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maturação

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

M AT UR A ÇÃ O
Matriz Epistemológica das Teorias de Aprendizagem
Caroline Miranda Martins
Matrícula: 20200068882

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Cor resp onde ao p rocesso de desenvolvim ent o
d o or g anism o d o ind ivíd uo, de m od o q ue esteja
ou entre em estad o de p ront id ão p ara a
realização de at ivid ades m ot oras, p sicológ icas
e cog nit ivas.
Cad a fase d a vid a p ossui sua
p r óp r ia for m a de p ront id ão.
Para q ue se estab eleça a ap rend izag em , é
necessár io q ue ocor ra a m at uração não som ente
d as lig ações ner vosas, m as d os ór g ãos sensór ios e
ap arelho cereb ral com o um t od o.

Este p rocesso ocor re inconscientem ente em Fat ores com o envolvim ent o am b iental e cult ural,
t od os os ind ivíd uos de um a m esm a esp écie de receb im ent o adeq uad o de est ím ulos, incent ivo e
for m a específica e sim ilar, independente de b oa q ualid ade de vid a são g randes influenciad ores
fat ores cult urais e g eog r áficos. no p rocesso de ap rend izag em .

WA JNSZ T EJN & A LESSI (20 0 9 , p. 4 6 ): CA M PO S (19 8 4 ):


Ex i st em mui t a s ev i d ên c i a s d e q ue a
Sã o mo men t o s c r ít i c o s em q ue o suj ei t o f a l t a d e est ímul o s d o mei o
d ev er á ser ex po st o e submet i d o a a c a r r et e em r et a r d a men t o o u
d et er mi n a d o s f at o r es a mbi en t a i s a f i m r et r o c esso n a mat ur a ç ã o d a s
d e per mi t i r o a d eq ua d o d esen v o l v i men t o f un ç õ es i n t el ec t ua i s.
d e sua s h a bi l i d a d es per c ept ua i s,
mo t o r a s, c o g n i t i va s e so c i a i s.
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p r e n d i z a g e m
ENDI Z A GEM E GESTA
g e s t a ÇÃç ãOo

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o Alterações cereb rais ocor r id as d urante a g ravidez

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p odem causar d anos ir rep ar áveis ao ind ivíd uo,

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especialm ente q uant o à ap rend izag em .
Se tratand o de ap rend izag em , a m at uração Paralisia cereb ral, epilep sia e m icrocefalia são
opera som ente ab r ind o p ossib ilid ades p ara q ue

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exem plos de alterações no p rocesso de
o ind ivíd uo p ossa ap render.

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Neurog ênese.
Cr ises e sint om as de alg um as d as alterações
Com p or tam ent o p roveniente de citad as p odem ser elid id as p or m eio de
m at uração m ed icação e tratam ent o, am pliand o as
? p ossib ilid ades de ap rend izag em p ara o ind ivíd uo.
Com p or tam ent o p roveniente de
ap rend izag em Neurog ênese: denom inação d ad a ao p rocesso de m ig ração de
neur ônios em for m ação p ara seus lug ares definit ivos no céreb ro,
g erand o especialização neural.
SEGUNDA I NFÂ NCI A
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e n t oO O per íod o d a seg und a infância define a fase d os 3
aos 6 anos de id ade.
Nessa fase, o cor p o d a cr iança se t or na m ais esg uio
e os m em b ros g anham p rop orcionalid ade. É o
PR É-NATA L per íod o em q ue a cr iança ap r im ora suas hab ilid ades
m ot oras finas e g erais e aum enta a for ça física.
Fase q ue d ura d a concep ção ao nascim ent o, onde
o em b r ião com eça a se desenvolver, for m and o seus Os pensam ent os e sent im ent os d a cr iança são m uit o
ór g ãos e, em especial, ocor re o sur t o de voltad os p ara si nessa etap a, m as a com p reensão d o
crescim ent o d o céreb ro. p ont o de vista d os outros aum enta.

Os fat ores g enét icos e am b ientais com eçam a Além d isso, aind a q ue a im at ur id ade cog nit iva g ere
inter fer ir no desenvolvim ent o d o fet o, com o p or ideias ilóg icas sob re o m und o, a elab oração m ental
exem plo a alim entação d a m ãe, p odend o auxliar ou se desenvolve for tem ente, t or nand o at ivid ades com o
causar d anos e retard am ent o no p rocesso. a b r incadeira m ais im ag inat iva, ap r im orad a e social.

O b eb ê p assa a reconhecer a voz d a m ãe e se


afeiçoa cr iand o p refer ência p or ela.
T ER CEI R A I NFÂ NCI A

PR I M EI R A I NFÂ NCI A De 6 a 11 anos, a cr iança com eça a desenvolver de


for m a sig nificat iva a sua socialização, com eçand o a
Se inicia no nascim ent o e perd ura at é os 3 anos de ver m ais im p or tancia em g r up os e pessoas fora d o
id ade. No per íod o, as cap acid ades sensor iais e núcleo fam iiar.
cog nit ivas avançam de for m a b astante sig nificat iva,
levand o a cr iança em id ade p r óxim a a 3 anos já ser Nesse per íod o, a ling uag em , a m em ór ia, o
cap az de resolver p rob lem as de d ificuld ade aut oconceit o e hab ilid ades cog nit ivas se
adeq uad a a id ade. desenvolvem for tem ente, trazend o a p ossib ilid ade
e necessid ade de receb er sup or te ed ucacional.
Além d isso, a cr iança p assa ser cap az de entender e
ut ilizar de sím b olos p ara se com unicar ou realizar O crescim ent o físico desacelera, m as a for ça física
at ivid ades. aum enta. A saúde nesse per íod o é a m elhor em
t od o o ciclo de vid a.
A DO LESCÊNCI A I NÍ CI O DA V I DA A DULTA
A p ar t ir d os 11 anos, o ind ivid uo entra na fase d a
ad olescência, onde ocor rem m ud anças fisiológ icas Essa etap a é m arcad a ao com pletar 20 anos de
em decor r ência d a p ub erd ade, em especial, a id ade, se p oster g and o at é os 4 0 .
m at ur id ade rep rod ut iva. Na vid a ad ulta é q ue se at ing e o apice d o
cond icionam ent o físico, q ue p oster ior m ente ir á se
declinar em decor r ência d o envelhecim ent o.
PA PA LI A (p. 4 1):
A per sonalid ade d o ind ivíd uo se estab iliza, m as
O s pr i n c i pa i s r i sc o s pa r a a sa ú d e acontecim ent os p odem influencia-la. A cap acid ade
emer g em d e q uest õ es c o mpo r t a men t a i s, de julg am ent o e reflexão acerca de
t a i s c o mo t r a n st o r n o s p osicionam ent os ét icos e m orais se t or na m ais
d a a l i men t a ç ã o e a buso d e com plexa.
d r o g a s.
Desen v o l v em-se a c a pa c i d a d e d e V I DA A DULTA I NT ER M EDI Á R I A
pen sa r em t er mo s a bst r at o s e
d e usa r o r a c i o c ín i o c i en t íf i c o . A dem arcação dessa etap a é de 4 0 a 65 anos de
O pen sa men t o i mat ur o per si st e id ade.
em a l g uma s at i t ud es e c o mpo r t a men t o s. Nesse per íod o, o envelhecim ent o com eça a causar
A ed uc a ç ã o c o n c en t r a -se n a pr epa r a ç ã o deter ioração d a saúde e hab ilid ades sensor iais,
pa r a a f a c ul d a d e o u m as var ia ind ivid ualm ente em suas caracter íst icas.
pa r a a pr o f i ssã o .
A busc a pel a i d en t i d a d e, i n c l ui n d o At ing e o ápice d as cap acid ades m entais e m elhora
a i d en t i d a d e sex ua l , t o r n a -se a q ualid ade cr iat iva, aind a q ue ha ja um a q ued a na
c en t r a l . p rod ut ivid ade.
O senso e necessid ade de ident id ade cont inua se
O per íod o se find a aos 20 anos, com a travessia desenvolvend o.
p ara a p r óxim a etap a d a vid a d o ind ivíd uo.

V I DA A DULTA TA R DI A
Send o a últ im a d as fases d o desenvolvim ent o, a
vid a ad ulta tard ia é dem arcad a a p ar t ir d os 65
anos de id ade.
Nessa etap a, as caracter íst icas p odem ser
d iferentes p ara cad a ind ivíd uo.
Ocor re um declínio na saúde e cap acid ades físicas
e funcionais. Caracter íst icas com o intelig ência e
m em ór ia p odem se desg astar em alg um as áreas.
A necessid ade e b usca pelo lazer, sup or te fam iliar e
sent id o d a vid a são m arcantes no per íod o,
assum ind o um p apel im p or tante.

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