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PACTO ANTINUPCIAL
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O pacto antinupcial é um contrato bilateral entre as partes
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Se não houver um pacto antinupcial vigente, esse é o regime que
vigorará, ou se acaso fizer e for nulo ou ineficaz.
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três massas de bens: os do marido, os da mulher e os
comuns.
A administração do patrimônio comum compete a qualquer
dos cônjuges (art. 1.663), podendo, no caso de malversação
(má administração) dos bens, o juiz atribuir a administração
a apenas um deles (art. 1663, § 3º). A administração e
disposição dos bens particulares competem ao cônjuge
proprietário, salvo convenção diversa em pacto antenupcial
(art. 1.665).
Art. 1.660. Entram na comunhão:
I - os bens adquiridos na constância do casamento por título
oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges;
II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o
concurso de trabalho ou despesa anterior;
III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em
favor de ambos os cônjuges;
IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge;
V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada
cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou
pendentes ao tempo de cessar a comunhão.
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art. 1.668. Quanto à administração dos bens, aplicam-se as
mesmas disposições que regulam, a respeito, o regime da
comunhão parcial (art. 1.670).
Administração do patrimônio comum compete a qualquer
um dos cônjuges.
REGIME DE PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTOS
Cada cônjuge possui patrimônio próprio (bens que cada um
possuía ao casar e os por ele adquiridos na constância do
casamento), e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade
conjugal, metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso,
na constância da união (arts. 1.672 e 1.673). A administração dos
bens particulares é exclusiva de cada cônjuge, que os poderá
livremente alienar, se forem móveis (art. 1.673, § único).
Conforme dispõe o art. 1.674, a apuração do montante dos
aqüestos é efetuada no momento da dissolução da sociedade
conjugal, excluindo-se da soma dos patrimônios próprios os bens
particulares, os adquiridos através de doação, legado ou herança,
e as dívidas relativas a esses bens, observando-se, ainda, o
disposto nos arts. 1.675 e 1.676. Cada cônjuge arcará com suas
dívidas, salvo se provar que reverteram em benefício do outro
(art. 1.677). Pode ser considerado como um regime misto, pois na
vigência do casamento, aplicam-se normas semelhantes ao do
regime da separação de bens e, ao final do matrimônio, são
aplicadas as regras que se assemelham ao regime da comunhão
parcial.
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REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS
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cônjuges, se comunicam ao outro não adquirente). Obs:
divergências doutrinária e jurisprudencial.
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seja confiada a instituição financeira, bem como a forma de
atribuição da respectiva renda aos beneficiários (art. 1.713, § 3º).
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INALIENABILIDADE E IMPENHORABILIDADE DO BEM
DE FAMÍLIA: O bem de família é declarado inalienável,
podendo ser removido, desde que haja consentimento dos
interessados e de seus representantes legais, ouvido o Ministério
Público (art. 1.717). É impenhorável, ficando isento de execução
por dívidas posteriores à sua instituição, salvo as que provierem
de tributos relativos ao mesmo prédio, ou de despesas de
condomínio (art. 1.715). O bem de família legal também é
impenhorável, salvo as exceções previstas na Lei 8.009/90.
SEPARAÇÃO
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