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Rômulo França
São Paulo – SP
2008
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Alimentos Prejudiciais Como Substituí-los
Copyright © by Rômulo França 2008
Todos os direitos estão reservados, contudo, autorizamos e encorajamos o uso do conteúdo
deste livro pelos leitores, tanto em palestras como em aulas, igrejas, seminários, etc.
e também permitimos que se façam cópias de partes do mesmo sem a necessidade de
autorização prévia, desde que citada a fonte. Aliás, entendemos que a divulgação deste
assunto é, antes de tudo, louvável e extremamente necessária. Ag
Pr
Capa e Projeto Gráfico: Eduardo Olszewski (eduardo.ols@cpb.com.br)
No
Editoração: Marcelo Rezende
Revisão Geral: Rômulo França
In
1ª Edição – 5 mil exemplares
2008 Ca
IMPRESSO NO BRASIL Ca
Printed in Brazil
Ca
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Ca
Rômulo França gostaria de receber dos leitores o valioso Feedback sobre este livro. Ca
Comentários proveitosos, sugestões úteis e idéias inteligentes. Para isso, gentileza
entrar em contato com o autor enviando e-mail para o seguinte endereço eletrônico:
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naturalmedicina@bol.com.br
Co
Para contatos, livros e palestras (em quaisquer igrejas, escolas ou empresas) utilizar
Ap
também o e-mail: naturalmedicina@bol.com.br
o
Índice
Agradecimentos 4
Prefácio 6
Nota do autor 8
Introdução 11
Capítulo 2 Refrigerante 32
Capítulo 4 Sal 47
Capítulo 5 Queijo 58
Conclusão 115
Apêndice 117
Agradecimentos
Agradecimentos
sid
se
ca
no
Prefácio da
co
di
um
aa Sincera e fraternalmente,
ós.
se Prof. Fernando M. Gonçalves, MD.
n- Lisboa, Portugal.
Prefácio
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cíl
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tiv
Nota do autor p.
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at
po
Nota do autor
3. Harmonia = agradável aos olhos e combinados.
4. Adequação = faixa etária e estado fisiológico, peso, atividades
(lembrando que criança não é adolescente e nem adulto é ido-
so), gravidez, restrições por doenças, etc.
Nesse sentido, o tema deste livro torna-se mais atual ainda, e
necessário, proporcionando ao leitor um tipo de conhecimento In
prático para uma vida mais saudável, mesmo diante de um mun-
do cada vez mais doente. E, aproveitando o tema, cito uma frase
popular antiga: “Remédio na prateleira não cura ninguém”.
Portanto, leia o livro, mas coloque as informações em prática. Apren-
da fazendo. Mude seus hábitos alimentares para melhor. Sua saúde
depende disso.
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de
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to Introdução
n-
se
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de N osso corpo é constituído de alimentos. É por isso que a saúde
e a doença estão intimamente relacionadas com o que co-
memos. Também é por esse motivo que nossa qualidade de vida
depende do que ingerimos de sólido e líquido.
O assunto é tão importante que ganhou data especial para refle-
xão: 16 de outubro, quando mais de 150 países comemoram o Dia
Mundial da Alimentação. Mais de 850 milhões de pessoas em todo
o mundo sofrem de fome crônica.
No Brasil, os índices são piores do que os mundiais e, por isso, a
celebração foi ampliada para a Semana Mundial da Alimentação,
principalmente depois dos trágicos resultados das pesquisas divul-
gadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mais de 72 milhões de brasileiros (40% da população do país)
estão em situação de insegurança alimentar, ou seja, não têm garan-
tia de acesso à comida em quantidade, qualidade e regularidade
suficiente. Cerca de 14 milhões passam fome. Quase 40% da popu-
lação não sabem se terão dinheiro para repor a comida que têm.
O Nordeste brasileiro apresentou o mais alto índice, com 40%
de sua população em estado de indigência.
Introdução 11
No meio rural a situação é ainda mais grave, com 50% da popu- pu
lação abaixo da linha da pobreza. Se pensarmos que 32% da popu- sã
lação brasileira está no campo, podemos visualizar que um grande
contingente populacional encontra-se em situação de miséria e af
fome no meio rural. O Brasil está com elevadíssimos índices de em
desnutrição infantil.
O problema da alimentação segue o seguinte caminho: primeiro
há a preocupação de que a comida acabe, depois vem a perda da
qualidade da alimentação e, por último, uma redução na quanti-
dade, que chega ao extremo quando a privação leva à fome.
Agora vem o outro lado da moeda, que também é um extremo:
excesso de peso e obesidade se tornaram epidemia mundial. O
problema já atinge 38,8 milhões de brasileiros adultos, que estão
acima do peso.
A verdade é que a grande maioria das pessoas que tem condi-
ções financeiras suficientes para comer bem, não sabe se alimentar.
São cada vez mais comuns os casos de doenças e mortes prema-
turas causados por carências nutricionais. Não estamos falando
das vítimas da fome, e sim das pessoas que têm acesso à comida,
mas que comem mal, comem o que não convém, ingerem grande
quantidade por refeição e tornam-se desnutridas, mesmo aquelas
com sobrepeso e até obesidade.
O ato de se alimentar é um ato de sobrevivência, mas pode ser
também um ato de sabedoria. A alimentação anda de mãos dadas
com a medicina para conservar o bem-estar físico e mental, e preve-
nir doenças. Saúde e nutrição são fatores interdependentes, ou seja,
só se tem saúde através de uma boa alimentação. Assim, podemos
dizer que a saúde requer informação e nisto consiste o valor desta
ro Sinceramente,
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Introdução 13
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Açúcar Branco
Açúcar Branco 15
Vou começar lembrando que as doenças surgem quando os sol-
dados de defesa (células do sistema imunológico) do nosso corpo de
estão fracos. Se estiverem fortes, então a saúde está garantida, em te
princípio (porque acidentes também comprometem a saúde, mes- ló
mo estando o sistema de defesa fortalecido por um estilo de vida pe
saudável. A vida em si é frágil, até por isso precisamos preservá- do
la, não a expondo a riscos desnecessários). O que o açúcar faz é
exatamente destruir ou enfraquecer até 93% desses soldados do
nosso corpo. Isso pode acontecer em muito menos tempo do que
você imagina.
Desde o início, quando da descoberta do açúcar, ele sempre foi pa
prejudicial, sempre provocou tragédias e mortes de milhares de
pessoas. A corrida pelo açúcar atravessou séculos e gerações. Ele do
foi o responsável pelo tráfico de milhares de escravos africanos
e também por um grande número de morte cruel e desumana, co
nos canaviais do Brasil. Hoje, bem mais moderno, bem embalado, os
branquinho e facilmente adquirido em todos os supermercados e
mercearias, o açúcar continua matando milhares de pessoas todos ra
os anos. Você vai entender agora o motivo. co
se
Como o açúcar branco é feito e que doenças ele causa da
O açúcar branco é considerado um dos piores da lista de “alimentos” es
que vamos considerar neste livro e, por isso, ele foi escolhido para o
primeiro capítulo. O que ele destrói, dificilmente pode ser recupera- no
do. Ele causa diversas enfermidades neurológicas, cardiovasculares e
crônico-degenerativas. co
Para a fabricação, a indústria usa diversos produtos químicos ou
nocivos à saúde. su
Açúcar Branco 17
que são retiradas dos nervos, músculos, fígado, rins, coração, pele, de
ossos e sangue. Isso deixa esses órgãos com carências vitamínicas. on
2. Depois de roubar as vitaminas, as conseqüências aparecem. ge
Beribéri, pelagra, problemas cardíacos, prisão de ventre, doenças po
da pele e da boca, osteoporose, arteriosclerose, diabetes, artrite, do
derrame cerebral, infarto do miocárdio, distúrbios neurológicos e qu
centenas de outras doenças. Pelo menos 125 doenças estão direta-
mente relacionadas com o uso do açúcar. Co
3. Ele é muito rápido e não para por aí. O açúcar também está Ca
relacionado com o aumento da criminalidade, dos divórcios, do só
baixo nível de aprendizado na escola, da memória fraca, da cha- em
mada incompatibilidade de gênios entre as pessoas, nervosismo, ví
depressão severa e até loucura, irritação, angústia, ansiedade, dis- co
túrbios mentais, e muito mais. co
Um bom começo para a recuperação de sua energia nervosa é de
eliminar o açúcar da dieta. Talvez nos primeiros dias você vai se de
sentir pior do que estava, por causa da dependência, mas os bene-
fícios compensam: mais calma, mais paciência, sono tranqüilo e qu
mais alegria de viver com saúde e qualidade de vida. Claro que isso de
envolve toda a reestruturação do estilo de vida, mas um bom come- fic
ço é substituir o açúcar branco da dieta. Sem contar que o açúcar de m
fato contribui para o excesso de peso. Açúcar em excesso é transfor-
mado em gordura e depositado nas regiões de pouco esforço como so
cintura e nádegas. Não chupe balas, elas engordam. Dias atrás fui 5.
ao supermercado e li os ingredientes dos pacotes de bolachas de no
sal e apenas um, em mais de 10, não continha açúcar. m
Nosso país é um dos campeões mundiais em consumo e também
um dos maiores produtores de açúcar. As perspectivas futuras são co
Açúcar Branco 19
de torta de maçã, que aparentemente é inofensiva, por ser uma éo
torta de fruta, tem mais de três colheres de açúcar. ch
4. Quatro colheres (uma porção de sorvete ou um banana split) ch
quase destroem a capacidade de lutar dos soldados de defesa do em
nosso corpo, fazendo com que cada glóbulo branco ou leucócito qu
consiga destruir, no máximo, uma bactéria patogênica (causadora ne
de doença). Desta forma, 13 bactérias fazem a festa. É como o ladrão nã
que chega em uma casa para roubar e não encontra nem cachorro e Al
nem o dono da casa, encontra apenas a porta destrancada e um gati- ou
nho inofensivo e medroso. Facilmente ele entra e faz o que quer. nã
Agora imagine alguém comendo numa churrascaria. A pessoa do
come tudo que é tipo de comida que vê pela frente, sem fazer a pr
correta combinação e ainda por cima bebe refrigerante ou cerveja. cir
Em seguida come uma sobremesa, que pode ser doce ou sorvete.
Depois de ser bombardeado dessa forma, como você imagina que re
vai estar o sangue dessa pessoa? Não existe saúde que agüente! El
Uma observação: se você não consegue resistir facilmente ao sorve- ne
te, tente fazer o seguinte: bata bananas bem geladas, talvez congeladas fre
(não estou defendendo o gelado, mas é melhor isso do que o açúcar di
do sorvete) em uma centrífuga ou liquidificador, para criar uma pr
consistência que parece e tem gosto de sorvete, mas que é um ótimo O
alimento para o sangue. É apenas uma fruta cremosa e gelada. Por no
ser banana madura, será doce e agradável ao paladar. Dá pra fazer o in
mesmo com goiaba e outras frutas. Frutas super geladas e centrifu- pr
gadas ficam bem cremosas, e devem ser consumidas na hora. us
Chocolates m
Entre o café, o chá preto e o chocolate, sem sombra de dúvidas o pior to
Açúcar Branco 21
Bem, sobre o chocolate, basta que você saiba que ele é um veneno qu
e que é inimigo da boa saúde. Se ele provoca a toxemia (intoxica- qu
ção) do sangue, então é melhor deixar de lado. A saúde vale mais ce
do que o prazer do apetite. pa
m
Curiosidade sobre o chocolate, que já é consumido se
há 3100 anos tu
Um estudo divulgado em Washington no dia 12 de novembro de 2007, pr
aponta que a bebida de chocolate é 500 anos mais velha do que os pes- de
quisadores consideravam a data da sua origem. A seguir, reproduzo m
parte da matéria a respeito, divulgada em diversos sites eletrônicos. es
Arqueólogos liderados por John Henderson, da Universidade de
Cornell, em Ithaca (Nova York), analisaram recipientes de cerâmica So
do Vale Ulua, no norte de Honduras, de 1100 A.C. Eles acharam A
resíduos de teobromina, substância só encontrada no cacau. A teo- re
bromina é um alcalóide que, em estado puro, é um pó branco. Ela se
é encontrada na planta do cacau, principalmente nas sementes, aB
numa concentração de 1% a 4%. Ao fermentar e secar as sementes, Ao
e depois processar o extrato, se obtém o chocolate. en
Os arqueólogos informam no site da revista “Procceedings of the de
National Academy of Sciences” que a primeira evidência do uso se
humano da bebida de cacau é 500 anos anterior ao que se pensava. de
O tipo de cerâmica achado no Vale de Ulua indica que a bebida au
de cacau foi servida em grandes cerimônias para festejar bodas ou ar
nascimentos, segundo os autores do estudo. “As primeiras bebidas re
de cacau foram produzidas através da fermentação da polpa ao po
redor das sementes”, afirmam os cientistas em seu estudo. aç
Um dos pesquisadores, o antropólogo John Henderson, observa
Açúcar Branco 23
tanto recente em termos de história. A finalidade principal do ado- ag
çante é substituir o açúcar na combinação com outros produtos, no a
sentido de torná-los agradáveis ao paladar, com menor quantidade su
calórica e sem os efeitos colaterais do açúcar. pr
Na prática, notamos que muitas pessoas se recusam a utilizar
adoçantes no seu cardápio. Quando se fala em adoçante elas torcem “Q
o nariz e dizem que não suportam, por exemplo, um suco adoçado nã
que não seja por açúcar, e resistem em aceitar novos conceitos. ou
É lógico que o suco adoçado com adoçante terá um sabor dife-
rente daquele adoçado pelo açúcar. Tudo o que não é adoçado com re
açúcar terá gosto diferente. E digo mais, aquele sabor está cristaliza- su
do na sua mente porque vem sendo usado dessa forma por muitos be
anos. A primeira reação da mente é rejeitar tudo o que for diferente co
daquilo que já é conhecido. Mas, com o tempo, os alimentos ado- cie
çados com substitutos do açúcar ficam também gostosos. O sabor? iss
Acostuma-se. É uma questão de hábito. Use e comprove. já
Entretanto, é bom dizer que os adoçantes naturais podem até ser
utilizados como substitutos do açúcar branco, mas os artificiais... pr
leia mais sobre eles e decida você mesmo. do
nu
Agora, resumidamente, quero lhe mostrar os resultados das últi- co
mas pesquisas científicas sobre o uso dos adoçantes artificiais: ef
1. Diversas bebidas “light” são adoçadas com aspartame, que a qu
partir de 33°C se torna metanol (álcool metílico), que é muito tóxico de
e se degrada em formaldeído (formol), que é mais tóxico ainda! No us
organismo humano, à temperatura de 37°C, o aspartame produz o
estragos graves, pode causar diabete e principalmente câncer do go
cérebro. Foi inventado pela Monsanto, no âmbito de pesquisas para da
Açúcar Branco 25
do normal). Essa doença faz disparar o sinal do apetite. Em muitos ge
países existem leis que regulamentam a comercialização de ado- so
çantes artificiais por causa do perigo em potencial que representam to
para a saúde pública, mas no Brasil... tudo que dá dinheiro para os ló
grupos dominantes, acaba em pizza! Quem paga o pato é o povo, 20
que não tem acesso à informação, ao conhecimento, que é a única as
chave verdadeira para a liberdade. nu
4. Os alimentos industrializados causam muitos problemas à saúde, ve
principalmente devido aos aditivos (acidulantes, adoçantes, antio- de
xidantes, antiumectantes, aromatizantes, conservantes, corantes,
espessantes, estabilizantes) extremamente nocivos. Evite aditivos. m
Para não prejudicar nossa saúde, Robert Hatherill, autor do famo- to
so livro The Brain Gate, sugere a seguinte norma prática: “Leia o
conteúdo na embalagem e, se um produto contiver mais do que cin- ag
co aditivos, não coma.” (Earth Save News, outono de 2003, p. 8). do
Para concluir, basta dizer que os adoçantes artificiais sujam o sangue. m
Pronto, isso basta! Apenas isso já é motivo suficiente para que não sejam fa
consumidos. Nem precisa ficar provado e divulgado que adoçante cau- m
sa câncer ou não. Ele atrapalha o equilíbrio orgânico. Mas também qu
pudera, pense bem, o próprio nome já diz tudo: Adoçante ARTIFI- de
CIAL. Prefira o que é melhor, o que é NATURAL, e viva segundo as
leis da natureza, para ter uma qualidade de vida cada vez melhor. aç
po
Como substituir o açúcar branco
Vamos relembrar os efeitos do açúcar: Emanuel Cheraskin mostrou, Al
em suas pesquisas, que a ingestão de apenas uma colher das de chá m
de açúcar imediatamente reduz em 50% a destruição dos germes aç
pelos glóbulos brancos. A sua capacidade normal de destruir os tu
Açúcar Branco 27
A estévia, planta da qual se extrai um adoçante natural, já foi cha- na
mada de A Esperança Verde. O adoçante obtido a partir da planta pe
estévia ainda é pouco conhecido no Brasil. A produção se concentra em
quase que exclusivamente no Paraná, onde a Universidade Esta- lin
dual de Maringá (UEM) pesquisa a matéria-prima. Mas a situação pr
pode mudar depois que as matrizes das multinacionais Coca-Cola
e Cargill confirmaram recentemente o interesse na rebiana, um
derivado da planta.
A Coca-Cola vê na estévia uma possibilidade de substituir os tra
adoçantes sintéticos por um natural, com mais apelo junto ao públi- se
co que vê restrições no consumo de produtos artificiais. Já a Cargill eb
faz planos de entrar na comercialização do adoçante para a indús-
tria ou diretamente ao consumidor final. A empresa, segundo o
professor Silvio Cláudio da Costa, do Departamento de Bioquímica
da UEM, enviou pesquisadores para conhecer os estudos brasilei- de
ros. O interesse pode resultar numa parceria futura. É
Se as duas multinacionais chegarem ao produto final e decidirem ec
comercializá-lo, terão alguns problemas pela frente. A venda de
estévia é proibida nos EUA e na União Européia. Um estudo da
década de 80 apontou para os riscos de a erva provocar problemas
hepáticos. No Japão e em países sul-americanos não há restrição. É
Pelo sim, pelo não, melhor escolher substitutos para o açúcar dentre Te
aqueles que apresentam menos restrições, como açúcar mascavo, pr
açúcar demerara, frutose, melado, rapadura e mel. cá
do Açúcar Orgânico
so É um açúcar que não leva nenhum produto industrializado. É
do um açúcar granulado e espesso. Tem uma leve coloração dourada
Açúcar Branco 29
e cheiro suave de cana. O sabor é agradável e adoça da mesma ali
maneira que o açúcar branco. pa
fa
Açúcar Líquido de
É uma solução aquosa de açúcar com alta transparência e lim- co
pidez, geralmente utilizada por indústrias onde a ausência de cor
é essencial. É utilizada em produtos farmacêuticos, bebidas claras, qu
balas, doces enlatados entre outros. m
C1
Dextrosol (fr
É um tipo de açúcar obtido do milho. Não contém sacarose. É
indicado às crianças, na preparação de mingaus, leites etc., por não ro
provocar fermentação ou cólica intestinal. po
pr
Glaçúcar da
É o açúcar extremamente fino obtido por dissolução, purifi-
cação e peneiramento de açúcar cristal. É utilizado em produtos in
de confeitaria e panificação. Em coberturas apresenta um acaba- se
mento fino e único. co
gr
Açúcar Queimado A
É o açúcar comum escurecido no fogo. cip
ad
Açúcar Aromatizado
É o açúcar que teve adição de baunilha.
Açúcar Invertido
O açúcar invertido é um ingrediente utilizado pela indústria
ia
Açúcar Branco 31
se
Capítulo 2
já
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H
m
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te
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Refrigerante na
om
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na
Refrigerante 33
realizada entre 2002 e 2003, O consumo de refrigerantes aumen- Ci
tou 400%, de 1974-1975 a 2002-2003, entre a população brasileira. sã
Conforme aumentam os rendimentos, maior o consumo de refrige- tid
rantes pela população brasileira. Em vez de poupar o dinheiro para de
investir em patrimônios sólidos, o indivíduo torra com refrigeran- ca
tes e outras fontes de prazer imediato. A participação da bebida na de
dieta é 5 vezes maior na classe de maiores rendimentos do que na têm
classe de menores rendimentos. Resultado: o brasileiro, cada vez qu
mais, está aumentando o consumo dessa bebida. No mundo inteiro
está ocorrendo o mesmo. os
As indústrias de refrigerantes ganham mais espaço a cada dia e Ze
com razão, veja porque: qu
1. O preço é baixo. Um guaraná médio custa menos do que um ca
copo de suco. Em viagens, nas estradas, tem muitos refrigerantes be
mais baratos do que garrafinhas de água. um
2. É pratico. Já vem pronto para o consumo. ca
3. O gosto é agradável ao paladar que já está acostumado com ve
sabores artificiais. Gasosa e refrescante, bem gelada e com um vo
“colorido e aromatizado artificialmente” estampado no rótulo, essa m
bebida tem vários sabores: uva, laranja, guaraná, cola, tangerina, re
limão, pêssego, maçã, abacaxi, etc. de
4. A propaganda é intensa o dia todo, no rádio, na TV, nos filmes, po
nas novelas, nas revistas, nos jornais, nos cartazes, nas faixas, nas in
ruas, nos estabelecimentos comercias, enfim, quase não existe lugar qu
sem propaganda de refrigerante. Além disso, as propagandas quase ET
sempre associam os refrigerantes ao esporte, à beleza e ao prazer, de
para seduzir e enganar.
5. Por último, os refrigerantes causam dependência química. re
Refrigerante 35
1. Conservantes (ácido benzóico - P I e ácido sórbico - P IV).
Impedem o crescimento de bactérias. Em doses mais elevadas o ge
ácido benzóico produz diarréia e vômitos. qu
2. Acidulantes (ácido cítrico químico - H II; ácido fosfórico H III A
e ácido tartárico - H IX). Eles dão aquele tradicional sabor azedinho. em
Sobre o ácido fosfórico, utilizado especialmente nas colas, cabe desta- aç
car que ele causa um excesso de fósforo no organismo. Esse excedente no
depois só é eliminado pelos rins em combinação com o cálcio, causando ín
assim a descalcificação dos ossos, favorecendo inclusive o surgimento co
da osteoporose (uma doença que provoca a rarefação dos ossos). xí
3. Antioxidantes (ácido ascórbico - A I e galato de propila - A da
IX). Eles evitam alterações de sabor. É por isso que os refrigerantes m
sempre têm o mesmo gosto o ano todo. do
4. Corantes (corantes artificiais - C II). São usados nos refrigerantes an
que têm coloração específica, como os de laranja e os de uva. Na sua com- do
posição estão: amarelo crespúsculo, azul-brilhante (que em quantidades ác
maiores pode causar vômitos, irritações na pele e gastroenterite, que é a de
inflamação do estômago e dos intestinos ao mesmo tempo), tartrazina in
(que em doses elevadas provoca reações alérgicas como asma e rinite), sa
e bordeaux (que pode causar vômitos, diarréias e alergia de pele). qu
5. Estabilizantes (goma arábica - ET II e acetato isobutirato de ab
sacarose - ET XXII). Para impedir que a água fique separada por re
cima e o xarope fique concentrado no fundo da garrafa. pr
6. Umectantes (U III). Usados para impedir a cristalização. ex
7. Aromatizantes (essências naturais - F I; essências artificiais - F ca
II e extrato vegetal aromático - F III). Como o próprio nome já diz, Ist
são responsáveis pelo cheiro de cada refrigerante. Na prática, todos do
os refrigerantes levam um ou mais tipos de aromatizantes. hi
Refrigerante 37
A única coisa boa que os refrigerantes têm é a água. Pena que ela c
esteja misturada com tantos venenos. Mas ainda que não estivesse, há • O
outro problema. Só pra terminar, você sabia que, em muitas fábricas, t
principalmente nas clandestinas, a água não passa por um tratamento p
adequado, para filtrar as impurezas? Então, o indivíduo compra refrige- • N
rante mais barato e bebe água sem tratamento, sem saber. A fiscalização d
sanitária já comprovou isso, mas não existe um número suficiente de d
fiscais para multar e fechar essas fábricas que desrespeitam as normas c
sanitárias de saúde e higiene. Muitas vezes, a água utilizada nos refri- n
gerantes é pior do que a água de torneira da rua... e essa, as pessoas não t
gostam de beber... porque dizem que faz mal! Como diria um velho a
amigo, professor universitário: “A ignorância chega a ser atrevida”. u
á
Informações adicionais e os melhores substitutos n
naturais dos refrigerantes m
• Um estudo publicado no ano 2000 em Archives of Pediatrics & p
Adolescent Medicine, mostrou que as adolescentes que praticavam a
esportes sofriam três vezes mais fraturas quando bebiam muitos d
refrigerantes, do que as meninas da mesma idade, que bebiam d
principalmente água e sucos naturais. •
• Cuidado com as latas de refrigerantes ou sucos. Cada vez que você
compra um refrigerante em lata, lave cuidadosamente a parte
superior com água e sabão, antes de colocar a lata na geladeira.
Isso impede que uma pessoa, ao beber diretamente da lata, se
contamine com substâncias tóxicas. As latas são freqüentemente
estocadas em locais infestados por ratos. A urina dos ratos pode tiv
conter a bactéria Leptospira, que provoca a doença leptospirose. As
latas são vendidas sem qualquer limpeza e algumas pessoas podem be
Refrigerante 39
Capítulo 3 de
co
ric
Co
Pa
di
qu
as
sã
En
sa
m
Sa
e
Sa
as
do
im
a
en
Sal
Sal 47
Visão geral •E
Em quantidade acima do recomendado (daqui a pouco explico m
sobre a quantidade ideal), esse mineral pode prejudicar a saúde. •L
Mas você sabe por quê? O sódio participa de funções básicas no só
corpo, como o equilíbrio ácido-base, equilíbrio de água no organis- •N
mo, contração muscular, impulsos nervosos, ritmo cardíaco, entre go
outros, sendo fundamental para a saúde física e mental. al
Porém, consumir excessivamente o sódio faz com que ocorra a
liberação de alguns hormônios que causam a retenção de líquidos, O
aumentando a pressão sanguínea, o que é ruim para o organismo O
por sobrecarregar o coração, e principalmente para quem já sofre ág
por hipertensão arterial. po
A restrição do consumo de sódio diminui a pressão arterial e, segun- na
do alguns estudos, reduz a mortalidade por doenças como acidente pr
vascular encefálico e possibilita a regressão da hipertrofia ventricular o
esquerda. Pode ainda reduzir a excreção de cálcio pela urina, contri- pa
buindo para a prevenção da osteoporose em mulheres idosas.
Por isso, a diminuição de sódio deve ser feita não apenas por do
pessoas hipertensas, como também pela população em geral. Mas m
não é só o sal que possui sódio, os frutos do mar, os alimentos qu
enlatados, as conservas, os embutidos e defumados, entre outros, qü
são ricos em sódio. Por isso, devemos cuidar do consumo no dia- au
a-dia para evitar doenças-surpresa.
Atente para os conselhos a seguir, para a redução no consumo re
de sal: ar
• Não utilize saleiro na mesa durante a refeição; es
• Prepare os alimentos com uma quantidade mínima de sal; es
• Utilize temperos naturais, como alho, cebola, ervas aromáticas, etc.
Sal 49
para ter a redução dos valores de pressão, tal como se pode obter Sa
um fármaco anti-hipertensivo. O
A única limitação poderia ser representada, principalmente, pela ec
fraca colaboração do hipertenso que não quer renunciar aos seus go
hábitos alimentares, fruto de tradição mais do que a sabedoria, e
que, em último caso, prefere tomar um medicamento a mais, do su
que um pouco de sal a menos. of
M. Radice, pesquisadora da Universidade de Milão, apresenta algumas
pesquisas efetuadas junto a diversas populações de todo o mundo, com o pr
intuito de salientar a possível relação entre sal e hipertensão. Constatou- aju
se que em algumas populações não industrializadas, com um tipo de çã
alimentação em que a presença do sal é contida a menos de três a quatro au
gramas ao dia, o fenômeno da hipertensão arterial é quase inexistente, cé
ao passo que nas sociedades ocidentais, com uma dieta rica em sal (cerca
de vinte gramas ao dia) a incidência de hipertensão é muito alta. pr
Os estudos epidemiológicos confirmam, assim, que o aumen- N
to da pressão com a idade, e o número dos hipertensos, está em ali
estreita relação com o consumo de sal nos alimentos. Também ex
estão relacionados ao sal as doenças renais como nefrites agudas gr
e crônicas, e todos os casos em que há redução de eliminação de ra
urina ou presença de cálculo nas vias urinárias. pe
Quando o sódio retém água nos tecidos, o excesso de líquido de
determina um agravamento das situações patológicas que com- da
portam a formação de edemas, como nas doenças do coração des- ali
compensando ou com tendência a descompensação.
O uso de sal é igualmente contra-indicado na cirrose hepática, pu
na úlcera gástrica, na gastrite, na hiperacidez, na epilepsia, na obe- co
sidade e na insônia. tu
Sal 51
O sal marinho contém cerca de 84 elementos que são eliminados oi
ou extraídos para a comercialização durante o processo de refino. ro
Perde-se então enxofre, bromo, magnésio, cálcio e outros, prove- só
nientes da vida marinha como plânctons, algas, krill, etc. es
Durante a “fabricação” - lavagem - do sal marinho, são perdidas da
as algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário
depois a sua reposição, porém sob a forma de iodeto de potássio lav
sintético. No entanto, ele é geralmente dosado numa quantidade 20 % ne
superior à de iodo do sal marinho “in natura”, o que predispõe o m
organismo humano às doenças da tireóide (diferentes do bócio) como co
nódulos de natureza diversa, tumores, câncer, hipoplasia, etc. co
Na lavagem são eliminados também componentes típicos do tâ
ambiente marinho como o plâncton (nutriente), o krill (camarão
microscópico) e esqueletos de animais marinhos invisíveis. E, mesmo an
em pequenas quantidades, eles contêm importantes oligoelementos qu
como zinco, cobre, molibdênio etc., além de cálcio natural. O
O sal marinho, não lavado, contém iodo de fácil assimilação e sia
em quantidades ideais. Mas, sabe-se que existem grandes interesses de
econômicos em manter esse sal refinado + iodeto sintético, pois qu
algumas indústrias se beneficiam enormemente com isso. Jacques 2,5
de Langre chama esse mecanismo de “Big Ocean Multinacional
Busines Organization”, capaz de controlar governos e mobilizar ta
profissionais cegos e manipulados da área de saúde a defenderem na
o sal refinado até mesmo na imprensa, como aconteceu recente- m
mente no Brasil. ea
Existem sérios problemas quanto à adição do iodo sintético. Os
aditivos iodados oxidam rapidamente quando expostos à luz. Assim, es
a dextrose é adicionada como estabilizante, porém, combinada com co
Sal 53
magnésio/dia. E, a desmineralização pela lixiviação do solo pro- de
duz uma perigosa redução na quantidade de magnésio em vege-
tais e sementes. O magnésio também está diminuído nos cereais e su
farinhas refinados, apesar de suficiente nos produtos integrais. O ad
magnésio promove a atividade das vitaminas e estimula numerosas lev
funções metabólicas e enzimas como a fosfatase alcalina. Ele tem ap
importante participação no metabolismo da glicose e na manuten- ou
ção do equilíbrio fosfato/cálcio. pa
Testes de laboratório revelam que cobaias desprovidas de magné-
sio param de crescer e morrem em 30 dias. Os benefícios do sal rico m
em magnésio são devidos ao espetacular estímulo ao crescimento
normal de células. Mas, o sal marinho não é a única fonte de magné- to
sio, que está presente normalmente nas folhas verdes (como núcleo te
da molécula da clorofila) e em muitos alimentos do reino vegetal.
Bem, apesar de óbvia, esta é uma das vantagens do sal marinho: do
ele apresenta menor teor de cloreto de sódio que o sal refinado, m
que foi concentrado após todas as operações de refino. Ou seja,
o sal marinho “salga” menos! Isto pode ser verificado provando- clo
se os dois. O sal refinado produz uma sensação desagradável ao se
palato (devido sua concentração elevada de Na Cl e seus aditivos
sintéticos), ao passo que uma pedrinha de sal marinho costuma ser Co
agradável ao paladar. Assim sendo, o sal refinado favorece a pressão O
alta e a retenção de líquidos. O sal marinho tem menor potencial A
prejudicial, principalmente se consumido com mais consciência e m
moderação. Portanto, o hipertenso pode até usar sal marinho na sa
alimentação diária, dependendo da condição clínica, pois o teor qu
de sódio costuma ser bem menor.
Mas um alerta para todos: não é necessário usar grande quantidade ali
Sal 55
é “enriquecido” com iodo, selênio, magnésio, zinco, etc. De acordo rio
com a lei, no sal de cozinha deve ser acrescentado iodo para evitar ca
o bócio. Há controvérsias e, se possível, deve ser evitado. di
Sal marinho: é apenas moído e apresenta cristais de cores varia-
das. Não é refinado e por isso não possui a obrigatoriedade da adição
do iodo. Por ser natural, sem aditivos, é o mais recomendável. cia
Sal grosso: é como o sal de cozinha, mas não é refinado, é moído alu
e apresenta grãos mais grossos. É muito utilizado para salgar a carne
utilizada em churrascos. Co
Sal Kosher: com cristais grossos e irregulares, é extraído sob A
supervisão de rabinos. Preferido de alguns chefs por ser bom para en
temperar carnes. as
Sal de Guérande: é a “grife” do sal. Produzido artesanalmente de
na cidade de Guérande, na França. nã
Gersal: sal misturado a sementes de gergelim tostadas e moídas. qu
Utilizado na cozinha macrobiótica. es
Sal de aipo: misturado a grãos de aipo moídos. Usado princi- po
palmente para temperar grelhados de peixe ou carne ou coquetéis de
de legumes.
Sal light: é uma mistura de cloreto de sódio e cloreto de potás-
sio, em partes iguais, portanto tem 50% menos sódio que o sal
de cozinha comum. Como o potássio é eliminado do corpo mais
facilmente que o sódio, não tem tanta influência no aumento da
pressão arterial. Assim, o sal light é recomendado para pacientes
com problemas renais e hipertensão ou para todas as pessoas que
queiram prevenir essas doenças.
Resumo dos efeitos do sal refinado
Hipertensão arterial / edemas / eclampsia e pré-eclampsia / arte-
s-
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da
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Sal 57
Capítulo 5 ích
de
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Queijo do
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vi
ha
Pizza 4 queijos sa
Particularmente, resolvi deixar o queijo depois que estudei sobre qu
o “estrago” que ele faz no organismo. Recentemente, num final de Pi
semana, fui a um shopping com a família para passear, ver novos (m
rostos, novos produtos, respirar ares diferentes. Então, resolvemos pa
comer alguma coisa. Por incrível que pareça, o alimento mais sau- já
dável que encontrei naquela praça de alimentação, não levando em ao
conta a gordura, era a pipoca. Tudo o mais, pizzas, salgados, sandu- sa
Queijo 59
Não é preciso deixar de comer as coisas gostosas, basta diminuir a ar
quantidade, quando for o caso, e substituir o que não é tão saudável Ch
pelo que é mais saudável. Naquela noite eu pensei, com os meus os
botões: “Puxa, parece que as pessoas fecharam o raciocínio e acredi- de
tam que todas as opções para quem quer ser vegetariano são à base es
de queijo!” Com isso, fica evidente que os indivíduos estão buscando lh
as doenças com as próprias mãos, mesmo sem saber, pela falta de Br
informações sobre alimentos prejudiciais e como substituí-los. lis
Queijo 61
apontam nessa direção. É por isso que digo que não adianta a pessoa em
reclamar de acidez estomacal, azia com queimação, gases e todas siv
as doenças causadas pela intoxicação do sangue, depois de engolir M
milhões de micróbios numa refeição que contém queijo. Foi por en
isso que eu deixei de comer isso que todo mudo chama de alimento. “N
Realmente e, infelizmente, a multidão é cega! Não compensa seguir
a maioria. É melhor viver por princípios do que por prazer ou pela ba
força do grupo. A saúde depende de princípios, de regras, de leis. nã
Viver mais e melhor, por este ponto de vista, é escolha. çã
alg
Saiba mais sobre o queijo ao
Há alguns anos, verificou-se que o queijo causa uma imediata eleva-
ção da pressão arterial; até mesmo uma fatiazinha de 20 gramas já te:
seria suficiente para elevar a pressão, principalmente dos hipertensos. ba
Então, descobriu-se que o perturbador oculto no queijo, responsável te
pela elevação da pressão sanguínea, é a TIRAMINA (veja, no fim des- ga
te capítulo, mais informações sobre a tiramina), encontrada em certos de
tipos de queijo, especialmente os amarelos e os envelhecidos. de
Um dos males mais notáveis no queijo é o fato de que ele causa da
prisão de ventre. Embora muitas pessoas não percebam, o uso de no
queijo agrava o problema da evacuação regular, ele atrasa a elimi-
nação completa dos dejetos intestinais. alg
Ellen G. White escreveu: “O queijo jamais deveria ser introduzido po
no estômago”; e mais tarde, em seu livro Ministry of Healing, pág. de
302: “O queijo é muito mais objetável; ele é totalmente impróprio da
para alimento”.
E então, nas páginas 368 a 370 do livro Conselhos Sobre o Regime Ca
Alimentar (livro publicado no Brasil pela Casa Publicadora Brasileira, ef
Queijo 63
do coalho, através de processos de fermentação e decomposição. fla
Quanto mais forte o sabor, maior a putrefação. Os produtos desen- sív
volvidos durante o envelhecimento matam a maioria das bactérias pr
patogênicas, entretanto, os possíveis efeitos resultantes disso na saú- at
de humana ainda não são totalmente conhecidos até o presente.” qu
O que se deve considerar é que, de qualquer modo, o queijo sofre O
várias transformações durante seu amadurecimento, durante os m
vários estágios de decomposição, para se conseguir sabor, textura po
e odor específicos. Grande parte dessas bactérias putrefativas ainda
está viva na ocasião em que o produto é usado como alimento. De Ti
modo especial, isso é verdade quando o processo terminou a menos H
de 90 dias, isto é, quando o queijo é ingerido menos de 90 dias após o en
término de seu processamento, o que ocorre na maioria dos casos. •Q
O Dr. J. H. Kellog, citando outra autoridade médica, diz que •C
um grama de queijo fresco contém de 90 mil a 140 mil bactérias; •V
um queijo de 25 dias contém pelo menos 1.200.000 de bactérias • V
por grama. Ele termina com o seguinte comentário: “Não obstante f
estes fatos científicos, indubitavelmente muitas pessoas continua- •"
rão a consumir, sob o nome de ‘queijo’, a usual quantidade de leite •B
deteriorado e, depois de engolirem milhões de micróbios numa •I
refeição, admirar-se-ão por que sofrem de acidez estomacal, azia •L
com queimação, flatulência, biliosidade e uma variedade de outros
sintomas devidos aos germes em ação na corrente sanguínea.” The um
Monitor of Health, págs. 131, 132.
Enquanto esperamos que a ciência diga mais sobre o assunto, é do
importante pensar sobre o assunto. Se no queijo operam bactérias “a
de mofo e putrefação, e se algumas bactérias de mofo, nos cereais ap
e no amendoim, mais especificamente as colônias de Aspergillus
Queijo 65
namento do cérebro e vasos sangüíneos. Algumas delas são produzidas lev
pelo próprio organismo; outras precisam ser suplementadas na dieta. pa
O cérebro funciona através de correntes elétricas que viajam para qu
o próprio cérebro, para a medula espinhal, e para os nervos peri- se
féricos. A eletricidade gerada através de reações químicas entre as
células e várias substâncias químicas. Es
As substâncias químicas que afetam as células nervosas denomi- m
nam-se neurotransmissores. Não sabemos ainda exatamente como
esses neurotransmissores atuam dentro do cérebro; mas sabemos que
há vários tipos de neurotransmissores, cada qual com sua função.
Os neurotransmissores aparentemente mais importantes no
processo das cefaléias são denominados aminas biogênicas, isto é,
aminas que o próprio organismo gerou.
Tais aminas biogênicas parecem também estar envolvidas em pro-
cessos de sono, regulação da pressão arterial, e freqüência cardíaca.
Variações na taxa dessas aminas parecem estar relacionadas
com distúrbios psiquiátricos e neurológicos, como esquizofrenia,
depressão, e doença de Parkinson.
As aminas também parecem estar implicadas em mecanismos de
enxaqueca. Muitos alimentos contém aminas, as quais são neces-
sárias ao bom funcionamento do cérebro.
No entanto, níveis muito elevados dessas aminas podem implicar
em efeitos adversos para pessoas que sofrem de enxaqueca e outras
dores de cabeça. No caso, a tiramina leva os vasos sangüíneos a
iniciar o processo de contração que termina na crise de enxaqueca.
Ela também leva à liberação de substâncias denominadas prosta-
glandinas, que também afetam ainda mais os vasos sangüíneos.
A tiramina, se purificada e injetada em qualquer pessoa, pode
o-
ca.
as
ia,
de
s-
ar
as
a
ca.
a-
de
Queijo 67
Capítulo 6 ca
su
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O
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Leite de vaca já
Le
fin
tri
m
As denúncias do leite adulterado ve
Estou terminando de escrever este livro no fim de 2007, quando as se
manchetes dos jornais noticiam um grande escândalo nacional: leite in
adulterado sendo vendido em toda parte no Brasil. Já recebi, pela àv
internet, várias piadinhas sobre leite. Charges de mulheres desco- as
lorindo cabelo com leite, por causa da água oxigenada encontrada in
nos leites tipo longa vida, e donas de casa usando leite para clarear m
roupas, por causa do cloro, tipo alvejante, encontrado no leite de co
O mito do leite
O leite de animais (cabra, vaca, camelo – cuja produção tem aumen-
tado muito no mundo etc.) é um alimento completo! O leite de vaca é
insubstituível! O leite de cabra é o mais saudável dos alimentos! Você
já ouviu algumas destas frases? Então saiba que você ouviu um mito!
Leite de animais não é tudo isso que dizem dele. Há muito interesse
financeiro por trás de toda informação e comerciais de TV. A indús-
tria de laticínios prega mentiras como se fosse verdade. No passado,
muitos médicos eram também fazendeiros, grandes pecuaristas que
vendiam bastante leite. Evidentemente que receitavam leite para
as seus pacientes, porque era preciso vender o leite que produziam. A
ite informação passava de boca em boca. Quase ninguém tinha acesso
ela à verdade, mesmo porque, poucos livros foram publicados sobre o
o- assunto. Mas hoje é diferente, vivemos na era da informação, pela
da internet você fica sabendo, em poucos minutos, que leite animal tem
ar muitos efeitos colaterais. Então, o que é preciso saber, é quando e
de como fazer a substituição do leite animal pelo vegetal. Neste capítulo
Leite de vaca 69
vamos abordar esses assuntos. Antes, gostaria de expor mais algu- pa
mas informações sobre o leite de origem animal e seus derivados ce
(iogurte, queijo, requeijão, manteiga, etc.). ex
to
O leite de animais e os possíveis efeitos no organismo fer
humano lat
As dietas ricas em fibras e com baixos teores de gorduras satu- vo
radas, aliadas a exercícios físicos e a um estilo de vida saudável, D
podem auxiliar no controle da obesidade e proteger contra doenças qu
cardiovasculares, câncer, osteoporose e diabetes. Neste sentido, é sa
importante conhecer melhor o leite animal e seus derivados. as
Leite e laticínios. O homem é o único animal que toma leite de tip
outra espécie animal. Leite de vaca é para bezerro, de cabra é para de
o cabrito, etc. O leite é um alimento específico para a espécie que o de
produz. Ele existe com uma finalidade bem específica: impulsionar Ca
o crescimento e maturação celular. Seu uso na idade adulta e velhice su
é totalmente contra indicado. Se ele é para estimular o crescimento, ta
quem já cresceu não precisa mais. Por isso é que o leite provoca o ac
envelhecimento precoce nos adultos. Quando é industrializado, a in
estrutura química do leite é alterada pelo processo de pasteurização. qu
As vacas ordenhadas em máquinas, frequentemente apresentam ta
processos inflamatórios em seus úberes, aumentando as taxas de su
glóbulos brancos – leucócitos. Para evitar que essas infecções evo- A
luam, as vacas recebem antibióticos em suas rações. Para estimu- at
lar a produção de leite, as rações são preparadas com hormônios de
sintéticos, além de uma variedade de adubos químicos, pesticidas
e inseticidas usados na produção dos vegetais usados no preparo Al
das rações sem nenhum critério rigoroso. Todas essas substâncias Se
Leite de vaca 71
com o maior número de consumidores de lacticínios são a Finlân-
dia, a Suécia, os EUA e a Inglaterra. Os países com o maior índice de ho
osteoporose: Finlândia, Suécia, EUA e Inglaterra. Não existe efeito m
sem causa. Os estudiosos foram a fundo para descobrir as causas. E um
perceberam mais detalhes curiosos, através da pesquisa. A fratura do
do fêmur é nove vezes mais freqüente entre os negros que vivem eo
nos EUA do que entre os negros que vivem na África do Sul. Na es
China rural, a população consome apenas metade do cálcio consu- da
mido pela população dos EUA. Entretanto, na população dos EUA,
ocorrem 5 vezes mais fraturas do que na China rural. Os alimentos va
cujo consumo provocam a maior perda de cálcio, através da urina, ao
são a proteína animal, os refrigerantes e o café. Para o ser humano, um
o leite de vaca está relacionado às doenças coronarianas, alguns tipos no
de câncer, diabete e até osteoporose - aquelas mesmas doenças que, se
segundo os produtores de leite, podem ser prevenidas pelos laticí- no
nios! (A osteoporose é causada mais pelo excesso do consumo de in
proteína do que pela falta de cálcio). Recebemos a quantidade certa
de cálcio do mundo vegetal em uma alimentação equilibrada. da
lei
Descoberta importante para a esclerose múltipla a
Através da fonte Santé Nouvelles, em fevereiro de 2003, soubemos lu
que cientistas canadenses comprovaram que há uma forte relação
entre a esclerose múltipla e o consumo de leite. Nos países onde Pa
não existe, ou quase não existe o consumo de leite, a população O
não é atingida por essa doença, enquanto nos países onde existe de
o consumo de leite, a população é muito atingida. Na Noruega, a ta
esclerose múltipla não é encontrada nas regiões costeiras, que vivem ed
da pesca, mas sim nas regiões onde as fazendas produzem leite. vi
Leite de vaca 73
as vitaminas B e C). A enzima fosfatase, que ajuda o organismo a
absorver o cálcio, também é destruída. De acordo com alguns estu- na
diosos, sem essa enzima, menos do que 50% do cálcio disponível am
no leite é absorvido pelo organismo. co
Tudo o que você sabe sobre leite de vaca e laticínios é, prova- m
velmente, parte do mito da indústria leiteira. O leite de vaca é um
fluido insalubre para o homem, muitas vezes de animais doentes. ha
Ele contém uma gama ampla de substâncias perigosas e causadoras pa
de doenças, com efeito cumulativo prejudicial sobre todos os que ve
o consomem. na
Leite de vaca 75
que faz o bezerro crescer (com rapidez, como pretendia a mãe natu- va
reza). Visite o Comitê de Educação sobre Laticínios, em http://www. pr
notmilk.com/deb/100399.html para ler um estudo sobre laticínios
que confirma que a FDA há anos mente sobre esse assunto (como Cá
mente sobre tantos outros, motivada por interesses financeiros). Cá
m
Aumento do IGF-1 bo
Esse estudo foi realizado com dois grupos. Um consumia 360g de e
leite por dia, e outro consumia a porção recomendada pela USDA po
(recomendação nutricional diária dos Estados Unidos) de 720g co
(três xícaras). Nesse estudo, observou-se que os participantes que m
consumiam 360g de leite por dia tiveram um aumento de 10% no de
nível de IGF-1 no soro sanguíneo! Agora, considere que por dia, de trê
todas as fontes, o consumidor típico de leite e laticínios ingere cerca do
de 40% de sua dieta em leite, e que os 10% de aumento tornam-se ha
“a ponta do iceberg”. Não temos nenhuma idéia sobre a diferença qu
entre nenhum laticínio e muito laticínio, mas levando em conta as pa
taxas de câncer, ela deve ser significativa. ab
Gordura Ca
Leite integral: 49% das calorias vêm da gordura. Leite a “2%”: 35%
das calorias vêm da gordura. Queijo cheddar: 74% das calorias vêm de
da gordura. Manteiga: 100% das calorias vêm da gordura. cá
Muita gente suspeita que a manteiga seja só gordura. Muita gen- m
te não tem idéia de quanta gordura existe no leite e no resto dos pr
laticínios. Talvez os 54% de americanos obesos precisem entender de
que leite, sorvete, queijo, iogurte e todos os outros produtos que de
usam derivados do leite (caseína, soro, lactose, colostro) são pro- 98
Leite de vaca 77
Proteína Co
O leite pode ser considerado “carne líquida” por causa de seu alto O
conteúdo de proteína que, em conjunto com outras proteínas, pode 53
na verdade TIRAR cálcio do corpo. Países que consomem dietas tid
ricas em proteínas (carne, leite e laticínios) têm as taxas mais altas da
de osteoporose. do
A principal proteína do leite é a caseína, um alérgeno poderoso, pa
uma histamina que cria grande quantidade de muco. di
Bactérias e pus éf
O leite de vaca é uma grande fonte de bactérias. Não esqueça que à im
temperatura ambiente o número de bactérias no leite dobra a cada se
20 minutos. Não admira que o leite azede tão depressa. No leite
também encontramos uma quantidade significativa de pus. Um Le
centímetro cúbico de leite de vaca comercial pode ter até 750.000 60
células somáticas (mais conhecidas como pus) e 20.000 bactérias
vivas, antes de ser retirado do mercado. Quando é retirado do mer- D
cado, dentro do prazo de validade final, encontra-se em cada litro A
espantosos 20 milhões de bactérias bem vivinhas e 750 milhões be
de células de pus.
1 xícara = 236,5882 c3 ~ 177.441.150 células de pus e 4.731.600 M
bactérias. 720g (3 xícaras) = 532.323.450 células de pus e 14.220.000 H
bactérias (ingestão diária “recomendada”). “M
A Comunidade Européia e o Canadá só permitem 400.000.000 e
células de pus por litro. pl
Em geral esses níveis são mais baixos, mas PODEM chegar a este té
nível e ainda assim estar na SUA mesa. da
de
00 Mal de Crohn
00 Há uma doença bovina relativamente comum, conhecida como
“Mal de Johne”. Vacas diagnosticadas com essa doença têm diarréia
00 e intensa eliminação fecal de bactérias. Essas bactérias se multi-
plicam no leite, e não são destruídas pela pasteurização. As bac-
te térias vindas do leite passam a crescer no hospedeiro humano, e
daí podem resultar na síndrome do intestino sensível ou doença
de Crohn.
Leite de vaca 79
Homogeneização re
Moléculas grandes de gordura não podem passar para a corrente an
sangüínea através da parede intestinal. O creme não cresce mais, Q
quando é batido, porque a homogeneização quebra essas moléculas lei
grandes em pedaços menores que passam para a corrente sangüí- qu
nea. Isso se transforma numa estrada para que quaisquer toxinas, pa
conduzidas pela gordura (chumbo, dioxinas etc.), possam chegar de
aos órgãos que, antes, eram os mais bem protegidos. qu
fu
Efeitos cumulativos lei
Como isso afeta seres humanos que consomem leite de vaca e lati- ca
cínios? Obesidade (mais de 50% dos americanos, e a proporção
não pára de crescer), doenças cardíacas, câncer, alergias, proble- se
mas digestivos, diabetes, asma, resistência a antibióticos, problemas ho
comportamentais e a ingestão constante de dioxinas, herbicidas, m
inseticidas (e tudo o mais que a vaca ingere e que não é bom para no
as pragas da vegetação que elas comem), fazendo com que tudo m
isso acabe armazenado na gordura humana. Sem dúvida que nada va
disso pode ser saudável. de
Aos poucos as pessoas estão se conscientizando que o leite de pe
vaca não é e nunca foi “o alimento perfeito da natureza” para seres m
humanos! A mãe natureza sabe bem o que faz. Leite de mulher é
um alimento perfeito para bebês humanos, mas somente na fase em Su
que eles amamentam, um período que vai de do nascimento aos 2 O
anos, incluindo também a necessidade de afeto entre mãe e filho. be
çã
Conclusão e recomendações finais se
Amigo leitor, gostaria de terminar com algumas perguntas para di
Leite de vaca 81
pediatra naturalista para saber sobre opções para bebês. A naturo-
patia oferece soluções ótimas e simples.
Leite de amêndoas, de arroz integral ou de outros cereais inte-
grais (para bebês), leite de aveia, de brotos de soja (moyashi), de
castanhas-do-pará, leite de coco, de gergelim, de girassol, de soja,
etc. Todo grão pode ser usado para fazer leite, batendo com água no
liquidificador, ou fervendo e coando, etc. No Orkut e em diversos
sites na internet, há comunidades que oferecem receitas naturais.
Q
e
cr
qu
m
Br
e-
de
ja,
no
os
s.
m
ja,
u,
de
ee
ão.
m
Frituras e gorduras
as.
Frituras e gorduras 83
cardíacos. São centenas de milhares de mortes ao ano! Frituras
danificam as artérias e comprometem a vida do coração. Saben- du
do disso, o que fazer? Não há substituto para frituras, o melhor é po
comer cru, cozinhar ou assar. Fritura pode levar à morte prematu-
ra. Independente de sua idade, evite esse caminho, enquanto você
pode escolher. m
Este capítulo está subdividido assim: ea
1) Gorduras (especialmente a trans), diabetes, margarinas, arte- al
riosclerose e aterosclerose
2) Frituras em geral (tudo o que você precisa saber para agir em or
seu favor)
Obs.: Se você for usar frituras, utilize óleos mais caros (infelizmente m
são os melhores), como os de canola e girassol. Evite os de soja, são ru
os piores para a saúde. O mesmo vale para cozinhar e assar. Óleo de do
qualidade ruim custa caro para as artérias e coração. ca
qu
Gordura trans éa
De acordo com a resolução RDC360 da Anvisa (Agência de Vigi- ob
lância Sanitária), é determinado que sejam declarados nos rótulos rig
dos alimentos industrializados a quantidade de gordura trans pre- pr
sente nos alimentos. Desde o dia 01 de agosto de 2006 as empresas
devem obrigatoriamente especificar esta informação na embalagem
de seus produtos. nh
O que é gordura trans? em
A gordura trans é um tipo de gordura formada pelo processo de qu
hidrogenação natural ou industrial. O processo de hidrogenação pr
industrial consiste na adição de hidrogênio nos óleos vegetais até cit
que este se tornem sólidos à temperatura ambiente. go
Frituras e gorduras 85
Por que é obrigatório conter a informação de gordura trans nas de
embalagens dos alimentos? ve
Para que, desta forma, as pessoas possam saber a quantidade de atr
gordura trans presente nos alimentos e possam escolher alimentos se
mais saudáveis, com menores teores deste tipo de gordura ou mes- em
mo optar por aqueles que não têm a gordura trans. 11
Qual a quantidade permitida diária para este tipo de gordura? an
A recomendação é que se consuma o mínimo possível. Procure ex
não ultrapassar a quantidade de 2 g por dia. aç
Veja na tabela abaixo a quantidade de gordura trans presente tem
em alguns alimentos:
M
Produto Quantidade
Gordura Vo
trans po
Biscoito água e sal 6 unidades (30g) 0,4 g
na
Biscoito recheado 2 unidades (30g) 1,0 g
no
Biscoito tipo waffer 4 unidades (30g) 2,1 g
ou
Sorvete de creme, com recheio de
doce de leite coberto com chocolate 1 casquinha (81g) 1,4 g co
ao leite. pa
pe
A quantidade de gordura trans é declarada somente em gramas de
porque não há valor diário estabelecido.
R
Diabetes, o culpado é o açúcar? Vo
O Dr. James Anderson, professor de medicina e nutrição na Facul- na
dade de Medicina da Universidade de Kentucky, é uma autoridade ne
muito respeitada no campo da diabete e avaliou o efeito da alimen- D
tação sobre os níveis de açúcar no sangue. Assim como outros antes ça
Margarinas
ra Você já deve ter percebido que estou procurando, na medida do
possível, fazer com que a linguagem deste livro seja bem fácil, seja,
na medida do possível, semelhante à linguagem falada pelas pessoas
no dia-a-dia. No caso da margarina vou agora, como em alguns
outros pontos do livro, abrir uma exceção, porque quero mostrar a
composição química dela, e esse assunto é bastante técnico. Acom-
panhe agora como é feita a margarina consumida por milhares de
pessoas, todos os dias, e você vai entender porque ela é chamada
as de “coquetel de venenos”.
Receita de margarina
Você pode começar com uma medida de gordura vegetal hidroge-
ul- nada (gordura trans rica em colesterol) e outra de ácido sulfúrico,
de neutralizado com um pouco de soda cáustica. Aqueça a 150°C.
n- Depois, acrescente ácido benzóico (usado como fungicida em doen-
es ças da pele), ácido butil hidroxianizol e butil hidro xitolueno (pode
Frituras e gorduras 87
tornar-se explosivo), galato de propila, leite de vaca (com gordura e Se
tudo), galato de duodecila e sal refinado. Calma, não estou xingando bi
ninguém! Esta é a receita básica de todas as margarinas que estão de
à venda por aí. Vamos continuar? pr
Agora acrescente corantes artificiais e aromatizantes F-I e F-IV as
(flavorizante quimicamente definido), conservadores P-I e P-IV o
(ácido benzóico e ácido sórbico, ambos bastante tóxicos), antioxi- us
dantes, principalmente o BHA, o BHT e tocofenóis. Ainda não aca- as
bou, vamos continuar fazendo nossa margarina para passar no pão Iss
no café da manhã ou usar nas receitas de bolo. Acrescente agora 20 m
mil UI (Unidades Internacionais) de vitamina A sintética (acetato fá
de vitamina A, produzida em laboratório, para fazer propaganda qu
dizendo que é vitaminada) para cada pote (a necessidade diária do qu
ser humano adulto é de aproximadamente 5 mil UI de provitami-
na A natural). Em alguns casos, usa-se algumas gotinhas de óleo Ar
de milho por pote, ou outro óleo, para ajudar no marketing, nas A
vendas. Depois de adicionados todos os ingredientes, a margarina te
está pronta! Maravilha! Você já pode se deliciar com o mais fino Gr
“coquetel de venenos”, muito bem elaborado quimicamente, que alm
é chamado de margarina! Percebe agora porque as pessoas estão di
ficando doentes, enchendo os leitos dos hospitais, gastando desne- fo
cessariamente com médicos e farmácia e ainda morrendo antes do flu
tempo? Você deve agora estar perguntando o que então passar no ca
pão no lugar da margarina, certo? Tem várias opções entre patês,
mel, melado, cremes, etc. Contudo, do ponto de vista da digestão, a alt
melhor resposta é: não passe nada! Isso mesmo, não passe nada no lia
pão. Sabe por quê? Porque o pão tem bastante amido, que inicia sua pe
digestão pela enzima amilase, que é encontrada na saliva, na boca. es
Frituras e gorduras 89
Arteriosclerose significa endurecimento das artérias. Ela acom- da
panha a aterosclerose e não são facilmente separáveis. A arterios- no
clerose envolve depósitos, que muitas vezes contêm cálcio, ao longo gu
das artérias. do
qu
Frituras em geral to
As frituras podem até ser indispensáveis no cardápio do brasileiro, as
mas se você quer ter saúde, então é hora de mudar. Vou falar pouco ce
sobre frituras, porque normalmente elas são as primeiras a serem O
abolidas dos pratos nas dietas para emagrecer ou para recuperação do
de cirurgias e doenças. Então, dá pra perceber de imediato que flu
fritura e saúde não combinam. na
Toda ação provoca uma reação. A ação de aquecer o óleo provoca sa
a reação da formação de gases e outras toxinas que irritam o tubo
digestivo, como a acroleína, que é um líquido volátil, venenoso e
irritante das mucosas. Daí começam as fermentações e o sangue to
fica sujo de toxinas. A ciência já descobriu que o processo de fri-
tura também produz um gás cancerígeno chamado metilcoletreno. de
Animais em laboratório que receberam somente alimentos fritos,
morreram de câncer em menos de um mês. o
Alimentos fritos aumentam o nível do mau colesterol no aparelho re
circulatório, causando sérios prejuízos ao organismo, inclusive com Un
riscos de infarto do miocárdio e derrame cerebral. Apenas obser- ap
vando a batata, o pastel, a coxinha, o bolinho e outros alimentos di
que são muito consumidos, podemos até não ver a gordura em sua ac
aparência. Entretanto, basta apertar qualquer um deles com papel
absorvente para ver o volume de óleo depositado. an
Toda dona-de-casa casa conhece o efeito da gordura nos canos ca
Frituras e gorduras 91
que o câncer, a malária e a tuberculose. Em números absolutos, os de
acidentes de trânsito, as armas de fogo e os atropelamentos matam Ba
menos do que as doenças do coração. Na maioria das “mortes natu- ou
rais”, indica-se a parada cardíaca como causa do falecimento. Na
verdade, sozinho, raramente o coração é culpado da morte, mas sim fib
a degeneração geral dos órgãos, minados pela ação do tempo. de
O cuidado com o coração deve interessar principalmente a pesso-
as com idade entre 35 e 58 anos. Estatisticamente, esta é a fase mais de
vulnerável da vida. Diz o ditado que “a vida começa aos quarenta”. du
Infelizmente, para muitas pessoas, essa idade marca o início dos sa
problemas coronarianos. O organismo humano desenvolve uma da
teia de vasos sanguíneos auxiliares que entram em operação assim
que uma veia coronária se entope. Porém, este recurso desenvolve- m
se plenamente somente após os cinqüenta anos, razão pela qual, em fa
pessoas jovens, os ataques cardíacos costumam ser fulminantes. te
Sabe-se que o óleo quente, em ebulição, altera as características
químicas e orgânicas do alimento que é mergulhado nele. Na dieta ee
moderna, a concentração calórica de alimentos encharcados em ém
óleo tiram o lugar das hortaliças, frutas e cereais in natura. Enquan- m
to o óleo borbulha na frigideira, ele sofre mudanças químicas que cid
o transformam em bomba dietética ou veneno alimentar. Não há fo
médico que recomende fritura, porque não há justificativa para seu fo
uso, do ponto de vista nutricional.
As triglicérides, importantes constituintes de óleos e gorduras, lat
são desmembradas pelo calor em glicerol e ácidos graxos. O glicerol ta
continua sofrendo a ação do calor, provocando a desidratação da a“
molécula. Esse processo de perda de água forma uma substância fa
chamada acroleína, que é potencialmente cancerígena. A acroleína o
Frituras e gorduras 93
Carnes vermelhas, leites e derivados ativam a produção do hormônio
testosterona que, em excesso, intensifica o desenvolvimento das células
prostáticas, aumentando consideravelmente o risco de câncer.
Entre as mulheres, de cada dez diagnósticos de câncer de mama,
nove ocorrem em pessoas com hábitos insalubres. Dieta rica em
gordura, excesso de peso e vida sedentária são apontados como as
principais causas de enfermidades hormonais femininas.
Co
O
Al
A
no
sa
na
ma,
m
as
Carne branca
Conceito
O termo carne branca se refere apenas às carnes de aves e peixes.
Alimentação e câncer
A relação entre a alimentação e a ocorrência de câncer em seres huma-
nos ganha cada vez mais notoriedade, à medida que novas pesqui-
sas apontam que os hábitos dos indivíduos têm mais importância
na ocorrência da doença do que os fatores genéticos. Ainda sobre o
Carne branca 95
tema, pode-se afirmar que, de maneira geral, os estudos realizados pr
indicam que uma dieta vegetariana, ou mesmo uma dieta rica em cu
vegetais, poderia prevenir diversos tipos de câncer, enquanto uma El
dieta rica em carnes teria efeito contrário. Neste capítulo vamos nos no
ater às carnes brancas. su
ap
O lado bom e o lado ruim do
Ainda que as chamadas carnes brancas sejam uma fonte de ômega co
3 e 6, bem como de ácidos graxos e proteínas, o consumo das cha- en
madas “carnes brancas” já é apontado como algo potencialmente de
perigoso. Um estudo publicado no British Journal of Nutrition, por de
exemplo, estudou a dieta de cidadãos escandinavos cujas dietas na
eram ricas em peixes e apontou que peixe eleva de maneira signi- 30
ficativa o risco de derrame.
do
Frango e peixe to
Não importa a origem, se de peixe, carne de aves de terreiros, bovinas, m
suínas ou caprinas, cozida, moída, assada, frita, não importa, carne é m
carne! As galinhas neuróticas de granja são tratadas com antibióticos, pr
hormônios e corantes e são um tipo de carne totalmente antinatural, O
o mesmo se dá com chester, peru, etc. que são industrializados. m
A carne, branca ou vermelha, é totalmente dispensável na ali-
mentação. O fato de ser largamente consumida é uma questão de R
puro hábito alimentar e interesses econômicos. Quanto menos uma do
pessoa come carne, melhor para a saúde. Para digerir carnes, neces- U
sitamos produzir ácidos estomacais específicos e que só os animais afi
carnívoros possuem. Carne é cheia de toxinas e acidifica o sangue, co
ela é rica em ácido úrico, creatina, uréia e creatinina, que são toxinas m
Carne branca 97
da Saúde norte-americano) diz que a nação não tem estatísticas
suficientes para confirmar o perigo do consumo desse tipo de carne nú
e derivados. O relatório, que vem sendo debatido em um con- pr
gresso da FDA que reuniu peritos em segurança dos alimentos e po
veterinários, é a primeira tentativa de prevenir os riscos à saúde dos ca
seres humanos contra a carne de animais tratados com antibióticos.
Muitos especialistas em saúde dizem que as drogas usadas nos ani- da
mais diminuem também o poder de ação dos antibióticos, quando ca
administrados nas pessoas. Entretanto, a indústria de remédios ch
veterinários insiste que não existe qualquer risco para os consu- pe
midores. O risco levantado pela FDA foi baseado em um modelo us
matemático e examinou a infecção mais comum disseminada pelo sã
consumo de carne de animais de granja. Freqüentemente, a doença ou
é difundida pelo fraco cozimento do produto e tem entre outros
sintomas a diarréia. O órgão calcula que a infecção levou cinco mil du
pessoas a médicos, que prescreveram tratamentos com antibióticos (U
que já tinham sido administrados nos animais. Os pacientes que lin
consumiram esse tipo de carne não tiveram melhora com o remé- ca
dio, pois adquiriram imunidade ao comerem da carne. do
lo
Pesquisas mostram que utilização de Penicilina, an
Lincomicina, Tetraciclina, Cloranfenical e
Novobiocina, na ração de frangos, pode causar Se
danos à saúde humana do
O Brasil é hoje o maior exportador e o segundo maior produtor pr
dessas aves no planeta, com 9,3 milhões de toneladas de carne cia
de frango em 2006, logo atrás da China. A maioria, cerca de 6,5 ta
milhões de toneladas, acaba na mesa dos brasileiros. de
Carne branca 99
o uso desses antibióticos, não são analisadas as questões de saúde
pública. “A legislação deveria ser como a dos agrotóxicos, que só te
podem ser liberados com o aval conjunto dos ministérios da Saú- tra
de, do Meio Ambiente e da Agricultura”, disse o consultor do Idec
(Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), uma associação sem qu
vínculos com empresas ou governos. an
No fim de 2006, como resultado de uma ação do Instituto junto vo
ao Ministério Público Federal, a Justiça determinou a retirada do
carbadox do mercado nacional. O produto era usado na alimen-
tação de porcos no Brasil, mas proibido na União Européia desde
1998. Foram verificadas provas científicas dos perigos da substân-
cia, reconhecida como cancerígena e mutagênica.
O olaquindox, semelhante ao carbadox, havia sido retirado do
mercado ainda em 2004. De acordo com o advogado Paulo Pacini,
do Idec, não há dúvida de que existem resíduos de antibióticos nas
carnes consumidas no País, mesmo que nada conste nas embalagens
desses produtos. “Acompanharemos substância a substância para
retirar do mercado aquelas comprovadamente nocivas à saúde e
para estimular um debate sobre novas práticas de produção”.
Hoje em dia, comer frango ou peixe (já é muito comum o comér-
cio de peixes confinados em tanques, que crescem à base de ração)
não é seguro, mesmo sabendo que as lavouras, hortas e pomares
também são bombardeadas com produtos químicos. Nas carnes,
com o efeito de antibióticos e as doenças que os animais contraem,
os danos à saúde humana são bem maiores, especialmente quanto
ao câncer. As verduras, mesmo quando cheias de agrotóxicos, ainda
podem ser lavadas, eliminando-se boa parte, principalmente das
folhagens.
do
ni,
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as
Conclusão 115
melhorar o estilo de vida. Nem todos vão conseguir mudanças pro-
fundas logo no primeiro mês, porque as mudanças exigem tempo.
Sei disso, tanto por experiência própria quanto por convivência
com inúmeros amigos cujos casos terapêuticos pude acompanhar.
O mais importante no processo de mudanças de hábitos é melhorar A
continuamente e nunca desistir da nova caminhada rumo a um
viver mais saudável. Se fizer isso, posso garantir, você estará fazendo
U
o melhor por si mesmo. e
Lembre-se: uma vida saudável, com mais qualidade, exige o
pagamento do preço equivalente (da mesma forma que as doen-
ças também exigem um preço, que geralmente é um estilo de vida
desregrado).
Em saúde, como em tudo na vida, também vale a lei da ação e
reação, ou causa e efeito. Você planta um estilo de vida mais equi-
A
D
librado e colhe mais qualidade de vida. Este é um princípio que ép
sempre funciona. é
Bem, agora é com você, a decisão está em suas mãos. Pense nisso aju
e, se aceitar meu conselho, comece a colocar em prática as infor-
mações que você já tem. Mesmo porque, não há outra forma de pr
melhorar o nível de saúde e bem-estar. É preciso ter um estilo de sa
vida saudável. E ISSO... É ESCOLHA! em
nã
ra
co
cio
já
oe
ui-
A saúde se conquista no dia-a-dia e se perde no dia-a-dia. É as-
sim que somos. Se você sabe o que é errado, faça a coisa certa.
De uma coisa sabemos, para ter saúde e melhor qualidade de vida,
ue é preciso ter um estilo de vida saudável, equilibrado. O equilíbrio
é a base de toda a saúde. Se há desequilíbrio, é preciso mudar,
so ajustar a rotina, os hábitos.
or- Fazer mudanças alimentares, para melhor, é imprescindível. É o
de primeiro e o principal passo rumo a uma vida melhor. Contudo, a
de saúde depende de outros fatores que também precisam ser levados
em conta. Repouso, exercício físico e alimentação equilibrada
não são todos os fatores (há ainda a exposição à luz solar, a respi-
ração adequada, a fé, a dependência de Deus, etc.), mas podem ser
considerados o tripé de um novo e muito melhor estilo de vida.
Hoje em dia, com toda a informação que se tem sobre os benefí-
cios que a prática rotineira de exercícios físicos traz ao organismo,
já não existe mais desculpa para ser um indivíduo sedentário.
Ficar com o corpo parado, “enferrujado”, acarreta acúmulo de
Apêndice 117
calorias e gorduras, que podem proporcionar o surgimento de pro- sa
blemas diversos como doenças circulatórias e cardiovasculares, se
pressão alta e diabetes, entre dezenas de outros males relacionados co
ao sedentarismo. ta
Procure se obrigar a ter uma rotina física semanal, pois assim Q
seu corpo vai se sentir melhor, sua saúde também melhorará e sua te
disposição para a vida aumentará. nu
Busque também desenvolver atividades no dia-a-dia que façam fel
com que você esteja sempre movimentando seu corpo, como subir pl
a escada em vez de usar o elevador ou caminhar até o supermer- do
cado, em vez de ir de carro. Faça isso sempre que for possível. Seu Pe
corpo agradece. fru
Do ponto de vista biológico, a prática de esportes serve apenas para
elevar o nível de saúde. É pra isso que serve. É por isso que deve ser co
levada em conta por quem deseja ter melhor qualidade de vida. im
O mesmo podemos dizer do repouso apropriado. Noites mal dor- pr
midas comprometem o nível de saúde. Dormir tarde demais, acordar va
tarde demais, dormir pouco ou em excesso... em se tratando de repouso, M
o melhor conselho é ter equilíbrio, bom senso, temperança. Todo exagero Po
vai ser percebido pelo corpo e vai ser sentido ao longo da vida. po
Outro ponto imprescindível: seus pensamentos têm tudo o ver N
com sua saúde, qualidade de vida e tempo de vida. Então, cuide um
deles, enquanto há tempo. Para ter bons pensamentos, ou seja, re
pensamentos que não sejam prejudiciais à saúde, procure alimentar Co
sua mente com “alimentos” saudáveis. Tudo o que você vê, lê, ouve, po
assiste... vai ser usado contra você ou a seu favor, porque vai para a
memória, servir como base para a produção de pensamentos. O que pa
você tem assistido na TV? O que tem lido? Como estão suas conver- m
Apêndice 119
naturais e mais simples, o corpo pode reagir muito bem, na gran-
de maioria dos casos. E, de sobra, você ainda evita os indesejáveis
efeitos colaterais dos medicamentos químicos. Mas, veja, este livro
que você tem em mãos não é sobre tratamentos, nem sobre tera-
pias alternativas, é tão somente uma orientação ou aconselhamento
sobre estilo de vida saudável. Espero que você entenda isso e que,
numa eventualidade, ainda que esteja voltado para uma vida mais
natural, procure seu médico e recorra aos recursos que estiverem
à sua disposição, naturais ou não, para manter a vida e a saúde. Há
casos que demandam o auxílio da medicina convencional. Peça
a Deus sabedoria e busque o melhor para você. Afinal de contas,
sua saúde é o bem mais precioso que Deus lhe deu. Cuide dela da
melhor forma possível. Biblicamente podemos dizer que Deus se
agrada disso, Ele pretende que cuidemos do nosso corpo físico,
porque sabe que nossa felicidade também depende do nível de
qualidade de vida que temos. Siga avante e faça da sua vida uma
linda obra de arte. Porque, sem dúvida, você é quem define as cores
e o caminho da trajetória da sua vida. Destino, é escolha!
O autor.