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GLÓRIA

DIÓGENES
Imagens e Narrativas: registro
afetivos
Antropóloga, professora e pesquisadora da
Universidade Federal do Ceará
Coordenadora do Laboratório de Artes e das
Juventudes (LAJUS)
Colunista no Bemditojor
Escrivinhadora
Imagens e Narrativas: registros afetivos (2004)

Projeto Enxame Metodologia


• Haviam dois tipos de oficinas:
• Ano 2000 • Lugares e pessoas que contam a
• Morro Terezinha (Fortaleza-CE) história dos participantes,
fotografadas por eles mesmos.
• Projeto utilizando oficinas de
arte na construção de mapas • Cada participante separava uma
simbólicos de valores série de fotos e, ao apresentar
para o grupo, construía uma
linha narrativa.
Objetivos

Utilizar oficinas de arte, com Através da arte queria-se


jovens pertencentes às galeras A arte é um campo propulsor, a mapear quais os territórios.
do bairro, como meio de arte poderia “irrigar territórios Esses podiam ser a casa, a
expressão de si, do grupo e esquecidos do corpo e fazer esquina do bairro, pedaços da
como campo de ressignificação emergir novas formas de cidade ou mesmo registros
da noção de direitos e linguagem”. afetuosos nos corpos dos que
cidadania. evocam lembranças.
A imagem não revela aquilo que foi fotografado, não mais uma ausência, um
vazio mas a confissão de uma negação de uma presença.
A noção de corpo se constroem por meio de
referências ao corpo definido por unidade
(LEBRETON, 1990);
Para a autora, o corpo seria uma fronteira, uma
Corpo-território: divisa .
O magnetismo que a violência exerce,
intinerários da transcende as pulsões do próprio limite físico do
corpo que se vê, se toca; ele se exerce sobre
violência todos os corpos-cidade que adentram imã do
corpo do passante (p,484);
O corpo relativo à era da comunicação visual (...)
como corpo limite, nas tramas da identidade
juvenil, ela revela por imagens o que as palavras
nçao conseguem exprimir.
A arte se re-
cria fazendo
arte.

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