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Ensino Médio
Produção: Colégio Cia de Ensino
Este material foi elaborado pela equipe de Português e Literatura do Colégio Cia de Ensino. O
processamento do mesmo se deu pelo software PDF Creator © em uma licença “fairplay” (livre).
Todas as imagens utilizadas neste material são de livre distribuição e suas fontes estão especificadas
abaixo das mesmas. As imagens sem especificação foram retiradas do banco de imagens do
programa Word ©, plataforma Windows ©
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Índice
Índice: .............................................................................................................................. 4
4
Uni dade I – Com o s e desenvol ve uma r edação
Fazer uma redação não significa criar por inspiração divina. É um trabalho. E para
realizar a contento um trabalho é preciso conhecer as regras do jogo.
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A fase de planejamento de uma redação é pouco conhecida e utilizada pelos
estudantes, que, ou começam a escrever assim que recebem o tema a ser desenvolvido,
ou esperam a inspiração surgir de algum lugar.
A espera da inspiração, quando não está associada a um raciocínio ativo sobre a
composição, é pura perda de tempo.
Planejar poderia parecer um modo de adiar o momento de escrever o texto e,
portanto uma perda de tempo. Planejar, ao contrário, serve para economizar e distribuir o
tempo disponível. Distribuir o tempo é indispensável para escrever a redação no prazo
que se tem.
Durante a planificação, cumpre-se uma operação fundamental: é nesse momento
que fica claro quais são as características do tema. É possível até sentir a necessidade de
pedir mais esclarecimentos. Conhecer todas as características do tema permite-nos
enfrentar melhor a tarefa e evita a necessidade de corrigir o texto num segundo momento,
quando surgem problemas nos quais não havíamos pensado de início.
SELEÇÃO DA S INFORMAÇÕES
http://1.bp.blogspot.com/-
kMD7qiVmgpo/VFwyM9GKjSI/AAAAAAAAAu4/zvEXLt7lHGo/s1600/criando%2Bo%2Bpr%C3%B3prio%2Bdestino.jpg Acessado em
08/07/2015
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põe a paz em perigo” ou “O realismo na literatura, na música e na pintura nos fins do
século XIX”, deve-se buscar dados nos livros, jornais, Internet, etc. A fase de seleção da
informação é muito importante: recolher a informação própria do assunto tem a finalidade
de nos deixar à mão o material sobre o qual trabalharemos depois, na fase de confecção
do texto.
A seleção da informação deve ser feita de modo muito concreto, arrolando numa
folha de papel fatos, ideias, observações, fantasias, enfim, tudo aquilo que pode ter
relação com o texto.
A folha de papel na qual listamos os dados recolhidos cumpre a função de
prolongamento da memória no mundo visível: é mais fácil escolher num elenco
fisicamente visível que num índice feito mentalmente.
Utilizaremos o tema “O tráfego nas grandes cidades” para mostrar como pode ser
desenvolvida a fase de seleção e organização das informações:
- barulho
- poluição
- mau cheiro
Como se vê, esta lista contém elementos muito diferentes entre si e expostos ao
acaso, na sequência em que vieram à mente. Através de um trabalho de organização,
eliminação de alguns elementos e acréscimo de outros, chegaremos aos poucos ao
roteiro do nosso texto, que é a última operação antes do desenvolvimento.
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ORGANIZANDO AS INFORMAÇÕES
Consequências do tráfego
- poluição
- poeira nas sacadas
- mau cheiro
- barulho
- esgotamento nervoso
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- acidentes
- os monumentos e as estátuas se deterioram por causa da fumaça dos escapamentos
dos carros
- perda de tempo
- as pessoas compram cada vez mais carros menores
O PARÁGRAFO
1º PARÁGRAFO (Introdução)
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--------------------------------------------------------------------------------------------------.
2º PARÁGRAFO (1ª ideia)
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---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
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--------------------------------------------------------------.
3º PARÁGRAFO (2ª ideia)
--------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
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---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------.
4º PARÁGRAFO (3ª ideia)
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---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------.
5º PARÁGRAFO (Conclusão)
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---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------.
REVISÃO DO CONTEÚDO
Neste momento deve-se verificar se: as ideias estão distribuídas de maneira clara e
coerente, de fácil compreensão; cada parágrafo apresenta uma 11déia principal; os
pressupostos fundamentais dos raciocínios devem ser explícitos –na fase de revisão, é
preciso certificar-se de que todos os pressupostos importantes dos raciocínios,
considerados óbvios, sejam efetivamente claros para o leitor, em outras palavras, o que
eu quis dizer deve estar escrito no texto, pois o leitor não adivinhará o que eu quis dizer;
foi apresentado um número suficiente de exemplos; a síntese e ligações entre os
raciocínios guiam o leitor; se o texto mantém o leitor atento.
REVISÃO DA FORMA
Quem escreve um texto se propõe a transmitir uma mensagem a seu leitor; esta
transmissão requer um trabalho de interpretação maior ou menor segundo a legibilidade
do texto. A legibilidade exige, antes de mais nada, que o conteúdo do texto seja coerente
epara
interessante; todavia,
aumentar sua é principalmente sobre a forma de um texto que se pode intervir
legibilidade.
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f) Devem-se usar frase s curtas e sintaticamente pouco comp lexas
Uma frase curta é de compreensão mais fácil que uma frase longa.
b) Palavras e expressões supérfluas devem ser eliminadas
A compreensão dos pronomes dá sempre certo trabalho ao leitor, pois ele tem de
identificar a palavra a que se referem. Em certos casos, quando essa identificação é
árdua demais, recomenda-se repetir a palavra ou usar um sinônimo. Um uso
particularmente trabalhoso dos pronomes se verifica nos casos indiretos, isto é, quando o
pronome vem acompanhado de uma preposição. Neste caso, o pronome pode ser
eliminado, tornando a frase mais direta. Vejamos um exemplo.
As férias são boas só quando através delas é possível relaxar e divertir.
As expressões afirmativas e com verbo na voz ativa são mais compreensíveis que
as negativas e as passivas. No caso das negações, o leitor deve entender a frase
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A expressão de vários elementos do discurso coordenados entre si (substantivos,
adjetivos, advérbios, conjunções etc.) deve respeitar ao máximo as regras de simetria. A
falta de simetria torna um texto menos legível e às vezes incorreto. A seguir, um exemplo
de assimetria:
Procurávamos um lugar que satisfizesse economicamente e o paladar de todos.
Os erros de sintaxe são muito comuns; podemos corrigir facilmente alguns deles
fazendo uma análise sintática. Abaixo são indicados dois tipos de erros muito comuns,
que podem ser analisados sistematicamente: a concord ância sujeito-verbo e a troca de
sujeito.
Concordância sujeito-verbo
Este erro se verifica quando o verbo não concorda com o sujeito gramatical.
Vejamos um exemplo:
Muita gente não tem vontade de trabalhar; de fato, produzindo muito ou não fazendo
nada, no fim do mês o salário querecebem é sempre o mesmo. (recebe)
Troca de sujeito
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O impacto da adolescência cria nos meninos problemas psicológicos e eles tentam
fugir de tais problemas pela droga.
Nessa solução “os meninos” permanece como sujeito da segunda oração, mas o
uso explícito do pronome “eles” torna o período mais aceitável. Uma melhor solução
consiste em usar o mesmo sujeito nas duas orações, com uma reestruturação na
segunda:
O impacto da adolescência cria nos meninos problemas psicológicos e os leva a
fugir de tais problemas pela droga.
REDAÇÃO FINAL
Depois da revisão e correção, a redação deve finalmente ser passada a limpo; uma
boa apresentação não só serve para satisfazer o senso estético como facilita a leitura e a
apreciação do texto.
Ao passar um texto a limpo, é bom lembrar que ele deve estar bem disposto na
folha. Não se deve escrever três palavras por linha em uma coluna fininha nem ocupar a
página toda sem deixar margens.
A subdivisão do texto em parágrafos ajuda bastante a compreensão da estrutura
da redação. O uso adequado dos parágrafos é de grande valia para identificar o fim do
desenvolvimento de uma ideia e a passagem àoutra.
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Unid ade II – termo s ess enciais d a oração
SUJEITO
O sujeito pode ser:
- o elemento sobre o qual se declara alguma coisa;
- o elemento que pratica ou recebe a ação expressa pelo verbo;
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MÉTODO PRÁTICO DE RECONHECIMENTO
NÚCLEO DO SUJEITO
Núcleo indica a palavra que realmente está exercendo uma determinada função
sintática. Em se tratando de sujeito, o núcleo apresentará substantivo, ou palavra com
valor de substantivo, ou pronome:
núcleo
“Os meus acordes vão terminar...”
Sujeito(Flávio Venturini, Vermelho, Márcio Borges)
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO
Nem sempre o sujeito pode ser identificado na estrutura da oração. Por isso,
classifica-se em: determinado, indeterminado e inexistente.
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• sujeito d eterminado – é facilmente apontado; divide-se em:
núcleo
“A equipe médica confabulava em torno do leito.”
(DocComparato)
QUEM confabulava em torno do leito? A equipe médica, cujo núcleo equipe é único.
Logo, há sujeito determinado simples: equipe.
(Graciliano Ramos)
QUEM ia à festa de Natal na cidade? Fabiano, Sinhá Vitória e os meninos. Há três
• sujeito indeterminado – é aquele que existe, mas que não pose ser identificado.
Quando o sujeito for determinado, obrigatoriamente, a oração apresentará uma das
seguintes ocorrências:
- qualquer verbo flexionado na 3ª pessoa do plural, sem o pronome pessoal do caso reto
ou sem qualquer outro elemento que obrigue o verbo a essa flexão:
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http://www.co legioweb.com.br/wp-co ntent/uploads/2 014/02/Sujeito .png - Acessado em 08/07/2015
• sujeito inexistente – ocorre em orações cujo processo expresso pelo verbo não pode
ser desenvolvido ou recebido por nenhum sujeito. Assim, não haverá nenhum termo com
o qual o verbo concorda e que possa ser substituído por um pronome do caso reto. Essas
orações denominam-se Orações sem s ujeito e apresentam:
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Havia muitos bois na rua.
Houve desentendimentos durante a reunião.
Há três semanas, encontrei-o na praia.
Poderá haver protestos.
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- verbo estar indicando tempo(temperatura) :
Basta de confusão.
Chega de encrenca.
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https://encrypted-tbn3.gstati c.com/images?q=tbn:ANd9GcS6iFCS5_x3u2IieMy Wn5YdfE08T-N9BmFH9 _pclnvsHttZO3JT – Acessado
em 08/07/2015
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VAMOS PRATICAR MAIS!?
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15. As chuvas transformaram o deserto. _________________________
16. Eram doze horas. ________________________________________
17. Existirão seres vivos em outros mundos? ______________________
18. Anoiteceu. ______________________________________________
19. Chegaram os filhos da vizinha. ______________________________
20. Crê-se em Deus. _________________________________________
21. Todos ficaram quietos. ____________________________________
22. Apareceu um mágico por lá. ________________________________
23. Da cartola do mágico saem pombos e vários objetos.
__________________________________________________________
24. Um dia lhe telefonarei. ____________________________________
25. Não encontraram o corpo do rapaz afogado.
__________________________________________________________
26. Choveu garrafa vazia lá de cima.
__________________________________________________________
27. Trovejou muito.__________________________________________
28. Meu chefe trovejou de raiva. ________________________________
29. O velho dono do bar resolveu tomar uma atitude.________________
30. Caíram ao chão uma árvore e um poste.
__________________________________________________________
31. Saiu o ônibus para o Rio. __________________________________
32. Nomearam meu primo diretor do clube.________________________
33. Estão em vigor, as novas tarifas telefônicas.
__________________________________________________________
34. Começa a ventar._________________________________________
35. Aqui quando chove não se sai de casa.
__________________________________________________________
36. Faz duas semanas que cheguei._____________________________
37. Havia muitos anos que não vinha ao Rio.
__________________________________________________________
38. Hoje são vinte de março. __________________________________
39 Após as enxurradas ficam cheias as sarjetas.
__________________________________________________________
40. Aconteceram fatos importantes na reunião.
__________________________________________________________
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PREDICADO
É o termo da oração que expressa uma declaração sobre o sujeito.
Exemplos:
•Marta e Haroldo brigaram feio. • Marta ficou arrependida.
Predicado Predicado
Tipos de predicado
Predicado verbal
É aquele que apresenta um verbo sign ificati vo como núcleo. Exemplos:
•Haroldo não recebeu a carta. •Marta escreveu para Haroldo.
Sujeito núcleo: verbo significativo Sujeito núcleo: verbo significativo
Predicado verbal
•Marta e Jessé viram o Titanic.
Núcleo: verbo significativo.
Veja: Marta e Jessé? O Titanic.
Predicado nominal
É aquele que tem um nome (adjetivo, substantivo, pronome, numeral) como núcleo e
indica um estado ou qualidade do sujeito. Exemplos:
•A casa do carteiro era humilde.
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•O carteiro ficou apaixonado por Marta.
Verbo de ligação é aquele que tem a função de ligar o sujeito a um estado ou qualidade
desse sujeito. Exemplos:
Sujeito predicado nominal
•Marta estava nervosa.
Verbo núcleo (estado do sujeito)
de
ligação
São considerados de ligação os verbos ser, estar, ficar, andar, parecer, permanecer,
continuar, tornar-se. Alguns desses verbos, no entanto, dependendo do contexto,
também podem ser considerados significativos. Exemplos:
• Eles andam preocupados. (verbo de ligação)
• Eles andam rapidamente. (verbo significativo)
•Eles estavam felizes. (verbo de ligação)
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Predicado Verbo-Nominal
Por Exemplo:
Os alunos saíram da aula alegres.
Predicado Verbo-Nominal
Por exemplo:
Por exemplo:
Por exemplo:
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Saiba qu e:
Para perceber como os verbos partic ipam da relação entre o objeto di reto e
seu pr edicativo , basta passar a oração para voz pass iva. Veja:
Voz Ativa:
Por exemplo:
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Atividade Br amSto ker
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Unid ade III – Predic ação verb al
PREDICAÇÃO VERBAL
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Mamãe está bem.
Mamãe encontra-se bem.
c) estado mutatório: ficar, virar, tornar-se, fazer-se
Por Exemplo:
Júlia ficou brava.
Júlia fez-se brava.
d) continuidade de estado: continuar, permanecer
Por Exemplo:
Renato continua mal.
Renato permanece mal.
e) estado aparente: parecer
Por Exemplo:
Marta parece melhor.
Observa ção: a classificação do verbo qu anto à predicação deve ser feita de
acordo com o contexto e não isoladamente. Um mesmo verbo pode aparecer ora
como intransiti vo, ora como de ligação. V eja:
1. Se após o verbo você puder perguntar imaginariamente “O QUÊ?, então você terá
um VERBO TRANSITIVO DIRETO, observe:
Meu cachorro comeu(o quê?) meu chinelo.
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4. Se após o verbo não houver necessidade de fazer nenhuma pergunta para completar
a frase, então você terá um VERBO INTRANSITIVO, veja:
Ontem fui ao parque patinar. (não há a necessidade de nenhuma pergunta para completar
a frase.)
5. Por fim, os verbos de ligação que você já conhece. Se o verbo estiver apenas ligando
o sujeito a uma característica ou estado do mesmo, então você terá um VERBO DE
LIGAÇÃO, repare:
Este verão pareceu mais quente que o anterior.
Sujeito característica do sujeito
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Unid ade IV – Termos int egrantes da or ação
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tônico: Ofenderam a mim , não a ele.
- quando o objeto é representado por um pronome substantivo indefinido: O
diretor elogiou a todos.
- para evitar ambiguidade: Venceu ao inimigo o nosso colega.
Obs.: caso o objeto direto não viesse preposicionado, o sentido da oração
ficaria ambíguo, pois não poderíamos apontar com precisão o sujeito (o nosso
colega).
Saiba qu e:
Freque ntemente, verbos intransit ivos, podem a parecer c omo verbos
transitivos diretos.
Por Exemplo:
A crianç a ch orou lágrimas do ídas pela perd a da mãe.
Objeto Direto
2) Objeto Indireto
Exemplos:
Obs.: muit as vezes o objeto in dir eto inic ia-se com cr ase (à, àquele, àquela,
àquilo). Isso ocorre q uando o verbo exige a preposição "a" , que acaba se
con traindo com a palavra seguinte.
Por Exemplo:
Entregara m à mãe o presente . (à = " a" p reposição + " a" arti go defini do)
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Observações Gerais:
Exemplos:
Exemplos:
c) Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, v os podem ser objeto direto ou indireto.
Para determinar sua função sintática, podemos substituir esses pronomes por um
substantivo: se o uso da preposição for obrigatório, então se trata de um objeto
indireto; caso contrário, de objeto direto.
Exemplo:
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Complemento Nominal
http://4.bp.blogspot.com/-3cVlQib4zOA/UYEkYQz1S5I/AAAAAAAAEQ0/QusQg8QukDM/s1600/aa+X+CN.jpg – Acessado em
08/07/2015
É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode
referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios , sempre por meio de preposição.
Exemplos:
Saiba que:
O compl emento no minal representa o recebe dor, o paciente, o alvo da
declara ção expressa por um no me. É re gido pelas mesmas preposiçõ es do
objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de complementar verbos,
complementa nomes (subst antiv os, adjetivos) e alguns advérbios em -mente.
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Agent e da Passi va
É o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando este se apresenta
na voz passiva. Vem regido comumente da preposição "por" e eventualmente da
preposição "de".
Por Exemplo:
Ao passar a fras e da voz pass iva para a voz ativa, o agent e da p assiva recebe o
nome de sujeito. Veja:
Outros exemplos:
Observações:
Exemplo:
O solo
Este foi foi
livro umedecido pela
escrito por chuva.
mim. (substantivo)
(pronome)
Exemplo:
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Uni dade V – Classes g ramati cais
Classificar uma palavra não é fácil, mas atualmente todas as palavras da língua
portuguesa estão incluídas dentro de uma das dez classes gramaticais dependendo
das suas características. A parte da gramática que estuda as classes de palavras é a
Morfologia (morfo = forma, logia = estudo), ou seja, o estudo da forma. Na morfologia,
portanto, não estudamos as relações entre as palavras, o contexto em que são
empregadas, ou outros fatores que podem influenciá-la, mas somente a forma da
palavra. Assim, podemos destacar as principais características de cada classe de
palavras:
Vamos agora e ntender um pouco mais cada uma dessas classes g ramatic ais
SUBSTANTIVO: é dita a classe que dá nome aos seres, mas não nomeia somente
seres, como também sentimentos, estados de espírito, sensações, conceitos filosóficos
ou políticos, etc. Exemplo: democracia, Andréia, Deus, cadeira, amor, sabor, carinho,
etc.
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CLASSIFICAÇÃO
Substantivos Comum Próprio Abstrato Concreto Simples Composto Primitivo Derivado
dente
Minerva
palidez
tristeza
Sereia
girassol
Deus
Observe a definição:
s.f. 1: Povoação maior que vila, com muitas casas e edifícios, dispostos em
ruas e avenidas (no Brasil, toda a sede de município é cidade). 2. O centro de
uma cid ade (em opo sição aos bairros).
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Qualquer "povoação maior que vila, com muitas casas e edifícios, dispostos em ruas e
avenidas" será chamada cidade . Isso significa que a palavra cidadeé um
substantivo comum .
Substantivo Comum: é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma
genérica.
Substantivo Próprio: é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma
particular.
lâmpada mala
Observe agora:
Beleza expos ta
43
O substantivo beleza designa uma qualidade.
Substantivo Abstrato: é aquele que designa seres que dependem de outros para se
manifestar ou existir.
Pense bem: a beleza não existe por si só, não pode ser observada. Só podemos
observar a beleza numa pessoa ou coisa que seja bela. A beleza depende de outro ser
para se manifestar. Portanto, a palavra beleza é um substantivo abstrato.
Por exemplo: vida (estado), rapidez (qualidade), viagem (ação), saudade (sentimento).
Ele vinha pela estrada e foi picado por uma abelha, outra abelha, mais outra
abelha.
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRTS-RDVc-BW3ddZs6oWM3BFD-
qi_zyh56YTGMrJi-ZaRZvDaAP - Acessado em 17/06/2015
Note que, no primeiro caso, para indicar plural, foi necessário repetir o substantivo:
uma abelha, outra abelha, mais outra abelha...
44
Formação dos S ubstantivo s
Veja agor a:
Veja:
meu pé de jacarandá...
O substantivo limão é primitivo , pois não se srcinou de nenhum outro dentro da língua
portuguesa.
Substa ntivo Primitivo: é aquele que não deriva de nenhuma outra palavra da própria
língua portuguesa.
O substantivo limoeiro é derivado , pois se srcinou a partir da palavra limão.
O substantivo é uma classe variável. A palavra é variável quando sofre flexão (variação).
A palavra menino , por exemplo, pode sofrer variações para indicar:
45
Plural: meninos
Feminino: menina
Diminutivo: menininho
Flexão de Gênero
Gênero é a propriedade que as palavras têm de indicar sexo real ou fictício dos seres.
Na língua portuguesa, há dois gêneros: masculino e feminino.
Pertencem ao gênero masculino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos o,
os, um, uns. Veja estes títulos de filmes:
- O velho e o mar
- Um Natal
inesquecível
- Os reis da pr aia
Pertencem
as, ao gênero feminino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos a,
uma, umas:
As tartarug as n injas
gato - gata
homem - mulher
poeta - poetisa
prefeito - prefeita
Substantivos Uniformes: são aqueles que apresentam uma única forma, que serve
tanto para o masculino quanto para o feminino. Classificam-se em:
Por exemplo:
Comuns de Dois Gêneros: indicam o sexo das pessoas por meio do artigo.
Por exemplo:
Saiba que:
Por exemplo:
Por exemplo:
aluno - aluna
Por exemplo:
freguês - freguesa
47
Por exemplo:
patrão - patroa
Por exemplo:
campeão - campeã
solteirão - solteirona
Exceções:
barão - baronesa
ladrão- ladra
sultão - sultana
- acrescenta-se -a ao masculino.
Por exemplo:
doutor - doutora
imperador - imperatriz
elefante– elefanta
48
https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQjo9C5ClAw_lFIP503UNgoj6zJXpNalfiM3uabyWW1n0t8rO-e
Acessado em 23/04/2015
bode - cabra
boi - vaca
czar– czarina
http://photos1.blogger.com/blogger/5151/2084/1600/Anastasia%20-%20Czar%20Nicholas.jpg -
Acessado em 08/07/2015
réu - ré
49
Epicenos:
Observe:
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT_2K5ZLTFtZm-q1KfSsviGRoy3Hc-
uLVLSsgwhqBW7ZIT-Meax
Acessado em 23/04/2015
Alguns nomes de animais apresentam uma só forma para designar os dois sexos.
Esses substantivos são chamados de epicenos . No caso dos epicenos, quando
houver a necessidade de especificar o sexo, utilizam-se
palavras macho e fêmea.
Sobrecomuns:
Entregue as crianças à
natureza.
A palavra crianças refere-se tanto a seres do sexo masculino, quanto a seres
do sexo feminino.
Nesse caso, nem o artigo nem um possível adjetivo permitem identificar o sexo
dos seres a que se refere a palavra. Veja:
50
a
criatura João é uma boa criatura.
Maria é uma boa criatura.
o
cônjuge O cônjuge de João faleceu.
O cônjuge de Marcela faleceu
Observe a manchete:
Mot orist a tem acidente idê ntic o 23 anos d epois.
Exemplos:
o colega - a colega
o imigrante - a imigrante
um jovem - uma jovem
artista famoso - artista famosa
repórter francês - repórter francesa
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o lhama mamífero ruminante da família dos camelídeos
o ord enança soldado às ordens de um oficial
o praça soldado raso
o preá pequeno roedor
Not e que:
Por exemplo: O menino descobriu nas nuvens os person agens dos contos de
carochinha.
Não cheguei assim, nem era minha intenção, a criar uma p ersonage m .
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o telefonema o trema o axioma
quilograma o o eczema o tracoma
o plasma estratagema o edema o hematoma
o apostema o dilema o magma
o diagrama o teorema
Gênero e Significação:
Muitos substantivos têm uma significação no masculino e outra no feminino.
Observe:
o baliza (soldado que, que à frente da tropa, a baliza (marco, estaca; sinal que
indica os movimentos que se deve realizar marca um limite ou proibição de
em conjunto; o que vai à frente de um bloco trânsito)
carnavalesco, manejando um bastão)
o cabeça (chefe) a cabeça (parte do corpo)
o cisma (separação religiosa, dissidência) a cisma (ato de cismar,
desconfiança)
o cinza (a cor cinzenta) a cinza (resíduos de combustão)
o capital (dinheiro) a capital (cidade)
o coma (perda dos sentidos) a coma (cabeleira)
o coral (pólipo, a cor vermelha, canto em a coral (cobra venenosa)
coro)
o crisma (óleo sagrado, usado na a crisma (sacramento da
administração da crisma e de outros confirmação)
sacramentos)
o cura (pároco) a cura (ato de curar)
o estepe (pneu sobressalente) a estepe (vasta planície de
vegetação)
o guia (pessoa que guia outras) a guia (documento, pena grande das
asas das aves)
o grama (unidade de peso) a grama (relva)
o caixa (funcionário da caixa) a caixa (recipiente, setor de
pagamentos)
o lente (professor) a lente (vidro de aumento)
o moral (ânimo) a moral (honestidade, bons
costumes, ética)
o n ascente (lado onde nasce o Sol) a nascente (a fonte)
o maria- fumaça (trem como locomotiva a a maria-fumaça (locomotiva movida a
53
vapor) vapor)
o pala (poncho) a pala (parte anterior do boné ou
quepe, anteparo)
o rádio (aparelho receptor) a rádio (estação emissora)
o voga (remador) a voga (moda, popularidade)
pai - pais
ímã - ímãs
hífen - hifens (sem acento, no plural).
Por exemplo:
homem - homens.
c) Os substantivos terminados em r e z fazem o plural pelo acréscimo de es.
Por exemplo:
revólver - revólveres
raiz - raízes
d) Os substantivos terminados em al, el, ol, ul flexionam-se no plural, trocando o l por is.
54
Por exemplo:
quintal - quintais
caracol - caracóis
hotel - hotéis
- Quando oxítonos , em is .
Por exemplo:
canil - canis
Por exemplo:
míssil - mísseis.
Por exemplo:
ás - ases
retrós - retroses
Por exemplo:
o lápis - os lápis
o ônibus - os ônibus.
Por exemplo:
ação - ações
55
- substituindo o -ão por -ães:
Por exemplo:
cão - cães
Por exemplo:
grão - grãos
Por exemplo:
o látex - os látex.
O plural dos substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen costuma
provocar muitas dúvidas e discussões. Algumas orientações são dadas a seguir:
56
substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor
Exemplos:
palavra-chave - palavras-chave
bomba-relógio - bombas-relógio
notícia-bomba - notícias-bomba
homem-rã - homens-rã
peixe-espada - peixes-espada
e) Casos Especiais
o louva-a-deus e os louva-a-deus
o bem-te-vi e os bem-te-vis
o bem-me-quer e os bem-me-queres
o joão-ninguém e os joões-ninguém.
Por exemplo:
Pese bem os pró s e os contras.
O aluno errou na prova dos n oves.
Ouça com a mesma serenidade os sins e os nãos.
Obs.: numerais subst antiv ados terminados em -s ou -z nã o variam no plur al.
Por exemplo:
Nas prov as mensais consegui mu itos seis e alguns dez.
57
botõe(s) + zinhos botõezinhos nuven(s) + zinhas nuvenzinhas
chapéu(s) + zinhos chapeuzinhos funi(s) + zinhos funizinhos
farói(s) + zinhos faroizinhos túnei(s) + zinhos tuneizinhos
tren(s) + zinhos trenzinhos pai(s) + zinhos paizinhos
colhere(s) + zinhas colherezinhas pé(s) + zinhos pezinhos
flore(s) + zinhas florezinhas pé(s) + zitos pezitos
Obs.: são anômalos os plur ais pastorinhos (as), papelinhos, fl orzinhas, florinhas,
colh erzinhas e mulherzinhas, correntes na língua popular, e usa dos até por
escritores
de renom e.
Plural dos Nomes P rópri os Personativos
Devem-se pluralizar os nomes próprios de pessoas sempre que a terminação
se preste à flexão.
Por exemplo:
Os Napoleões também são derrotados.
As Raquéis e Esteres.
Observe o exemplo:
58
https://encrypted-
tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTCcHWXl20ffB5S6hmEYtH9aqTbxRynUpSGKx0gycAZR4b8BD7f
Acessado em 23/04/2015
59
Grau Normal - Indica um ser de tamanho considerado normal. Por exemplo: casa
Grau Aum entativo - Indica o aumento do tamanho do ser. Classifica-se em:
Analít ico = o substantivo é acompanhado de um adjetivo que indica grandeza.
Por exemplo: casa grande.
O artigo indefinido não deve ser confundido com o numeral um, que é usado para
expressar quantidade. Nos exemplos um homem da corte/uma mulher da corte tem
mais espírito e viveza que um aldeão, um vassalo deve obedecer ao rei, um rei deve
ser o pai de seu povo, um homem de juízo deve ser senhor de suas paixões
, Antônio é
um Cícero, Cícero é um bom orador, o artigo umpode, em alguns casos, ser
60
substituído pelo artigo o, porém nunca pela expressão exatamente um.
1. Inglês: ingleses
2. Fita violeta: fitas violeta
3. Cruel: cruéis
4. Luso-brasileiro: luso-brasileiros
5. Alvinegro: alvinegros
6. Recém-nascido: recém-nascidos
7. Europeu: europeus
8. Anil: anis
9. Fútil: fúteis
10. Castanho-escuro: castanho-escuros
61
Pluralize os adjetivos que seguem:
1. Inglês: inglesa
2. Andaluz: andaluza
3. Bom: boa
4. Judeu: judia
5. Tabaréu: tabaroa
6. Hebreu: hebréia
7. Ilhéu: ilhoa
8. Loução: louçã
9. Vilão: vilã/viloa
10. Chão: chã
11. Bondoso: bondosa
62
16. Diretor: ______________________________________________________________
17. Trabalhador: __________________________________________________________
18. Ateu: _________________________________________________________________
19. Surdo-mudo:
_____________________________________________________________________
20. Sandeu:
_____________________________________________________________________
21. Órfão: ________________________________________________________________
22. Folgazão: _____________________________________________________________
23. Vão: _________________________________________________________________
24. Incréu:
_____________________________________________________________________
25. Amarelo-claro: _________________________________________________________
26. Campeiro: _____________________________________________________________
b) _______________________________________________________________
c) _______________________________________________________________
Respostas:
1) Geral: generalíssimo
2) Dócil: docilíssimo/ docílimo
63
3) Agudo: acutíssimo/ agudíssimo
4) Amargo: amaríssimo/amarguíssimo
5) Capaz: capacíssimo
6) Cru: cruíssimo
7) Célebre: celebérrimo
8) Benéfico: beneficentíssimo
9) Audaz: audacíssimo
10) Humilde: humílimo/ humildíssimo
Agora responda você:
Ati vidade Jul es Verne
https://encrypted-
tbn0.gstatic.co m/images?q=tbn :ANd9GcQ9mLYq9I hs9PgDmOkn3LJAe 193grcbwhpicSGwg2l c5D5H3H0ZAcessado em 08/07/2015
11) Vivaz:
____________________________________________________________________
12) Tenro:
____________________________________________________________________
13) Voraz:
____________________________________________________________________
14) Sério: ______________________________________________________________
15) Louvável: ___________________________________________________________
16) Íntegro: _____________________________________________________________
17) Ímpio: ______________________________________________________________
64
18) Pequeno: ___________________________________________________________
19) Mau: ______________________________________________________________
20) Miúdo: _____________________________________________________________
21) Livre: ______________________________________________________________
22) Macio: _____________________________________________________________
23) Inimigo: ____________________________________________________________
24) Pagão: _____________________________________________________________
25) Notável: ____________________________________________________________
26) Útil: ______________________________________________________________
27) Sensível: ____________________________________________________________
28) Vão: ________________________________________________________________
29) Tetro: _______________________________________________________________
30) Sagaz: ______________________________________________________________
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3ª singular ele se, OD, OI si,
lhe, OI consigo,
o, OD ele,
a OD ela
1ª plural nós nos OD, OI nós, conosco
2ª plural vós vos OD, OI vós, convosco
3ª plural eles Se, OD,OI eles,
lhes, OI elas,
os, OD si
as OD consigo
VERBO: palavras que expressam ações ou estados se encontram nesta classe
gramatical. Exemplo: fazer, ser, andar, partir, impor, etc.
O verbo i ndica:
•ação – correr
•estado – estar
•mudança de estado – tornar-se
Já o TEMPO VERBAL informa, de uma maneira geral, se o verbo expressa algo que
já aconteceu, que acontece no momento da fala ou que ainda irá acontecer. São
essencialmente três tempos: PRESENTE, PASSADO ou PRETÉRITO e FUTURO.
Os tempos verbais são:
67
PRESENTE SIMPLES (amo) – expressa algo que acontece no momento da fala.
PRETÉRITO PERFEITO (amei) – expressa uma ação pontual, ocorrida em um
momento anterior à fala.
PRETÉRITO IMPERFEITO (amava) – expressa uma ação contínua, ocorrida em um
intervalo de tempo anterior à fala.
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO (amara) – contrasta um acontecimento no
passado ocorrido anteriormente a outro fato também anterior ao momento da fala.
FUTURO DO PRESENTE (amarei) – expressa algo que possivelmente acontecerá em
um momento posterior ao da fala.
FUTURO DO PRETÉRITO (amaria) – expressa uma ação que era esperada no
passado, porém que não aconteceu.
Vejamos a conjugação dos verbos SER e ESTAR, nos diferentes tempos e modos:
MODO INDICATIVO
Presente Pretérito Perfeito
68
Nós seremos Nós estaremos Nós seríamos Nós estaríamos
Vós sereis Vós estareis Vós seríeis Vós estaríeis
Eles serão Eles estarão Eles seriam Eles estariam
Futuro
MODO IMPERATIVO
Afirmativo Negativo
__ __ __ __
Sê tu Está tu Não sejas tu Não estejas tu
Seja você Esteja você Não seja você Não esteja você
Sejamos nós Estejamos nós Não sejamos nós Não estejamos nós
Sede vós Estai vós Não sejais vós Não estejais vós
Sejam vocês Estejam vocês Não sejam vocês Não estejam vocês
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FORMAS NOMINAIS
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http://genteemercado.com.br/wp-con tent/uploads/2011/1 2/professor1-300x2 66.jpg - Acessado em 25/02/2015
É aquela que não apresenta flexão de gênero (masculino e feminino) e número
(singular e p lural).
Classif icação dos advérbios
Tempo: ontem, hoje, sempre, cedo, de repente, de vez em quando, às vezes etc.
Modo: devagar, bem, mal, assim, a esmo, com cuidado, calmamente etc.
Lugar: aqui, lá, adiante, à esquerda, em cima, do lado de fora etc.
Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, menos, demais, apenas, tão etc.
Dúvida: talvez, quiçá, porventura, possivelmente, porventura etc.
Afirmaç ão: sim, certamente, sem dúvida, com certeza etc.
Negação: não, absolutamente, de modo algum, de jeito nenhum etc.
O advérbio e o uso
Quando se produz um texto que apresenta uma estrutura narrativa – com relatos,
notícias, histórias em quadrinhos, crônicas etc. -, a marca da temporalidade, uma
característica desse tipo de texto, é indicada, principalmente, pelos advérbios e locuções
adverbiais. Veja exemplos no texto a seguir, em que a situação narrada provoca humor
e faz uma crítica ao uso excessivo de palavras estrangeiras. Leia.
https://encrypted-tbn0.gsta tic.com/images ?q=tbn:ANd9GcR YCQaNnt9aHHgys-g_7ZGbn6nLT l7kce8t5Wd3RWCreYa _ZwKpZQ
https://encrypted-tbn1.gsta tic.com/images ?q=tbn:ANd9GcS cYylCU_YRFU-6ce6VX G7XiSnKhmbk3i6Aq6xTfJSH3 K3p_Z0-
Acessado em 26/02/2015
O caipira na cidade
72
sequência ao texto narrativo. Fique atento a essas expressões e empregue-as sempre
que for produzir esse tipo de texto.
http://4.bp.blogspot.com/-P4fj_tyiMBE/Tn50_K26v5I/AAAAAAAAAPg/fms_fk7J124/s640/numeral.png
Acessado em 09/03/2015
73
14 XIV CATORZE/QUATORZE DÉCIMO QUARTO
15 XV QUINZE DÉCIMO QUINTO
16 XVI DEZESSEIS DÉCIMO SEXTO
17 XVII DEZESSETE DÉCIMO SÉTIMO
18 XVIII DEZOITO DÉCIMO OITAVO
19 XIX DEZENOVE DÉCIMO NONO
20 XX VINTE VIGÉSIMO
74
657 SEISCENTÉSIMO/SEXCENTÉSIMO
QUINQUAGÉSIMO SÉTIMO
768 SEPTINGENTÉSIMO/SETINGENTÉSIMO
SEXAGÉSIMO OITAVO
OCTINGENTÉSIMO SEPTUAGÉSIMO
NONO
NONGENTÉSIMO/NONINGENTÉSIMO
OCTOGENTÉSIMO
M
PREPOSIÇÃO: servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre
elas. Exemplo: em, de, para, por, etc. Preposição é a palavra invariável que liga duas
outras palavras, estabelecendo entre elas uma relação de sentido e de dependência.
Vejamos o texto a seguir:
Estrelas emitem sons nunca ouvidos
As est relas emitem som?
75
Acredita-se que sim. O interior ___ estrelas tem uma temperatura muito alta, e esse
material quente caminha ___ a superfície. Isso faz ___ que ocorram explosões e
pequenas erupções vulcânicas. [...] ___ hoje não foi possível gravar o ruído ___
explosões. Mas sabe-se que a movimentação ___ massas sempre emitem som.
Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, março de 1995.
Repare que as lacunas do texto não permitem uma clara comunicação, pois
existem vazios no texto que impedem que se possa compreender de maneira objetiva o
enunciado. Todavia, se colocarmos algumas palavras (preposições) no texto, veremos
que esta comunicação ficará restabelecida. Preencha as lacunas com a preposição
correta. (com, das, até, para, das, de).
à
Preposição é a palavra invariável que liga duas outras palavras, estabelecendo entre
elas uma relação de sentido e de dependência.
Exemplo:
Os estudos sobre estrelas já desafiaram muitos cientistas.
Relação de sentido: assunto
A crase é a ju nç ão do art ig o
77
• Em + a = NA
• De + o = DO
• Em + um = NUM
• Em + aquele = NAQUELE
• Por + o = PELO
•A+a=À
Agora,
a crasehá
. um caso de contração que gera muitas dúvidas quanto ao uso nas orações:
A primeira coisa que devemos aprender é que a palavra CRASE não significa aquele
acento acima da letra A. CRASE significa que ocorreu a existência de duas vogais
idênticas e, portanto, efetuamos uma fusão para não haver repetição.
Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por “ao” e o
substantivo feminino por um masculino, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo
de sentido, então com certeza há crase.
Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao
supermercado. Logo, o uso da crase está correto.
Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria
Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.
Exemplos:
78
casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de
solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).
Assim, existirá o acento grave quando o que foi dito anteriormente exigir a preposição
“a”. Veja:
Refiro-me a alguém.
Refiro-me a aquela mulher.
Refiro-me àquela mulher.
Agora veja: Refiro-me àquela mulher que entrou agora ou Refiro-me à que entrou
agora.
Ficará ainda mais claro se você substituir o pronome por outro que não comece com
“a”:
Não me refiro àquilo que aconteceu ontem. Refiro-me a isso que aconteceu agora.
Agora veja com mais exatidão: Você receberá o seu bônus quando este
suceder àquele dos minutos gratuitos.
Você receberá o seu bônus quando ele suceder a este plano de minutos gratuitos.
79
Existem exceções para o uso da crase
Em meio a tantas exceções, às vezes é mais simples você memorizar quando a crase
não é utilizada do que quando é!
Detalhe importante: Quando especificar a cidade, coloque a crase: Irei à Veneza dos
apaixonados. Refiro-me à Inglaterra do século XVIII.
Ou ainda:
“Se vou A e volto DA, crase há. Exemplo = SE vou à Bahia e volto da Bahia.
“Se vou A e volto DE, crase pra quê? Exemplo = Se vou a Goiânia e volto de Goiânia.
80
4. Em substantivos que se repetem: gota a gota, cara a cara, dia a dia, frente a frente,
ponta a ponta.
10. Diante da palavra “casa” quando esta não estiver especificada: Foi a casa. Voltou a
casa.
11. Diante da palavra “terra” quando significar “terra firme” e não estiver especificada:
Após viajarmos muito pelos mares, voltamos a terra.
Porém, quando possuir o sentido de planeta, ocorrerá a crase. Ex.: Os astronautas
voltaram à Terra.
No caso de a palavra terra estiver especificada, a crase estará confirmada. Ex.:
Voltamos à terra de meus avós.
81
Observação importante:
O uso da crase é facultativo: antes de possessivo (Leve o presente à/a sua amiga);
antes de nomes de mulheres que não sejam célebres (Foi à/a Ana falar de seu amor) e
com “até”: Foi até à/a escola mais próxima fazer sua matrícula.
Ao se deparar com tais excertos, algo lhe vem à memória? Algo assim, fazendo
referência a dúvidas, questionamentos diversos?
Nos casos relacionados a horas expressas no singular, como, por exemplo, “uma
hora”, o elemento que acompanha o substantivo “hora” não é um artigo, mas sim um
numeral, o que equivale a dizer “a primeira hora”. Dessa forma, o uso da crase também
se manifesta. Observe:
Chegamos à 1h ontem.
82
O encontro está marcado para as 13h.
Oi, Turminha!
(Revisão d o cont eúdo)
A crase é um fenômeno que indica a fusão de dois aa. Um deles é a preposição. O outro, o artigo ou o
pronome demonstrativo.
Estar diante de palavra feminina não é suficiente. É necessário que a preposição a encontre com outro a.
Logo existe a necessidade de observar a regência.
Vamos testar?
Vou a piscina, hoje.
João é fiel a Ana.
Perceba que estamos diante de palavras femininas. O que não é suficiente. Dica: substitua a palavra
feminina por qualquer palavra masculina. Deuao? Crase nela.
Vou ao mercado.
João é fiel ao horário.
Percebeu? Vou à piscina. João é fiel à Ana.
Às vezes, a palavra feminina está subentendida.
Exemplos: “Encaminhou-se à Rua Nova e depois à do Sol.”
“Foi à livraria Cultura e à José Olympio.”
“Cortou os cabelos à Neymar.”
Outros casos :
A palavra casa
A casa onde moramos dispensa o artigo. Sem ele nada de crase. Mas se a palavra vier especificada, exige
crase. Observe os dois casos:
Vou a casa.
Voltarei à casa de meus primos.
Logo, crase somente na casa dos outros.
Tenha cuidado com os nomes de cidades, estados e países. Pois são caprichosos, às vezes pedem o
artigo. Outras vezes, o esnobam. O que fazer? Dica: substitua o ir por voltar.
“Se, aovoltar,
Se, ao voltar,volto
voltode,
da,crase
crasepra
no quê?”
a.
Observe:
1. Vou a França. Volto da França. Logo crase no a. Vou à França.
2. Vou a Roma. Volto de Roma. Logo crase pra quê.Vou a Roma.
Obs.: Se o topônimo estiver antecedido por um adjunto adnominal a crase será obrigatória.
Vou à bela Roma.
NA palavra TERRA :
83
Face a face tem cr ase?
Dá uma vontade tão grande de pôr o acento grave, já que a expressão é formada de
palavra feminina, mas resista. Nas expressões com palavras repetidas, não se usa
crase.
Veja algumas delas:
Cara a cara
face a face;
semana frente a frente
a semana
gota a gota.
Vender à vis ta tem crase? Veja o masculino, vender a prazo. Não há crase. Por que o
à? Apenas para evitar mal-entendidos. Sem o acento, confunde-se com vender a vista (o
olho).
À zero hora tem crase? Claro. É locução adverbial formada por palavra feminina.
Pintou duvida? Substitua hora por meio dia. Se na troca der ao, crase nela.
A aula começa às 13 horas. (ao meio dia).
Trabalho das 8h às 12h (das 8h ao meio-dia).
Percebeu? Português é lindo!
Somente ocorre crase diante de palavras feminina s; nunca use o acento grave
indicativo de crase diante de palavras masculinas. A crase é feminista.
Exemplos: O sol estava a pino. Sem crase, pois pino é palavra masculina.
Casos especiais:
Nas
locuções prepositivas e conjuntivas femininas ocorre crase .
Exemplo: à maneira de, à moda de, às custas de, à procura de,
à espera de, à medida que, à proporção que...
84
Exemplo: “Preencheu o formulário à caneta”; “Paguei à vista minhas compras”.
Quando o a estiver no singular, diante de uma palavra no plural, não ocorre crase.
Exemplos: Referi-me a todas as alunas, sem exceção.
Não gosto de ir a festas desacompanhado.
Para saber se ocorre ou não crase diante de determinada palavra, proceda assim:
Será que essa água faz mal ao organismo? Será que essa água faz mal à saúde?
85
Ati vidad e Mario Quin tana
2. “O pobre fica ___ meditar, ___ tarde, indiferente ___ que acontece ao seu redor”.
a) à – a – aquilo
b) a – a – àquilo
c) a –à– àquilo
d) à – à – aquilo
e) à – à – àquilo
3. “A casa fica ___ direita de quem sobe a rua, __- duas quadras da Avenida Central”.
a) à – há
b) a – à
c) a – há
d) à – a
e) à – à
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5. “Nesta oportunidade, volto ___ referir-me ___ problemas já expostos ___ V. Sª ___
alguns dias”.
a) à – àqueles – a – há
b) a – àqueles – a – há
c) a – aqueles –à– a
d) à – àqueles – a – a
e) a – aqueles – à – há
7. O Ministro informou que iria resistir _____ pressões contrárias _____ modificações
relativas _____ aquisição da casa própria.
a) às – àquelas _ à
b) as – aquelas – a
c) às àquelas – a
d)
e) às
as –– aquelas
àquelas –– àà
8. A alusão _____ lembranças da casa materna trazia _____ tona uma vivência _____
qual já havia renunciado.
a) às – a – a
b) as –à– há
c) as – a – à
d) às – à – à
e) às – a – há
87
11. Fique _____ vontade; estou _____ seu inteiro dispor para ouvir o que tem _____
dizer.
a) a –à– a
b) à – a – a
c) à – à – a
d) à – à – à
e) a – a – a
12. No tocante _____ empresa _____ que nos propusemos _____ dois meses, nada
foi possível fazer.
a) àquela –à– à
b) aquela – a – a
c) àquela – à – há
d) aquela – à – à
e) àquela – a – há
13. Chegou-se _____ conclusão de que a escola também é importante devido _____
merenda escolar que é distribuída gratuitamente _____ todas as crianças.
a) à –à– à
b)
c) aa –– àà –– aà
d) à – à – a
e) à – a – a
14. A tese _____ aderimos não é aquela _____ defendêramos no debate sobre os
resultados da pesquisa.
a) a qual – que
b) a que – que
c) à que – a que
d) a que – a que
e) a qual a que
15. Em relação _____ mímica, deve-se dizer que ela exerce função paralela _____ da
linguagem.
a) a – a
b) à – à
c) a – à
d) à – aquela
e) a – àquela
16. Foi _____ mais de um século que, numa reunião de escritores, se propôs a
maldição do cientista que reduzira o arco-íris _____ simples matéria: era uma ameaça
_____ poesia.
88
a) a – a – à
b) há –à– a
c) há – à – à
d) a – a – a
e) há – a – à
17. A estrela fica _____ uma distância enorme, _____ milhares de anos-luz, e não é
visível _____ olho nu.
a) a –à– à
b) a – a – a
c) à – a – a
d) à – à – a
e) à – a – à
19. Estavam
disposto _____
_____ apenas
retomar quatro dias do início das aulas, mas ele não estava
os estudos.
a) há – à
b) a – a
c) à – a
d) há – a
e) a – à
20. Disse _____ ela que não insistisse em amar _____ quem não _____ queria.
a) a – a – a
b) a – a – à
c) à – a – a
d) à –à– à
e) a – à – à
89
Ativi dade Dan Brow n
2) “....... noite, todos os operários voltaram ....... fábrica e só deixaram o serviço ......
uma hora da manhã.”
a) Há, à, à
b) A, a, a
c) À, à, à
d) À, a, há
e) A, à, a
3) No território nacional, ...... estatísticas o demonstram: ...... cada trinta minutos uma
pessoa sucumbe ...... tuberculose.
a) as, à, a
b) às, à, à
c) às, à, a
d) as, a, à
e) às, a, a
90
4) A frase em que o uso da crase está incorreto é:
a) O professor dirigiu-se à sala.
b) Fez uma promessa à Nossa Senhora.
c) À noite não gosto de ler.
d) Referiu-se àquilo que viu.
e) Fugiu às pressas.
dias,
a) a –disse......ela
a – a – a que ia ...... Europa para concluir meus estudos, pôs-se ...... chorar.”
b) há – à – à – a
c) a – à – a – à
d) há – a – à – a
e) n.d.a
6) Opção que preenche corretamente as lacunas: “O gerente dirigiu-se ...... sua sala e
pôs-se ...... falar ...... todas as pessoas convocadas.”
a) à, à, a
b) a, à, à
c) à, a, a
d) a, a, à
e) à, a, à
7) Fique ...... vontade e confie ...... mim tudo o que tem ...... dizer.
a) a, a, à
b) à, a, a
c) à, a, à
d) à, à, à
e) a, à, a
8) Os que assistiram ...... peça chegaram ...... aplaudi-la de pé, postando-se ......
poucos metros do palco.
a) à, à, há
b) à, a, a
c) a, a, à
d) à, a, há
e) a, à, a
09) Foi ...... mais de um século que, numa reunião de escritores, se propôs a maldição
do cientista que reduzira o arco-íris ...... simples matéria: era uma ameaça ...... poesia.
a) a, a, à
b) há, à, a
c) há, à, à
d) a, a, a
e) há, a, à
91
10) Refiro-me ...... atitudes de adultos que, na verdade, levam as moças ...... rebeldia
insensata e ...... uma fuga insensata.
a) às, à, a
b) as, à, à
c) às, à, à
d) as, à, a
e) às, a, à
11) Postou-se
pasta ...... porta do prédio, ...... espera de uma pessoa ...... quem entregar a
de documentos.
a) a, a, a
b) à, à, a
c) à, a, a
d) a, a, à
e) à, à, à
12)“......... dois dias da prova, cedeu .......... um impulso irracional de fugir ........... ela.”
a) Há, à, a
b) A, à, a
c) Há, à, à
d) A, a, à
e) A, a, a
13) Preencha as lacunas da frase abaixo e assinale a alternativa correta.
“Comunicamos ..... V. Sª. Que encaminhamos ...... petição anexa ...... Divisão de
Fiscalização, que está apta ...... prestar ...... informações solicitadas.”
a) a, a, à, a, as
b) à, a, à, a, às
c) a, à, a, à, as
d) à, à, a, à, às
e) à, a, à, à, as
14) O progresso chegou inesperadamente ..... subúrbio. Daqui ...... poucos anos,
nenhum dos seus moradores se lembrará mais das casinhas que, ...... tão pouco
tempo, marcavam a paisagem familiar.
a) aquele, a, a
b) àquele, à, há
c) àquele, à, à
d) àquele, a, há
e) aquele, à, há
15) Estou ....... espera de certa pessoa, ....... quem poderei pedir informações .......
respeito desse processo.
a) à, à, a
b) a, à, à
92
c) à, a, a
d) à, a, à
e) a, a, à
a)
b) Há,
A, a,à,a,há, a, as,
a, às, a à
c) Há, a, a, à, às, a
d) Há, a, há, à, às, a
e) A, à, há a, as, à
19) Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas da seguinte frase: “Um
homem condenado ...... ignorância é alguém ...... quem foi roubada uma parte do seu
direito ...... vida.”
a) à, a, à
b) a, à, a
c) à, a, a
d) a, à, à
e) a, a, à
20) Já ...... tempos venho dizendo que essas medidas têm sido nefastas não só ......
uma determinada categoria profissional, como também ....... toda a sociedade.
a) à, a, a
b) há, a, a
c) há, a, à
93
d) há, à, a
e) à, à, à
21) “Na minha visita ........ Bahia, ........ dois meses atrás, percorri toda ........ parte
central de Salvador, ........ fim de melhor apreciar ........ beleza da cidade, que nada fica
........ dever ........ maioria dos grandes centros comerciais do país e, daqui ........ pouco,
será um dos maiores.”
a) a, a, à, à, à, a, a, há
b)
c) à, há,
a, a,a,a,a,à,a,à,a,a,à,aa
d) a, há, à, a, a, a, a, há
e) a, a, a, à, a, a, a, à
22) (Fei 1995) – Assinalar a alternativa que preenche corretamente as lacunas das
seguintes orações:
I. Precisa falar____cerca de três mil operários.
II. Daqui____alguns anos tudo estará mudado.
III. ____dias está desaparecido.
IV. Vindos de locais distantes, todos chegaram____tempo____reunião.
a) a – a – há – a – à
b) à – a – a – há – a
c)
d) ahá–à–
– aa––àa––ahá
–a
e) a – há – a – à – a
24) (Mackenzie 1996) – Assinale a alternativa que preenche com exatidão as lacunas.
Estou aqui desde ______ 8 h, mas só poderei ficar até ______ 9h 30min, porque
______ 10h 30min assistirei ______ sessão solene de abertura de uma importante
exposição de arte moderna, precisando, para isso, dirigir-me ______ Rua 7 de abril e ir
_____ Galeria “Sanson Flexor”.
a) às – às – às – a – a – a
b) às – as – às – à – à – à
c) as – as – às – a – à – à
d) as – as – às – à – à – à
e) às – as – as – à – à – à
94
25) (Uelondrina 1995) – Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche
corretamente as lacunas da frase apresentada.
Uma ..... uma, todas as alunas prestarão contas ..... diretora daquilo que fizeram .....
pouco.
a) à – a – a
b) a – à – há
c) à – à – a
d) a – a – há
e) à – à – há
95
Uni dade V I – Conjun çõ es Coord enativas e
Subordinativas
CONJUNÇÃO: são palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de
coordenação ou subordinação. Exemplo: porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc.
96
Oração coordenada sindética
97
oração coordenada oração coordenada sindética conclusiva
assindética
Conjunções conclusivas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (após o
verbo)...
CONJUNÇ ES COORDENATIVAS
Relações que Principais
estabelecem conjunções
ADITIVAS Adição, soma E, nem, (e não) Telefonei para ele e
já dei seu recado.
ADVERSATIVAS Oposição, contraste Mas, porém, todavia, contudo Gostaria de ir à
festa, mas estou
doente.
ALTERNATIVAS Separação, Ou, ou...ou, ora...ora, já...já, Ora estuda piano,
exclusão quer...quer ora estuda flauta.
CONCLUSIVAS Conclusão Logo, pois, portanto, por isso Não estudou com
disciplina, portanto
provavelmente será
reprovado.
EXPLICATIVAS Explicação, Que, porque, porquanto, pois Vamos embora, pois
justificativa já é tarde.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
98
Conjunções Subordinativas Ca usais
porque
visto que
já que
uma vez que
como(= porque).
Exemplo
que
do que
tão…como
mais…do que
menos…do que.
Exemplos
embora
ainda que
mesmo que
apesar de
99
se bem que
Exemplos
Iniciam orações que expressa uma condição para que ocorra o fato expresso na
oração principal:
se
caso
contanto que
salvo que
a menos que
a não ser que
Exemplos
Exemplos
para que
a fim de que
100
porque (=para que),
Exemplos
que
e
se (empregado esta última em caso de dúvida).
Exemplos
João disse que não havia o que temer (a oração subordinada funciona, neste caso,
como objeto direto da oração principal)
A criança perguntou ao pai se Deus existia de verdade (a oração subordinada
funciona, neste caso, como objeto direto da oração principal).
Conjunções Subordinativas Proporcionais
à medida que
quanto mais
ao passo que
à proporção que
Exemplos
quando
enquanto
logo que
101
agora que
tão logo
apenas (com mesmo sentido da conjunção tão logo)
toda vez que
mal (equivalente a tão logo)
sempre que, etc.
Exemplos
OBSERVAÇÃO
Observemos os enunciados.
Estudar e trabalhar
Estudar ou trabalhar
O estudo e o trabalho
O estudo ou o trabalho.
NOTA
102
interessou.
COMPARATIVAS comparação como, que, quanto, O menino está
(mais, menos) do que tão confuso
quanto o irmão.
CONCESSIVAS concessão embora, ainda que, se Ele não
bem que, mesmo participará do
jogo de futebol,
embora você
insista.
CONDICIONAIS condição se, caso, contanto Se ele tivesse
que, desde que, a dinheiro na
menos que poupança,
aproveitaria
essa promoção.
CONFORMATIVAS conformidade conforme, como, A Feira de
segundo Ciências
ocorreu
conforme todos
tinham
planejado.
CONSECUTIVAS consequência (tal, tão, tanto) que, de Falou tanto na
modo que reunião, que
ficou rouco.
FINAIS finalidade para que, a fim de que, Chegue mais
que a fim de
cedopossamos
que
conversar.
PROPORCIONAIS proporção à proporção que, à O preço da
medida que carne aumenta
à proporção
que esse
alimento falta no
mercado.
TEMPORAIS Tempo, momento Quando, antes que, Quando a
depois que, logo que banda deu seu
acorde final, os
organizadores
deram início aos
jogos.
103
INTERJEIÇÃO: contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais,
pois algumas de suas palavras podem ter valor de uma frase. Mesmo assim, podemos
definir as interjeições como palavras ou expressões que evocam emoções, estados de
espírito. Exemplo: Nossa! Ave Maria! Uau! Que pena! Oh!
Observe os exemplos.
LOCUÇÕES INTERJETIVAS
104
Na linguagem oral, algumas expressões são utilizadas com o mesmo valor das
interjeições. Veja.
105
Unidade V II - Figuras de s in taxe
https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcThCApYXFoyHbO6nE_QZEGOwGw5Dm4_zpisQ9IXU1IAp1hBUp1O
–
Acessado em 22/04/2015
Anáfora
A anáfora cria uma estrutura que liga as ideias e imprime certo ritmo ao texto.
106
Elipse
É a omissão de um termo que o contexto ou a situação permitem facilmente entender:
Zeugma
Folclore é superstição
(é) O medo que você tem
Do canto do corujão.
107
sido expressa anteriormente.
Inversão
É a inversão da ordem normal das palavras na oração, ou da ordem das orações no
período, com finalidade expressiva.
O cordel evoluiu
Do humilde chão da feira
E do simplório barbante
“Brilhou no céu em raios fúlgidos o brado mais retumbante que ouviram do Ipiranga as
A inversão tem como resultado maior ênfase no termo que teve sua posição
antecipada. No exemplo acima o poeta reforça a srcem humilde do cordel.
Anást ro fe
108
É um tipo de inversão que consiste na anteposição do determinante ao determinado.
Os homens de grande estudo
Como Mainá e Cascudo
Guardam sempre nos arquivos
Populares tradições
Cantigas, superstições
Além de também atribuir ênfase a uma ideia, o uso da anástrofe pode se relacionar
com a sonoridade pretendida. No exemplo apresentado, a anástrofe possibilita a rima
entre “tradições” e “superstições”. De maneira geral, inversões e anástrofes são
recursos comuns para posicionar as palavras de modo a formar rimas.
Pleonasmo
109
Já podemos ir embora
E subiram pela corda
Até que saíram fora
Se aproximava a alvorada
Polissíndeto
110
O uso d o pol issíndeto atribu i rit mo, fluid ez e ênfase à s ações verbais.
Anaco lu to
Observa-se uma oração que tem sua estrutura interrompida: Pois, com certeza,
folclore... (ainda posso dizer que é aquele búzio de osso).
Silepse
É a concordância com o sentido das palavras, e não com sua forma gramatical. Há três
tipos de silepse:
111
https://encry pted-tbn0.gstati c.com/images?q=tbn:ANd9GcTA 4oV2oPo8LioPoa tRUeGmitJLo2elAU4nRr VFZtrdk-QHynnl–
Acessado em 08/07/2015
Silepse de número
Memórias Póstumas de Brás Cubas ainda desperta surpresa no leitor.
Neste exemplo, a concordância foi feita com a idéia subentendida de “o livro”, e não
com “memórias”.
Silepse de gênero
Tenho saudades da minha querida São Paulo.
Observe que a concordância foi feita com a idéia subentendida de “cidade”, e não
com “São Paulo”.
Silepse de pessoa
Os brasileiros estamos preocupados com os problemas ambientais.
Neste exemplo, o falante inclui-se, subentendendo-se “nós brasileiros”.
112
Unidade V III – O uso do s p orq uês
https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRmCCaU2w6yX3cmkuvg_ctotI_PJ6kAaoevBGrA0v-
gqG4fm9qQcQ – Acessado em 22/04/2015
Por que
Usa-se por que, quando houver a junção da preposição por com o pronome
interrogativo que ou com o pronome relativo que. Para facilitar, dizemos que se pode
substituí-lo por: por qual razã o, pelo qu al, pela qual, pe los quais, pela s quais, por
qual.
Exemplo:
• Por que não me disse a verdade? = por qual razão
• Gostaria de saber por que não me disse a verdade. = por qual razão
• As causas por que discuti com ele são particulares. = pelas quais
• Ester é a mulher por que vivo. = pela qual
Porque
É uma conjunção subordinativa causal ou conjunção subordinativa final ou
113
conju nção coor denativa explicativa.
•Liga duas orações, indicando causa, explicação ou finalidade.
•Pode ser substituído por: já que (causa), pois (explicação) e a fim de que (finalidade).
Para facilitar, dizemos que se pode substituí-lo por já que, poi s ou a fim de que .
Exemplo:
Por quê
* Utilizado SOMENTE em final de frases, sendo elas interrogativas, ou não. Sempre
que a palavra que estiver em final de frase, deverá receber acento, não importando
qual seja o elemento que surja antes dela.
Exemplo:
Porquê
•É um substantivo, ou seja, dá nome a algo. Por isso somente poderá ser utilizado,
quando for precedido de artigo (o, os), pronome adjetivo (meu(s), este(s), esse(s),
aquele(s), quant os(s)...) ou numeral (um, dois, três, quatro)
Exemplo:
•Só poderá ser utilizado quando for precedido de artigo (o, os), pronome (meu(s),
este(s), esse(s), aquele(s),
quanto(s)...) ou numeral (um, dois...).
114
Ati vidade Erico Veris simo
115
Ati vidad e Jorge Am ado
117
Unid ade IX – Pod e ou pô de
Pode ou pôde?
Emprega-se pode na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo e pôde na mesma
pessoa do pretérito perfeito do indicativo.
Hoje ele pode ir ao dentista às 16 horas, mas ontem ele não pôde , porque tinha um
compromisso nesse horário.
118
Unidade X - Voc ativo
Vocativo
http://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensfundamental/portugues/vocativo8.jpg
Acessado em 23/03/2015
Vocativo é uma palavra que vem do latim vocare (= “chamar”). É o nome que
se dá ao termo da frase que contém um chamamento , uma invocação. Veja:
119
Unidade X I - Apo st o
Ap osto
Leia as frases:
Os dois termos grafados explicam o nome a que se associam. Esses termos recebem o
nome de aposto.
https://aculpaedaadriana.files.wordpress.com/2008/09/untitled.jpg
Acessado em: 23/03/2015
120
• Brasília, capital do Brasil, situa-se numa região plana de Goiás.
• Ivan, meu grande amigo de infância, volta hoje da Europa.
• Carlos Drummond de Andrade, poeta e cronista, produziu uma obra literária que
atravessou fronteiras.
121
Unid ade XII - Pon tu ação
Pontuação
http://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/165a429a2535db30428708fe508b74e3.jpg
Acessado em 23/03/2015
Na escrita, a pontuação pode ser represe ntada por sinais gráfi cos assim distr ibuídos:
122
• indica pausa. É o sinal de • Carros, motos, pedestres, todos
pontuação com maior diversidade , paravam para ver o acidente.
de emprego e por isso os casos • Carlos, não venha tarde.
serão estudados à parte.
Ponto e vírgula • Chegou, abraçou-a, disse-lhe
• indica pausa maior que a da frases carinhosas; pegou-a pela
vírgula e menor que a do ponto; ; mão e levou-a até os pais.
separa itens ou tópicos.
Dois-pontos • Muita coisa ameaçava aquele
• introduzem uma explicação, ou povoado: terremotos, enchentes,
uma enumeração; : invasões estrangeiras, etc.
• anunciam a fala de uma • Mauro disse: – Olha só quem
personagem ou uma citação. chegou!
Asp as si mples ou d uplas
• para citações; • “Irmãos, uni-vos.”, assim ele
• para dar sentido especial a algum ‘’ começou seu discurso.
termo, dar destaque, indicar ironia, “” • Não quero esta “beleza” de tarefa
apontar um estrangeirismo ou gíria. malfeita.
Travessão
• para intercalar uma idéia, indicar • Eu lhe contei mil coisas – da
pausa forte; viagem, do encontro com os
• para indicar a mudança de – parentes, das aventuras – e nada o
interlocutor num diálogo. entusiasmou.
• Depois de ter-lhe contado tudo
com enorme entusiasmo, ele
apenas olhou-me com olhos
inexpressivos e disse: – Legal.
Parênteses • A Rússia (país da antiga União
• para isolar palavras ou ( ) Soviética) passa por instabilidade
expressões de caráter explicativo. financeira.
123
http://2.bp.blogspot.com/-jT0jkTwbqOc/UhKt6tVtjVI/AAAAAAAAAQM/EyIsSdj_1XE/s640/poder_da_virgula.jpg
-
Acessado em 22/04/2015
124
Unid ade XIII – Mal o u mau
Mal ou mau?
DESAFIO: Ativi dade João Guim arães Ro sa
Mal
b. pode equivaler à conjunção assim que;
c. pode ser substituíd o por nem ao menos, nem sequer;
d. pode ser substituíd o pelos substantiv os maldade, doença, problema.
https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSJUzslLA04hdY75pepWkkmqQaz-
Oue03TpsAH4HfrIjUOCR6eG – Acessado em 22/04/2015
125
http://2.bp.blogspot.com/-d8XC32hsN7M/T5Xpm8Dit_I/AAAAAAAAAfA/J3RUt7pRhvM/s1600/mau+ou+mal.jpg
–
Acessado em 22/04/2015
126
Unid ade XIV – Acen tu ação
128
Unid ade XV – Hífen
O USO DO HÍFEN
129
Observação: nas palavras que já possuem hífen, se a partição coincidir com o final de
um dos elementos, deve-se repetir o hífen no início da linha seguinte.
“Passei por baixo do viaduto, onde costumam nascer filhos do vento, e reinava uma paz
de latas enferrujadas e grama sem problemas. Ninguém nascera ali depois da meia-
-noite.”
1. Emprega-se o hífen em certos compostos formados por palavras que tem significação
e acento próprios: ano-luz, arco-íris, decreto-lei, segunda-feira, afro-brasileiro, azul-
escuro, cor-de-rosa, latino-americano, mato-grossense.
2. Emprega-se o hífen nos compostos que designam espécies botânicas e zoológicas:
cana-de-açúcar, couve-flor, erva-de-cheiro, erva-doce, andorinha-do-mar, bem-te-vi,
cobra-d’-água, gato-do-mato, sabiá-laranjeira, tubarão-martelo.
3. Palavras compostas por prefixos + outro elemento:
a) Prefixos que sempre se ligam por hífen ao segundo elemento:
Prefixos Exemplos
Além- Além-m ar, além-front eira
Aquém- Aquém -mar, aquém-fro nteir a
Ex- Ex-aluno, ex-governador
Pós- Pós-guerra, pó s-operatór io
Pré-
Pró- Pré-hi st óri co, pré-escola
Pró-americano, pró -análise
Recém- Recém-nascido, recém-for mado
Sem- Sem-terra, sem-vergon ha
Vice- Vice-prefeito, vice-dir etor
b) Outros prefixos, como aero-, ante-, anti-, auto-, bio-, circum-, contra-, eletro-,
entre-, extra-, geo-, hidro-, hiper-, in-, infra-, inter-, intra-, macro-, micro-, mini-, neo-,
pan-, semi-, sobre-, sub-, super-, tele-, ultra-, etc., ligam-se por hífen ao segundo
elemento apenas nos seguintes casos:
•quando o prefixo termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento: anti-
inflamatório, contra-atacar, micro-ondas, semi-interno, etc.
•se essas vogais forem diferentes, não se usa o hífen: aeroespacial, agroindústria,
autoescola, bioativo, contraindicado, extraescolar, infraestrutura, hidroelétrica,
microambiente, semiárido, etc.
130
•nas formações com os prefixos circum- e pan- quando estes forem seguidos de palavras
iniciadas por vogal, m ou n: circum-escolar, circum-meridiano, circum-navegação, pan-
americano, pan-mágico, pan-negritude, etc.
•nas formações com os prefixos hiper-, int er-, e super- quando estes forem seguidos de
palavras iniciadas por r: hiper-realista, inter-relação, super-reação, etc.
c) Prefixos que não se ligam por hífen ao segundo elemento:
•dês-, in-: desentendimento, desumano, inábil, etc.
•co-, mesmo quando o segundo elemento começa por o: coocupante, coordenar,
cooperação, etc.
1 Utilize os prefixos anti-, auto-, ex-, semi-, sub-, super- e forme palavras que
correspondam às expressões destacadas.
131
d. O governo tomou medidas contra a inflação.
__________________________________________________________
e. Ricardo, que foi noivo de sua filha, casou-se com Julieta.
__________________________________________________________
f. O grupo de bolivianos encontrado pela polícia em São Paulo trabalhava em
condições inferiores ao nível considerado humano.
__________________________________________________________
Junte as palavras dos parênteses e substitua o ■ das frases. Use o hífen se necessário.
a) O jogo foi emocionante. Nosso time fez dois gols de ■. (contra+ataque)
b) Marília é ■ da irmã num livro de literatura infantil. (co+autora)
c) As crianças estavam ■ depois da separação dos pais. (ultra+sensível)
d) O mecânico procurou uma corda ■ para puxar o carro. (hiper+ resistente)
e) A falta de preparo ■ para o cargo. (dês + habilitar)
f) O professor de Matemática pediu aos alunos que desenhassem uma ■ e um ■.
(semi + reta; semi + círculo)
132
Ati vidad e Eça de Quei rós
Crie palavras com prefixo para substituir as expressões em destaque nas frases,
prestando atenção no emprego do hífen.
a) Postura não correta pode colocar em risco resultado da ginástica.
b) É preciso preparar com muito cuidado o banho da criança que acabou de nascer .
Mesmo no verão a temperatura da água requer atenção especial.
c) No próximo final de semana será realizado o primeiro jogo do campeonato entre
clubes .
d) Universidade Federal de Roraima recebe peque no ônibu s de 15 lugares.
e) Filme argentino terá apresentação antes da estreia de Flip – Festa Literária
Internacional de Paraty.
f) Os investimentos na área da construção civil foram extremamente elevados.
133
Unid ade XVI – Palavr as Homô ni mas e Parôn im as
http://1.bp.blogspot.com/-3lxjp15OkhQ/Uagr_TKMygI/AAAAAAAAAsw/9DOrE-
vYl8w/s1600/308464_194118164074051_88326190_n.png - Acessado em 29/04/2015
As palavras ho môn imas são as que apresentam identidade de sons ou de formas, mas
significados diferentes, por exemplo: conserto e concerto (idênticas no som); mo(ô)lho e
mo(ó)lho (idênticas na forma). Por isso as palavras homôn imas podem ser:
a)Homônimas Homófonas que tem som igual e significados diferentes: paço e passo,
cassar e caçar, etc.
b)Homônimas Homógrafas que tem escrita igual e significados diferentes: colher e
colh(é)r, (ô)lho e (ó)lho etc.
E, finalmente, as Parônimas que são palavras parecidas na escrita e no som, mas
distintas no significado: coro (várias vozes) e couro (pele); osso e ouço; para só citar essas.
Acento –sinal gráfico, tom de voz, realce de uma sílaba (ou palavra);
134
Há cerca de –perto de ou faz perto de (= tempo decorrido);
135
Auto – ato público, peça teatral de um ato, peça processual;
Área – superfície;
136
Autuar – lavrar um auto de infração contra (alguém); processar;
137
Céptico – que duvida ou quem duvida;
Cerrar – fechar;
Serrar – cortar;
Cervo – animal;
Servo – empregado, servente;
Cesto – balaio;
138
Chá – bebida;
Cidra – fruto;
Civil – cidadão;
Comprido – longo;
Comprimento – extensão;
Conserto – reparo;
Coser – costurar;
139
Cozer – cozinhar;
Delatar – denunciar;
Desconsertado – desarranjado;
Descriminar – inocentar;
Discriminar – distinguir;
140
Despensa – lugar de guardar mantimentos;
Destinto – desbotado;
Iludir – enganar;
141
Emitir- lançar fora de si;
Imitir – fazer entrar;
Estância – morada;
Instância – jurisdição , urgência;
Estasiado – ressequido;
Extasiado – arrebatad o;
142
Estofar – cobrir de estofo;
Estufar – meter em estufa;
Estremado – demarcado;
Extremado – extraordinár io;
Incerto- duvidoso;
Inserto - inserido, incluído;
143
Paço- palácio real ou epi scopal;
Passo – marcha;
Peão – que anda a pé, peça de xadrez , quem lida com boi, plebeu;
Pião – espécie de brinquedo de madeira;
Precedente - antecedente;
Procedente - proveniente, oriundo;
Ratificar - confirmar;
Retificar– tornar reto (o que está torto, d esajustado); endireitar;
Recrear – divertir;
Recriar – criar novamente;
144
Ruço- grisalho, desbotado; grave, insustentável;
Russo - da Rússia;
Recrear - divertir;
Recriar - criar novamente;
145
Unid ade XVII – Deno tação e Con ot ação
http://www.portugues.com.br/upload/conteudo/images/calvin-e-haroldo.jpg
Acessado em 24/04/2015
A LINGUAGEM FIGURADA
Os textos científicos ou informativos devem estar presos a uma linguagem em que
as palavras apresentem um significado preciso, não dando margem a interpretações
ambíguas ou equivocadas.
Por exemplo:
http://mundoeducacao.com/upload/conteudo_legenda/259677e63e4db33cd60e8e6e594a1fd3.gif -
Acessado em 27/04/2015
146
Por outro lado, os textos literários exploram – com imaginação, criatividade e
sensibilidade – as várias possibilidades de se interpretar uma mesma palavra, ampliando
o seu significado. Quando o artista da palavra altera o significado de um termo, passa a
exigir uma maior participação de seu leitor, tirando-o, assim, de uma postura passiva.
Tomemos um exemplo do poema de Ferreira Gullar:
Nesse caso, dizemos que a palavra foi empregada com o sentido figurado; a sua
interpretação é mais livre e depende do contexto em que aparece. No caso, podemos
entender coração como o período mais importante do mês de maio, ou a sua parte mais
vital.
147
O TRÁGICO DILEMA
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.
(Mario Quintana)
https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSnk6gcdOOig4csZr-
L7XL8qfogD8PWnZZdfwF8nEwQQoDINl8yMQ – Acessado em 27/04/2015
d) Escolha três palavras e escreva duas frases com cada uma delas; na primeira
frase, empregue-a no sentido denotativo e, na segunda, com sentido conotativo.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
148
Gabaritos:
Ati vidad e Machado de Assis
OSS = Oração sem Suj. / SC = S. Composto / SSD = S. Simples Determinado / SO = S. Oculto ou Elíptico /
SI = S. Indeterminado.
149
35. Aqui quando chove não se sai de casa. (oss)
36. Faz duas semanas que cheguei. (oss)
37. Havia muitos anos que não vinha ao Rio. (oss)
38. Hoje são vinte de março. (oss)
39 Após as enxurradas ficam cheias (o quê?) as sarjetas. (ssd)
40. Aconteceram (o quê?) fatos importantes na reunião. (ssd)
150
Ati vid ade L ewis Carro l
11. crus; 12. jovens; 13. olhos cor do mar; 14. sãos; 15. fardas verde-oliva; 16. iguais; 17. órfãs; 18.
ferozes; 19. surdos-mudos; 20. saudáveis.
2)
a) Márcia é tão inteligente quanto Francis.
b) Márcia é mais inteligente que Francis.
c) Márcia é menos inteligente que Francis.
11) vivacíssimo; 12) teneríssimo; 13) voracíssimo; 14) seriíssimo; 15) louvabilíssimo; 16) integérrimo; 17)
impiíssimo; 18) pequeníssimo/mínimo; 19) malíssimo/péssimo; 20) minutíssimo/miudíssimo; 21)
libérrimo/livríssimo; 22) maciíssimo;
23) inimicíssimo; 24) paganíssimo; 25) notabilíssimo; 26) utilíssimo; 27) sensibilíssimo; 28) vaníssimo;
29) tetérrimo 30) sagacíssimo.
1 C / 2 C / 3 D / 4 B / 5 B / 6 D / 7 A / 8 D / 9 B / 10 D / 11 B / 12 E / 13 D / 14 B / 15 B / 16 E / 17 B / 18 D /
19 B / 20 A .
D; C; B; A.
3) B; 4) C; 5) A; 6) C.
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Ati vidad e João Guimarães Ros a
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