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“Através do contato com arte descobrir que sou muito perceptível, uma pessoa que aprende rápido...diziam que eu era genial, mas isso é ser
genial?.”
O começo...
Nasci em fevereiro. Todas as minhas festas de aniversário tinham algo que lembrava o carnaval – máscaras, adereços, perucas
– eu sempre amei ter nascido nessa época por carregar a magia do carnaval comigo. E foi na infância que conheci o teatro;
sempre fui esperta – mas tímida – dançava, cantava, fui miss e atuei em uma peça de Natal na escola. Minha primeira atuação,
digamos, e embora tímida, nervosa, deu tudo certo. Depois vieram outras e teve uma que foi um divisor de águas: no ensino
médio, havia um projeto da escola chamado ArtSophos, no qual a escola escolhia um tema geral e cada turma escolhia um
subtema. Ali, fazendo teatro novamente, eu me senti livre. Tinha o nervosismo é claro, mas era bom demais e fez com que eu me
desenvolvesse, tivesse mais atitude, me transportou a outro mundo. Todo ser do planeta deveria experimentar o teatro. Fui uma
curandeira no primeiro ano, no segundo fui a consciência da Maria Antonieta e no terceiro.... bem, fui uma estudante do ENEM.
A então sonhada prova do Enem, chegou imagina entrar na UFPA, meu sonho era estudar nesse país que eu chamava de UFPA,
mas infelizmente das 4 tentativas nenhuma entrei, muitos parentes falavam que eu não conseguiria entrar na, que eu só gostava
de estudar, mas não era inteligente, porém isso sempre me deu motivo pra seguir, ficava triste, mas isso me mostrou que com o
tempo que eu estava indo na direção certa, uma frase que minha mãe fala é que: “se ainda não deu certo é porque ainda não
acabou” e eu sempre refleti sobre...mas também se autoconhecer durante o processo. Em 2021 conheci o Curso Tecnológico em
Produção Cênica e vi uma oportunidade e cá estou aqui, não desisti do jornalismo, a princípio essa era a minha escolha de curso,
mas na produção cênica estou trilhando meu caminho, uma diretora em devir do seu ofício.
PROPSTA DO DIRETOR
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
Principio :
MONTAGEM DA ENCENAÇÃO...
Especifico:
Criação do caderno de encenação “diário de bordo”.
Instigar a pesquisa da concepção textual, sobre personagens, visualidades, para procedimentos de criação para a cena.
Compreender e analisar os pontos de uma direção sobre o espaço-personagem-visualidade da encenação.
Realizar a observação do espetáculo, associados ao ensaio.
ETAPAS
CONTEÚDO DA OBRA
De acordo com Pécora, cada um dos volumes foi definido com base numa linha temática principal,
“distinta em termos de significação e de composição, a ponto de ser possível destacá-la no conjunto da
obra”. Ele destacou que o objetivo da coleção é dar ao público uma versão “absolutamente confiável”
das peças do dramaturgo, baseada sempre na última modificação feita por ele próprio.
Paulista da cidade de Santos, Plínio Marcos foi camelô, palhaço, ator, dramaturgo, diretor teatral e escritor. Além das peças concluídas,
deixou quatro inacabadas, além de outros textos literários, e também foi jornalista. Recebeu oito prêmios Molière de melhor autor, entre
as 37 premiações que obteve, e suas peças foram traduzidas, publicadas e encenadas em espanhol, francês, inglês e alemão, além de terem
sido adaptadas para o cinema e a televisão.
No período mais autoritário do regime militar, após 1968, o teatro de Plínio Marcos era sistematicamente censurado. Navalha na Carne e
Dois Perdidos numa Noite Suja chegaram a ser interditadas em todo o país.
Considerado “maldito” pela ditadura, ele foi preso várias vezes, mas a perseguição política e a censura não fizeram com que ele desistisse.
Quando foi impedido de produzir, dirigir e atuar em teatro, escreveu contos, novelas, reportagens e crônicas e atuou como ator em
telenovelas.
Plínio Marcos morreu aos 64 anos, em São Paulo, após dois derrames e uma infecção pulmonar. Em reconhecimento à grandeza de sua
obra como dramaturgo, em 2001 a sala de espetáculos da Fundação Nacional de Artes em Brasília passou a ser chamada de Teatro Funarte
Plínio Marcos.
BALUARTE
GARCIA, Silvana. Teatro da Militância: A intenção popular no engajamento político.2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2004, p.90
SILVA, Poliana Lacerda. Engajamento, Rebeldia e Marginalização em dois perdidos numa noite suja de Plinio MARCOS.
UBERLANDIA. 2012. Dissertação. UFU, MG, Brasil.