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TÉCNICAS EM TCC 1
Respiração Diafragmática (Profa. Renata Luiz Moreira Da Silva ) ................................................ 18
Relaxamento muscular progressivo de Jacobson (Profa. Dra. Mônica Portella) .................... 19
Relaxamento por Mindfulness (Prof. Msc. Luis Filipe Aboim Tavares) ......................................... 21
TÉCNICAS EM TCC 2
Registro de Atividades (Profa. Dra. Mônica Portella) ....................................................................... 23
Registro de Bem-Estar e\ou Maestria (Profa. Dra. Mônica Portella) ........................................... 24
TÉCNICAS EM TCC 3
Tomada de Decisão: (Profa. Dra. Mônica Portella) ............................................................................ 25
Decatastrofização (Profa. Dra. Mônica Portella) ............................................................................... 26
TÉCNICAS EM TCC 4
Escuta Ativa (Profa. Dra. Mônica Portella) ........................................................................................... 27
Direitos Assertivos (Profa. Dra. Mônica Portella) ............................................................................... 28
Avaliação dos Comportamentos Assertivos (Profa. Dra. Mônica Portella) .............................. 30
FOBIA ESPECÍFICA
Hierarquia de Exposição (Profa. Paula Guimarães) .......................................................................... 31
FOBIA SOCIAL
Ataque de Vergonha (Profa. Paula Guimarães) ................................................................................. 33
TRANSTORNO DO PÂNICO
Exposição Interceptiva no Tratamento do Transtorno de Pânico (Profa. Hebe Goldfeld) ... 34
AUTORES
Apresentação ............................................................................................................................................... 38
Apresentação
Este é o primeiro volume da série “Cadernos de Exercícios em Terapia
Cognitivo-Comportamental”, que objetiva trazer ferramentas
comprovadamente efetivas e cientificamente embasadas para apoiar a
prática clínica. Além disso, este material complementa as atividades
realizadas no curso de Formação de Terapia Cognitivo Comportamental,
trazendo dinamismo ao mesmo.
Este material é composto por vários exercícios simples, mas
extremamente efetivos, que podem ser empregados por terapeutas
cognitivo-comportamentais em sua prática clínica, em pequenos grupos
ou individualmente.
Vale lembrar, que este material objetiva apenas introduzir alguns
exercícios e técnicas, consistindo em uma pequena amostra do que a TCC
pode nos oferecer.
Se você quer potencializar seu sucesso profissional, aumento a eficácia
de seus atendimentos convidamos você a conhecer nossos cursos e
materiais através dos sites www.cpaf.com.br e www.psimais.com.br.
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Agradecimentos
Este Caderno de Exercícios é fruto de um empenho do CPAF com seus
professores e colaboradores, para trazer as mais recentes abordagens
terapêuticas aos seus alunos, de forma a instrumentar sua prática clínica e
dinamizar as atividades realizadas no curso de formação em Terapia
Cognitivo-Comportamental.
Por isso, nunca é demais agradecer o esforço e dedicação aos que
colaboraram com este trabalho: Prof. Msc. Luis Filipe Aboim Tavares, Prof.
Esp. Nilo Torturella, Psic. Renata Luiz Moreira da Silva, Profa. Dra. Paula
Guimarães, a Profa. Msc. Hebe Goldfeld e Prof. Esp. Jander Costa de
Almeida.
Agradecemos também a equipe do CPAF, coordenada pelo Prof. Esp.
Marco Aurélio Nascimento que forneceu suporte para a organização
deste trabalho, especialmente a Ana Paula Macedo, Ana Claudia Macedo,
Daniele dos Santos Cunha e Carolina Sad Túlio.
Aos nossos pais, companheiros e companheiras, filhos e amigos que
nos apoiaram e deram força para que este compromisso nunca ficasse
para depois.
Finalmente, agradecemos aos nossos alunos e ex-alunos que nos
despertaram para esta necessidade, nos inspirando à investir sempre na
melhoria dos cursos do CPAF.
Este material é dedicado a você, leitor e aluno, para o qual dedicamos
um especial agradecimento.
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Registro Diário de Pensamentos Disfuncionais
Profa. Dra. Mônica Portella
Pensamento
Pensamento Comportamento Erro cognitivo Reestruturado
Pensamento
Pensamento Comportamento Erro cognitivo Reestruturado
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Identificação de Pensamentos Disfuncionais
Prof. Luis Filipe Aboim Tavares
Eu faço de tudo para tirar nota máxima porque senão não serei bem visto. C
Em uma festa/reunião tenho que ser a mais bonita/simpático, senão vão me esculachar.
Eu tenho olho bom para ver quem presta ou não.
Quando eu estou num grupo, eu sei o que é melhor.
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Tenho de receio de falar com meu chefe porque ele vai descobrir os erros que eu fiz. D
Eu não gosto de trabalhar em grupo porque os resultados são sempre ruins.
Sempre que alguém me elogia é para me preparar para uma critica.
Não acredito que a situação possa melhorar.
Eu só vou viajar por obrigação, porque tenho certeza que não será legal. E
Acho que todos os planos de vida/trabalho dificilmente darão certo.
Não participo de concursos porque sei que não vou passar.
Estou sempre alerta com meu namorado (a) /esposo (a) porque ele vai me trair.
Quando converso com alguém sei exatamente o que ele pensa a meu respeito. F
Tenho um sexto sentido para saber o que as pessoas acham de mim.
Meu chefe/namorado (a) não me engana quando vem me elogiar.
Não preciso que me digam as coisas porque eu consigo adivinhar antes.
Eu me acho incompetente/feia. G
Eu acho os outros incompetentes/ feios / maus.
Normalmente as pessoas de outras regiões/países são burras.
Eu sou muito inteligente/bonita (o).
O trabalho que eu apresentei estava uma droga enquanto os outros grupos brilharam. I
Ter resultados positivos não quer dizer nada porque os outros sempre conseguem melhor.
Quando viajo é sempre para lugares fuleiros enquanto os outros vão para lugares maneiros.
As comidas que eu faço são comuns enquanto minhas amigas fazem muito melhor.
Quando o chefe/professor está chateado, tenho certeza que foi alguma coisa que eu fiz J
Meu relacionamento acabou porque eu sou uma porcaria
Meus pais/filhos não tem coisa melhor porque eu não tenho capacidade para tal
O prazo não foi cumprido porque eu não me dediquei o suficiente
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Acredito que para dar certo eu tenho que ter o controle de tudo. L
As pessoas deveriam se dedicar mais no que fazem.
O meu chefe/professor deveria ter mais capacidade para chefiar/dar aula.
Meus amigos têm que me aceitar como eu sou.
Faço tudo para meus pais/filhos/namorado (a) mas eles não reconhecem. M
Eu tenho muitas responsabilidades na minha vida.
A sorte não me ajudou quando eu quis fazer o concurso/prova.
Minha saúde não me permite fazer certos trabalhos.
Eles conseguiram um modelo importado, por isso o meu ficou uma porcaria. P
Sofro porque minha amiga passou no vestibular de duas faculdades e eu não
Meu cabelo fino nunca se compara aos cachos da minha amiga
Meu irmão mais velho sempre consegue o melhor e eu só fico com o que sobra
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Some o resultado das quatro questões na coluna da direita.
Verifique a probabilidade do pensamento automático disfuncional
conforme abaixo:
A Catastrofização
B Raciocínio emocional
C Pensamento Dicotômico tudo/nada
D Abstração seletiva-filtro negativo
E Erro Oracular
F Leitura Pensamento
G Rotulação
H Minimização do positivo
I Maximização do negativo
J Personalização
K Supergeneralização
L Imperativo; deveria, tenho que
M Vitimização
N Ruminação (E se?)
O Atribuição de Culpa
P Comparações injustas
Q Orientação p/ remorso
R Incapacidade de refutar
Atenção: Este instrumento não se presta ao diagnóstico, sendo
apenas uma ferramenta para identificar possíveis hipóteses que devem
ser trabalhadas pelo terapeuta junto ao cliente.
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Mapeamento de Crenças - Flecha Descendente
Profa. Dra. Mônica Portella
Eu penso que...
O que isso significa
para você?
Significa “Z”
O que “Z” significa
para você?
Significa “X”
A minha
crença é “Z”
Significa “Z”
O que significa “X”
para você?
O que “Y” significa
para você?
significa “Y”
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Difusão
Profa. Dra. Mônica Portella e Prof. Luis Filipe Aboim Tavares
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Percepção dos pensamentos
1) Pedir ao cliente perceber os pensamentos disfuncionais, vendo-os
como uma coisa fora de dele mesmo, como se fosse um carro na rua. Como
um carro na rua. Ele vê o carro se aproximando, identifica a marca e depois
observa o carro passando na sua frente e indo embora.
4) Não lutar, mas deixar fluir sem se prender. Como se fosse uma onda
na praia. Tem momentos que a onda cobre a cabeça, mas sabe que ela vai
passar. Se não soubesse que a onda iria passar, poderia pensar que ia se
afogar, mas sabe que a onda vai passar. Vão vir outras ondas, todas vão
cobrir a cabeça, mas depois elas vão passar. E quando estiver satisfeito, vai
sair da agua e ir para a praia, porque sabia que ia passar e não ficou
apavorado pensando que ia se afogar.
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Transformação de Comportamentos e Emoções
Profa. Dra. Mônica Portella
Instruções:
1) Faça um sumário das situações que o perturbam. Este(s)
acontecimento(s) (A) pode ser interno, externo, real ou imaginário. Pode
ainda ser um evento no passado, presente ou futuro.
Consequências (C)
Acontecimentos ou Principais emoções negativas Principais comportamentos
Eventos Ativantes (A) e não saudáveis autodestrutivos
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5) Para debater (D), pergunte a si mesmo: qual o sentido em
continuar pensando assim? Onde está me levando esta crença? Ela é
útil ou autodestrutiva? Onde está a evidência para suportar a existência
da minha crença? Está consistente com a realidade? A minha crença é
logica ou segue a partir de minhas referencias? É realmente tão terrível
assim? Eu realmente não tenho como suportar?
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Prática do Agradecimento
Prof. Luis Filipe Aboim Tavares
Instruções:
1) Ao acordar, dentre das atividades rotineiras, separe um minuto e
faça uma relação das coisas que você pode agradecer (saúde, família,
emprego, amigos, situações prazerosas etc)
seg
ter
qu
qui
sex
sab
dom
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Melhora nas Interações Sociais
Prof. Dr. Nilo Virgílio Gori Torturella
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Aumentando seu Engajamento Social
Prof. Dr. Nilo Virgílio Gori Torturella
Instruções:
1) Liste as pessoas com que você se relaciona ou se relacionou no
passado.
2) Responda:
· Qual a qualidade de seu relacionamento?
· Com que frequência você se socializa com as pessoas listadas?
· Quanto de emoções positivas encontra na interação social?
(prazer, alegria, felicidade, bem estar)
3) Atividade:
· Escolha da lista 9 pessoas, que você possa se encontrar.
· Agende pelo menos 1 hora por semana para se dedicar a quem
você gosta amigos, familiares, parceiros, filhos e colegas de trabalho.
· O encontro deve ser presencial. Você deve escolher uma pessoa
diferente a cada semana, por 9 semanas continuas.
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Respiração Diafragmática
Profa. Renata Luiz Moreira Da Silva
Instruções:
1) Encontre um lugar confortável para sentar (com a coluna ereta)
ou deitar;
2) Observe sua respiração por alguns segundos;
3) Coloque a mão sobre o abdômen, entre o umbigo e o esterno,
para sentir a movimentação abdominal durante a respiração;
4) Agora procure respirar um pouco mais lentamente, enchendo e
esvaziando os pulmões a cada vez, sem fazer força nem soprar o ar
para fora;
5) Inspire pelo nariz contando até quatro. Sinta o ar encher os
pulmões e o abdômen subir;
6) Segure o ar dentro dos pulmões por dois tempos;
7) Expire pela boca, esvaziando os pulmões e a barriga, contando
até quatro novamente;
8) Repita o processo duas ou três vezes, depois continue respirando
pelo abdômen sem contar tempos.
9) Prestar atenção na respiração, à medida que for ficando cada vez
mais relaxado.
10) No final de cada sessão de respiração, verificar se há ainda
alguma tensão no corpo.
11) Comparação do nível de relaxamento antes e depois do
exercício.
12) Continuar respirando profundamente por cinco ou dez minutos.
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Relaxamento muscular progressivo de Jacobson
Profa. Dra. Mônica Portella
· Instruções finais:
Agora todo o seu corpo está completamente relaxado, relaxado,
relaxado... Todos os músculos do seu corpo estão descontraídos,
descontraídos, descontraídos... Você respira calmamente, calmamente,
calmamente... Você se sente calmo e tranquilo, calmo e tranquilo, calmo
e tranquilo...
· Intervalo:
Esperar dois ou três segundos antes de recomeçar a falar.
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Agora que você está completamente relaxado, descontraído e
tranquilo, vamos contar até três. Quando chegarmos ao três, você
poderá abrir os olhos. Um, dois, três. Abra os olhos, vire a cabeça
devagar, mexa o corpo, espreguice e vá levantando devagar.
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Relaxamento por Mindfulness
Prof. Msc. Luis Filipe Aboim Tavares
Instruções:
1) Confirmar que a ansiedade é um dos principais problemas do cliente.
2) Apresentação da técnica de relaxamento:
3) Explicar a importância dos exercícios de relaxamentos, relacionando-
os com a problemática;
4) Explicar em que consiste a técnica de relaxamento;
5) O terapeuta dirige os exercícios no inicio do treinamento;
6) Ambiente físico (temperatura, luz, conforto, garantir que nada
atrapalhe o relaxamento).
7) Voz do terapeuta com tom de voz compassado, baixo, lento, pausado
e monótono.
8) Utilizar frases e palavras que denote calma, junto com a expiração.
9) Saindo do Relaxamento
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Exemplo de pratica para 10 minutos:
· Fechar os olhos e posicionar-se de forma confortável. Respirar
calmamente, calmamente, calmamente... “Você se sente
completamente tranquilo, tranquilo, tranquilo”;
· Preste atenção na sua respiração. Inspire contando até 3,
expire contando até 3;
· Continue prestando atenção somente na respiração;
· Os pensamentos que surgirem não se prenda a eles. Deixe
que venham e se vão. Não se prenda a eles ou os julgue. É como uma
onda, ela vem, cobre sua cabeça, mas depois vai embora;
· Preste atenção na respiração, como está tranquila;
· Preste atenção no seu corpo, algum musculo ainda tenso,
procure relaxar esse musculo;
· Presta atenção onde você está sentado, procure relaxar até
sentir a cadeira confortável;
· Se surgirem novos pensamentos, não se prenda, é como um
carro na rua, ele vem, passa por você e se afasta novamente indo
embora;
· Preste atenção nos sons da sala ou fora dela, veja como são
novos;
· Preste atenção na temperatura e como está agradável;
· Preste atenção em alguma parte da sua barriga;
· Preste atenção nos batimentos do seu coração. Note como
está tranquilo;
· Preste atenção na respiração;
- Faça um alongamento com braços, pernas, pescoço;
- Volte suavemente para aqui agora, sinta-se relaxado e bem.
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Registro de Atividades
Profa. Dra. Mônica Portella
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Registro de Bem-Estar e/ou Maestria
Profa. Dra. Mônica Portella
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Tomada de Decisão
Profa. Dra. Mônica Portella
Instruções:
Consiste em fazem uma lista de prós e contras de cada uma das
soluções pensadas por você e oferecidas pelos outros para lidar com
um determinado problema.
Considerar a solução não apenas com maior número de vantagens e
o menor de desvantagens, mas aquela que apresenta um maior
impacto ou importância emocional.
Questão/Dúvida: _____________________________________________________
________________________________________________________________________
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Decatastrofização
Profa. Dra. Mônica Portella
Instruções:
1) Pensar no pior que pode acontecer.
2) Desenvolver alternativas para lidar com o problema
3) Reentruturar a crença ou pensamento catastrófico.
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Escuta Ativa
Profa. Dra. Mônica Portella
Objetivos:
1) Permitir testar inferências que faz sobre o ouvinte.
2) Aumentar a disponibilidade para o interlocutor.
3) Evitar julgamento de valor.
4) Ajuda a transformar o mal ouvinte em ouvinte comprometido.
Uma pessoa bem ouvida se disponibiliza para o outro.
Procedimentos:
1) Conversar com uma pessoa conhecida durante 10 minutos
procurando seguir as instruções abaixo:
· Observar as reações emocionais do interlocutor.
· Escutar e compreender a mensagem inteira (verbal e não verbal).
· Parafrasear (resumindo e pontuando a comunicação) o interlocutor,
e resumir o que ele comunicou afim de verificar se compreendeu a
mensagem corretamente.
· Fazer perguntas e fornecer feedback.
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Direitos Assertivos
Profa. Dra. Mônica Portella
Objetivos:
1) Tomar consciência dos seus direitos assertivos, bem como dos
direitos dos outros.
2) Exercer os direitos assertivos que tem dificuldade.
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8) Eu tenho o direito de não ser perfeito.
9) Eu tenho o direito de ser independente.
10) Eu tenho o direito de decidir o que fazer com meu próprio
corpo, tempo e propriedade.
11) Eu tenho o direito de pedir informação.
12) Eu tenho o direito de cometer erros e ser responsável por eles.
13) Eu tenho o direito de me sentir satisfeito comigo.
14) Eu tenho o direito de ter minhas próprias necessidades, e que
essas necessidades sejam tão importantes como as necessidades dos
demais.
15) Eu tenho o direito de ter opiniões e expressá-las.
16) Eu tenho o direito de decidir se quero satisfazer as expectativas
de outras pessoas ou se prefiro agir seguindo meus interesses - desde
que não viole os direitos dos demais.
17) Eu tenho o direito de falar sobre um problema com a pessoa
envolvida e esclarecê-lo, em casos-limite, em que os direitos não estão
totalmente claros.
18) Eu tenho o direito de obter aquilo pelo que pago.
19) Eu tenho o direito de escolher não me comportar de maneira
assertiva ou socialmente hábil.
20) Eu tenho o direito de ter direitos e defendê-los.
21) Eu tenho o direito de ser escutado e de ser levado a sério.
22) Eu tenho o direito de estar só, quando assim o escolher.
23) Eu tenho o direito de fazer qualquer coisa, desde que não viole
os direitos de outra pessoa.
Procedimentos:
1) Hierarquizar os direitos assertivos listados, dando uma nota de 1
(muito fácil exercer este direito) a 10 (muito difícil de exercer esse
direito), para cada um dos direitos acima.
2) Selecionar um ou dois direitos assertivos que tenha um pouco
de dificuldade de exercer (nota 5 ou 6) e procurar exerce-lo durante
uma semana.
3) Anotar os progressos e conquistas.
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Avaliação dos Comportamentos Assertivos
Profa. Dra. Mônica Portella
Objetivos:
1) Avaliar se tem uma dificuldade de exercer algum
comportamento assertivo.
2) Estabelecer metas para o treinamento em assertividade.
Procedimentos:
Preencher a tabela abaixo:
1) Colocar o nome de três pessoas com as quais você tenha
dificuldade de ser assertivo na tabela abaixo.
2) Dar uma nota de 1 (muito fácil – sem dificuldade) até 10
(dificuldade extrema de exercer esse comportamento assertivo) para
cada um dos comportamentos listados. Considerar todos os
comportamentos em relação as pessoas listadas.
3) Iniciar o treinamento em assertividade pelos comportamentos
medianamente difíceis de exercer (nível 5 ou 6 de dificuldade).
Dizer não
Recusar pedidos
Expressar amor,
agrado e afeto
Expressão de incômodo,
desagrado e desgosto
de modo justificado
Fazer críticas
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Hierarquia de Exposição
Profa. Paula Guimarães
Objetivos:
Remissão de situações que causam ansiedade disfuncional devido
algum local, objeto, pessoa, animal ou algo que gere um gatinho de
medo desproporcional a realidade.
Instruções:
1) Identificar o alvo causador dos sintomas fóbicos, que pode ser um
objeto, animal, situação ou local para que o sujeito seja exposto de
forma gradual com o foco do medo.
2) É criada uma lista de hierarquia do medo conforme o grau de
ansiedade que provoca cada situação. Começando pelo menos
ansiogênico até a situação mais temida.
3) Começar a pratica pelo alvo menos ansiogênico baseado no
método tentativa-erro diversas vezes, irá depender do nível fóbico de
cada um.
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4) Quando uma situação da hierarquia é praticada sem um nível
disfuncional de ansiedade (avaliado pelo terapeuta conforme a
performance do cliente), será iniciada a exposição da próxima escala na
hierarquia até que se chegue a situação mais nociva. É relevante
apontar que o cliente não deve ser exposto de forma precoce, por
tanto, é recomendável que ele pratique, pelo menos 3 vezes, uma etapa
de forma satisfatória antes de ser exposto a próxima etapa da lista
hierárquica.
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Ataque de Vergonha
Profa. Paula Guimarães
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Exposição Interceptiva no
Tratamento do Transtorno de Pânico
Profa. Hebe Goldfeld
Objetivos:
1) Levar o Cliente a aprender a vivenciar sinais de ansiedade, sem
entrar em pânico, extinguindo o condicionamento interoceptivo.
2) Criar condições para que o cliente permaneça na situação temida,
provocando sintomas de pânico e percebendo que tais sintomas são
desagradáveis, mas não mortais.
3) Expor o cliente às sensações corporais por ele temidas.
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Instruções:
Exercícios de Exposição Interoceptiva: Como provocar os sintomas
temidos, os sinais de perigo?
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Parada de Pensamento
Profa. Dra. Mônica Portella
Objetivo:
Essa técnica consiste em parar um pensamento automático negativo
(parada de pensamento), por meio da interrupção consciente, focando
a atenção em algo diferente do pensamento automático negativo ou
do erro cognitivo (distração). Por exemplo, quando você perceber um
pensamento automático negativo (erro cognitivo) basta dizer “pára”
(parada de pensamento) e mudar o foco da sua atenção (distração).
Com o objetivo de mudar o foco da atenção você pode sair do
ambiente em que está e ir fazer uma outra atividade ou pensar em algo
agradável.
Instruções:
A técnica da distração é efetiva para aliviar sentimentos negativos.
Essa técnica pode ser vista como uma habilidade de enfrentamento.
Primeiro, a pessoa classifica o grau do sentimento negativo, depois ela
focaliza em um objeto no lugar onde se encontra, como exemplo, uma
peça de mobília atraente, enfim algo que atraia sua atenção. A pessoa
descreve ou escreve o que está vendo em detalhes para si mesmo ou
alguém ao seu lado. Em seguida reavalia seus sentimentos, verificando
se sofreram alguma alteração ou mudança.
Enquanto focaliza no ambiente, a pessoa pode utilizar os cinco
sentidos (paladar, audição, olfato, sensações corporais e visão). Esse
procedimento pode ajudar quando fica ruminando sobre um
determinado assunto estressante.
Finalmente, podemos usar a imaginação de cenas agradáveis para
nos distrair de emoções estressantes. Para isso basta fechar os olhos e
imaginar algo agradável que desencadeie emoções positivas. O uso do
humor também pode ajudar. Algumas pessoas preferem imaginar
situações engraçadas. Essas relatam com frequência que a utilização do
humor ajuda a distrair e a tirar o foco dos sentimentos estressantes.
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Resiliência, Crescimento pós-traumático:
Portas que se abrem e portas que se fecham
Prof. Jander Costa de Almeida
Instruções:
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Autores
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Autores
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Autores
Nilo Torturella
CRM: 5240275-1
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Autores
Psicóloga formada há 14 anos pelo Centro Universitário Celso Lisboa, atuando na área
clínica e organizacional. Pós-graduada em gestão de pessoas pela Universidade Veiga
de Almeida e em Terapia Cognitivo-comportamental pelo CPAF/AVM. Experiência como
terapeuta cognitivo-comportamental no atendimento de adolescentes/adultos e idosos.
Atua como supervisora clínica e professora em cursos de formação de terapeutas
cognitivo-comportamentais.
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ANOTAÇÕES:
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ANOTAÇÕES:
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