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RESUMO SOBRE REGIME DE BENS

1) REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL BENS: o bem que cada um tinha antes do


casamento pertence a cada um, e os adquiridos após o casamento é dos dois.
Exceção a herança. Se os nubentes (noivos) não escolherem regime diverso no pacto
antenupcial, ou se o regime adotado for nulo ou ineficaz, este será o regime
estabelecido por lei. Este regime estabelece que os bens adquiridos antes da
celebração do casamento não serão considerados bens comuns entre os cônjuges.
Sendo assim, ele institui a separação dos bens passados (que o cônjuge possuía antes
do casamento) e comunhão quanto aos bens futuros (que virão a ser adquiridos
durante o casamento).

2) COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS: Não existem bens particulares, tudo que tinha
antes e depois do casamento é dos dois. Neste regime resta instituído que todos os
bens dos nubentes irão se comunicar após a celebração do casamento, independente
de serem atuais ou futuros, e mesmo que adquiridos em nome de um único cônjuge,
assim como as dívidas adquiridas antes do casamento. Somente não se comunicarão
os bens expressamente excluídos pela lei ou por convenção das partes no pacto
antenupcial. Por ser considerado um regime convencional, deve ser expressamente
firmado no pacto antenupcial.

3) O REGIME DE SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA (LEGAL) DE BENS: não há a comunicação de


bens das partes, ou seja, o que pertence a cada indivíduo antes e depois do
casamento não se confundirá com o que é do outro. Mesmo com a dissolução do
casamento não haverá partilha de bens, visto que não há bens em comum, pois o
patrimônio foi individualizado através desse regime. É IMPOSTO PELO ESTADO EM
ALGUNS CASOS (1) casal inserido em umas das causas suspensivas: separou, mas não
fez a partilha dos bens anteriores terá que casar com o regime de separação; 2)
maiores de 70 anos; 3) casaram por meio de ação judicial, menores de 18 anos que
tem apenas o consentimento de um dos pais).

4) PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTOS (bens): ele é híbrido (mistura os dois), pode
separar os bens, mas também pode juntar. Liberdade de administração dos bens
para empresários. É misto: durante o casamento aplicam-se todas as regras da
separação total e, após sua dissolução, as da comunhão parcial. Nasce da convenção,
dependendo, pois, de pacto antenupcial. Durante o casamento cada um vai ter o seu
patrimônio e administrar como quiser (sem outorga uxória – autorização de cônjuges).
Mas eles podem indicar quais os bens são dos dois. Na hora de separar eles vendem
tudo o que era comum e dividem igualmente.

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