse ano.

https://encrypted-tbn1.gsta tic.com/images ?q=tbn:ANd9GcQ lggkumoDnoibiyFEs mbw8cn5hs9DY7Pryh4dRO KuqwqPhmwIR-Acessa do


em 08/07/2015

Faz cinco dias.

Deve fazer quatro anos.

- verbo ir indicando tempo :

Vai para três meses que não recebe notícias.

20
- verbo estar indicando tempo(temperatura) :

https://encrypted-tbn3.gstatic.co m/images?q=tbn:ANd9GcSoXF uVwnY6jyloW7XY BSCgLQcmbFg0fL-XKbQY-z8A5sWPXuplx A–


Acessado em 08/07/2015

Está muito frio.

- os verbos bastar e chegar na acepção de ser suficiente :

Basta de confusão.

Chega de encrenca.

A COLOCAÇÃO DO SUJEITO NA ORAÇÃ O

A ordem lógica da oração é sujeito e predicado, isto é, o sujeito inicia a oração:

“A chuva cessara de todo.” (Machado de Assis)


sujeito

Entretanto, essa posição não é obrigatória:


“Brilham estrelas de São João.” (Moraes Moreira, Abel Silva)

O QUE brilha? Estrelas de São João.


Logo, estrelas é o sujeito, embora colocado depois do verbo.

21
https://encrypted-tbn3.gstati c.com/images?q=tbn:ANd9GcS6iFCS5_x3u2IieMy Wn5YdfE08T-N9BmFH9 _pclnvsHttZO3JT – Acessado
em 08/07/2015

QUE TAL UM POUCO DE PRÁTICA?

http://www.notamaximanoene m.com.br/wp-content/upl oads/2015/02/moca -estudando-pg.jpg -Acessado em 08/07/2015

Ativid ade Machado d e Assis


Classifique o sujeito das orações:
1. “Um capitão médico me examinou o olho.” (Fernando Sabino)
________________________________________________________________________
2. “Sigo pela rua principal...” (Lygia Fagundes Telles
________________________________________________________________________

3. “O rancho do novo dia


22
O cordão da liberdade
E o bloco da mocidade
Vão sair no carnaval...” (Gilberto Gil)
________________________________________________________________________
4. “Lá fora faz um tempo confortável...” (Zé Ramalho)
________________________________________________________________________
5. “Forte eu sou...” (Milton Nascimento, Fernando Brandt)
________________________________________________________________________
6. “Há silêncios eloquentes...” (Tristão de Athaíde)
________________________________________________________________________
7. “Ninguém quer brincar...” (Aníbal Machado) _________________________________
8. “Vinham passos do fundo...” (Orígenes Lessa) _______________________________
9. “Estávamos na rua eu e aqueles passos cada vez mais próximos...” (Orígenes Lessa)
________________________________________________________________________
10. Chuviscou durante a madrugada. _________________________________________
11. Bateram na porta. _____________________________________________________
12. Crê na vida. __________________________________________________________
13. Do alto do edifício, assistia-se a tudo. ______________________________________
14. Troca-se zíper. ________________________________________________________
15. Basta de reclamações. __________________________________________________
16. Ouviu-se um rumor na folhagem. _________________________________________
17. Não se ouvia bem na galeria do teatro. ____________________________________
18. Maria, traga-me as frutas. _______________________________________________

23
VAMOS PRATICAR MAIS!?

http://blogdogrupocaixaseguros.co m.br/wp-conten t/uploads/2013/03/Me nina-Estudan do.jpg - Acessado em 08/07/2015

Atividad e Sidney Sheldon


Classifique o sujeito das seguintes orações:
01. Haverá reunião todos os sábados. ___________________________
02. Além do frio ventava demais. _______________________________
03. São Paulo está ensolarado. ________________________________
04. Febre alta e dor de cabeça são sintomas da dengue.
__________________________________________________________
05. Prenderam o ladrão. ______________________________________
06. Faz muito calor em minha cidade.
__________________________________________________________
07. Vive-se bem no campo. ___________________________________.
08. Perdi minha caneta. ______________________________________
09. Não é habitada a Lua._____________________________________
10. De vez em quando Teresinha vira onça. ______________________
11. Bateram à porta. _________________________________________
12. A temperatura aumentou na região sul. _______________________
13. O álbum e as figurinhas estão aqui. __________________________
14. Come-se com fartura em sua casa. __________________________

24
15. As chuvas transformaram o deserto. _________________________
16. Eram doze horas. ________________________________________
17. Existirão seres vivos em outros mundos? ______________________
18. Anoiteceu. ______________________________________________
19. Chegaram os filhos da vizinha. ______________________________
20. Crê-se em Deus. _________________________________________
21. Todos ficaram quietos. ____________________________________
22. Apareceu um mágico por lá. ________________________________
23. Da cartola do mágico saem pombos e vários objetos.
__________________________________________________________
24. Um dia lhe telefonarei. ____________________________________
25. Não encontraram o corpo do rapaz afogado.
__________________________________________________________
26. Choveu garrafa vazia lá de cima.
__________________________________________________________
27. Trovejou muito.__________________________________________
28. Meu chefe trovejou de raiva. ________________________________
29. O velho dono do bar resolveu tomar uma atitude.________________
30. Caíram ao chão uma árvore e um poste.
__________________________________________________________
31. Saiu o ônibus para o Rio. __________________________________
32. Nomearam meu primo diretor do clube.________________________
33. Estão em vigor, as novas tarifas telefônicas.
__________________________________________________________
34. Começa a ventar._________________________________________
35. Aqui quando chove não se sai de casa.

__________________________________________________________
36. Faz duas semanas que cheguei._____________________________
37. Havia muitos anos que não vinha ao Rio.
__________________________________________________________
38. Hoje são vinte de março. __________________________________
39 Após as enxurradas ficam cheias as sarjetas.
__________________________________________________________
40. Aconteceram fatos importantes na reunião.
__________________________________________________________

25
PREDICADO
É o termo da oração que expressa uma declaração sobre o sujeito.
Exemplos:
•Marta e Haroldo brigaram feio. • Marta ficou arrependida.
Predicado Predicado

Tipos de predicado

https://encrypted-tbn0.gstatic.co m/images?q=tbn:ANd9GcRmHD2ZwesBo t-HgMOWdsxeQ3sEQaS WhdC0PuEaK00zW4jQmB W8–


Acessado em 08/07/2015

Predicado verbal
É aquele que apresenta um verbo sign ificati vo como núcleo. Exemplos:
•Haroldo não recebeu a carta. •Marta escreveu para Haroldo.
Sujeito núcleo: verbo significativo Sujeito núcleo: verbo significativo

Verbo significativo é a palavra mais importante do predicado, pois é o elemento principal


da declaração que se faz do sujeito. Exemplos:
Predicado verbal
•No dia seguinte, chegou a carta.
Núcleo: verbo significativo – sem o verbo, não se sabe o que é declarado sobre o sujeito. Veja: No dia
seguinte?a carta.

Predicado verbal
•Marta e Jessé viram o Titanic.
Núcleo: verbo significativo.
Veja: Marta e Jessé? O Titanic.

Predicado nominal
É aquele que tem um nome (adjetivo, substantivo, pronome, numeral) como núcleo e
indica um estado ou qualidade do sujeito. Exemplos:
•A casa do carteiro era humilde.

26
•O carteiro ficou apaixonado por Marta.

Verbo de ligação é aquele que tem a função de ligar o sujeito a um estado ou qualidade
desse sujeito. Exemplos:
Sujeito predicado nominal
•Marta estava nervosa.
Verbo núcleo (estado do sujeito)
de
ligação

Sujeito predicado nominal


• Haroldo e Marta eram namorados.
Verbo núcleo (qualidade do sujeito)
de
ligação

http://2.bp.blo gspot.com/-T9FEU FT1-jI/TqRtf3K 8shI/AAAAAAAAFp4/Vnj-e8Hj11Q/s400/co rrentes.jpg


Acessado em 13/02/2015

São considerados de ligação os verbos ser, estar, ficar, andar, parecer, permanecer,
continuar, tornar-se. Alguns desses verbos, no entanto, dependendo do contexto,
também podem ser considerados significativos. Exemplos:
• Eles andam preocupados. (verbo de ligação)
• Eles andam rapidamente. (verbo significativo)
•Eles estavam felizes. (verbo de ligação)

• Eles estavam no cinema. (verbo significativo)


• As pessoas ficam tristes. (verbo de ligação)
• As pessoas ficam em casa. (verbo significativo)
Observe que são os núcleos que determinam o sentido expresso pelo predicado. No
predicado verbal, é o verbo que informa o que é declarado sobre o sujeito; no
predicado nomin al, é o nome que informa o estado ou a qualidade do sujeito.

27
Predicado Verbo-Nominal

Apresenta as seguintes características:

a) Possui dois núcleos: um verbo e um nome;

b) Possui predicativo do sujeito ou do objeto;

c) Indica ação ou atividade do sujeito e uma qualidade.

Por Exemplo:
Os alunos saíram da aula alegres.
Predicado Verbo-Nominal

O predicado é verbo-nominal porque seus núcleos são um verbo (saíram - verbo


intransitivo), que indica uma ação praticada pelo sujeito, e um predicativo do
sujeito (alegres ), que indica o estado do sujeito no momento em que se desenvolve o
processo verbal. É importante observar que o predicado dessa oração poderia ser
desdobrado em dois outros, um verbal e um nominal . Veja:

Os alunos saíram da aula. Eles estavam alegres .

Estrutura do Predicado Verbo-Nomin al

O predicado verbo-nominal pode ser formado de:

1 - Verbo Intransitivo + P redicativo do Sujeito

Por exemplo:

Joana partiu contente.


Sujeito Verbo Intransitivo Predicativo do Sujeito
2 - Verbo Transitivo + Objeto + Predicativo do Objeto

Por exemplo:

A despedida deixou a mãe aflita.


Sujeito Predicativo do Objeto
Verbo Transitivo Objeto Direto

3 - Verbo Transiti vo + Objeto + Predicativo do Sujeito

Por exemplo:

Os alunos cantaram emocionados aquela canção.


Sujeito Verbo Transitivo Predicativo do Sujeito Objeto Direto

28
Saiba qu e:

Para perceber como os verbos partic ipam da relação entre o objeto di reto e
seu pr edicativo , basta passar a oração para voz pass iva. Veja:

Voz Ativa:

As mu lheres ulgam os homens insensíveis.


Sujeito Verbo Significativo Objeto Direto Predicativo do Objeto

Voz Passi va:

Os homens são julgados insensíveis pelas mulheres.


Verbo Signific ativo Predicativo do Objeto

O verbo julgar relaciona o compl emento (os homens) com o predicativo


(insensíveis). Essa relação se evidencia quando passamos a oração para a voz
passiva.

Observação: o predicativo do objeto normalmente se refere ao objeto direto.


Ocorre predicativo do objeto indireto com o verbo chamar. Assim, vem precedido de
preposição.

Por exemplo:

Todos o chamam de irresponsável.


Chamou-lhe ingrato. (Chamou a ele ingrato.)

VAMOS EXERCITAR UM POUCO?

http://www.nova concursos.com.br/po rtal/wp-content/up loads/2013/10/como -estudar-de-madrugada -300x2251.jpg Acessado em


08/07/2015

29
Atividade Br amSto ker

I Identif ique e Classifique o Predicado:

01. José chegou cansado. _______________________________________________


02. O espetáculo foi emocionante. _________________________________________
03. Chove bastante na minha região. _______________________________________
04. O professor já corrigiu as provas. _______________________________________
05. Prenderam o ladrão. _________________________________________________
06. Monica é muito simpática. _____________________________________________
07. Vive-se bem no campo. ______________________________________________
08. Perdi minha caneta. _________________________________________________
09. Você acha minha caneta feia? _________________________________________
10. Os excursionistas chegaram cansados. __________________________________
11. Bateram à porta. ____________________________________________________
12. Estava irritado com as brincadeiras. _____________________________________
13. Compareceram todos atrasados à reunião. _______________________________

14. Come-se com fartura em sua casa. _____________________________________


15. Foi muito difícil a última questão. _______________________________________
16. Cresceram aquelas árvores. ___________________________________________
17. O ônibus saiu atrasado. ______________________________________________
18. Anoiteceu. _________________________________________________________
19. Chegaram os filhos da vizinha. _________________________________________
20. Crê-se em Deus. ____________________________________________________
21. Todos ficaram quietos.________________________________________________
22. Magda abriu o pacote, surpresa.________________________________________
23. O filme é impróprio a menores de 18 anos. _______________________________
24. A taxa de mortalidade infantil está elevada. _______________________________
25. A chuva caia fina. ___________________________________________________
26. Choveu garrafa vazia lá de cima. _______________________________________
27. Trovejou muito. _____________________________________________________
28. Ele criou um bom enredo para a história. _________________________________
29. Jovens optam por uma vida mais saudável. _______________________________
30. O eclipse total do sol começa às oito horas. _______________________________
31. O cão uivava triste ao luar. ____________________________________________
32. Nesse instante um forte trovão abalou os ares. ____________________________
30
33. A História é a mestra da vida. __________________________________________
34. A despedida deixava a mãe aflita. ______________________________________
35. Jorge aceitou o trato. ________________________________________________
36. Belíssimo realmente é o seu apartamento. ________________________________
37. As doenças e as guerras ceifam milhares de vida. __________________________
38. O menino abriu a porta ansioso. ________________________________________
39. Raros são os verdadeiros líderes. ______________________________________
40. Marta entrou séria. __________________________________________________
41. Os alunos saíram da aula alegres. ______________________________________
42. Choviam flores do helicóptero. _________________________________________
43. À noite, eu e Rodrigo iremos ao cinema. _________________________________
44. Ele trovejava impropérios sobre a turba. _________________________________
45. Quebraram a lanterna do meu carro. ____________________________________
46. Subitamente, pararam todos. __________________________________________
47. Estavam com fome. _________________________________________________
48. Aproximou-se então uma menina. ______________________________________

49. Soou na escuridão uma pancada seca. __________________________________


50.Oprofessor entrou apressado. _____________________________________________

http://www.humor babaca.com/upload /fotos/fotos_4127_por tugues.jpg - Acessado em 08/07/2015

31
Unid ade III – Predic ação verb al

PREDICAÇÃO VERBAL

http://images.slideplaye r.com.br/3/1265461 /slides/slide _3.jpg - Acessado em 08/07/2015

Chama-se predicação verbal o resultado da ligação que se estabelece entre o sujeito e


o verbo e entre os verbos e os complementos. Quanto à predicação, os verbos podem
ser intransitivos , transitivos ou de ligação .
1) Verbo Intransitivo
É aquele que traz em si a ideia completa da ação, sem necessitar, portanto, de um outro
termo para completar o seu sentido. Sua ação não transita .
Por Exemplo:
O avião caiu.
O verbo cair é intransitivo , pois encerra um significado completo. Se desejar, o falante
pode acrescentar outras informações, como:
local: O avião caiu sobre as casas da periferia.
modo: O avião caiu lentamente .
tempo: O avião caiu no mês passado.
Essas informações ampliam o significado do verbo, mas não são necessárias para que
se compreenda a informação básica.
2) Verbo Transitivo
É o verbo que vem acompanhado por complemento: quem sente, sente algo; quem
revela, revela algo a alguém. O sentido desse verbo transita , isto é, segue adiante,
integrando-se aos complementos, para adquirir sentido completo. Veja:
32
S. Simpl es Predicado
As crianças precisam de carinho .
1 2
1= Verbo Transitivo
2= Complemento Verbal (Objeto)
O verbo transitivo pode ser:

a) Transitivo Direto : é quando o complemento vem ligado ao verbo diretamente, sem


preposição obrigatória.
Por Exemplo:
Nós escutamos nossa música favorita.
1= Verbo Transitivo Direto
b) Transiti vo Indireto: é quando o complemento vem ligado ao verbo indiretamente , com
preposição obrigatória.
Por Exemplo:
Eu gosto de sorvete.

2 = Verbo Transitivo Indireto


de= preposição
c) Transitivo Direto e Indireto: é quando a ação contida no verbo transita para o
complemento direta e indiretamente, ao mesmo tempo.
Por Exemplo:
Ela contou tudo ao namorado.
3= Verbo Transitivo Direto e Indireto
a= preposição
3) Verbo d e Ligação
É aquele que, expressando estado , liga características ao sujeito, estabelecendo entre
eles (sujeito e características) certos tipos de relações.
O verbo de ligação pode expressar:
a) estado permanente: ser, viver.
Por Exemplo:
Sandra é alegre.
Sandra vive alegre.
b) estado transitório: estar, andar, achar-se, encontrar-se
Por Exemplo:

33
Mamãe está bem.
Mamãe encontra-se bem.
c) estado mutatório: ficar, virar, tornar-se, fazer-se
Por Exemplo:
Júlia ficou brava.
Júlia fez-se brava.
d) continuidade de estado: continuar, permanecer
Por Exemplo:
Renato continua mal.
Renato permanece mal.
e) estado aparente: parecer
Por Exemplo:
Marta parece melhor.
Observa ção: a classificação do verbo qu anto à predicação deve ser feita de
acordo com o contexto e não isoladamente. Um mesmo verbo pode aparecer ora
como intransiti vo, ora como de ligação. V eja:

1 - O jovem anda devagar.


anda = verbo intransitivo, expressa uma ação.
2 - O jovem anda preocup ado.
anda= verbo de lig ação, express a um estado.

Existem algumas dicas para você de scobri r a predicação do verbo:

1. Se após o verbo você puder perguntar imaginariamente “O QUÊ?, então você terá
um VERBO TRANSITIVO DIRETO, observe:
Meu cachorro comeu(o quê?) meu chinelo.

2. Se após o verbo você puder perguntar imaginariamente qualquer outra pergunta


que não seja “ o quê ?” , então você terá um VERBO TRANSITIVO INDIRETO, observe:
O larápio escapuliu (de onde?) do presídio.

3. Se após o verbo você puder perguntar imaginariamente, tanto “o quê?” , como


qualquer outra pergunta, então você terá um VERBO TRANSITIVO DIRETO E
INDIRETO, veja:
A professora ensina (o quê?) gramática (para quem?) para os alunos.

34
4. Se após o verbo não houver necessidade de fazer nenhuma pergunta para completar
a frase, então você terá um VERBO INTRANSITIVO, veja:
Ontem fui ao parque patinar. (não há a necessidade de nenhuma pergunta para completar
a frase.)

5. Por fim, os verbos de ligação que você já conhece. Se o verbo estiver apenas ligando
o sujeito a uma característica ou estado do mesmo, então você terá um VERBO DE
LIGAÇÃO, repare:
Este verão pareceu mais quente que o anterior.
Sujeito característica do sujeito

35
Unid ade IV – Termos int egrantes da or ação

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO


Certos verbos ou nomes presentes numa oração não possuem sentido completo em
si mesmos. Sua significação só se completa com a presença de outros termos,
chamados . São eles:
integrantes
compl ementos verbais ( objeto direto e objeto ind ireto);
complemento nominal;
agente da passiv a.
Complementos Verbais

Completam o sentido de verbos transitivos diretos e transitivos indiretos. São


eles:
1) Objeto Direto
É o termo que completa o sentido do verbo transitivo direto, ligando-se a ele sem o

auxílio necessário da preposição.


Por Exemplo:
Abri os braços ao vê-lo.
Objeto Direto
O objeto direto pode ser constituído:
a) Por um s ubstantivo ou expressão substantiv ada.
Exemplos:
O agricultor cultiva a terra ./ Unimos o útil ao agradável.
b) Pelos pr onom es oblíquo s o, a, os , as, me, te, se, nos, vos .
Exemplos:

Espero-o na minha festa. / Ela me ama.


c) Por qualquer prono me substantivo .
Por Exemplo:
O menino qu e conheci está lá fora.
Atenç ão:
Em alguns casos, o objeto direto pode vir acompanhado de preposição facultativa.
Isso pode ocorrer:
- quando o objeto é um substantivo próprio: Adoremos a Deus.
- quando o objeto é representado por um pronome pessoal oblíquo

36
tônico: Ofenderam a mim , não a ele.
- quando o objeto é representado por um pronome substantivo indefinido: O
diretor elogiou a todos.
- para evitar ambiguidade: Venceu ao inimigo o nosso colega.
Obs.: caso o objeto direto não viesse preposicionado, o sentido da oração
ficaria ambíguo, pois não poderíamos apontar com precisão o sujeito (o nosso
colega).
Saiba qu e:
Freque ntemente, verbos intransit ivos, podem a parecer c omo verbos
transitivos diretos.
Por Exemplo:
A crianç a ch orou lágrimas do ídas pela perd a da mãe.
Objeto Direto

2) Objeto Indireto

É o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem sempre


regido de preposição clara ou subentendida. Atuam como objeto indireto os
pronomes: lhe, lhes, me te, se, nos, vos.

Exemplos:

Não desobedeço a meus pais.


Objeto Indireto

Preciso de ajuda. (P reposição cl ara "de" )


Objeto Indireto

Enviei-lhe um recado. (Enviei a ele - a preposição a está subentendida)


Objeto Indireto

Obs.: muit as vezes o objeto in dir eto inic ia-se com cr ase (à, àquele, àquela,
àquilo). Isso ocorre q uando o verbo exige a preposição "a" , que acaba se
con traindo com a palavra seguinte.

Por Exemplo:
Entregara m à mãe o presente . (à = " a" p reposição + " a" arti go defini do)

37
Observações Gerais:

a) Pode ocorrer ainda o (objeto direto ou indireto) pleonástico , que consiste na


retomada do objeto por um pronome pessoal, geralmente com a intenção de colocá-lo
em destaque.

Exemplos:

As mu lheres, eu as vi na cozinha. (Objeto Direto)


A todas v ocês, eu já lhes forneci o pagamento mensal. (Objeto Indireto)
b) Os pronomes oblíquos o, a, os, as (e as variantes lo, la, los, las, no , na, nos,
nas ) são sempre objeto direto. Os pronomes lhe, lhes são sempre objeto indireto.

Exemplos:

Eu a encontrei no quarto. (OD)


Vou avisá-lo.(OD)
Eu lhe pagarei um sorvete.(OI)

c) Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, v os podem ser objeto direto ou indireto.
Para determinar sua função sintática, podemos substituir esses pronomes por um
substantivo: se o uso da preposição for obrigatório, então se trata de um objeto
indireto; caso contrário, de objeto direto.
Exemplo:

Roberto me viu na escola.(OD)

Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se:


"Roberto viu o amigo na escola." Veja que a preposição não foi usada.
Portanto, "me" é objeto direto.

Observe o próxim o exemplo:

João me telefonou. (OI)

Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se:


"João telefonou ao amigo". A preposição foi usada. Portanto, "me" é objeto indireto.

Objeto direto é o termo que completa o sentido de um verbo sem o auxílio de


preposição.

Objeto indireto é o termo que completa o sentido de um verbo c om o auxílio de


preposição.

38
Complemento Nominal

http://4.bp.blogspot.com/-3cVlQib4zOA/UYEkYQz1S5I/AAAAAAAAEQ0/QusQg8QukDM/s1600/aa+X+CN.jpg – Acessado em
08/07/2015

É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode
referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios , sempre por meio de preposição.
Exemplos:

Cecília tem orgulho da filha .


substantivo complemento nominal

Ricardo estava consciente de tudo.


adjetivo complemento nominal

A professora agiu favoravelmente aos alunos .


advérbio complemento nominal

Saiba que:
O compl emento no minal representa o recebe dor, o paciente, o alvo da
declara ção expressa por um no me. É re gido pelas mesmas preposiçõ es do
objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de complementar verbos,
complementa nomes (subst antiv os, adjetivos) e alguns advérbios em -mente.

39
Agent e da Passi va

É o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando este se apresenta
na voz passiva. Vem regido comumente da preposição "por" e eventualmente da
preposição "de".
Por Exemplo:

A vencedora foi escolhida pelos jurados.


Sujeito
Paciente Verbo
Voz Passiva Agente
Passivada

Ao passar a fras e da voz pass iva para a voz ativa, o agent e da p assiva recebe o
nome de sujeito. Veja:

Os jurados escolheram a vencedora.


Sujeito Verbo Objeto Direto
Voz Ativa

Outros exemplos:

Joana é amada de muitos.


Sujeitopaciente Agente da
passiva

Essa situação já era conhecida de todos.


Sujeito Paciente Agente da
Passiva

Observações:

a) O agente da passiva pode ser expresso por substantivos ou pronomes.

Exemplo:

O solo
Este foi foi
livro umedecido pela
escrito por chuva.
mim. (substantivo)
(pronome)

b) Embora o agente da passiva seja considerado um termo integrante, pode muitas


vezes ser omitido.

Exemplo:

O público não foi bem recebido. (pelos anfitriões)

40
Uni dade V – Classes g ramati cais

Classificar uma palavra não é fácil, mas atualmente todas as palavras da língua
portuguesa estão incluídas dentro de uma das dez classes gramaticais dependendo
das suas características. A parte da gramática que estuda as classes de palavras é a
Morfologia (morfo = forma, logia = estudo), ou seja, o estudo da forma. Na morfologia,
portanto, não estudamos as relações entre as palavras, o contexto em que são
empregadas, ou outros fatores que podem influenciá-la, mas somente a forma da
palavra. Assim, podemos destacar as principais características de cada classe de
palavras:

Vamos agora e ntender um pouco mais cada uma dessas classes g ramatic ais

http://images .slideplayer.com.br/1/298221/sl ides/slide_3.jpg - Acessado em 03/03/2015

SUBSTANTIVO: é dita a classe que dá nome aos seres, mas não nomeia somente
seres, como também sentimentos, estados de espírito, sensações, conceitos filosóficos
ou políticos, etc. Exemplo: democracia, Andréia, Deus, cadeira, amor, sabor, carinho,
etc.

41
CLASSIFICAÇÃO
Substantivos Comum Próprio Abstrato Concreto Simples Composto Primitivo Derivado
dente

Minerva

palidez

tristeza

Sereia

girassol

Deus

http://www.i tevaldo.com/wp-con tent/uploads//2 010/06/livro- luta-substantivo- feminino.jpg- Acessado em 03/03/2015

Classif icação dos S ubst antiv os

1- Substantivos Comuns e Próprios

Observe a definição:

s.f. 1: Povoação maior que vila, com muitas casas e edifícios, dispostos em
ruas e avenidas (no Brasil, toda a sede de município é cidade). 2. O centro de
uma cid ade (em opo sição aos bairros).

42
Qualquer "povoação maior que vila, com muitas casas e edifícios, dispostos em ruas e
avenidas" será chamada cidade . Isso significa que a palavra cidadeé um
substantivo comum .

Substantivo Comum: é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma
genérica.

Por exemplo: cidade, menino, homem, mulher, país, cachorro.

Estamos voando para Barcelona.

O substantivo Barcelona designa apenas um ser da espécie cidade. Esse substantivo


é próprio.

Substantivo Próprio: é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma
particular.

Por exemplo: Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil.

2 - Substantivo s Concretos e Abstratos

lâmpada mala

Os substantivos lâmpada e maladesignam seres com existência própria, que


são independentes de outros seres. São assim, substantivos concretos.

Substantivo Concreto: é aquele que designa o ser que existe, independentemente de


outros seres.

Obs.: os substantivos concretos designam seres do mundo real e do mundo


imaginário.

Seres do mundo real: homem, mulher, cadeira, cobra, Brasília, etc.

Seres do mundo imaginário: saci, mãe-d'água, fantasma, etc.

Observe agora:

Beleza expos ta

Jovens atrizes veteranas destacam-se pelo visual.

43
O substantivo beleza designa uma qualidade.

Substantivo Abstrato: é aquele que designa seres que dependem de outros para se
manifestar ou existir.

Pense bem: a beleza não existe por si só, não pode ser observada. Só podemos
observar a beleza numa pessoa ou coisa que seja bela. A beleza depende de outro ser
para se manifestar. Portanto, a palavra beleza é um substantivo abstrato.

Os substantivos abstratos designam estados, qualidades, ações e sentimentos dos


seres, dos quais podem ser abstraídos, e sem os quais não podem existir.

Por exemplo: vida (estado), rapidez (qualidade), viagem (ação), saudade (sentimento).

3 - Subst antivos Coletivos

Ele vinha pela estrada e foi picado por uma abelha, outra abelha, mais outra
abelha.

Ele vinha pela estrada e foi picado por várias abelhas.

Ele vinha pela estrada e foi pi cado por um enxame.

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRTS-RDVc-BW3ddZs6oWM3BFD-
qi_zyh56YTGMrJi-ZaRZvDaAP - Acessado em 17/06/2015

Note que, no primeiro caso, para indicar plural, foi necessário repetir o substantivo:
uma abelha, outra abelha, mais outra abelha...

No segundo caso, utilizaram-se duas palavras no plural.

No terceiro caso, empregou-se um substantivo no singular (enxame) para designar um


conjunto de seres da mesma espécie (abelhas).

O substantivo enxame é um su bstantivo coletivo.

Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, mesmo estando no singular,


designa um conjunto de seres da mesma espécie.

44
Formação dos S ubstantivo s

4 - Substantivo s Simples e C omposto s

Chuva sub st. Fem. 1 - água caind o em gotas so bre a terra.

O substantivo chuva é formado por um único elemento ou radical. É um substantivo


simples.
Substantivo Simples: é aquele formado por um único elemento.

Outros substantivos simples: tempo, sol, sofá, etc.

Veja agor a:

O substantivo guarda-chuva é formado por dois elementos (guarda + chuva). Esse


substantivo é composto.

Substa ntivo Composto: é aquele formado por dois ou mais elementos.

Outros exemplos: beija-flor, passatempo.

5-Substantivos Primitivo s e Deriva dos

Veja:

Meu limão meu limoeiro ,

meu pé de jacarandá...

O substantivo limão é primitivo , pois não se srcinou de nenhum outro dentro da língua
portuguesa.

Substa ntivo Primitivo: é aquele que não deriva de nenhuma outra palavra da própria
língua portuguesa.
O substantivo limoeiro é derivado , pois se srcinou a partir da palavra limão.

Substantivo Derivado: é aquele que se srcina de outra palavra.

FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS

O substantivo é uma classe variável. A palavra é variável quando sofre flexão (variação).
A palavra menino , por exemplo, pode sofrer variações para indicar:

45
Plural: meninos

Feminino: menina

Aumen tativo: meninão

Diminutivo: menininho

Flexão de Gênero

Gênero é a propriedade que as palavras têm de indicar sexo real ou fictício dos seres.
Na língua portuguesa, há dois gêneros: masculino e feminino.

Pertencem ao gênero masculino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos o,
os, um, uns. Veja estes títulos de filmes:

- O velho e o mar

- Um Natal
inesquecível

- Os reis da pr aia

Pertencem
as, ao gênero feminino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos a,
uma, umas:

A histór ia sem fim

Uma cidade sem passado

As tartarug as n injas

Substantivos Biform es e Subst anti vos Uniformes

Substantivos Biformes (= duas formas): ao indicar nomes de seres vivos, geralmente o


gênero da palavra está relacionado ao sexo do ser, havendo, portanto, duas formas,
uma para o masculino e outra para o feminino. Observe:

gato - gata

homem - mulher

poeta - poetisa

prefeito - prefeita

Substantivos Uniformes: são aqueles que apresentam uma única forma, que serve
tanto para o masculino quanto para o feminino. Classificam-se em:

Epicenos: têm um só gênero e nomeiam bichos.


46
Por exemplo:

a cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré macho e o jacaré fêmea.

Sobrecomuns: têm um só gênero e nomeiam pessoas.

Por exemplo:

a criança, a testemunha, a vítima, o cônjuge, o gênio, o ídolo, o indivíduo.

Comuns de Dois Gêneros: indicam o sexo das pessoas por meio do artigo.
Por exemplo:

o colega e a colega, o doente e a doente, o artista e a artista.

Saiba que:

- Substantivos de srcem grega terminados em -ema ou - oma são masculinos.

Por exemplo:

o axioma, o fonema, o poema, o sistema, o sintoma, o teorema.

- Existem certos substantivos que, variando de gênero, variam em seu significado.


Por exemplo:

o rádio (aparelho receptor) e a rádio (estação emissora)


o capital (dinheiro) e a capital (cidade)

Formaçã o do Feminino d os Substantivos Bif ormes

a) Regra geral: troca-se a terminação -o por -a.

Por exemplo:

aluno - aluna

b) Substantivos terminados em -ês: acrescenta-se -a ao masculino .

Por exemplo:

freguês - freguesa

c) Substantivos terminados em -ão: fazem o feminino de três formas:

- troca-se -ão por -oa.

47
Por exemplo:

patrão - patroa

- troca-se -ão por -ã.

Por exemplo:

campeão - campeã

-troca-se -ão por ona.


Por exemplo:

solteirão - solteirona

Exceções:

barão - baronesa
ladrão- ladra
sultão - sultana

d) Substantivos terminados em -or :

- acrescenta-se -a ao masculino.

Por exemplo:

doutor - doutora

- troca-se -or por -triz:

imperador - imperatriz

e) Substantivos com feminino em -esa, -essa, -isa:

-esa - -essa- -is a-

côn sul --con


duque su lesa conde
duquesa abade -- condessa
abadessa profeta
poeta -- prof
po etisa
etisa

f) Substantivos que formam o feminino trocando o -e final por -a:

elefante– elefanta

48
https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQjo9C5ClAw_lFIP503UNgoj6zJXpNalfiM3uabyWW1n0t8rO-e
Acessado em 23/04/2015

g) Substantivos que têm radicais diferentes no masculino e no feminino:

bode - cabra
boi - vaca

h) Substantivos que formam o feminino de maneira especial, isto é, não seguem


nenhuma das regras anteriores:

czar– czarina

http://photos1.blogger.com/blogger/5151/2084/1600/Anastasia%20-%20Czar%20Nicholas.jpg -
Acessado em 08/07/2015

réu - ré

Formaçã o do Feminino dos Substantivos Uniformes

49
Epicenos:

Observe:

ovo j acaré escapa de policiais n o rio Pinhe iros .

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT_2K5ZLTFtZm-q1KfSsviGRoy3Hc-
uLVLSsgwhqBW7ZIT-Meax
Acessado em 23/04/2015

Não é possível saber o sexo do jacaré em questão. Isso ocorre porque o


substantivo jacaré tem apenas uma forma para indicar o masculino e o feminino.

Alguns nomes de animais apresentam uma só forma para designar os dois sexos.
Esses substantivos são chamados de epicenos . No caso dos epicenos, quando
houver a necessidade de especificar o sexo, utilizam-se
palavras macho e fêmea.

Por exemplo: a cobra

A cobra macho picou o marinheiro.

A cobra fêmea escondeu-se na bananeira.

Sobrecomuns:

Entregue as crianças à
natureza.
A palavra crianças refere-se tanto a seres do sexo masculino, quanto a seres
do sexo feminino.

Nesse caso, nem o artigo nem um possível adjetivo permitem identificar o sexo
dos seres a que se refere a palavra. Veja:

A criança chorona chamava-se João.


A criança chorona chamava-se Maria.

Outros substantivos sobrecomuns:

50
a
criatura João é uma boa criatura.
Maria é uma boa criatura.
o
cônjuge O cônjuge de João faleceu.
O cônjuge de Marcela faleceu

Comuns de Dois Gêneros:

Observe a manchete:
Mot orist a tem acidente idê ntic o 23 anos d epois.

Quem sofreu o acidente: um homem ou uma mulher?

É impossível saber apenas pelo título da notícia, uma vez que a


palavra motorista é um substantivo uniforme. O restante da notícia nos informa
que se trata de um homem.

A distinção de gênero pode ser feita através da análise do artigo ou adjetivo,


quando acompanharem o substantivo.

Exemplos:

o colega - a colega
o imigrante - a imigrante
um jovem - uma jovem
artista famoso - artista famosa
repórter francês - repórter francesa

Substantivos de Gênero Incerto

Existem numerosos substantivos de gênero incerto e flutuante, sendo usados


com a mesma significação, ora como masculinos, ora como femininos.

a abusão erro comum, superstição, crendice


sedimentos deixados pelas águas, inundação,
a aluvião grande numero
a cólera ou cólera- morbo doença infecciosa
a personagem pessoa importante, pessoa que figura numa
história
a trama intriga, conluio, maquinação, cilada
a xerox (ou xérox) cópia xerográfica, xerocópia
o ágape refeição que os cristãos faziam em comum,
banquete de confraternização
o caudal torrente, rio
o diabetes ou d iabete doença
o j ângal floresta própria da Índia

51
o lhama mamífero ruminante da família dos camelídeos
o ord enança soldado às ordens de um oficial
o praça soldado raso
o preá pequeno roedor

Not e que:

1. A palavra personagem é usada indistintamente nos dois gêneros.

a) Entre os escritores modernos nota-se acentuada preferência pelo masculino:

Por exemplo: O menino descobriu nas nuvens os person agens dos contos de
carochinha.

b) Com referência a mulher, deve-se preferir o feminino:

O problema está nas mulheres de mais idade, que não aceitam a


personagem .

Não cheguei assim, nem era minha intenção, a criar uma p ersonage m .

2. Ordenança, praça (soldado) e sentinela (soldado, atalaia) são sentidos e


usados na língua atual, como masculinos, por se referirem, ordinariamente, a
homens.
3. Diz-se: o (ou a) manequim Marcela, o (ou a) modelo fotográfico Ana
Belmonte.

Observe o gênero dos substantivos seguintes:


Masculinos Femininos
o tapa o clã a dinamite a pane
o eclipse o hosana a áspide a mascote
o lança- o herpes a derme a gênese
perfume o pijama a hélice a entorse
o dó (pena) o suéter a alcíone a libido
o o soprano a filoxera a cal
sanduíche o proclama a clâmide a faringe
o clarinete o pernoite a omoplata a cólera (doença)
o o púbis a a ubá (canoa)
champanha cataplasma
o sósia
o maracajá

São geralmente masculinos os substantivos


de srcem grega terminados em -ma:
o grama o epigrama o o anátema
(peso) o apotegma o estigma

52
o telefonema o trema o axioma
quilograma o o eczema o tracoma
o plasma estratagema o edema o hematoma
o apostema o dilema o magma
o diagrama o teorema

Exceções: a cataplasma, a celeuma, a fleuma, etc.

Gênero dos exceções,


Salvo raras Nomes denomes
Cidades:
de cidades são femininos.
Por exemplo:
A histórica Ouro Preto.
A dinâmica São Paulo.
A acolhedora Porto Alegre.
Uma Londres imensa e triste.
Exceções: o Rio de Janeiro, o Cairo, o Porto, o Havre.

Gênero e Significação:
Muitos substantivos têm uma significação no masculino e outra no feminino.
Observe:
o baliza (soldado que, que à frente da tropa, a baliza (marco, estaca; sinal que
indica os movimentos que se deve realizar marca um limite ou proibição de
em conjunto; o que vai à frente de um bloco trânsito)
carnavalesco, manejando um bastão)
o cabeça (chefe) a cabeça (parte do corpo)
o cisma (separação religiosa, dissidência) a cisma (ato de cismar,
desconfiança)
o cinza (a cor cinzenta) a cinza (resíduos de combustão)
o capital (dinheiro) a capital (cidade)
o coma (perda dos sentidos) a coma (cabeleira)
o coral (pólipo, a cor vermelha, canto em a coral (cobra venenosa)
coro)
o crisma (óleo sagrado, usado na a crisma (sacramento da
administração da crisma e de outros confirmação)
sacramentos)
o cura (pároco) a cura (ato de curar)
o estepe (pneu sobressalente) a estepe (vasta planície de
vegetação)
o guia (pessoa que guia outras) a guia (documento, pena grande das
asas das aves)
o grama (unidade de peso) a grama (relva)
o caixa (funcionário da caixa) a caixa (recipiente, setor de
pagamentos)
o lente (professor) a lente (vidro de aumento)
o moral (ânimo) a moral (honestidade, bons
costumes, ética)
o n ascente (lado onde nasce o Sol) a nascente (a fonte)
o maria- fumaça (trem como locomotiva a a maria-fumaça (locomotiva movida a

53
vapor) vapor)
o pala (poncho) a pala (parte anterior do boné ou
quepe, anteparo)
o rádio (aparelho receptor) a rádio (estação emissora)
o voga (remador) a voga (moda, popularidade)

Flexão de Número do Substantivo

Em português, há dois números gramaticais:

O singular , que indica um ser ou um grupo de seres;

O plural , que indica mais de um ser ou grupo de seres.

A característi ca do plu ral é o s fi nal.

Plural dos Substantivos Simples

a) Os substantivos terminados em vogal , ditongo oral e n fazem o plural pelo acréscimo


de s.
Por exemplo:

pai - pais
ímã - ímãs
hífen - hifens (sem acento, no plural).

Exceção: cânon - cânones.

b) Os substantivos terminados em m fazem o plural em ns.

Por exemplo:

homem - homens.
c) Os substantivos terminados em r e z fazem o plural pelo acréscimo de es.

Por exemplo:

revólver - revólveres
raiz - raízes

Atenç ão: O plural de caráter é caracteres.

d) Os substantivos terminados em al, el, ol, ul flexionam-se no plural, trocando o l por is.

54
Por exemplo:

quintal - quintais
caracol - caracóis
hotel - hotéis

Exceções: mal e males, cônsul e cônsules.

e) Os substantivos terminados em il fazem o plural de duas maneiras:

- Quando oxítonos , em is .

Por exemplo:

canil - canis

- Quando paroxítonos , em eis.

Por exemplo:

míssil - mísseis.

Obs.: a palavra ré ptil pode formar seu plural de dua s maneiras:

répteis ou reptis (pouco usada).

f) Os substantivos terminados em s fazem o plural de duas maneiras:

- Quando monossilábicos ou oxítonos , mediante o acréscimo de es.

Por exemplo:

ás - ases
retrós - retroses

- Quando paroxítonos ou proparoxítonos , ficam invariáveis .

Por exemplo:
o lápis - os lápis
o ônibus - os ônibus.

g) Os substantivos terminados em ão fazem o plural de três maneiras .

- substituindo o -ão por -ões:

Por exemplo:

ação - ações

55
- substituindo o -ão por -ães:

Por exemplo:

cão - cães

- substituindo o -ão por -ãos:

Por exemplo:
grão - grãos

h) Os substantivos terminados em x ficam in variáv eis.

Por exemplo:

o látex - os látex.

Plural dos Substantivos Compos tos

A formação do plural dos substantivos compostos depende da forma como são


grafados, do tipo de palavras que formam o composto e da relação que estabelecem
entre si. Aqueles que são grafados sem hífen comportam-se como os substantivos
simples:

aguardente e aguardentes girassol e girassóis

pontapé e pontapés malmequer e malmequeres

O plural dos substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen costuma
provocar muitas dúvidas e discussões. Algumas orientações são dadas a seguir:

a) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de:

substantivo + substantivo = couve-flor e couves-flores


substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos
adjetivo
numeral ++ substantivo
substantivo == gentil-homem e gentis-homens
quinta-feira e quintas-feiras

b) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de:

verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas


palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes
palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos

c) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de:

substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia

56
substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor

substantivo + substantivo que funciona como determinante do primeiro, ou seja, especifica


a função ou o tipo do termo anterior.

Exemplos:

palavra-chave - palavras-chave
bomba-relógio - bombas-relógio
notícia-bomba - notícias-bomba
homem-rã - homens-rã
peixe-espada - peixes-espada

d) Permanecem invariáveis, quando formados de:

verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora


verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas

e) Casos Especiais

o louva-a-deus e os louva-a-deus

o bem-te-vi e os bem-te-vis

o bem-me-quer e os bem-me-queres
o joão-ninguém e os joões-ninguém.

Plural das Palavras Substantivadas

As palavras substantivadas, isto é, palavras de outras classes gramaticais usadas como


substantivo, apresentam, no plural, as flexões próprias dos substantivos.

Por exemplo:
Pese bem os pró s e os contras.
O aluno errou na prova dos n oves.
Ouça com a mesma serenidade os sins e os nãos.
Obs.: numerais subst antiv ados terminados em -s ou -z nã o variam no plur al.

Por exemplo:
Nas prov as mensais consegui mu itos seis e alguns dez.

Plural dos Diminutivos

Flexiona-se o substantivo no plural, retira-se o s final e acrescenta-se o


sufixo diminutivo.
pãe(s) + zinhos pãezinhos mão(s) + zinhas mãozinhas
animai(s) + zinhos animaizinhos papéi(s) + zinhos papeizinhos

57
botõe(s) + zinhos botõezinhos nuven(s) + zinhas nuvenzinhas
chapéu(s) + zinhos chapeuzinhos funi(s) + zinhos funizinhos
farói(s) + zinhos faroizinhos túnei(s) + zinhos tuneizinhos
tren(s) + zinhos trenzinhos pai(s) + zinhos paizinhos
colhere(s) + zinhas colherezinhas pé(s) + zinhos pezinhos
flore(s) + zinhas florezinhas pé(s) + zitos pezitos
Obs.: são anômalos os plur ais pastorinhos (as), papelinhos, fl orzinhas, florinhas,
colh erzinhas e mulherzinhas, correntes na língua popular, e usa dos até por
escritores
de renom e.
Plural dos Nomes P rópri os Personativos
Devem-se pluralizar os nomes próprios de pessoas sempre que a terminação
se preste à flexão.
Por exemplo:
Os Napoleões também são derrotados.
As Raquéis e Esteres.

Plural dos Substantivos Estrangeiros


Substantivos ainda não aportuguesados devem ser escritos como na língua
srcinal, acrescentando-se s (exceto quando terminam em s ou z).
Por exemplo:
os shows
os shorts
os jazz
Substantivos já aportuguesados flexionam-se de acordo com as regras de
nossa língua:
Por
exemplo: os clubes os chopes
os jipes os esportes
as toaletes os bibelôs
os garçons os réquiens

Observe o exemplo:

Este jogador faz gols toda vez que joga.

O plural correto seria gois (ô), mas não se usa.

58
https://encrypted-
tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTCcHWXl20ffB5S6hmEYtH9aqTbxRynUpSGKx0gycAZR4b8BD7f
Acessado em 23/04/2015

Particu laridades sobre o N úmero dos Substantivos

a) Há substantivos que só se usam no singular:


Por exemplo:

o sul, o norte, o leste, o oeste, a fé, etc.


b) Outros só no plural:
Por exemplo:

as núpcias, os víveres, os pêsames, as espadas/os paus (naipes de baralho), as


fezes.
c) Outros, enfim, têm, no plural, sentido diferente do singular:
Por exemplo:

bem (virtude) e bens (riquezas)

honra (probidade, bom nome) e honras (homenagem, títulos)


d) Usamos às vezes, os substantivos no singular mas com sentido de plural:
Por exemplo:

Aqui morreu muito negro .


Celebraram o sacrifício divino muitas vezes em capelas improvisadas.
Juntou-se ali uma população de retirantes que, entre homem, mulher e
menino , ia bem cinquenta mil."

Flexão de Grau d o Subst antiv o

Grau é a propriedade que as palavras têm de exprimir as variações de tamanho dos


seres. Classifica-se em:

59
Grau Normal - Indica um ser de tamanho considerado normal. Por exemplo: casa
Grau Aum entativo - Indica o aumento do tamanho do ser. Classifica-se em:
Analít ico = o substantivo é acompanhado de um adjetivo que indica grandeza.
Por exemplo: casa grande.

Sintético = é acrescido ao substantivo um sufixo indicador de aumento.

Por exemplo: casarão.

Grau Diminut ivo - Indica a diminuição do tamanho do ser. Pode ser:


Analít ico = substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez.
Por exemplo: casa pequena.

Sintético = é acrescido ao substantivo um sufixo indicador de diminuição.


Por exemplo: casinha.

ARTIGO: classe que abriga palavras que servem para determinar ou


indeterminar os substantivos, antecedendo-os. Algumas vezes definem o
gênero dos substantivos. Exemplo: o, a, os, as, um, uma, uns, umas.

http://www.cre ss-se.org.br/wp -content/uploads/2011/0 3/artigo2.gif


Acessado em 03/03/2015

O artigo indefinido não deve ser confundido com o numeral um, que é usado para
expressar quantidade. Nos exemplos um homem da corte/uma mulher da corte tem
mais espírito e viveza que um aldeão, um vassalo deve obedecer ao rei, um rei deve
ser o pai de seu povo, um homem de juízo deve ser senhor de suas paixões
, Antônio é
um Cícero, Cícero é um bom orador, o artigo umpode, em alguns casos, ser

60
substituído pelo artigo o, porém nunca pela expressão exatamente um.

ADJETIVO: classe das características, qualidades e defeitos. Os adjetivos servem


para dar características aos substantivos. Algumas vezes definem o gênero dos
substantivos. Exemplo: querido, limpo, horroroso, quente, sábio, triste, amarelo, etc.

http://image.slidesharecdn.com/exi bio-graudoadje tivo-turma-1302201 41412-phpapp02/95/exi bio-grau-do-adje tivo-turma-1-


638.jpg?cb=1361391292
Acessado em 03/03/2015

Observe a pluralização dos adjetivos que seguem:

1. Inglês: ingleses
2. Fita violeta: fitas violeta
3. Cruel: cruéis
4. Luso-brasileiro: luso-brasileiros
5. Alvinegro: alvinegros
6. Recém-nascido: recém-nascidos
7. Europeu: europeus
8. Anil: anis
9. Fútil: fúteis
10. Castanho-escuro: castanho-escuros

Atividade L ewis Carroll

61
Pluralize os adjetivos que seguem:

11. Cru: __________________________________________________________________


12. Jovem: ________________________________________________________________
13. Olho cor do mar: _________________________________________________________
14. São: __________________________________________________________________
15. Farda verde-oliva: ________________________________________________________
16. Igual: __________________________________________________________________
17. Órfã: __________________________________________________________________
18. Feroz: _________________________________________________________________
19. Surdo-mudo: ___________________________________________________________
20. Saudável: ______________________________________________________________

Veja a formação do feminino dos seguintes adjetivos:

1. Inglês: inglesa
2. Andaluz: andaluza
3. Bom: boa
4. Judeu: judia
5. Tabaréu: tabaroa
6. Hebreu: hebréia
7. Ilhéu: ilhoa
8. Loução: louçã
9. Vilão: vilã/viloa
10. Chão: chã
11. Bondoso: bondosa

12. Sino-mexicano: sino-mexicana


13. Azul-marinho: azul-marinho

Escreva a forma feminina dos adjetivos que seguem:

14. Mau: ________________________________________________________________


15. Espanhol: ____________________________________________________________

62
16. Diretor: ______________________________________________________________
17. Trabalhador: __________________________________________________________
18. Ateu: _________________________________________________________________
19. Surdo-mudo:
_____________________________________________________________________
20. Sandeu:
_____________________________________________________________________
21. Órfão: ________________________________________________________________
22. Folgazão: _____________________________________________________________
23. Vão: _________________________________________________________________
24. Incréu:
_____________________________________________________________________
25. Amarelo-claro: _________________________________________________________
26. Campeiro: _____________________________________________________________

Veja o grau comparativo: a) de igualdade; b) de superioridade; c) de inferioridade:

1) O livro é caro. (chapéu)


a) O livro é tão caro quanto o chapéu.
b) O livro é mais caro que o chapéu.
c) O livro é menos caro que o chapéu.

Ati vid ade Will iam Sh akespeare


Agora faça você:

2) Márcia é inteligente. (Francis)


a) _______________________________________________________________

b) _______________________________________________________________
c) _______________________________________________________________
Respostas:

Dê o grau superlativo absoluto sintético dos seguintes adjetivos. Observe os exemplos:

1) Geral: generalíssimo
2) Dócil: docilíssimo/ docílimo

63
3) Agudo: acutíssimo/ agudíssimo
4) Amargo: amaríssimo/amarguíssimo
5) Capaz: capacíssimo
6) Cru: cruíssimo
7) Célebre: celebérrimo
8) Benéfico: beneficentíssimo
9) Audaz: audacíssimo
10) Humilde: humílimo/ humildíssimo
Agora responda você:
Ati vidade Jul es Verne

https://encrypted-
tbn0.gstatic.co m/images?q=tbn :ANd9GcQ9mLYq9I hs9PgDmOkn3LJAe 193grcbwhpicSGwg2l c5D5H3H0ZAcessado em 08/07/2015

11) Vivaz:

____________________________________________________________________
12) Tenro:
____________________________________________________________________
13) Voraz:
____________________________________________________________________
14) Sério: ______________________________________________________________
15) Louvável: ___________________________________________________________
16) Íntegro: _____________________________________________________________
17) Ímpio: ______________________________________________________________

64
18) Pequeno: ___________________________________________________________
19) Mau: ______________________________________________________________
20) Miúdo: _____________________________________________________________
21) Livre: ______________________________________________________________
22) Macio: _____________________________________________________________
23) Inimigo: ____________________________________________________________
24) Pagão: _____________________________________________________________
25) Notável: ____________________________________________________________
26) Útil: ______________________________________________________________
27) Sensível: ____________________________________________________________
28) Vão: ________________________________________________________________
29) Tetro: _______________________________________________________________
30) Sagaz: ______________________________________________________________

PRONOME: palavra que pode acompanhar ou substituir um nome (substantivo) e que


determina a pessoa do discurso. Exemplo: eu, nossa, aquilo, esta, nós, mim, te, eles,
etc.

http://soumaisenem.com.br/sites/default/files/calvinpronome.gif - Acessado em 23/04/2015


As funções dos pronomes oblíquos átonos e tônicos são apresentadas na tabela a seguir.

Pessoa Pronome Pronome Função Pronome oblíquo


reto oblíquo átono tônico
1ª singular eu me OD, OI mim, comigo
2ª singular tu te OD. OI ti, contigo

65
3ª singular ele se, OD, OI si,
lhe, OI consigo,
o, OD ele,
a OD ela
1ª plural nós nos OD, OI nós, conosco
2ª plural vós vos OD, OI vós, convosco
3ª plural eles Se, OD,OI eles,
lhes, OI elas,
os, OD si
as OD consigo
VERBO: palavras que expressam ações ou estados se encontram nesta classe
gramatical. Exemplo: fazer, ser, andar, partir, impor, etc.
O verbo i ndica:
•ação – correr
•estado – estar
•mudança de estado – tornar-se

•fenômeno da natureza – chover

http://1. bp.blogspot.com/_OxZaap4NMX s/TOkbRJevsaI/AA AAAAAAAT0/BSsdTYH1BbU/s1600/conjuga ndo+o+verbo.png –


Ac ess ado em 03/03/2015

UM POUCO DE EXPLICAÇÃO SOBRE OS TEMPOS E MODOS DOS VERBOS

O verbo pode se flexionar de quatro maneiras: PESSOA, NÚMERO, TEMPO e MODO.


É a classe mais rica em variações de forma ou acidentes gramaticais. Através de
um morfema chamado DESINÊNCIA MODO TEMPORAL, são marcados o tempo e o
modo de um verbo. Vejamos mais detalhadamente...

O MODO VERBAL caracteriza as várias maneiras como podemos utilizar o verbo,


dependendo da significação que pretendemos dar a ele. Rigorosamente, são três os
modos verbais: INDICATIVO, SUBJUNTIVO e IMPERATIVO. Porém, alguns
gramáticos incluem, também como modos verbais, o PARTICÍPIO, o GERÚNDIO e

o INFINITIVO. Alguns autores, no entanto, as denominam FORMAS NOMINAIS DO


VERBO.
Segundo o gramático Rocha Lima, existem algumas particularidades em cada uma
destas formas que podem impedir-nos de considerá-las modos verbais:

 INFINITIVO: tem características de um substantivo, podendo assumir a função de


sujeito ou de complemento de um outro verbo, e até mesmo ser precedido por um
artigo.
 GERÚNDIO: assemelha-se mais a um advérbio, já que exprime condições de tempo,
modo, condição e lugar.

 PARTICÍPIO: possui valor e forma de adjetivo, pois além de modificar o substantivo,


apresenta ainda concordância em gênero e número.

Mas voltemos aos modos verbais, propriamente ditos:

 MODO INDICATIVO: O verbo expressa uma ação que provavelmente acontecerá,


uma certeza, trabalhando com reais possibilidades de concretização da ação verbal ou
com a certeza comprovada da realização daquela ação.
 MODO SUBJUNTIVO: Ao contrário do indicativo, é o modo que expressa a dúvida, a
incerteza, trabalhando com remotas possibilidades de concretização da ação verbal.
 MODO IMPERATIVO: Apresenta-se na forma afirmativa e na forma negativa. Com
ele nos dirigimos diretamente a alguém, em segunda pessoa, expressando o que
queremos que esta(s) pessoa(s) faça(m). Pode indicar uma ordem, um pedido, um
conselho etc., dependendo da entonação e do contexto em que é aplicado.

Já o TEMPO VERBAL informa, de uma maneira geral, se o verbo expressa algo que
já aconteceu, que acontece no momento da fala ou que ainda irá acontecer. São
essencialmente três tempos: PRESENTE, PASSADO ou PRETÉRITO e FUTURO.
Os tempos verbais são:

67
 PRESENTE SIMPLES (amo) – expressa algo que acontece no momento da fala.
 PRETÉRITO PERFEITO (amei) – expressa uma ação pontual, ocorrida em um
momento anterior à fala.
 PRETÉRITO IMPERFEITO (amava) – expressa uma ação contínua, ocorrida em um
intervalo de tempo anterior à fala.
 PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO (amara) – contrasta um acontecimento no
passado ocorrido anteriormente a outro fato também anterior ao momento da fala.
 FUTURO DO PRESENTE (amarei) – expressa algo que possivelmente acontecerá em
um momento posterior ao da fala.
 FUTURO DO PRETÉRITO (amaria) – expressa uma ação que era esperada no
passado, porém que não aconteceu.

Vejamos a conjugação dos verbos SER e ESTAR, nos diferentes tempos e modos:

MODO INDICATIVO
Presente Pretérito Perfeito

Eu sou Eu estou Eu fui Eu estive


Tu és Tu estás Tu foste Tu estiveste
Ele é Ele está Ele foi Ele esteve
Nós somos Nós estamos Nós fomos Nós estivemos
Vós sois Vós estais Vós fostes Vós estivestes
Eles são Eles estão Eles foram Eles estiveram

Pretérito imperfeito Pretérito mais- que-perfeito


Eu era Eu estava Eu fora Eu estivera

Tu eras Tu estavas Tu foras Tu estiveras


Ele era Ele estava Ele fora Ele estivera
Nós éramos Nós estávamos Nós fôramos Nós estivéramos
Vós éreis Vós estáveis Vós fôreis Vós estivéreis
Eles eram Eles estavam Eles foram Eles estiveram
Futuro do presente Futuro do pretérito
Eu serei Eu estarei Eu seria Eu estaria
Tu serás Tu estarás Tu serias Tu estarias
Ele será Ele estará Ele seria Ele estaria

68
Nós seremos Nós estaremos Nós seríamos Nós estaríamos
Vós sereis Vós estareis Vós seríeis Vós estaríeis
Eles serão Eles estarão Eles seriam Eles estariam

MODO SUBJ UNTIVO

Presente Pretérito imperfeito

Que eu seja Que eu esteja Se eu fosse Se eu estivesse


Que tu sejas Que tu estejas Se tu fosses Se tu estivesses
Que ele seja Que ele esteja Se ele fosse Se ele estivesse
Que nós sejamos Que nós estejamos Se nós fôssemos Se nós estivéssemos
Que vós sejais Que vós estejais Se vós fôsseis Se vós estivésseis
Que eles sejam Que eles estejam Se eles fossem Se eles estivessem

Futuro

Quando eu for Quando eu estiver


Quando tu fores Quando tu estiveres
Quando ele for Quando ele estiver
Quando nós formos Quando nós estivermos
Quando vós fordes Quando vós estiverdes
Quando eles forem Quando eles estiverem

MODO IMPERATIVO

Afirmativo Negativo

__ __ __ __
Sê tu Está tu Não sejas tu Não estejas tu
Seja você Esteja você Não seja você Não esteja você
Sejamos nós Estejamos nós Não sejamos nós Não estejamos nós
Sede vós Estai vós Não sejais vós Não estejais vós
Sejam vocês Estejam vocês Não sejam vocês Não estejam vocês

69
FORMAS NOMINAIS

Infinitivo Gerúndio Particípio


Ser Estar Sendo Estando Sido Estado

ADVÉRBIO: palavras que se associam a verbos, adjetivos ou outros advérbios,


modificando-os. Normalmente podem ser retiradas das frases sem perda do sentido. Ou
ainda, advérbio é a palavra invariável que modifica, fundamentalmente o verbo,
acrescentando-lhe uma informação sobre as circunstâncias em que a ação se realiza.
Os advérbios são classificados de acordo com a idéia que expressam: tempo, modo,
lugar, intensidade, dúvida etc. Exemplo: não, muito, constantemente, sempre, etc.

http://2.bp.b logspot.com/-2q n1CXn-Y8g/Tk9 Jx6mUYrI/AAAAAAAAEMA/smy0wAktiCs/s320/DSC02018.JP G-Acessado em


25/02/2015

O que é uma palavra invariável?

http://m.i.uol.com.br/e stilo/2011/05/12/crianca-duvi da-pergunta-1305234543006_6 15x300.jpg - Acessado em 25/02/2015

70
http://genteemercado.com.br/wp-con tent/uploads/2011/1 2/professor1-300x2 66.jpg - Acessado em 25/02/2015
É aquela que não apresenta flexão de gênero (masculino e feminino) e número
(singular e p lural).
Classif icação dos advérbios
Tempo: ontem, hoje, sempre, cedo, de repente, de vez em quando, às vezes etc.
Modo: devagar, bem, mal, assim, a esmo, com cuidado, calmamente etc.
Lugar: aqui, lá, adiante, à esquerda, em cima, do lado de fora etc.
Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, menos, demais, apenas, tão etc.
Dúvida: talvez, quiçá, porventura, possivelmente, porventura etc.
Afirmaç ão: sim, certamente, sem dúvida, com certeza etc.
Negação: não, absolutamente, de modo algum, de jeito nenhum etc.

O advérbio e o uso

Quando se produz um texto que apresenta uma estrutura narrativa – com relatos,
notícias, histórias em quadrinhos, crônicas etc. -, a marca da temporalidade, uma
característica desse tipo de texto, é indicada, principalmente, pelos advérbios e locuções
adverbiais. Veja exemplos no texto a seguir, em que a situação narrada provoca humor
e faz uma crítica ao uso excessivo de palavras estrangeiras. Leia.
https://encrypted-tbn0.gsta tic.com/images ?q=tbn:ANd9GcR YCQaNnt9aHHgys-g_7ZGbn6nLT l7kce8t5Wd3RWCreYa _ZwKpZQ
https://encrypted-tbn1.gsta tic.com/images ?q=tbn:ANd9GcS cYylCU_YRFU-6ce6VX G7XiSnKhmbk3i6Aq6xTfJSH3 K3p_Z0-
Acessado em 26/02/2015

O caipira na cidade

Um caipira resolveu ir à cidade grande para fazer umas comprinhas: estava


precisando de sapatos.
Logo que chegou foi até um shopping Center, entrou em uma loja de sapatos,
chamou o vendedor e disse:
- Eu quero aquele “rider”.
O vendedor, então disse:
- Moço, não é “rider”, é “raider”.
Imediatamente o caipira responde:
- Tudo bem. Separa pra mim.
Mais adiante, ele vê um tênis e diz:

- Também quero aquele “nique”.


Novamente o vendedor faz a correção:
- Não é “nique”. É “naike”.
Nesse momento, o caipira, bem gaiato, diz:
- Uai, sô! Então não me chamo mais Chico. Meu nome agora é Chaike!

Observe que as locuções verbais e os advérbios “Um dia”, “Logo”,


“Imediatamente”, “Novamente”, “Mais adiante”, “Nesse momento” são algumas das
marcas de temporalidade empregadas no texto para dar a ideia de progressão e

72
sequência ao texto narrativo. Fique atento a essas expressões e empregue-as sempre
que for produzir esse tipo de texto.

NUMERAL: como o nome diz, expressam quantidades, frações, múltiplos, ordem.


Exemplo: primeiro, vinte, metade, triplo.

http://4.bp.blogspot.com/-P4fj_tyiMBE/Tn50_K26v5I/AAAAAAAAAPg/fms_fk7J124/s640/numeral.png
Acessado em 09/03/2015

VAMOS APRENDER MAIS


NÚMEROS

AR BICOS ROMANOS CARDINAIS ORDINAIS


1 I UM PRIMEIRO
2 II DOIS SEGUNDO
3 III TRÊS TERCEIRO
4 IV QUATRO QUARTO
5 V CINCO QUINTO
6 VI SEIS SEXTO
7 VII SETE SÉTIMO
8 VIII OITO OITAVO
9 IX NOVE NONO
10 X DEZ DÉCIMO
11 XI ONZE DÉCIMO PRIMEIRO
12 XII DOZE DÉCIMO SEGUNDO
13 XIII TREZE DÉCIMO TERCEIRO

73
14 XIV CATORZE/QUATORZE DÉCIMO QUARTO
15 XV QUINZE DÉCIMO QUINTO
16 XVI DEZESSEIS DÉCIMO SEXTO
17 XVII DEZESSETE DÉCIMO SÉTIMO
18 XVIII DEZOITO DÉCIMO OITAVO
19 XIX DEZENOVE DÉCIMO NONO

20 XX VINTE VIGÉSIMO

Siga o modelo acima e complete o quadro:

https://encrypted-tbn1.gsta tic.com/images ?q=tbn:ANd9GcRUaGx r4GR3MgcjkxFkJq-4I FQCwt_tJMU1_Q OsC0UVaWhENfVvoQ–


Acessado em 08/07/2015

Ati vidad e Sir Ar thur Conan Doyle


Arábicos Romanos Card inai s Ordinais
25 XXV
34 TRINTA E QUATRO
43
XLII
QUINQUAGÉSIMO PRIMEIRO
67
78
86 LXXXVI OCTOGÉSIMO SEXTO
93 NOVENTA E TR S
107 CVII CENTO E SETE CENT SIMO S TIMO
213
324
435 QUADRINGENTÉSIMO TRIGÉSIMO
QUINTO
546
555 DLV QINHENTOS E CINQUENTA E CINCO QUINGENTÉSIMO QUINQUAGÉSIMO
QUINTO

74
657 SEISCENTÉSIMO/SEXCENTÉSIMO
QUINQUAGÉSIMO SÉTIMO
768 SEPTINGENTÉSIMO/SETINGENTÉSIMO
SEXAGÉSIMO OITAVO
OCTINGENTÉSIMO SEPTUAGÉSIMO
NONO
NONGENTÉSIMO/NONINGENTÉSIMO
OCTOGENTÉSIMO
M

PREPOSIÇÃO: servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre
elas. Exemplo: em, de, para, por, etc. Preposição é a palavra invariável que liga duas
outras palavras, estabelecendo entre elas uma relação de sentido e de dependência.
Vejamos o texto a seguir:
Estrelas emitem sons nunca ouvidos
As est relas emitem som?

http://www.bras ilescola.com/up load/conteudo/i mages/a-explosao-uma -estrela-libe ra-os-elementos- quimicos-formado s-nela-por-


meio-fusao-1315318174.jpg-A cessado em 03/03/2015

http://1.bp.b logspot.com/_TS sJu8bmktY/TKO7 ihaZIrI/AAAAAAAAAFE/hnlMZntWa3M/s1600/explos %C3%A3o+magne tares.jpg-


Acessado em 03/03/2015

75
Acredita-se que sim. O interior ___ estrelas tem uma temperatura muito alta, e esse
material quente caminha ___ a superfície. Isso faz ___ que ocorram explosões e
pequenas erupções vulcânicas. [...] ___ hoje não foi possível gravar o ruído ___
explosões. Mas sabe-se que a movimentação ___ massas sempre emitem som.
Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, março de 1995.

Repare que as lacunas do texto não permitem uma clara comunicação, pois
existem vazios no texto que impedem que se possa compreender de maneira objetiva o
enunciado. Todavia, se colocarmos algumas palavras (preposições) no texto, veremos
que esta comunicação ficará restabelecida. Preencha as lacunas com a preposição
correta. (com, das, até, para, das, de).

E será que as palavras acrescentadas são necessárias para a construção de


sentidos do texto?
Sim. Elas ligam as palavras, possibilitando a construção de diferentes sentidos, como

de localização (o interior das estrelas), de direção (caminha para a superfície).

à
Preposição é a palavra invariável que liga duas outras palavras, estabelecendo entre
elas uma relação de sentido e de dependência.
Exemplo:
Os estudos sobre estrelas já desafiaram muitos cientistas.
Relação de sentido: assunto

Veja a relação das preposições.


A ante após até co m contra de desde em entre para perante por sem sob sobre trás
76
Relações d e sentido que algumas preposiçõ es podem estabele cer.
Com: companhia: Viajou com os amigos.
Modo: Tratou do doente com carinho.
De: meio: Viajou de avião.
Matéria: Comprei um brinquedo de plástico.

Em: lugar: O menino ficou em casa.


Qualidade: O televisor em preto e branco não é mais fabricado.
Para: finalidade: Algumas pessoas nascem para o trabalho.
Direção: A espaçonave foi para Marte.
Por: causa: Ele passou de ano por merecimento.
Quantidade: O seu time de futebol ganhou por 2 x 0.

A preposição não desempenha função sintática dentro da oração; ela apenas


estabelece conexão entre os termos de uma frase. O emprego adequado das
preposições é fundamental para dar sentido ao texto.

A crase é a ju nç ão do art ig o

Temos vários tipos de contração ou combinação na Língua Portuguesa. A contração se


dá na junção de uma preposição com outra palavra.

Na combinação , as palavras não perdem nenhuma letra quando feita a união.


Observe:

• Aonde (preposição a + advérbio onde)


• Ao (preposição a + artigo o)

Na contração , as palavras perdem alguma letra no momento da junção. Veja:

77
• Em + a = NA
• De + o = DO
• Em + um = NUM
• Em + aquele = NAQUELE
• Por + o = PELO
•A+a=À

Agora,
a crasehá
. um caso de contração que gera muitas dúvidas quanto ao uso nas orações:

A primeira coisa que devemos aprender é que a palavra CRASE não significa aquele
acento acima da letra A. CRASE significa que ocorreu a existência de duas vogais
idênticas e, portanto, efetuamos uma fusão para não haver repetição.

Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da


preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s),
aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais
“a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento
agudo: à.

Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por “ao” e o
substantivo feminino por um masculino, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo
de sentido, então com certeza há crase.

Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao
supermercado. Logo, o uso da crase está correto.

Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria
Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.

É importante lembrar dos casos em que a crase é empregada, obrigatoriamente: nas


expressões que indicam horas ou nas locuções à medida que, às vezes, à noite, dentre
outras, e ainda na expressão “à moda”. Veja:

Exemplos:

Sairei às duas horas da tarde.


À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.
Quero uma pizza à moda italiana.

Importante : A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de


pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra

78
casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de
solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).

Você já teve dúvidas se colocava ou não a crase nos pronomes demonstrativos? O


problema é que esta crase não é do pronome, mas sim a representação da junção da
preposição que o antecede e seu“a” inicial!

Assim, existirá o acento grave quando o que foi dito anteriormente exigir a preposição
“a”. Veja:

Refiro-me a alguém.
Refiro-me a aquela mulher.
Refiro-me àquela mulher.

Agora veja: Refiro-me àquela mulher que entrou agora ou Refiro-me à que entrou
agora.

Ficará ainda mais claro se você substituir o pronome por outro que não comece com
“a”:

Não me refiro àquilo que aconteceu ontem. Refiro-me a isso que aconteceu agora.

Não se assuste em colocar a crase antes de “aquele”, por se tratar de um termo


masculino, pois o que é levado em consideração é o “a” do início.

Este caderno é igual àquele que vimos ontem.

Agora veja com mais exatidão: Você receberá o seu bônus quando este
suceder àquele dos minutos gratuitos.

Você receberá o seu bônus quando ele suceder a este plano de minutos gratuitos.

A crase também pode ocorrer com os pronomes relativos a qual, as quais:

As celebrações às quais assisti eram muito mais breves.

Ainda pode ocorrer com “à que”, a fim de se evitar repetições desnecessárias:

Comprou uma capa igual à (capa) qu e tinha estragado na última chuva.

79
Existem exceções para o uso da crase

Em meio a tantas exceções, às vezes é mais simples você memorizar quando a crase
não é utilizada do que quando é!

Então, vejamos os casos:

1. Antes de substantivos masculinos:

a) Ele veio a pé.


b) Não vendemos a prazo.
c) Vamos conhecer a fazenda a cavalo.

d) Você deve se vestir a caráter.


2. Antes de verbo no infinitivo:

a) Começou a sorrir quando dei a notícia!


b) Ficou a pensar nela o dia todo!
c) Estava a celebrar sua vitória!

3. Diante de nomes de cidades:

Chegou a Belo Horizonte em segurança.


b) Quem tem boca, vai a Roma.
c) Foi a Vitória conhecer o mar.

Detalhe importante: Quando especificar a cidade, coloque a crase: Irei à Veneza dos
apaixonados. Refiro-me à Inglaterra do século XVIII.

Ou ainda:

“Se vou A e volto DA, crase há. Exemplo = SE vou à Bahia e volto da Bahia.

“Se vou A e volto DE, crase pra quê? Exemplo = Se vou a Goiânia e volto de Goiânia.
80
4. Em substantivos que se repetem: gota a gota, cara a cara, dia a dia, frente a frente,
ponta a ponta.

5. Diante de pronomes (pessoais, demonstrativos, de tratamento, indefinidos e


relativos):

a) Solicitei a ela que tivesse calma, pois tudo daria certo!


b) Você vai sair a esta hora?
c) Comunicarei a Vossa Alteza a sua decisão!
d) Dê comida a qualquer um que tenha fome!
e) Agradeço a Deus, a quem pertence tudo que sou e tenho!

6. Antes do artigo indefinido “uma”: Ele foi a uma comunhão.

7. Diante de substantivos no plural:

a) O prêmio foi concedido a alunos vencedores.


b) Não gosto de ficar próximo a pessoas que conversam demais!
c) Gosto de ir a praças para ler!

8. Antes de números cardinais: Vou embora daqui a quinze minutos.

9. Antes de nomes de mulheres consideradas célebres:

a) Refiro-me a Brigitte Bardot e sua má postura!


b) Este livro faz referência a Joana D’Arc.

10. Diante da palavra “casa” quando esta não estiver especificada: Foi a casa. Voltou a
casa.

Detalhe importante: Se a palavra “casa” vier determinada por adjunto adnominal, ou


seja, caso esteja especificada, aceita-se a crase: Fui à casa de meus avós ou Voltei à
casa de meus pais.

11. Diante da palavra “terra” quando significar “terra firme” e não estiver especificada:
Após viajarmos muito pelos mares, voltamos a terra.
Porém, quando possuir o sentido de planeta, ocorrerá a crase. Ex.: Os astronautas
voltaram à Terra.
No caso de a palavra terra estiver especificada, a crase estará confirmada. Ex.:
Voltamos à terra de meus avós.

81
Observação importante:

O uso da crase é facultativo: antes de possessivo (Leve o presente à/a sua amiga);
antes de nomes de mulheres que não sejam célebres (Foi à/a Ana falar de seu amor) e
com “até”: Foi até à/a escola mais próxima fazer sua matrícula.

Uso ou n ão da cr ase na indic ação de horas


Das 7h às 19h ou Das 7h as 19h?
Entre as 9h e 18h ou entre às 9h e 18h?
Após as 20h o u após às 20h?

Ao se deparar com tais excertos, algo lhe vem à memória? Algo assim, fazendo
referência a dúvidas, questionamentos diversos?

Independentemente de quaisquer que sejam suas impressões, sabemos que em se


tratando desses fatídicos entraves que tendem a nos acompanhar se encontra
presente também o uso ou não da crase na indicação de horas.

Dessa forma, em face dessa inquestionável realidade, prestemo-nos à análise de


alguns pressupostos que porventura farão com que você entenda algumas
peculiaridades que norteiam o assunto em questão. Ei-los, portanto:

# Em se tratando da indicação de horas exatas, o uso da crase se faz presente,


sempre. Constatemos alguns exemplos:

A reunião irá c omeçar às 7h.

As aul as terão início às 20h.

Nos casos relacionados a horas expressas no singular, como, por exemplo, “uma
hora”, o elemento que acompanha o substantivo “hora” não é um artigo, mas sim um
numeral, o que equivale a dizer “a primeira hora”. Dessa forma, o uso da crase também
se manifesta. Observe:

Chegamos à 1h ontem.

Mediante o uso de determinadas preposições, como é o caso das representadas por


“para”, “desde”, “após” e “entre”, o uso da crase se torna dispensável. Atente-se aos
exemplos:

Retornaremos após as17h.

82
O encontro está marcado para as 13h.

Eles se encontram aqui desde as 15h30.

A conferência será realizada entre as 14h e as 18h.

“Leonardo usa cabelos à Neymar.”

Oi, Turminha!
(Revisão d o cont eúdo)

A crase é um fenômeno que indica a fusão de dois aa. Um deles é a preposição. O outro, o artigo ou o
pronome demonstrativo.
Estar diante de palavra feminina não é suficiente. É necessário que a preposição a encontre com outro a.
Logo existe a necessidade de observar a regência.
Vamos testar?
Vou a piscina, hoje.
João é fiel a Ana.
Perceba que estamos diante de palavras femininas. O que não é suficiente. Dica: substitua a palavra
feminina por qualquer palavra masculina. Deuao? Crase nela.
Vou ao mercado.
João é fiel ao horário.
Percebeu? Vou à piscina. João é fiel à Ana.
Às vezes, a palavra feminina está subentendida.
Exemplos: “Encaminhou-se à Rua Nova e depois à do Sol.”
“Foi à livraria Cultura e à José Olympio.”
“Cortou os cabelos à Neymar.”

Outros casos :

A palavra casa
A casa onde moramos dispensa o artigo. Sem ele nada de crase. Mas se a palavra vier especificada, exige
crase. Observe os dois casos:

Vou a casa.
Voltarei à casa de meus primos.
Logo, crase somente na casa dos outros.

Tenha cuidado com os nomes de cidades, estados e países. Pois são caprichosos, às vezes pedem o
artigo. Outras vezes, o esnobam. O que fazer? Dica: substitua o ir por voltar.
“Se, aovoltar,
Se, ao voltar,volto
voltode,
da,crase
crasepra
no quê?”
a.
Observe:
1. Vou a França. Volto da França. Logo crase no a. Vou à França.
2. Vou a Roma. Volto de Roma. Logo crase pra quê.Vou a Roma.
Obs.: Se o topônimo estiver antecedido por um adjunto adnominal a crase será obrigatória.
Vou à bela Roma.

NA palavra TERRA :

significando planeta ocorrerá a crase:


“Os astronautas voltaram à Terra”
Significando terra natal, lugar de srcem:
“Irei à terra de meus avós”
Significando chão firme, em oposição a mar ou a bordo, não ocorrerá crase:
“Os marinheiros voltaram a terra”

83
Face a face tem cr ase?
Dá uma vontade tão grande de pôr o acento grave, já que a expressão é formada de
palavra feminina, mas resista. Nas expressões com palavras repetidas, não se usa
crase.
Veja algumas delas:
Cara a cara

face a face;
semana frente a frente
a semana
gota a gota.

Vender à vis ta tem crase? Veja o masculino, vender a prazo. Não há crase. Por que o
à? Apenas para evitar mal-entendidos. Sem o acento, confunde-se com vender a vista (o
olho).

À zero hora tem crase? Claro. É locução adverbial formada por palavra feminina.
Pintou duvida? Substitua hora por meio dia. Se na troca der ao, crase nela.
A aula começa às 13 horas. (ao meio dia).
Trabalho das 8h às 12h (das 8h ao meio-dia).
Percebeu? Português é lindo!

Somente ocorre crase diante de palavras feminina s; nunca use o acento grave
indicativo de crase diante de palavras masculinas. A crase é feminista.
Exemplos: O sol estava a pino. Sem crase, pois pino é palavra masculina.

Casos especiais:

1. Diante das palavras “moda” e “maneira” , das expressões adverbiais:


à moda de e à maneira de, mesmo que essas palavras fiquem subentendidas.
Exemplos: Fizemos um churrasco à gaúcha.
Comemos bife à milanesa, frango à passarinho e espaguete à bolonhesa.
Joãozinho usa cabelos à Príncipe Valente.

Nos adjuntos adverbiais de modo, de lugar e de tempo femininos, ocorre crase.


Exemplo: à tarde, à noite, às pressas, às escondidas, às escuras,
às tontas, à direita, à esquerda, à vontade, à revelia...

Nas
locuções prepositivas e conjuntivas femininas ocorre crase .
Exemplo: à maneira de, à moda de, às custas de, à procura de,
à espera de, à medida que, à proporção que...

Nos adjuntos adverbiais de meio ou instrumento , há bem pouco tempo só se admitia o


acento indicativo de crase se houvesse ambiguidade na frase. Hoje, os gramáticos estão
admitindo tal acento em qualquer circunstância.

84
Exemplo: “Preencheu o formulário à caneta”; “Paguei à vista minhas compras”.

Diante dos pronomes relativos “a qual”, “as quais”, quando o verbo


da oração subordinada adjetiva exigir a preposição a,ocorre crase.
Exemplo: A cena à qual assisti foi chocante. (quem assiste assiste a algo)

Quando o a estiver no singular, diante de uma palavra no plural, não ocorre crase.
Exemplos: Referi-me a todas as alunas, sem exceção.
Não gosto de ir a festas desacompanhado.

Diante de pronomes possessivos femininos , é facultativo o uso do artigo; então,


quando houver a preposição a será facultativa a ocorrência de crase.
Exemplos: Referi-me a sua professora.
Referi-me à sua professora.

Após a preposição até é facultativo o uso da preposição a.


Exemplo: Fui até a secretaria ou Fui até à secretaria. Pois quem vai, vai a algum lugar.

Diante da palavra distância , só ocorrerá crase se a a distância estiver especificada.


Exemplos: Reconheci-o a distância.
Reconheci-o à distância de duzentos metros.

Diante de pronom es de tratamento não ocorrerá crase.


Exceção: senhora, dona e senhorita.
Exemplos: Dei uma rosa a vossa excelência. Dei uma rosa a senhorita.

Se você tiver dúvida...

Para saber se ocorre ou não crase diante de determinada palavra, proceda assim:

- Verifique se a palavra admite o artigo a, colocando-a depois de um verbo que exige


uma preposição que não seja a. Veja:

Cheguei da escola. Vou à escola.

Cheguei de Pernambuco. Vou a Pernambuco.

- Substitua a palavra feminina por uma masculina e observe se ocorre a combinação


ao antes do nome masculino:

Será que essa água faz mal ao organismo? Será que essa água faz mal à saúde?

85
Ati vidad e Mario Quin tana

https://encrypted-tbn1.gsta tic.com/images ?q=tbn:ANd9GcShOHvcMcjY3U mW7hZ-4f31-wR5v0yAK WwuDJsRbBxUYPiMmm-N fg–


Acessado em 08/07/2015

1. Em qual das alternativas o uso do acento indicativo de crase é facultativo?

a) Minhas ideias são semelhantes às suas.


b) Ele tem um estilo à Eça de Queiroz
c) Dei um presente à Mariana.
d) Fizemos alusão à mesma teoria.
e) Cortou o cabelo à Gal Costa.

2. “O pobre fica ___ meditar, ___ tarde, indiferente ___ que acontece ao seu redor”.
a) à – a – aquilo
b) a – a – àquilo
c) a –à– àquilo
d) à – à – aquilo
e) à – à – àquilo

3. “A casa fica ___ direita de quem sobe a rua, __- duas quadras da Avenida Central”.
a) à – há
b) a – à
c) a – há
d) à – a
e) à – à

4. “O grupo obedece ___ comando de um pernambucano, radicado ___ tempos em


São Paulo, e se exibe diariamente ___ hora do almoço”.
a) o –à– a
b) ao – há – à
c) ao – a – a
d) o – há – a
e) o – a – a

86
5. “Nesta oportunidade, volto ___ referir-me ___ problemas já expostos ___ V. Sª ___
alguns dias”.
a) à – àqueles – a – há
b) a – àqueles – a – há
c) a – aqueles –à– a
d) à – àqueles – a – a
e) a – aqueles – à – há

6. Assinale a frase gramaticalmente correta:


a) O Papa caminhava à passo firme.
b) Dirigiu-se ao tribunal disposto à falar ao juiz.
c) Chegou à noite, precisamente as dez horas.
d) Esta é a casa à qual me referi ontem às pressas.
e) Ora aspirava a isto, ora aquilo, ora a nada.

7. O Ministro informou que iria resistir _____ pressões contrárias _____ modificações
relativas _____ aquisição da casa própria.
a) às – àquelas _ à
b) as – aquelas – a
c) às àquelas – a
d)
e) às
as –– aquelas
àquelas –– àà

8. A alusão _____ lembranças da casa materna trazia _____ tona uma vivência _____
qual já havia renunciado.
a) às – a – a
b) as –à– há
c) as – a – à
d) às – à – à
e) às – a – há

9. Use a chave ao sair ou entrar __________ 20 horas.


a) após às
b) após as
c) após das
d) após a
e) após à
10. _____ dias não se consegue chegar _____ nenhuma das localidades _____ que os
socorros se destinam.
a) Há –à– a
b) A – a – a
c) À – à – a
d) Há – a – a
e) À – a – a

87
11. Fique _____ vontade; estou _____ seu inteiro dispor para ouvir o que tem _____
dizer.

a) a –à– a
b) à – a – a
c) à – à – a
d) à – à – à
e) a – a – a

12. No tocante _____ empresa _____ que nos propusemos _____ dois meses, nada
foi possível fazer.
a) àquela –à– à
b) aquela – a – a
c) àquela – à – há
d) aquela – à – à
e) àquela – a – há

13. Chegou-se _____ conclusão de que a escola também é importante devido _____
merenda escolar que é distribuída gratuitamente _____ todas as crianças.
a) à –à– à
b)
c) aa –– àà –– aà
d) à – à – a
e) à – a – a

14. A tese _____ aderimos não é aquela _____ defendêramos no debate sobre os
resultados da pesquisa.
a) a qual – que
b) a que – que
c) à que – a que
d) a que – a que
e) a qual a que

15. Em relação _____ mímica, deve-se dizer que ela exerce função paralela _____ da
linguagem.
a) a – a
b) à – à
c) a – à
d) à – aquela
e) a – àquela

16. Foi _____ mais de um século que, numa reunião de escritores, se propôs a
maldição do cientista que reduzira o arco-íris _____ simples matéria: era uma ameaça
_____ poesia.

88
a) a – a – à
b) há –à– a
c) há – à – à
d) a – a – a
e) há – a – à

17. A estrela fica _____ uma distância enorme, _____ milhares de anos-luz, e não é
visível _____ olho nu.
a) a –à– à
b) a – a – a
c) à – a – a
d) à – à – a
e) à – a – à

18. Estava __________ na vida, vivia _____ expensas dos amigos.


a) atoa – as
b) a toa – à
c) a toa – às
d) à toa – às
e) à toa – as

19. Estavam
disposto _____
_____ apenas
retomar quatro dias do início das aulas, mas ele não estava
os estudos.
a) há – à
b) a – a
c) à – a
d) há – a
e) a – à

20. Disse _____ ela que não insistisse em amar _____ quem não _____ queria.
a) a – a – a
b) a – a – à
c) à – a – a
d) à –à– à
e) a – à – à

89
Ativi dade Dan Brow n

https://encry pted-tbn0.gstatic.com/images ?q=tbn:ANd9GcQgFFKYYrL1SHr tQt766M7NwKKWQMi 4i5Ugd5G_aoJZEoh JwGsA–


Acessado em 08/07/2015

1) Até........ poucos dias, os preços desse produto estavam sujeitos........ grandes


oscilações no mercado.
a) à, a
b) a, à
c) há, a
d) à, à
e) há, à

2) “....... noite, todos os operários voltaram ....... fábrica e só deixaram o serviço ......
uma hora da manhã.”
a) Há, à, à
b) A, a, a
c) À, à, à
d) À, a, há
e) A, à, a

3) No território nacional, ...... estatísticas o demonstram: ...... cada trinta minutos uma
pessoa sucumbe ...... tuberculose.
a) as, à, a
b) às, à, à
c) às, à, a
d) as, a, à
e) às, a, a

90
4) A frase em que o uso da crase está incorreto é:
a) O professor dirigiu-se à sala.
b) Fez uma promessa à Nossa Senhora.
c) À noite não gosto de ler.
d) Referiu-se àquilo que viu.
e) Fugiu às pressas.

5) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: “Quando, ...... dois

dias,
a) a –disse......ela
a – a – a que ia ...... Europa para concluir meus estudos, pôs-se ...... chorar.”
b) há – à – à – a
c) a – à – a – à
d) há – a – à – a
e) n.d.a

6) Opção que preenche corretamente as lacunas: “O gerente dirigiu-se ...... sua sala e
pôs-se ...... falar ...... todas as pessoas convocadas.”
a) à, à, a
b) a, à, à
c) à, a, a
d) a, a, à
e) à, a, à
7) Fique ...... vontade e confie ...... mim tudo o que tem ...... dizer.
a) a, a, à
b) à, a, a
c) à, a, à
d) à, à, à
e) a, à, a

8) Os que assistiram ...... peça chegaram ...... aplaudi-la de pé, postando-se ......
poucos metros do palco.
a) à, à, há
b) à, a, a
c) a, a, à
d) à, a, há
e) a, à, a

09) Foi ...... mais de um século que, numa reunião de escritores, se propôs a maldição
do cientista que reduzira o arco-íris ...... simples matéria: era uma ameaça ...... poesia.
a) a, a, à
b) há, à, a
c) há, à, à
d) a, a, a
e) há, a, à

91
10) Refiro-me ...... atitudes de adultos que, na verdade, levam as moças ...... rebeldia
insensata e ...... uma fuga insensata.
a) às, à, a
b) as, à, à
c) às, à, à
d) as, à, a
e) às, a, à

11) Postou-se
pasta ...... porta do prédio, ...... espera de uma pessoa ...... quem entregar a
de documentos.
a) a, a, a
b) à, à, a
c) à, a, a
d) a, a, à
e) à, à, à

12)“......... dois dias da prova, cedeu .......... um impulso irracional de fugir ........... ela.”
a) Há, à, a
b) A, à, a
c) Há, à, à
d) A, a, à
e) A, a, a
13) Preencha as lacunas da frase abaixo e assinale a alternativa correta.
“Comunicamos ..... V. Sª. Que encaminhamos ...... petição anexa ...... Divisão de
Fiscalização, que está apta ...... prestar ...... informações solicitadas.”
a) a, a, à, a, as
b) à, a, à, a, às
c) a, à, a, à, as
d) à, à, a, à, às
e) à, a, à, à, as

14) O progresso chegou inesperadamente ..... subúrbio. Daqui ...... poucos anos,
nenhum dos seus moradores se lembrará mais das casinhas que, ...... tão pouco
tempo, marcavam a paisagem familiar.
a) aquele, a, a
b) àquele, à, há
c) àquele, à, à
d) àquele, a, há
e) aquele, à, há

15) Estou ....... espera de certa pessoa, ....... quem poderei pedir informações .......
respeito desse processo.
a) à, à, a
b) a, à, à

92
c) à, a, a
d) à, a, à
e) a, a, à

16) Preencha corretamente as lacunas, seguindo a ordem fraseológica.


......três semanas, cheguei ...... Lisboa; daqui ...... três dias farei uma excursão
......França; depois farei uma visita ...... ruínas da Itália; de lá regressarei ....... São
Paulo.

a)
b) Há,
A, a,à,a,há, a, as,
a, às, a à
c) Há, a, a, à, às, a
d) Há, a, há, à, às, a
e) A, à, há a, as, à

17) Assinale a alternativa que preenche corretamente os espaços: “............... algum


tempo, vai até ........... montanha e volta .......... casa para descansar.”
a) a – à – à
b) há – a –a
c) há – à – à
d) à – a – a
e) a – a – a

18) Assinale a alternativa que preenche corretamente os espaços: “Durante .........


semana, o rapaz deveria apresentar-se ......... direção da escola, para repor todas as
aulas ......... que faltara.”
a) a – à – a
b) a – a – à
c) à – à – a
d) à – à – à
e) à – a – a

19) Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas da seguinte frase: “Um
homem condenado ...... ignorância é alguém ...... quem foi roubada uma parte do seu
direito ...... vida.”
a) à, a, à
b) a, à, a
c) à, a, a
d) a, à, à
e) a, a, à

20) Já ...... tempos venho dizendo que essas medidas têm sido nefastas não só ......
uma determinada categoria profissional, como também ....... toda a sociedade.
a) à, a, a
b) há, a, a
c) há, a, à

93
d) há, à, a
e) à, à, à

21) “Na minha visita ........ Bahia, ........ dois meses atrás, percorri toda ........ parte
central de Salvador, ........ fim de melhor apreciar ........ beleza da cidade, que nada fica
........ dever ........ maioria dos grandes centros comerciais do país e, daqui ........ pouco,
será um dos maiores.”
a) a, a, à, à, à, a, a, há

b)
c) à, há,
a, a,a,a,a,à,a,à,a,a,à,aa
d) a, há, à, a, a, a, a, há
e) a, a, a, à, a, a, a, à

22) (Fei 1995) – Assinalar a alternativa que preenche corretamente as lacunas das
seguintes orações:
I. Precisa falar____cerca de três mil operários.
II. Daqui____alguns anos tudo estará mudado.
III. ____dias está desaparecido.
IV. Vindos de locais distantes, todos chegaram____tempo____reunião.
a) a – a – há – a – à
b) à – a – a – há – a
c)
d) ahá–à–
– aa––àa––ahá
–a
e) a – há – a – à – a

23) (Uelondrina 1994) – Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas


da frase apresentada.
Daí ...... poucos instantes, o menino entregou-se ...... reflexões mais sérias e colocou-
se ...... disposição do diretor.
a) há – à – à
b) a – à – a
c) há – a – à
d) à – a – a
e) a – a – à

24) (Mackenzie 1996) – Assinale a alternativa que preenche com exatidão as lacunas.
Estou aqui desde ______ 8 h, mas só poderei ficar até ______ 9h 30min, porque
______ 10h 30min assistirei ______ sessão solene de abertura de uma importante
exposição de arte moderna, precisando, para isso, dirigir-me ______ Rua 7 de abril e ir
_____ Galeria “Sanson Flexor”.
a) às – às – às – a – a – a
b) às – as – às – à – à – à
c) as – as – às – a – à – à
d) as – as – às – à – à – à
e) às – as – as – à – à – à

94
25) (Uelondrina 1995) – Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche
corretamente as lacunas da frase apresentada.
Uma ..... uma, todas as alunas prestarão contas ..... diretora daquilo que fizeram .....
pouco.
a) à – a – a
b) a – à – há
c) à – à – a
d) a – a – há

e) à – à – há

95
Uni dade V I – Conjun çõ es Coord enativas e
Subordinativas

CONJUNÇÃO: são palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de
coordenação ou subordinação. Exemplo: porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc.

https://encrypted-tbn3.gstatic.co m/images?q=tbn:ANd9GcSMuqkCWKnWHv-fUonaN CRVlIbV9ULvanaoG WmN1Aj_WhC1nvTYE Q


Acessado em 06/03/2015

Classif icação das orações coordenadas

Oração coord enada assindétic a

É a oração que, mesmo sem a presença de uma conjunção, estabelece relação


de sentido com outra(s) no período. Vem separada das outras orações por um sinal de

pontuação (vírgula, dois-pontos ou ponto e vírgula). Exemplos:

• Os namorados andam de mãos dadas, / trocam olhares,/ trocam palavras.


- três orações coordenadas assindéticas (ideia de adição)

• A nova geração também é atuante:/protesta diante das injustiças.


- duas orações coordenadas assindéticas (ideia de explicação)

96
Oração coordenada sindética

É a oração introduzida por uma conjunção coordenativa. Classifica-se em cinco


tipos diferentes, de acordo com a relação de sentido que estabelece no período. Veja.

Coordenada sindética aditiva: expressa uma relação de soma, adição, de


continuidade com a oração anterior. Exemplo:

• Os namorados andam de mãos dadas e trocam olhares.


oração coordenada assindética oração coordenada sindética aditiva

Conjunções aditivas: e, nem, não só... mas também...

Em alguns contextos, a conjunção coordenativa aditiva e não apresenta valor aditivo.


Veja o exemplo:
• O telefone podia morrer de tocar, e ele não estava nem aí.
Nesse período, a conjunção e equivale a mas, tendo, portanto, valor adversativo.

Coordenada sindética adversativa: expressa uma ideia contrária ou de oposição em


relação à outra oração. Exemplo:
•Namoro é um compromisso afetivo, mas não requer divisão de grandes
responsabilidades.
oração coordenada assindética oração coordenada sindética adversativa

Conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto...

Coordenada sindética alternativa: expressa uma relação de alternância, de escolha


entre dois fatos. Exemplo:
• Ou os pais enfrentam os conflitos, ou cedem a todos os apelos dos filhos.
oração coordenada sindética alternativa oração coordenada sindética alternativa

Conjunções alternativas: ou... ou, ora... ora, quer... quer...

Coordenada sindética conclusiva: exprime uma conclusão do fato expresso na


oração anterior. Exemplos:
• Eles brigaram, estão, pois , muito aborrecidos.

97
oração coordenada oração coordenada sindética conclusiva
assindética

• Os jovens desejam mais independência em suas escolhas, portanto desejam liberdade.


oração coordenada assindética oração coordenada sindética conclusiva

Conjunções conclusivas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (após o
verbo)...

Coordenada sindética explicativa: a conjunção expressa uma relação de


explicação, de justificativa. Exemplo:
• Respeite a opinião dos jovens, porque eles têm argumentos bem fundamentados.
Oração coordenada assindética oração coordenada sindética explicativa

Conjunções explicativas: porque, que, pois (antes do verbo)...

CONJUNÇ ES COORDENATIVAS
Relações que Principais

estabelecem conjunções
ADITIVAS Adição, soma E, nem, (e não) Telefonei para ele e
já dei seu recado.
ADVERSATIVAS Oposição, contraste Mas, porém, todavia, contudo Gostaria de ir à
festa, mas estou
doente.
ALTERNATIVAS Separação, Ou, ou...ou, ora...ora, já...já, Ora estuda piano,
exclusão quer...quer ora estuda flauta.
CONCLUSIVAS Conclusão Logo, pois, portanto, por isso Não estudou com
disciplina, portanto
provavelmente será
reprovado.
EXPLICATIVAS Explicação, Que, porque, porquanto, pois Vamos embora, pois
justificativa já é tarde.

CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

As conjunções subordinativas possuem a função de estabelecer uma relação entre


duas orações, relação esta que se caracteriza pela dependência do sentido de uma
oração com relação a outra. Uma das orações completa ou determina o sentido da
outra. As conjunções subordinativas são classificadas em: causais, concessivas,
condicionais, comparativas, conformativas, consecutivas, proporcionais, finais e
integrantes.

98
Conjunções Subordinativas Ca usais

Conjunções subordinativas causais são as conjunções que subordinam uma oração a


outra, iniciando uma oração que exprime causa de outra oração, a qual se subordina.
As conjunções subordinativas causais são: porque, pois, que, uma vez que, já que,
como, desde que, visto que, por isso que, etc.

 porque
 visto que
 já que
 uma vez que
 como(= porque).

Exemplo

 Os balões sobem porque são mais leves que o ar.

Conjunções Subordin ativas Compara tivas

Conjunções subordinativas comparativas são as conjunções que, iniciando uma


oração, subordinam-na a outra por meio da comparação ou confronto de ideias de uma
oração com relação a outra. As conjunções subordinativas comparativas são: que, do
que (quando iniciadas ou antecedidas por noções comparativas como menos, mais,
maior,
(tambémmenor, melhor,nas
apresentada pior), qual
formas (quando
assim como,iniciada ou antecedida por tal), como
bem como).

 que
 do que
 tão…como
 mais…do que
 menos…do que.
Exemplos

 Aquilo é pior que isso


 Tudo passou como as nuvens do céu
 Existem deveres mais urgentes que outros.

Conjunções Subordinativ as Concessivas


Conjunções subordinativas concessivas são as conjunções que, iniciando uma oração
subordinada, se referem a uma ocorrência oposta à ocorrência da oração principal, não
implicando essa oposição em impedimento de uma das ocorrências (expressão das
oposições coexistentes). As conjunções subordinativas concessivas são: embora,
mesmo que, ainda que, posto que, por mais que, apesar de, mesmo quando, etc.

 embora
 ainda que
 mesmo que
 apesar de

99
 se bem que

Exemplos

 Acompanhou a multidão, embora o tenha feito contra sua vontade


 A harmonia do ambiente daquela sala, de súbito, rompeu-se, ainda que havia silêncio.

Conjunções Subordinativas Condicionais

Conjunções subordinativas condicionais são as conjunções que, iniciando uma oração


subordinada a outra, exprimem uma condição sem a qual o fato da oração principal se
realiza (ou exprimem hipótese com a qual o fato principal não se realiza). As
conjunções subordinativas condicionais são: se, caso, contanto que, a não ser que,
desde que, salvo se, etc.

Iniciam orações que expressa uma condição para que ocorra o fato expresso na
oração principal:

 se
 caso
 contanto que
 salvo que
 a menos que
 a não ser que

Exemplos

 Se você não vier, a reunião não se realizará.


 Caso ocorra um imprevisto, a viagem será cancelada.
 Chegaremos a tempo, contanto que nos apressemos.

Conjunções Subordinativas Conformativas

Conjunções subordinativas conformativas são as conjunções que, iniciando uma


oração subordinada a outra, expressam sua conformidade em relação ao fato da
oração principal. As conjunções subordinativas conformativas são: conforme,
segundo, consoante, como (utilizada no mesmo sentido da conjunção conforme).

Exemplos

 O debate se desenrolou conforme foi planejado


 Segundo o que disseram, não haverá aulas.

Conjunções Subordin ativas Fina is

Conjunções subordinativas finais são as conjunções que, iniciando uma oração


subordinada a outra, expressam a finalidade dos atos contidos na oração principal. As
conjunções subordinativas finais são: a fim de que, para que, porque (com mesmo
sentido da conjunção para que), que.

 para que
 a fim de que

100
 porque (=para que),

Exemplos

 Tudo foi planejado para que não houvesse falhas


 Cheguei cedo a fim de adiantar o serviço
 Fez sinal que todos se aproximassem em silêncio.
Conjunções Subordinativas Integrantes

Conjunções subordinativas integrantes são as conjunções que, iniciando orações


subordinadas, introduzem essas orações como termos da oração principal (sujeitos,
objetos diretos ou indiretos, complementos nominais, predicativos ou apostos)

 que
 e
 se (empregado esta última em caso de dúvida).

Exemplos

 João disse que não havia o que temer (a oração subordinada funciona, neste caso,
como objeto direto da oração principal)
 A criança perguntou ao pai se Deus existia de verdade (a oração subordinada
funciona, neste caso, como objeto direto da oração principal).
Conjunções Subordinativas Proporcionais

Conjunções subordinativas proporcionais são as conjunções que expressam a


simultaneidade e a proporcionalidade da evolução dos fatos contidos na oração
subordinada com relação aos fatos da oração principal.

 à medida que
 quanto mais
 ao passo que
 à proporção que
Exemplos

 Seu espírito se elevava à medida que compunha o poema


 Quanto mais correres, mais cansado ficarás
 Quanto menos as pessoas nos incomodam, tanto mais realizamos nossas tarefas.

Conjunções Subordin ativas Te mporais

Conjunções subordinativas temporais são as conjunções que, iniciando uma oração


subordinada, tornam essa oração um índice da circunstância do tempo em que o fato
da oração principal ocorre.

 quando
 enquanto
 logo que

101
 agora que
 tão logo
 apenas (com mesmo sentido da conjunção tão logo)
 toda vez que
 mal (equivalente a tão logo)
 sempre que, etc.
Exemplos

 Quando chegar de viagem, me avise


 Enquanto todos estavam fora, nada fez de útil

OBSERVAÇÃO

Poderemos compreender facilmente a diferença entre as conjunções


COORDENATIVAS e SUBORDINATIVAS quando se comparam construções de
orações a construções de nomes

 Observemos os enunciados.
 Estudar e trabalhar
 Estudar ou trabalhar
 O estudo e o trabalho
 O estudo ou o trabalho.
NOTA

A conjunção coordenativa não se altera com a mudança de construção, pois liga


elementos independentes estabelecendo, entre eles, relação de adição no primeiro caso
e de igualdade ou alternância, no segundo.

Observe o seguinte enunciado:

 Depois que tiveres trabalhado, podes brincar


 Após o trabalho, o descanso

Verific a-se a de pendência do pri meiro elemento n o segundo .

Já no último exemplo em lugar de conjunção


Subordinativa (depois que) aparece uma preposição (após), indicando dependência de
um termo da oração a outro.

CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS


Circunstâncias que Principais conjunções
expressam
CAUSAIS causa, motivo, razão porque, com, visto Comprei apenas
do efeito que, já que as revistas,
porque nenhum
livro me

102
interessou.
COMPARATIVAS comparação como, que, quanto, O menino está
(mais, menos) do que tão confuso
quanto o irmão.
CONCESSIVAS concessão embora, ainda que, se Ele não
bem que, mesmo participará do
jogo de futebol,
embora você
insista.
CONDICIONAIS condição se, caso, contanto Se ele tivesse
que, desde que, a dinheiro na
menos que poupança,
aproveitaria
essa promoção.
CONFORMATIVAS conformidade conforme, como, A Feira de
segundo Ciências
ocorreu
conforme todos
tinham
planejado.
CONSECUTIVAS consequência (tal, tão, tanto) que, de Falou tanto na
modo que reunião, que
ficou rouco.
FINAIS finalidade para que, a fim de que, Chegue mais
que a fim de
cedopossamos
que
conversar.
PROPORCIONAIS proporção à proporção que, à O preço da
medida que carne aumenta
à proporção
que esse
alimento falta no
mercado.
TEMPORAIS Tempo, momento Quando, antes que, Quando a
depois que, logo que banda deu seu
acorde final, os
organizadores
deram início aos
jogos.

As conjunções coordenativas ligam palavras ou orações de mesmo valor sintático.

As conjunções subordinativas inserem uma oração na outra, estabelecendo entre


elas uma relação de dependência sintática.

103
INTERJEIÇÃO: contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais,
pois algumas de suas palavras podem ter valor de uma frase. Mesmo assim, podemos
definir as interjeições como palavras ou expressões que evocam emoções, estados de
espírito. Exemplo: Nossa! Ave Maria! Uau! Que pena! Oh!

Interjeição é a palavra invariável que expressa apelos, estados de espírito, emoções

repentinas. Na escrita, geralmente vem seguida de ponto de exclamação.

Observe os exemplos.

• Nossa! Que árvores lindas!


Interjeição que expressa admiração.

• Graças a Deus! Estão reflorestando esta área.


Locução interjetiva que expressa alívio.

• Atenção! Protejam nossas árvores.


Interjeição que expressa advertência.

LOCUÇÕES INTERJETIVAS

Locuções interjetivas são expressões compostas de duas ou mais palavras ou até


frases curtas com valor de interjeição. Exemplos:
• Você fez uma boa ação. Muito bem !
• Puxa vida ! Deu tudo errado.
• Que horr or ! Esse penteado não combina com você.
•Quem me d era!

104
Na linguagem oral, algumas expressões são utilizadas com o mesmo valor das
interjeições. Veja.

• “Benzadeus !” (Benza-o Deus!)


•“Oxente !” (Ó gentes!)
• “Vixe Maria !” (Virgem Maria!)

Veja alguns exemplos de interjeições e de locu ções int erjetiva s.


Adver tên ci a: Atenção! / Cuidado! Aplauso: Bis! / Viva! / Bravo!
Alegria: Ah! / Oba! / Viva! Desejo: Tomara! / Deus queira!
Alívio: Ufa! / ah! Dor: Ui! / Ai! / Au!
Chamamento: Olá! / Oi! / Psiu! Espanto: Puxa! / Nossa!
Estímulo: Eia! / Avante! Silêncio: Psiu! / Silêncio! / Quieto!
Afug entament o: Xô! / Fora! Medo: Cruzes!
Cansaço: Ufa! Surpresa: Oh!

A interjeiç ão e o vocat ivo

A interjeição, muitas vezes, é empregada antes de um vocativo e, em alguns


casos, apenas para dar ênfase ao termo. Exemplo:
• Ei! Paula, vamos dar uma volta?
A interjeição ou a locução interjetiva não desempenham função sintática na
oração.

http://1.bp.b logspot.com/_hq G4CEjQky4/TQT -PqWvAwI/AAAAAAAAAPQ/xtnMGqwuxjA/s1600/i mages+%252812%2529 .jpg


Acessado em 09/03/2015

105
Unidade V II - Figuras de s in taxe

https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcThCApYXFoyHbO6nE_QZEGOwGw5Dm4_zpisQ9IXU1IAp1hBUp1O

Acessado em 22/04/2015

Figuras de linguagem são recursos que exploram a estrutura da frase. Veremos


algumas das figuras de sintaxe e analisaremos os efeitos que elas trazem ao texto.

Anáfora

https://encry pted-tbn3.gstatic.co m/images?q=tbn:ANd9GcS1cezk 4GjDUKYZo1gi KuYkbJ7TKHssDcOueR-4RuxrBI-


0TmptEDC5BdP0 – Acessado em 08/07/2015

É a repetição de palavras no início de versos ou orações.

E depois a gente pensa.


E depois a gente diz.
E depois a gente faz...

Tudo é silêncio, tudo é calma, tudo mudez.

A anáfora cria uma estrutura que liga as ideias e imprime certo ritmo ao texto.

106
Elipse
É a omissão de um termo que o contexto ou a situação permitem facilmente entender:

Cada detento (tem) uma mãe, uma crença.


Cada crime (tem) uma sentença.
Cada sentença (tem( um motivo, uma história de lágrima...
“Esqueci minha pasta de dente...”
O pronome eu, sujeito desinencial do verbo esquecer , está em elipse.

A elipse amplia as possibilidades de construção das frases e atribui ao leitor a tarefa de


completar o seu sentido.

Zeugma

https://encrypted-tbn0.gstatic.co m/images?q=tbn:ANd9GcTNk5x-awXdU 8SIlCaC5hcjEDP IFe_53fOPjHjblvv 7pNr7j4dqew–


Acessado em 08/07/2015

É uma das formas da elipse. É a omissão de um termo expresso anteriormente em


outra oração:

Folclore é superstição
(é) O medo que você tem
Do canto do corujão.

“E esqueci minha escova...”


“Usa a minha [escova]”
A expressão escova foi propositalmente suprimida em “Usa a minha” pelo fato de já ter

107
sido expressa anteriormente.
Inversão
É a inversão da ordem normal das palavras na oração, ou da ordem das orações no
período, com finalidade expressiva.

Do humilde chão da feira


E do simplório barbante
O cordel evoluiu

Na ordem direta, teríamos:

O cordel evoluiu
Do humilde chão da feira
E do simplório barbante

“Brilhou no céu em raios fúlgidos o brado mais retumbante que ouviram do Ipiranga as

margens plácidas.” (Dalton Trevisan)


Na ordem direta, teríamos: “O brado mais retumbante que as margens plácidas do
Ipiranga ouviram brilhou no céu em raios fúlgidos”.

A inversão tem como resultado maior ênfase no termo que teve sua posição
antecipada. No exemplo acima o poeta reforça a srcem humilde do cordel.

Anást ro fe

https://encry pted-tbn2.gstatic.co m/images?q=tbn:ANd9GcRd-1dY _0Ly-hvwYUxZ3GJhFz3CgFnY ix6Rsv3bMa77iiOTB sRhjw–


Acessado em 08/07/2015

108
É um tipo de inversão que consiste na anteposição do determinante ao determinado.
Os homens de grande estudo
Como Mainá e Cascudo
Guardam sempre nos arquivos
Populares tradições
Cantigas, superstições

Observe que no penúltimo verso a ordem substantivo + adjetivo (tradições populares)


foi invertida para adjetivo + substantivo (populares tradições).

Além de também atribuir ênfase a uma ideia, o uso da anástrofe pode se relacionar
com a sonoridade pretendida. No exemplo apresentado, a anástrofe possibilita a rima
entre “tradições” e “superstições”. De maneira geral, inversões e anástrofes são
recursos comuns para posicionar as palavras de modo a formar rimas.

Pleonasmo

http://c3.quick cachr.fotos.sapo .pt/i/B4b012d78/16619 840_urIWs.jpeg - Acessado em 08/07/2015

É a repetição, por meio do uso de palavras diferentes, de uma noção já apresentada:

109
Já podemos ir embora
E subiram pela corda
Até que saíram fora
Se aproximava a alvorada

Muitas vezes considerado um “vício de linguagem”, ou seja, algo a ser evitado, o


pleonasmo pode ser usado para enfatizar uma ideia ou para estabelecer determinada
sonoridade, como no exemplo visto, em que “fora” rima com “embora”.
Entrar para dentro?
O emprego do pleonasmo só se justifica quando há uma intencionalidade estilística, isto
é, a finalidade de enfatizar uma idéia. Quando ela nada acrescenta, é uma redundância
desnecessária e, na variedade padrão, deve ser evitado. É o caso de pleonasmos como
entrar pra dentro, sair pra fora, subir pra cima, descer pra baixo, etc.
Há, entretanto, certas construções consagradas pela linguagem coloquial que constituem
pleonasmos, mas são aceitáveis na variedade padrão: chover chuva, abismo sem fundo,
jornal di ário, ver c om os próp ri os olhos, apalpar co m a mão, p isar c om os pés, etc .

Polissíndeto

http://interna.coceducacao .com.br/ebook/pages/content/pi ctures/2002-51- 151-25-26-i007b1.gif - Acessado em 08/07/2015

É o emprego repetido de conjunções coordenativas, especialmente da conjunção e.

Quero vivê-lo em cada vão momento


E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
Vinicius de Moraes. “Soneto da separação”. In: Livro de sonetos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2009. (Fragmento.)

110
O uso d o pol issíndeto atribu i rit mo, fluid ez e ênfase à s ações verbais.

Anaco lu to

https://encrypted-tbn2.gsta tic.com/images ?q=tbn:ANd9GcTdZAxmcE4S9 cWZysvA2IbFuCQqbDgQ ADOXorjNDghxBdr -t3Fc–


Acessado em 08/07/2015

É a mudança de construção sintática no meio do enunciado, geralmente depois de uma


pausa sensível, caracterizando quebra da estrutura lógica da oração.

Pois, com certeza, folclore


Ainda posso dizer
Que é aquele búzio de osso
Que você põe no pescoço
Do filho pra não morrer.

Observa-se uma oração que tem sua estrutura interrompida: Pois, com certeza,
folclore... (ainda posso dizer que é aquele búzio de osso).

Silepse
É a concordância com o sentido das palavras, e não com sua forma gramatical. Há três
tipos de silepse:

111
https://encry pted-tbn0.gstati c.com/images?q=tbn:ANd9GcTA 4oV2oPo8LioPoa tRUeGmitJLo2elAU4nRr VFZtrdk-QHynnl–
Acessado em 08/07/2015

Silepse de número
Memórias Póstumas de Brás Cubas ainda desperta surpresa no leitor.

Neste exemplo, a concordância foi feita com a idéia subentendida de “o livro”, e não
com “memórias”.

Silepse de gênero
Tenho saudades da minha querida São Paulo.

Observe que a concordância foi feita com a idéia subentendida de “cidade”, e não
com “São Paulo”.

Silepse de pessoa
Os brasileiros estamos preocupados com os problemas ambientais.
Neste exemplo, o falante inclui-se, subentendendo-se “nós brasileiros”.

112
Unidade V III – O uso do s p orq uês

PORQUE/ POR QUE/ PORQUÊ/ POR QUÊ

https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRmCCaU2w6yX3cmkuvg_ctotI_PJ6kAaoevBGrA0v-
gqG4fm9qQcQ – Acessado em 22/04/2015

PORQUÊS- Utilização dos Porquês

Por que
Usa-se por que, quando houver a junção da preposição por com o pronome
interrogativo que ou com o pronome relativo que. Para facilitar, dizemos que se pode
substituí-lo por: por qual razã o, pelo qu al, pela qual, pe los quais, pela s quais, por
qual.
Exemplo:
• Por que não me disse a verdade? = por qual razão
• Gostaria de saber por que não me disse a verdade. = por qual razão
• As causas por que discuti com ele são particulares. = pelas quais
• Ester é a mulher por que vivo. = pela qual

•Preposição por + pronome interrogativo que


•Pode ser substituído por: por qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais,
por qual.

Porque
É uma conjunção subordinativa causal ou conjunção subordinativa final ou

113
conju nção coor denativa explicativa.
•Liga duas orações, indicando causa, explicação ou finalidade.
•Pode ser substituído por: já que (causa), pois (explicação) e a fim de que (finalidade).
Para facilitar, dizemos que se pode substituí-lo por já que, poi s ou a fim de que .

Exemplo:

• Não saí de casa, porque estava doente. = já que


• É uma conjunção, porque liga duas orações. = pois
• Estudem, porque aprendam. = a fim de que

Por quê
* Utilizado SOMENTE em final de frases, sendo elas interrogativas, ou não. Sempre
que a palavra que estiver em final de frase, deverá receber acento, não importando
qual seja o elemento que surja antes dela.
Exemplo:

• Ela não me ligou e nem disse por quê.


• Você está rindo de quê?
• Você veio aqui para quê?

Porquê
•É um substantivo, ou seja, dá nome a algo. Por isso somente poderá ser utilizado,
quando for precedido de artigo (o, os), pronome adjetivo (meu(s), este(s), esse(s),
aquele(s), quant os(s)...) ou numeral (um, dois, três, quatro)

Exemplo:

• Este porquê é um substantivo.


• Quantos porquês existem na Língua Portuguesa?
• Existem quatro porquês.

•Só poderá ser utilizado quando for precedido de artigo (o, os), pronome (meu(s),
este(s), esse(s), aquele(s),
quanto(s)...) ou numeral (um, dois...).

114
Ati vidade Erico Veris simo

1) Complete as lacunas utilizando por que, por quê, porque, porquê.

https://encrypted-tbn2.gstati c.com/images?q=tbn:ANd9G cTr0idpf_5OzyY7Oz LZB3HY-Luw0yAy9A 1ItWfeSdeao-uXa IR9–


Acessado em 08/07/2015

a – Não sei o ----------- de tanta euforia.


b – Você não compareceu à reunião -----------------?
c – Os caminhos ---------- percorremos são tortuosos.
d - --------------- não desiste dessa aventura maluca?
e – Voltamos ---------------- estávamos com muita saudade.

https://encrypted-tbn2.gstatic.co m/images?q=tbn:ANd9GcRKF1LMk -cMyz0mkyL7wUuGtKE mAFDDuga2iNf0 WrtzSrkpzyWxFQ–


Acessado em 08/07/2015

115
Ati vidad e Jorge Am ado

2) Relacione a primeira coluna de acordo com a segunda, tendo em vista o


emprego de por que, porquê, por quê e porque:

( ) Não fiz a pesquisa ______ estava doente. (a) porquê


( ) _____ Marcela não conta toda a verdade? (b) por quê
( ) Não quis ir ao cinema ______? (c) por que
( ) Nem imagino o ______ dessa alegria. (d) porque

https://encrypted-tbn3.gstatic.co m/images?q=tbn:ANd9GcTZOh rINtraD1dnwZ0lvOUz7 jVv2XkdGoqp7mnx PnnuHPTaP54p–


Acessado em 08/07/2015

Atividades Migu el de Cervant es

3) Explique o motivo da utilização dos “porquês” neste trecho: “ Estou cansada ,


porque trabalho o dia inteiro. Além disso, não gosto de shows ao vivo e todos
sabem o por quê.”
a) Os dois porquês são utilizados aqui para trazer a explicação para o cansaço do
sujeito e para o fato de não gostar de ir ao show ao vivo, um estando sem acento
porque está no início da frase e o outro levando acento porque está no final da frase.
b) A primeira forma indica a explicação para o sujeito estar cansado, tendo o valor de
“pois”. A segunda é um substantivo, o qual indica que o sujeito não gosta de shows ao
vivo e que todos sabem disso, podendo ser substituído por “motivo”.
c) A primeira forma indica motivo, tendo o valor de “pois”, não sendo acentuado porque
não é um substantivo. A segunda também indica um motivo, não sendo substantivo e
levando o acento apenas porque está no final da frase.
d) A primeira forma indica causa, tendo o valor de “pois”, não estando acentuado
116
porque é um substantivo e que está no início da frase. A segunda também indica
causa, estando acentuado porque é um substantivo que está no final da frase.
e) A primeira forma indica causa, tendo o valor de “porém”, não estando acentuado
porque é um substantivo que está no início de frase. A segunda indica explicação,
estando acentuado porque é um substantivo que está no final da frase.
4) Indique qual é a frase cujo uso do “porquê” está correto.
a) Ontem fomos à praia porquê fazia sol.
b) Por que recebi ontem, fui ao mercado fazer compras.
c) Fernanda não foi trabalhar hoje porque está doente.
d) Mudei de canal por quê quis.
e) O paciente não entendeu o por que de tanta preocupação.
5) Marque a opção que preencha corretamente as lacunas:
Marcelo e Carolina namoraram durante três anos e estavam juntos ______________
se amavam. ______________ agora, depois de tanto tempo, ela resolvera romper o
relacionamento? Estaria ela infeliz? ___________? Na verdade ele nunca entenderá o
_____________ da atitude da namorada.
a) porque, por que, por quê, porquê.
b) por que, porque, porquê, por quê.
c) por quê, porquê, porque, por que.
d) porque, por quê, por que, porquê.
e) porque, por que, porquê, por quê.
6) Observe o uso do “porque” na frase:
"A gente se acostu ma a acordar de manhã sobressaltado, porque está na hora."
Agora, analise as seguintes:
I. Porque deixar de lado uma causa porque lutamos há tanto tempo?
II. Ninguém sabe o porquê de nossa luta.
III. Ele vivia tranquilamente, porque tinha uma grande herança.
IV. O governo não deve mudar, por quê?

V. Pergunto por que você é tão irresponsável.


VI. Vivo feliz, porque amo minha esposa.
Assinale a única alternativa correta:
a) As frases I e II são as únicas corretas.
b) As frases I, III e V são corretas.
c) Na frase II, o porquê é um substantivo.
d) Apenas a frase IV está correta.
e) Apenas a frase VI está correta.

117
Unid ade IX – Pod e ou pô de

Pode ou pôde?
Emprega-se pode na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo e pôde na mesma
pessoa do pretérito perfeito do indicativo.
Hoje ele pode ir ao dentista às 16 horas, mas ontem ele não pôde , porque tinha um
compromisso nesse horário.

118
Unidade X - Voc ativo
Vocativo

http://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensfundamental/portugues/vocativo8.jpg
Acessado em 23/03/2015
Vocativo é uma palavra que vem do latim vocare (= “chamar”). É o nome que
se dá ao termo da frase que contém um chamamento , uma invocação. Veja:

“Tempo rei, ó tempo rei, ó tempo rei


Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei”

Nessa estrofe há três apelos, dirigidos, respectivamente: ao tempo, ao pai (o


próprio tempo) e à Mãe Senhora do Perpétuo.
Esses termos que foram utilizados com a função de fazer um apelo ou um
chamamento recebem o nome de vocativo.
O vocativo refere-se sempre à segunda pessoa do discurso (tu/ vós ou você/
vocês).
Antes dele, pode-se antepor uma interjeição : ó, eh!.
O vocativo é também utilizado para explicitar a pessoa a quem o falante está
se dirigindo:
Meninos , parem um pouco de falar!
Senhoras e senhores , queiram dirigir-se ao salão principal.

Geralmente o vocativo é representado por um substantivo e vem isolado por


vírgulas, pois não se liga sintaticamente a nenhum termo da frase.

119
Unidade X I - Apo st o
Ap osto

Leia as frases:

João Pedro Moraes fatura três medalhas no Multinations, primeira competição


internacional com nadadoresbrasileiros . (Correio Braziliense, 7 abr.2005.)

A oncologia, ramo da medicina especializado no tratamento do câncer , emprega


atualmente recursos tecnológicos sofisticados.

Os dois termos grafados explicam o nome a que se associam. Esses termos recebem o
nome de aposto.

https://aculpaedaadriana.files.wordpress.com/2008/09/untitled.jpg
Acessado em: 23/03/2015

Geralmente o aposto vem separado por vírgulas:

120
• Brasília, capital do Brasil, situa-se numa região plana de Goiás.
• Ivan, meu grande amigo de infância, volta hoje da Europa.
• Carlos Drummond de Andrade, poeta e cronista, produziu uma obra literária que
atravessou fronteiras.

Pode também vir separado por dois-pontos:


Só não quero isto: seu sacrifício.

Observe que o aposto pode vir sob a forma de oração:

Só não quero isto: que você se sacrifique.


Oração com valor de aposto

Leia os trechos a seguir:

Para melhorar a convivência entre as pessoas, são necessárias certas condições:


tolerância, compreensão, ausência de preconceito, respeito, solidariedade.

Tudo ficou sob as águas: casas, árvores, indústrias...

Os termos grafados estão explicitando, respectivamente, as palavras condições e


tudo por meio de uma enumeração de elementos. São apostos enumerativos .
Há um outro tipo de aposto que não se separa por vírgula do termo a que se
refere:

• Minha filha Juliana ficou indignada com a atitude dos colegas.


• O físico e cientista Albert Einstein não era considerado bom aluno quando pequeno.
• Foi interditada a rua XV de Novembro.

Trata-se do aposto especificativo.

Aposto é um termo que se associa a um nome explicando, explicitando ou

especificando seu sentido.

121
Unid ade XII - Pon tu ação
Pontuação

http://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/165a429a2535db30428708fe508b74e3.jpg
Acessado em 23/03/2015

Na escrita, a pontuação pode ser represe ntada por sinais gráfi cos assim distr ibuídos:

Sinal de pontuação Representação gráfica Exemplo


Ponto final
• no encerramento de orações;
• em abreviaturas; . • Não gosto de café.
• pode equivaler ao ponto e vírgula • Sra. (senhora), p. (página), a.C.
e ao travessão. (antes de Cristo), etc
Ponto de excl amação
• em frases que indicam surpresa, • Que injustiça!
espanto, indignação; ! • Carlos! Não entre aí agora!
• em chamamentos.
Ponto de interrogação • O que significa isso? – eu lhe
• em oração que indica pergunta. ? perguntei.
Pode ou não estar no final. • Você deseja alguma coisa?
Reticências
• indicam interrupção, pausa, ... • Ninguém pelas ruas... silêncio
suspense, descontinuidade da completo... Só ouço sua respiração
idéia. ofegante...
Vírgula

122
• indica pausa. É o sinal de • Carros, motos, pedestres, todos
pontuação com maior diversidade , paravam para ver o acidente.
de emprego e por isso os casos • Carlos, não venha tarde.
serão estudados à parte.
Ponto e vírgula • Chegou, abraçou-a, disse-lhe
• indica pausa maior que a da frases carinhosas; pegou-a pela
vírgula e menor que a do ponto; ; mão e levou-a até os pais.
separa itens ou tópicos.
Dois-pontos • Muita coisa ameaçava aquele
• introduzem uma explicação, ou povoado: terremotos, enchentes,
uma enumeração; : invasões estrangeiras, etc.
• anunciam a fala de uma • Mauro disse: – Olha só quem
personagem ou uma citação. chegou!
Asp as si mples ou d uplas
• para citações; • “Irmãos, uni-vos.”, assim ele
• para dar sentido especial a algum ‘’ começou seu discurso.
termo, dar destaque, indicar ironia, “” • Não quero esta “beleza” de tarefa
apontar um estrangeirismo ou gíria. malfeita.

Travessão
• para intercalar uma idéia, indicar • Eu lhe contei mil coisas – da
pausa forte; viagem, do encontro com os
• para indicar a mudança de – parentes, das aventuras – e nada o
interlocutor num diálogo. entusiasmou.
• Depois de ter-lhe contado tudo
com enorme entusiasmo, ele
apenas olhou-me com olhos
inexpressivos e disse: – Legal.
Parênteses • A Rússia (país da antiga União
• para isolar palavras ou ( ) Soviética) passa por instabilidade
expressões de caráter explicativo. financeira.

123
http://2.bp.blogspot.com/-jT0jkTwbqOc/UhKt6tVtjVI/AAAAAAAAAQM/EyIsSdj_1XE/s640/poder_da_virgula.jpg
-
Acessado em 22/04/2015

124
Unid ade XIII – Mal o u mau
Mal ou mau?
DESAFIO: Ativi dade João Guim arães Ro sa

Preencha as lacunas com mal ou mau .

b) Eu andei _____ de saúde.


c) O atleta obteve um _____ resultado no teste de classificação.
d) O Brasil teve um _____ desempenho na avaliação internacional de
leitura.
e) Até que você não se saiu tão_____ nos testes.
f) _____ chegou, saiu novamente para atender uma emergência.
g) Você está muito _____ humorado hoje.
h) _____ amigos, há sempre muitos...
i) Você anda _____ educado ultimamente!

Hor a de org anizar o que estudamos


a. pode ser substituíd o por bem;

Mal 
b. pode equivaler à conjunção assim que;
c. pode ser substituíd o por nem ao menos, nem sequer;
d. pode ser substituíd o pelos substantiv os maldade, doença, problema.

a. pode ser substituíd o por bom;


Mau 
b) é adjetivo, acompanha substantivos.

https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSJUzslLA04hdY75pepWkkmqQaz-
Oue03TpsAH4HfrIjUOCR6eG – Acessado em 22/04/2015

125
http://2.bp.blogspot.com/-d8XC32hsN7M/T5Xpm8Dit_I/AAAAAAAAAfA/J3RUt7pRhvM/s1600/mau+ou+mal.jpg

Acessado em 22/04/2015

Vamos exercit ar mais!


Ati vidad e Clari ce Li spector

Substitua o ■por mal ou mau:

a) Estou desanimado: depois de tantos meses de treino eu ■ consigo digitar


um texto.
b) Os ■ resultados nas provas devem-se à falta de atenção.
c) Não queira ■ a seus primos; eles gostam de você.
d) Não fiz por ■: quis apenas ajudar.
e) Quase todas as empresas tiveram ■ desempenho neste semestre.
f) O ■ humor de Paula deixou todos os presentes ■ humorados.

126
Unid ade XIV – Acen tu ação

O quadro a seguir apresenta o conjunto de regras de acentuação.


Utilize como instrumento de consul ta.

Casos Regras Exemplos


1. Monossílabos São acentuados quando Só, pá, vê
tônicos terminam em –a, -e, - o,
seguidos ou não de –s.
2. Palavras São acentuadas quando Vatapá, Carajás, dendê,
oxítonas terminam em - a(s), -e(s), - carijó, também, vinténs
o(s), -em, -ens.
3. Palavras Acentuam-se as terminadas Fácil, júri/júris, pólen,
paroxítonas em –l, -i/ -is, -n, -us, -r, -x, -ã/ -
Vênus, caráter, tórax,
ãs,-ão/-ãos, - on/-ons,-um/ - ímã/ímãs, órfão/órfãos,
uns, -ei(s), -os. próton/prótons,
álbum/álbuns, pônei,
bíceps
4. Palavras Todas são acentuadas, tanto •Proparoxíto nas reais:
proparoxítonas as proparoxítonas reais quanto sólido, cântico, excêntrico,
as proparoxítonas aparentes fôlego
(também chamadas de • Proparoxítonas
paroxítonas
ditongo oralterminadas em
crescente). aparentes: história,
nódoa, série, cárie
5. Ditongos Sempre são acentuados nos Céu, chapéu, anzóis, dói,
aberto s –éu, -éi, monossílabos tônicos e nas pastéis
-ói palavras oxítonas.
6. Formas verbais Deve-se considerar cada uma • cortá-lo
com pro nome das partes como uma palavra cortá: oxítona terminada
oblíquo independente. em –a; lo: monossílabo
átono
• vendê-la
Vendê: oxítona terminada
em –e; la: monossílabo
átono
7. Verbos ter e vir e • acentua-se a 3ª pessoa do • Ele tem Eles têm
seus derivados plural, no presente do Ele vem Eles vêm
indicativo, para distingui-la da
3ª pessoa do singular. • Ele contém Eles
• nos verbos derivados, a 3ª contêm
pessoa do singular recebe Ele intervémEles intervêm
acento agudo.
8. Vogais i e u em Acentuam-se as vogais i e u saúde, uísque, proíbem,
hiato quando: juízo, reúne, Piauí
• formarem hiato com a vogal
anterior;
• estiverem sozinhas na sílaba
ou seguidas de –s;
• não forem seguidas de –nh;
• não vierem precedidas de
127
ditongo (nas palavras
paroxítonas).

9. Acento • acentua-se pôr (verbo) para • Para pôr (verbo) toda


diferencial distingui-lo de por essa bagunça em ordem
(preposição). será necessário que você
• acentua-se a forma verbal comece por (prep.) aqui.
pôde (3ª p. sing. Pret. Perf. • Ela não pôde (pret. perf.
Ind.) para diferenciar da forma Ind.) viajar nas últimas
do presente do indicativo férias, mas nas férias de
(pode). agora ela pode (pres.
• é facultativo o emprego do ind.).
acento em dêmos (1ª p. pl. • É preciso que todos
pres. Subj.) para diferenciá-lo dêmos / demos (pres.
de demos (1ª p. PL. pret. Perf. subj.) mais atenção a ela.
Ind.). / Nós demos (pret. perf.
• é facultativo o emprego do ind.) toda a atenção que
acento em fôrma (substantivo) ela precisava naquele
para distingui-la de forma momento.
(substantivo ou 3ª p. sing. • Não acredito que um
pres. ind. ou 2ª p. sing. Imp. bolo com essa forma
Afirm.) (subst.) tenha sido feito
naquela fôrma . (subst.). /
Ele forma (pres. ind.) uma
banda diferente por ano. /
Forma (2ª p. sing. imp.
afirm.) tua banda, se é
isso que queres.

128
Unid ade XV – Hífen

O USO DO HÍFEN

http://2.bp.b logspot.com/-DN 6CbBF-KZY/UC_fgfLjgXI/AAA AAAAAB54/T8ZEoHzw8Uw/s1600 /hifen+2.jpeg–


Acessado em 22/04/2015

Usa-se o hífen para:


• ligar elementos de palavras compostas:
Muitos artistas usam pedra-sabão para esculpir suas esculturas.
Van Gogh foi um dos pintores do período pós-impressionista.
• ligar pronomes oblíquos a verbos:
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades muda-se o ser, muda-se a confiança...”
“Ensinai-me, ó pai, o que eu ainda não sei.”
• separar palavras no fim da linha.
“Não pude comer, nem dormir, durante mui-
tos dias. Entretanto, a minha adorável vizi-
nha falava-me sempre, sorria-me, atirava-me flo-
res, recitava os meus versos e conversa-me so-
bre o nosso amor. Eu estava cada vez mais apai-
xonado.” (Ivan Ângelo, Menina)

129
Observação: nas palavras que já possuem hífen, se a partição coincidir com o final de
um dos elementos, deve-se repetir o hífen no início da linha seguinte.
“Passei por baixo do viaduto, onde costumam nascer filhos do vento, e reinava uma paz

de latas enferrujadas e grama sem problemas. Ninguém nascera ali depois da meia-

-noite.”

O hífen nas palavra s c ompost as

1. Emprega-se o hífen em certos compostos formados por palavras que tem significação
e acento próprios: ano-luz, arco-íris, decreto-lei, segunda-feira, afro-brasileiro, azul-
escuro, cor-de-rosa, latino-americano, mato-grossense.
2. Emprega-se o hífen nos compostos que designam espécies botânicas e zoológicas:
cana-de-açúcar, couve-flor, erva-de-cheiro, erva-doce, andorinha-do-mar, bem-te-vi,
cobra-d’-água, gato-do-mato, sabiá-laranjeira, tubarão-martelo.
3. Palavras compostas por prefixos + outro elemento:
a) Prefixos que sempre se ligam por hífen ao segundo elemento:
Prefixos Exemplos
Além- Além-m ar, além-front eira
Aquém- Aquém -mar, aquém-fro nteir a
Ex- Ex-aluno, ex-governador
Pós- Pós-guerra, pó s-operatór io
Pré-
Pró- Pré-hi st óri co, pré-escola
Pró-americano, pró -análise
Recém- Recém-nascido, recém-for mado
Sem- Sem-terra, sem-vergon ha
Vice- Vice-prefeito, vice-dir etor

b) Outros prefixos, como aero-, ante-, anti-, auto-, bio-, circum-, contra-, eletro-,
entre-, extra-, geo-, hidro-, hiper-, in-, infra-, inter-, intra-, macro-, micro-, mini-, neo-,
pan-, semi-, sobre-, sub-, super-, tele-, ultra-, etc., ligam-se por hífen ao segundo
elemento apenas nos seguintes casos:

• quando o segundo elemento começa por h: anti-higiênico, extra-humano, geo-história,


micro-hábitat, sobre-humano, sub-humano, super-herói, etc.

•quando o prefixo termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento: anti-
inflamatório, contra-atacar, micro-ondas, semi-interno, etc.

•se essas vogais forem diferentes, não se usa o hífen: aeroespacial, agroindústria,
autoescola, bioativo, contraindicado, extraescolar, infraestrutura, hidroelétrica,
microambiente, semiárido, etc.

Observação: nos casos em que o prefixo terminar em vogal e o segundo


elemento começar por r ou s, essas letras duplicam-se: antirreligioso,
contrarregra, extrarregulamento, minissaia, microssistema, ultrassom, etc.

130
•nas formações com os prefixos circum- e pan- quando estes forem seguidos de palavras
iniciadas por vogal, m ou n: circum-escolar, circum-meridiano, circum-navegação, pan-
americano, pan-mágico, pan-negritude, etc.

•nas formações com os prefixos hiper-, int er-, e super- quando estes forem seguidos de
palavras iniciadas por r: hiper-realista, inter-relação, super-reação, etc.
c) Prefixos que não se ligam por hífen ao segundo elemento:
•dês-, in-: desentendimento, desumano, inábil, etc.
•co-, mesmo quando o segundo elemento começa por o: coocupante, coordenar,
cooperação, etc.

https://encrypted-tbn3.gsta tic.com/images ?q=tbn:ANd9GcQk TDzgAAmK7f2k6xZM PocFzQhXQHgUeSsLV8VljtfRA fFk0KB0nA–


Acessado em 08/07/2015

Atividade José de Alencar

1 Utilize os prefixos anti-, auto-, ex-, semi-, sub-, super- e forme palavras que
correspondam às expressões destacadas.

a. Ela saiu e deixou a porta meio


aberta. __________________________________________________________
b. Rembrandt, o grande pintor holandês, que viveu no século XVII, fez vários retratos
de si
mesmo. __________________________________________________________
c. O médico recomendou ao paciente uma alimentação bem acima de sua
necessidade.
__________________________________________________________

131
d. O governo tomou medidas contra a inflação.
__________________________________________________________
e. Ricardo, que foi noivo de sua filha, casou-se com Julieta.
__________________________________________________________
f. O grupo de bolivianos encontrado pela polícia em São Paulo trabalhava em
condições inferiores ao nível considerado humano.
__________________________________________________________

https://encrypted-tbn1.gstati c.com/images? q=tbn:ANd9GcSoTtUDljHmDOXN Xsihr9hC8gEcS8L Qgthr7YXIW2VsfmH MTAFI– Acessado


em 08/07/2015

Ati vid ade Al exandr e Dumas

Junte as palavras dos parênteses e substitua o ■ das frases. Use o hífen se necessário.
a) O jogo foi emocionante. Nosso time fez dois gols de ■. (contra+ataque)
b) Marília é ■ da irmã num livro de literatura infantil. (co+autora)
c) As crianças estavam ■ depois da separação dos pais. (ultra+sensível)
d) O mecânico procurou uma corda ■ para puxar o carro. (hiper+ resistente)
e) A falta de preparo ■ para o cargo. (dês + habilitar)
f) O professor de Matemática pediu aos alunos que desenhassem uma ■ e um ■.
(semi + reta; semi + círculo)

132
Ati vidad e Eça de Quei rós

https://encrypted-tbn1.gstatic.co m/images?q=tbn:ANd9GcQxc4TLE TkSwMm_DifKD2 yzAUQUqj4R8e0qdxDajeX MCtVc5xshxw–


Acessado em 08/07/2015

Crie palavras com prefixo para substituir as expressões em destaque nas frases,
prestando atenção no emprego do hífen.
a) Postura não correta pode colocar em risco resultado da ginástica.
b) É preciso preparar com muito cuidado o banho da criança que acabou de nascer .
Mesmo no verão a temperatura da água requer atenção especial.
c) No próximo final de semana será realizado o primeiro jogo do campeonato entre
clubes .
d) Universidade Federal de Roraima recebe peque no ônibu s de 15 lugares.
e) Filme argentino terá apresentação antes da estreia de Flip – Festa Literária
Internacional de Paraty.
f) Os investimentos na área da construção civil foram extremamente elevados.

133
Unid ade XVI – Palavr as Homô ni mas e Parôn im as

http://1.bp.blogspot.com/-3lxjp15OkhQ/Uagr_TKMygI/AAAAAAAAAsw/9DOrE-
vYl8w/s1600/308464_194118164074051_88326190_n.png - Acessado em 29/04/2015

As palavras ho môn imas são as que apresentam identidade de sons ou de formas, mas
significados diferentes, por exemplo: conserto e concerto (idênticas no som); mo(ô)lho e
mo(ó)lho (idênticas na forma). Por isso as palavras homôn imas podem ser:
a)Homônimas Homófonas que tem som igual e significados diferentes: paço e passo,
cassar e caçar, etc.
b)Homônimas Homógrafas que tem escrita igual e significados diferentes: colher e
colh(é)r, (ô)lho e (ó)lho etc.
E, finalmente, as Parônimas que são palavras parecidas na escrita e no som, mas
distintas no significado: coro (várias vozes) e couro (pele); osso e ouço; para só citar essas.

Absolver –inocentar, perdoar (alguém ou a si mesmo);

Absorver –consumir, ingerir, aspirar, assimilar;

Acender –atear ou pegar fogo; alumiar;

Ascender –alçar (-se), mover (-se) fisicamente para cima;

Acento –sinal gráfico, tom de voz, realce de uma sílaba (ou palavra);

Assento –lugar, superfície ou coisa sobre a qual se senta;

Acerca de –sobre, a respeito de;

Cerca de –por volta de, em torno de, aproximadamente;

134
Há cerca de –perto de ou faz perto de (= tempo decorrido);

Acessório –que não é fundamental, adicional;

Assessório –referente ou pertencente a assessor;

Acostumar –contrair hábito, adaptar (-se);

Costumar –ter por hábito, por costume;

Acurado –feito com muito carinho, esmerado;

Apurado –seleto, refinado, desvendado, averiguado;

Amoral –pessoa destituída de senso moral;

Imoral –contrário à moral, à decência, libertino, devasso;

Adotar –aceitar (alguém, doutrina, ideia, opinião);

Dotar – conceder dote a, beneficiar, favorecer;

Aferir –avaliar, julgar por meio de comparação;

Auferir –colher, obter ou receber vantagens;

Afim –que tem afinidade, semelhança, ligação, parentesco;

A fim [de] –com intenção o u vontade de; com a finalidade de;

Agourar –prever [algo] (sobre si mesmo ou alguém), pressentir;

Augurar –fazer prognósticos (sobre), pressagiar;

Alto – de grande extensão vertical, elevado;

135
Auto – ato público, peça teatral de um ato, peça processual;

Aço –liga de ferro e carbono, ferro temperado;

Asso –primeira pessoa do indicativo presente do verbo assar;

Apreçar – perguntar, discutir ou ajustar o preço [de];

Apressar – impor maior pressa, acelerar o ritmo de uma ação;

Área – superfície;

Ária – canção, cantiga, melodia;

Arrear – pôr arreios em (cavalgadura), encilhar, selar;

Arriar – abaixar, fazer descer o que estava no alto ou suspenso;

Arroxar [arroxear] – tornar (-se) roxo ou semelhante, enroxar (se);

Arrochar – apertar com arrocho, atar (-se), apertar (-se) muito;

Ás – carta de jogar, campeão;

Az – divisão de um exército, esquadrão;

Asar – prover de asas;

Azar – infortúnio, má sorte, acaso;

Assoar – limpar qualquer secreção nasal;

Assuar – dar vaia em, apupar;

Atuar – desempenhar um papel como ator (em); agir;

136
Autuar – lavrar um auto de infração contra (alguém); processar;

Caçar – ir ao encalço de, perseguir animais ou aves;

Cassar – anular, revogar (direitos políticos, mandatos, licenças, etc);

Calção – calça curta;

Caução – fiança, penhor, garantia de pagamento;

Calda – líquido espesso e viscoso, xarope, espécie de molho;

Cauda – rabo, parte posterior de avião ou de aeronave;

Câmara – local onde se reúnem os deputados;

Câmera – aparelho que capta e reproduz imagens;

Cavaleiro – aquele que sabe andar a cavalo;

Cavalheiro – homem educado;

Cela – pequeno quarto, qualquer cômodo de reduzidas dimensões;

Sela – arreio (peça de couro posta sobre o lombo da cavalgadura);

Celeiro – galpão, depósito de provisões;

Seleiro – que faz sela, arreio;

Censo – recenseamento, dados estatísticos;

Senso –juízo claro, raciocínio;

Censual – relativo ao censo;

Sensual – relativo ao sexo, aos sentidos;

137
Céptico – que duvida ou quem duvida;

Séptico – que causa infecção;

Cerração – nevoeiro denso;

Serração – ato de serrar, de cortar;

Cerrar – fechar;

Serrar – cortar;

Cerva – fêmea do cervo;

Serva – criada, escrava, aquela que vive em estado de servidão;

Cervo – animal;
Servo – empregado, servente;

Cessão – ato de ceder;

Seção ou secção – corte, divisão, repartição;

Sessão – espaço de tempo em que se realiza uma atividade ou parte dela;

Cesta – utensílio de vime;

Sesta – descanso depois do almoço;

Sexta – numeral correspondente a seis;

Cesto – balaio;

Sexto – número ordinal de seis;

138
Chá – bebida;

Xá – título do ex-imperador do Irã;

Cheque – ordem de pagamento;

Xeque – lance de jogo de xadrez, dirigente árabe;

Cidra – fruto;

Sidra – vinho de maçã;

Cível – do direito civil;

Civil – cidadão;

Cocho – recipiente de madeira;

Coxo – capenga, manco;

Comprido – longo;

Cumprido – particípio do verbo cumprir;

Comprimento – extensão;

Cumprimento – saudação, ato de cumprir, execução;

Concerto – sessão musical, acordo;

Conserto – reparo;

Concílio – assembleia ou reunião de eclesiásticos (esp. Bispos);

Consílio – assembleia, reunião, comissão, conselho;

Coser – costurar;

139
Cozer – cozinhar;

Costear – navegar pela costa;

Custear – pagar custos;

Deferir – atender, conceder;

Diferir – distinguir-se, ser diferente, adiar;

Degredado – desterrado, exilado;

Degradado – estragado, rebaixado, aviltado;

Delatar – denunciar;

Dilatar – alargar, ampliar;

Desconcertado – descomposto, disparato;

Desconsertado – desarranjado;

Descrição – ato de escrever, expor;

Discrição – reserva, qualidade de discreto;

Descriminar – inocentar;

Discriminar – distinguir;

Desmistificar – desfazer um engano ou uma ilusão;

Desmitificar – desfazer um mito;

Desapercebido – desprevenido, desprovido, despreparado;

Despercebido – não percebido, distraído, desatento, não notado;

140
Despensa – lugar de guardar mantimentos;

Dispensa – isenção, licença;

Destinto – desbotado;

Distinto – diferente, ilustre;

Destratar – descompor oralmente, insultar;

Distratar – desfazer (trato, acordo, contrato etc.), anular, rescindir;

Discente – que aprende;

Docente – que ensina;

Édito –ordem judicial;


Edito – decreto, lei (do executivo ou legislativo);

Eludir – evitar com destreza;

Iludir – enganar;

Emergir - vir à tona;


Imergir – mergulhar;

Emigrar – sair da pátria;


Imigrar – entrar num país estranho para nele morar;

Eminente – notável, célebre, elevado;


Iminente – próximo, prestes a acontec er;

Emissão – ato de emitir, por em circulaçã o;


Imissão – ato de i mitir, fazer entrar;

141
Emitir- lançar fora de si;
Imitir – fazer entrar;

Empoçar – fazer poças;


Empossar – tomar posse;

Enformar – colocar na f orma;


Enfornar – colocar no fo rno;
Informar – transmitir conhecimento;

Esbaforido – ofegante, cansado;


Espavorido – apavorado , assustad o;

Esperto – ativo, inteligente, vivo;


Experto – perito, entendido (expert);

Espectador – o que observa um ato;


Expectador – o que temexpec tativa ou que está na expectativa;
Espiar - observar, espionar;

Expiar - sofrer castigo;

Esplanada – terreno plano;


Explanada (o) – particípio do ve rbo explanar ;

Estância – morada;
Instância – jurisdição , urgência;

Estasiado – ressequido;
Extasiado – arrebatad o;

Estático – firme, imóvel;


Extático – admirado, pasmado;

Esterno – osso dianteiro do p eito;


Externo – que está por fora;

142
Estofar – cobrir de estofo;
Estufar – meter em estufa;

Estrato – tipo de nuvem;


Extrato – resumo, essência;

Estremado – demarcado;
Extremado – extraordinár io;

Flagrante - evidente; visto (ou registrado) no momento da realização;


Fragrante - que exala b om odor, perfumado, aromático;

Fluir - correr com certa abu ndância, emanar;


Fruir - go zar, desfrutar prazerosa mente;

Incerto- duvidoso;
Inserto - inserido, incluído;

Incipiente – que i nicia, que está no começo, princ ipiante;


Insipiente – ignorante, sem juízo, imprudente;

Inflação- desvalorização do dinheiro, e xpansão;


Infração- violação, transgress ão;

Infligir - aplicar pena ou castigo;


Infringir - t ransgredir, violar, não respeitar;

Intercessão – ato de interceder;


Interseção – ponto onde duas linhas se cruzam;

Mandado - ordem judicial;


Mandato- período de permanência em cargo;

143
Paço- palácio real ou epi scopal;
Passo – marcha;

Peão – que anda a pé, peça de xadrez , quem lida com boi, plebeu;
Pião – espécie de brinquedo de madeira;

Pequenez – qualidade de pequeno;


Pequinês – natural ou habitante de Pequim, raça de cães da China;

Pleito – escolha de pessoa para ocupar um cargo (um posto), disputa;


Preito – manifestaçã o de veneração, de respeito etc., homenagem;

Precedente - antecedente;
Procedente - proveniente, oriundo;

Preeminente – nobre, distinto;


Proeminente – saliente (no aspecto físico);

Prescrição – ordem expressa;


Proscriç ão – eliminação, expulsão;

Previdência – f aculdade de ver antecipadamente (previsão do futuro);


Providência – a suprema sabedoria atribuída a Deus;

Profetisa – feminino de profeta;


Profetiza – do v erbo profetizar;

Ratificar - confirmar;
Retificar– tornar reto (o que está torto, d esajustado); endireitar;

Recrear – divertir;
Recriar – criar novamente;

144
Ruço- grisalho, desbotado; grave, insustentável;
Russo - da Rússia;

Recrear - divertir;
Recriar - criar novamente;

Soar – produzir som;


Suar – transpirar, conjuntura,situaç ão, circunstância;

Tacha - marca de tinta, sujeira, etc.; nódoa, defeito, pequeno preg o;


Taxa - imposto, preço de um serviço público;

Treplicar - responder (a uma réplica); réplica;


Triplicar- multiplicar por três;

Vadear - atravessar (rio) por onde dá pé;


Vadiar - viver na vadiagem, vagabun dear, lavar a vida d e vadio;

Viagem - substantivo: a viagem;


Viajem - forma verbal: que eles viajem;

Zumbido - sussurro de insetos alados;


Zunido - som agudo do vento;

145
Unid ade XVII – Deno tação e Con ot ação

http://www.portugues.com.br/upload/conteudo/images/calvin-e-haroldo.jpg
Acessado em 24/04/2015

A LINGUAGEM FIGURADA
Os textos científicos ou informativos devem estar presos a uma linguagem em que
as palavras apresentem um significado preciso, não dando margem a interpretações
ambíguas ou equivocadas.
Por exemplo:

http://mundoeducacao.com/upload/conteudo_legenda/259677e63e4db33cd60e8e6e594a1fd3.gif -
Acessado em 27/04/2015

“O sistema circulatório sanguíneo é um vasto e complexo circuito de vasos que tem


como peça principal o coração, pois é do seu trabalho que resulta a força propulsora que
impulsiona o sangue através de toda a rede vascular.”

(José Luís Soares, Biologia – volume único. Editora Scipione, 1994.)

146
Por outro lado, os textos literários exploram – com imaginação, criatividade e
sensibilidade – as várias possibilidades de se interpretar uma mesma palavra, ampliando
o seu significado. Quando o artista da palavra altera o significado de um termo, passa a
exigir uma maior participação de seu leitor, tirando-o, assim, de uma postura passiva.
Tomemos um exemplo do poema de Ferreira Gullar:

“...e acende sua flama inesperada


no coração de maio.”

Compare, agora, o emprego da palavra coração nos dois fragmentos. No texto de


Biologia, a palavra foi empregada em seu sentido srcinal, o mesmo em que aparece no
dicionário:

coração . S. m. 1. Anat. No homem e nalguns vertebrados, órgão oco, muscular, situado


na cavidade torácica, constituído de duas aurículas e dois ventrículos, e que recebe o
sangue e o bombeia por meio dos movimentos ritmados de sístole e diástole. 2. Zool.
Todo segmento que por suas contrações movimenta o sangue ou outro líquido através do
corpo dos animais.

(Dicionário Aurélio Eletrônico)

Nesse caso, dizemos que a palavra foi empregada com o sentido figurado; a sua
interpretação é mais livre e depende do contexto em que aparece. No caso, podemos
entender coração como o período mais importante do mês de maio, ou a sua parte mais
vital.

Quando ampliamos a significação de uma palavra, empregando-a com sentido


figurado, estamos explorando o sentido conotativo (ou conotação).

147
O TRÁGICO DILEMA
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.
(Mario Quintana)

https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSnk6gcdOOig4csZr-
L7XL8qfogD8PWnZZdfwF8nEwQQoDINl8yMQ – Acessado em 27/04/2015

https://encrypted-tbn1.gstatic.co m/images?q=tbn:ANd9GcSEN8E txbnUXemCGDxX BoD0-xr_kHushXynMV 5h54WKpN26cNKa–


Acessado em 08/07/2015

a) Qual a palavra está empregada em sentido conotativo? Explique qual é esse


significado.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

b) Dê o sentido denotativo dessa mesma palavra.


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

c) O sentido conotativo em que é empregada uma determinada palavra mantém


relação com o sentido denotativo (caso contrário, o leitor não teria um ponto de
partida para entender a ampliação do significado). Explique a relação que há entre
o sentido denotativo e o conotativo da palavra em questão.

d) Escolha três palavras e escreva duas frases com cada uma delas; na primeira
frase, empregue-a no sentido denotativo e, na segunda, com sentido conotativo.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

148
Gabaritos:
Ati vidad e Machado de Assis

1) Capitão – sujeito determinado simples


2) Sujeito implícito (eu)
3) Rancho, cordão, bloco – sujeito determinado composto
4) Sujeito inexistente ou oração sem sujeito
5) Eu – sujeito determinado simples
6) Sujeito inexistente ou oração sem sujeito.
7) Ninguém – sujeito determinado simples
8) Passos – sujeito determinado simples
9) Eu, passos – sujeito determinado composto
10) Sujeito inexistente
11) Sujeito indeterminado
12) Sujeito implícito (tu)
13) Sujeito indeterminado
14) Zíper – sujeito determinado simples
15) Sujeito inexistente
16) Rumor – sujeito determinado simples
17) Sujeito indeterminado
18) Sujeito implícito (você)

Ati vidade Sidn ey Shel don

OSS = Oração sem Suj. / SC = S. Composto / SSD = S. Simples Determinado / SO = S. Oculto ou Elíptico /
SI = S. Indeterminado.

01. Haverá reunião todos os sábados. (oss)


02. Além do frio ventava demais. (oss)
03. São Paulo está ensolarado (ssd)
04. Febre alta e dor de cabeça são sintomas da dengue. (sc)
05. Prenderamo ladrão. (si)
06. Faz muito calor em minha cidade. (oss)
07. Vive-se bem no campo. (si)
08. (Eu) Perdi minha caneta. (SO)
09. Não é habitadaa Lua. (ssd)
10. De vez em quando Teresinha (quem?) vira onça. (ssd)
11. Bateram à porta. (SI)
12. A temperatura aumentou na região sul. (ss)
13. O álbum e as figurinhas estão aqui. (sc)
14. Come-se com fartura em sua casa. (si)
15. As chuvas transformaram o deserto. (ssd)
16. Eram doze horas. (oss)
17. Existirão (quem?) seres vivos em outros mundos? (ssd)
18. Anoiteceu. (oss)
19.
20. Chegaram (quem?)
Crê-se em Deus. (si)os filhos da vizinha. (ssd)
21. Todos ficaram quietos. (ssd)
22. Apareceu (quem?) um mágico por lá. (ssd)
23. Da cartola do mágico saem (o quê?) pombos e vários objetos. (sc)
24. Um dia (eu) lhe telefonarei. (so)
25. Não encontraram o corpo do rapaz afogado. (si)
26. Choveugarrafa vazia lá de cima. (ssd)
27. Trovejou ( muito. (oss)
28. Meu chefe trovejou (quem?) de raiva. (ssd)
29. O velho dono do bar resolve tomar uma atitude. (ssd)
30. Caíram (o quê?) ao chão uma árvore e um poste. (sc)
31. Saiu o ônibus para o Rio. (ssd)
32. Nomearam meu primo diretor do clube. (si)
33. Estão (o quê?) em vigor, as novas tarifas telefônicas. (ssd)
34. Começa a ventar. (oss)

149
35. Aqui quando chove não se sai de casa. (oss)
36. Faz duas semanas que cheguei. (oss)
37. Havia muitos anos que não vinha ao Rio. (oss)
38. Hoje são vinte de março. (oss)
39 Após as enxurradas ficam cheias (o quê?) as sarjetas. (ssd)
40. Aconteceram (o quê?) fatos importantes na reunião. (ssd)

Ati vidad e BramSto ker

01. José / chegou (ação) cansado (estado). (verbo-nominal)


02. Chove
03. O espetáculo
(ação) /bastante
foi emocionante.
na minha(nominal)
região. (verbal)
04. O professor já corrigiu as provas. (verbal)
05. Prenderam (ação) o ladrão. (verbal)
06. Monica / é muito simpática. (qualidade = nominal)
07. Vive-se (ação) bem no campo. (verbal)
08. (Eu) / Perdi (ação) minha caneta. (verbal)
09. Você acha minha caneta feia? (verbo-nominal)
10. Os excursionistas / chegaram cansados. (verbo-nominal)
11. Bateram (ação) à porta. (verbal)
12. (Ele) / Estava irritado (estado) com as brincadeiras. (nominal)
13. (Todos) / Compareceram atrasados à reunião. (verbo-nominal)
14. Come-se com fartura em sua casa. (verbal)
15. Foi muito difícil (estado=nominal) / a última questão (sujeito).
16. Cresceram (verbal) / aquelas árvores (sujeito).
17. O ônibus / saiu (ação) atrasado (estado). (verbo-nominal)
18. Anoiteceu. (verbal)
19. Chegaram (verbal) / os filhos da vizinha (sujeito).
20. Crê-se em Deus. (verbal)
21. Todos / ficaram quietos. (nominal)
22. Magda abriu o pacote, surpresa. (verbo-nominal)
23. O filme / é impróprio a menores de 18 anos. (nominal)
24. A taxa de mortalidade infantil / está elevada (nominal).
25. A chuva caia fina. (verbo-nominal)
26. [Garrafa vazia] / Choveu lá de cima. (verbal)
27. Trovejou muito. (verbal)
28. Ele / criou um bom enredo para a história. (verbal)
29. Jovens / optam por uma vida mais saudável. (verbal)
30. O eclipse total do sol / começa às oito horas. (verbal)
31. O cão / uivava (ação) triste (estado) ao luar. (verbo-nominal)
32. Nesse instante, um forte trovão / abalou os ares. (verbal)
33. A História / é a mestra da vida. (nominal)
34. A despedida deixava a mãe aflita. (verbo-nominal)
35. Jorge / aceitou o trato (verbal).
36. Belíssimo realmente é (nominal) /o seu apartamento (sujeito).
37.
38. As doenças
O menino e as guerras
/ abriu (ação) a/ porta
ceifam milhares
ansioso de vidas.
(estado). (verbal)
(verbo-nominal)
39. Raros são (nominal) / os verdadeiros líderes (sujeito).
40. Marta / entrou (ação) séria (estado). (verbo-nominal)
41. Os alunos saíram da aula alegres. (verbo-nominal)
42. Choviam (verbal) [flores (sujeito) ] do helicóptero.
43. À noite, eu e Rodrigo / iremos ao cinema. (verbal)
44. Ele / trovejava impropérios sobre a turba. (verbal)
45. Quebraram a lanterna do meu carro. (verbal)
46. Subitamente, pararam (verbal) / todos (sujeito).
47. (Eles) / Estavam com fome. (nominal)
48. Aproximou-se (verbal) então / uma menina (sujeito).
49. Soou (verbal) na escuridão / uma pancada (sujeito) seca.
50. O professor entrou apressado. (verbo-nominal)

150
Ati vid ade L ewis Carro l

11. crus; 12. jovens; 13. olhos cor do mar; 14. sãos; 15. fardas verde-oliva; 16. iguais; 17. órfãs; 18.
ferozes; 19. surdos-mudos; 20. saudáveis.

Ati vidade William Shakespeare

2)
a) Márcia é tão inteligente quanto Francis.
b) Márcia é mais inteligente que Francis.
c) Márcia é menos inteligente que Francis.

Ati vid ade Ju les Verne

11) vivacíssimo; 12) teneríssimo; 13) voracíssimo; 14) seriíssimo; 15) louvabilíssimo; 16) integérrimo; 17)
impiíssimo; 18) pequeníssimo/mínimo; 19) malíssimo/péssimo; 20) minutíssimo/miudíssimo; 21)
libérrimo/livríssimo; 22) maciíssimo;
23) inimicíssimo; 24) paganíssimo; 25) notabilíssimo; 26) utilíssimo; 27) sensibilíssimo; 28) vaníssimo;
29) tetérrimo 30) sagacíssimo.

Ati vidad e Sir Ar thur Conan Doyle

Vinte e cinco/vigésimo quinto


XXXIV/ trigésimo quarto
XLIII/ quarenta e três/ quadragésimo terceiro
51/ cinqüenta e um/ qüinquagésimo primeiro
LXVII/ sessenta e sete/ sexagésimo sétimo
LXXVIII/ setenta e oito/ septuagésimo oitavo
Oitenta e seis
XCIII/ nonagésimo terceiro
CCXIII/ duzentos e treze/ ducentésimo décimo terceiro
CCCXXIV/ trezentos e vinte quatro/ trecentésimo ou tricentésimo vigésimo quarto
CDXXXV/ quatrocentos e trinta e cinco
DXLVI/ quinhentos e quarenta e seis
DCLVII/ seiscentos e cinquenta e sete
DCCLCVIII/ setecentos e sessenta e oito
879/ DCCCLXXIX/ oitocentos e setenta e nove
980/ CMLXXX/ novecentos e oitenta
1000/ mil/ milésimo

Ati vidad e Mario Quin tana

1 C / 2 C / 3 D / 4 B / 5 B / 6 D / 7 A / 8 D / 9 B / 10 D / 11 B / 12 E / 13 D / 14 B / 15 B / 16 E / 17 B / 18 D /
19 B / 20 A .

Ati vidade Dan Brown


1C, 2C, 3D, 4B, 5D, 6C, 7B, 8B, 9E, 10ª, 11B, 12E, 13ª, 14D, 15C, 16C, 17B, 18A, 19A, 20D, 21D, 22A,
23E, 24D, 25B

Ati vidade Erico Veris simo

a – porquê; b – por quê?; c – por que; d– por que; e – porque


Ati vidad e Jorge Amado

D; C; B; A.

Ativid ades Miguel de Cervant es

3) B; 4) C; 5) A; 6) C.

151
Ati vidad e João Guimarães Ros a

a) mal; b) mau; c) mau; d) mal; e) mal; f) mal-; g) maus; h) mal.

Ati vidad e Clari ce Li spector

a) Mal; b) maus; c) mal; d) mal; e) mau; f) mau – mal-humorados

Atividade José de Alencar


a) Semiaberta, b) autorretratos, c) superalimentação, d) anti-inflacionárias, e) ex-noivo, f) sub-humanas
Ati vid ade Al exandr e Dumas

a) Contra-ataque; b) coautora; c) ultrassensíveis; d) hiper-resistente; e)desabilita; f) semirreta; semicírculo

Ati vidad e Eça de Quei rós

a) Incorreta, b) recém-nascida, c) interclubes, d) micro-ônibus, e) pré-estreia, f) ultraelevados/superelevados

152
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BELTRÃO, Eliana Lúcia Santos; GORDILHO, Tereza Cristina Santos. Diálogo. 1 ed. 7º
Ano. São Paulo: Ed. FTD, 2009.
BELTRÃO, Eliana Lúcia Santos; GORDILHO, Tereza Cristina Santos. Diálogo. 1 ed. 8º
Ano. São Paulo: Ed. FTD, 2009.
BORGATTO, Ana; BERTIN, Terezinha; MARCHEZI, Vera. Tudo é Linguagem. 2 ed. 8º
Ano. São Paulo. Ed. Ática, 2010.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES , Thereza Cochar. Português Linguagens. 5 ed.
8º Ano. São Paulo: Atual Editora, 2009.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. PortuguêsLinguagens.5 ed.
9º Ano. São Paulo: Atual Editora, 2009.
NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Português – Palavras e Idéias. 2 ed. 8º Ano. São
Paulo. Ed. Scipione, 1995.
RODELLA , Gabriela; NIGRO, Flávio; CAMPOS, João. Português – A Arte daPalavra. 1
ed. 7º Ano. São Paulo: Ed. AJS Ltda, 2009.
RODELLA, Gabriela; NIGRO, Flávio; CAMPOS, João. Português – A Arte daPalavra. 1
ed. 9º Ano. São Paulo: Ed. AJS Ltda, 2009.
SANTOS, Márcia Angélica dos; Aprenda Análise Sintática. 6 ed. São Paulo: Ed. Saraiva,
1999.
SERAFINI, Maria Teresa; Tradução: MATOS, Maria Augusta Bastos de, Adaptação:
GARCIA, Ana Maria Marcondes. Como Escrever Textos. 9 ed. São Paulo: Ed. Globo,
1998.
http://blogprofrosana.blogspot.com.br/2011/09/crase.html - Acessado em: 30/01/2015
http://exercicios.brasilescola.com/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-uso-dos-
porques.htm#resposta-496 – Acessado em: 29/04/2015
http://exercicios.mundoeducacao.com/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-uso-dos-
porques.htm#resposta-94 – Acessado em: 29/04/2015
http://helenaconectada.blogspot.com.br/2012/11/crase-regras-e-exercicios-revisao.html -
Acessado em: 30/01/2015
http://www.brasilescola.com/gramatica/quando-nao-usar-crase.htm - Acessado em:
30/01/2015
http://www.brasilescola.com/gramatica/uso-ou-nao-crase-na-indicacao-horas.htm -
Acessado em: 30/01/2015

153
http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/2863678 - Acessado em: 13/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf13.php - Acessado em: 19/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf14.php Acessado em: 19/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf21.php - Acessado em: 19/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf22.php - Acessado em: 19/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf23.php - Acessado em: 19/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf24.php - Acessado em: 19/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf25.php - Acessado em: 19/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf26.php - Acessado em: 19/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf27.php Acessado em: 19/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf28.php -Acessado em: 19/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf29.php - Acessado em: 19/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf30.php - Acessado em: 19/02/2015

http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint11.php - Acessado em: 16/02/2015


http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint14.php - Acessado em: 12/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint15.php - Acessado em: 16/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint16.php - Acessado em: 16/02/2015
http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint17.php - Acessado em: 16/02/2015
https://www.google.com/search?q=classifica%C3%A7%C3%A3o+do+predicado+de+%22
A+crian%C3%A7a+entrou+nop+quarto+feliz%22&rls=com.microsoft:pt-
BR:%7Breferrer:source?%7D&ie=UTF-8&oe=UTF-8&sourceid=ie7&rlz=1I7ADRA_pt-
BRBR450&gws_rd=ssl#rls=com.microsoft:pt-
BR:%7Breferrer:source%3F%7D&q=classifica%C3%A7%C3%A3o+do+predicado+de+%2
2A+crian%C3%A7a+entrou+no+quarto+feliz%22 - Acessado em: 12/02/2015

154

Você também pode gostar