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1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 5
1.1. FERTILIDADE DO SOLO É SINÔNIMO DE
PRODUTIVIDADE? ................................................................................... 5
1.2. E O QUE É FERTILIDADE DO SOLO? ....................................... 6
1.3. COMO A FERTILIDADE DO SOLO PODE SER UM PLANO
DE ALTAS PRODUTIVIDADES?............................................................. 6
1.4. MANEJO INADEQUADO DA ÁREA PODEM LEVAR À
DEGRADAÇÃO DOS SOLOS ................................................................. 8
2. COMEÇANDO SEU PLANO DE FERTILIDADE DO SOLO PARA
ALTAS PRODUTIVIDADES EM 7 PASSOS .............................................. 9
2.1. FAÇA O PLANEJAMENTO DA NECESSIDADE DE
FERTILZIANTES ..................................................................................... 11
2.2. SAIBA SEU TIPO DE SOLO....................................................... 12
2.3. FAÇA ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO........................................ 12
2.4. FAÇA A CALAGEM ADEQUADA ............................................... 12
2.5. FAÇA A ADUBAÇÃO NECESSÁRIA ......................................... 13
2.6. FAÇA ANÁLISE DE ADUBOS ORGÂNICOS ........................... 13
2.7. PROTEJA SEU SOLO................................................................. 14
3. CALAGEM............................................................................................ 14
3.1. CALAGEM EM ÁREAS MANEJADAS SOB SISTEMA DE
PLANTIO .................................................................................................. 15
3.2. CALAGEM EM SOLO SOB PREPARO CONVENCIONAL ..... 17
4. ADUBAÇÃO ......................................................................................... 17
4.1. NITROGÊNIO ............................................................................... 18
4.2. ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA ............................... 19
5. FERTILIDADE DO SOLO E A COBERTURA DO SOLO ................ 21
5.1. COMO AUMENTAR A FERTILIDADE DO SOLO COM
ADUBAÇÃO VERDE............................................................................... 23
6. CONCLUSÃO ...................................................................................... 26
7. REFERÊNCIAS ................................................................................... 27
1. INTRODUÇÃO
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1.2. E O QUE É FERTILIDADE DO SOLO?
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Fonte: AEGRO
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A maioria das características que contribuem para a
fertilidade do solo, como o pH do solo e a suscetibilidade do solo à
compactação, dependem das partículas do solo.
O que ocorre na nossa área, incluindo o crescimento de
plantas e a adição de fertilizantes, modificam as características do
solo e alteram sua fertilidade.
Como por exemplo, sabemos que os solos brasileiros são
ácidos, mas podemos modificar e resolver esse limitante
pela calagem.
No entanto, algumas modificações no solo podem levar à
degradação dos mesmos.
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Muito outros estudos revelam que um manejo
conservacionista, com cobertura de solo, mantém a umidade e
ciclagem de nutrientes, aumentando a fertilidade do solo.
Desse modo, conhecendo o seu sistema de produção você
pode tomar algumas medidas para melhorar a fertilidade do solo
e, possivelmente, sua produtividade.
E é por isso que a fertilidade do solo faz parte do seu plano
para alcançar altas produtividades.
Como começar esse plano? É isso que veremos a seguir:
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Assim, precisamos manejar adequadamente nosso solo e
para isso nada melhor do que um plano.
O planejamento nos faz pensar com calma em cada ponto
de necessidade e é determinante para tudo sair bem, sem
desperdícios e surpresas desagradáveis.
Por isso, vamos começar com o nosso plano para melhorar
a fertilidade do solo!
Fonte: G-Source
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2.1. FAÇA O PLANEJAMENTO DA NECESSIDADE DE
FERTILZIANTES
Fonte: AEGRO
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2.2. SAIBA SEU TIPO DE SOLO
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Mas para essa prática ser o máximo eficiente e sem
desperdícios, você precisa ter em mãos sua análise de solo e
fazer os cálculos de calagem corretamente.
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Só dessa maneira você saberá o quanto de nutrientes
aplicou e o que precisa ser complementado por fertilizantes
naturais.
3. CALAGEM
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fertilizantes pressupõem que os demais fatores que influenciam a
produção estejam em níveis satisfatórios. As doses indicadas
objetivam a obtenção de retorno econômico máximo, em função
do uso desses insumos na cultura.
A calagem objetiva reduzir a acidez do solo através da
aplicação de corretivos de acidez. De forma geral, o pH em água
adequado para a cultura de soja situa-se entre 5,5 e 6,0. As
quantidades de corretivo e seu modo de aplicação variam em
função do sistema de manejo do solo. A quantidade de calcário a
ser aplicada ao solo pode ser calculada segundo duas
metodologias básicas de análise do solo, que são o índice SMP e
o índice de Elevação da Saturação por Bases.
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incorporado, uniformemente, na camada arável do solo, ou seja,
até 20 cm de profundidade.
Após a implantação da semeadura direta, os processos de
acidificação do solo irão ocorrer e será necessário, depois de
algum tempo, a correção da acidez. Para a identificação da
necessidade de calagem, o solo deve ser amostrado na
profundidade de 0 a 20 cm, podendo-se aplicar até 1/3 da
quantidade necessária. Para os solos que já receberam calcário
na superfície, a amostragem deve ser realizada de 0 a 10 e 10 a
20 cm de profundidade. Portanto, em solos que já receberam
calcário em superfície, sugere-se que, para o cálculo da
recalagem, sejam utilizados os valores médios das duas
profundidades, aplicando-se até 1/3 da calagem indicada.
Em solos sob plantio direto consolidado e que receberam
corretivo recentemente e quando a análise indicar que um dos
critérios de decisão de calagem (SMP, saturação por bases) não
foi atingido, a aplicação de corretivo não necessariamente
aumentará o rendimento da cultura de soja. Em geral, são
necessários três anos para que ocorra dissolução completa do
corretivo. Observando-se esses aspectos, evita-se a
supercalagem.
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3.2. CALAGEM EM SOLO SOB PREPARO
CONVENCIONAL
4. ADUBAÇÃO
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4.1. NITROGÊNIO
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4.2. ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA
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apresente teores de P em torno do nível crítico. Quando, na
análise de solo, o nível de P no solo estiver classificado como
Médio ou Bom usar somente a adubação de manutenção, que
corresponde de 20 a 30 kg ha-1 de P2O5.
A adubação corretiva com potássio deve ser feita a lanço,
em solos com teor de argila maior que 20%. Em solos de textura
arenosa (< 20% de argila), não se deve fazer adubação corretiva
de potássio, devido as acentuadas perdas por lixiviação. Como a
cultura da soja retira grande quantidade de K nos grãos
(aproximadamente 20 kg de K2O por tonelada de grãos), deve-se
fazer manutenção com 45 a 60 kg ha -1 de K2O, em função da
produção esperada e independentemente da textura do solo. Nas
dosagens de K2O acima de 50 kg ha-1, utilizar a metade da dose
em cobertura, principalmente em solos arenosos, 30 ou 40 dias
após a germinação, respectivamente para cultivares de ciclo mais
precoce e mais tardio. Em qualquer circunstância, para evitar a
concentração excessiva de nutrientes junto à semente e possível
efeito salino do fertilizante potássico, a quantidade máxima a
aplicar na linha deverá ser 120 kg ha -1 de de P2O5 e 80 kg ha-
1
de K2O ha-1, devendo o restante ser aplicado a lanço antes da
semeadura.
Decorridas duas safras após a aplicação das doses
indicadas, recomenda-se realizar nova amostragem de solo para
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verificar se os níveis de P e de K no solo atingiram os valores
desejados e, então, planejar as adubações para as próximas duas
culturas.
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A cobertura, com os restos vegetais dessa cultura, protege
o solo da erosão, da perda de água e de temperaturas extremas.
Além disso, há aumento da atividade animal no solo,
resultando em solo mais saudável e aumentando a fertilidade do
mesmo.
Tudo isso pode resultar em ganhos incríveis de
produtividade, como mostra a foto abaixo:
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5.1. COMO AUMENTAR A FERTILIDADE DO SOLO
COM ADUBAÇÃO VERDE
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Para a produção de massa vegetal, deve ser plantada na
primavera, quando alcança 3 metros de altura e produz de 50 a 70
toneladas por hectare de massa verde. Adiciona até 300 kg de
nitrogênio por hectare anualmente, através da fixação biológica. O
seu corte pode ser feito dois meses após o plantio, sendo
incorporada ao solo ou deixada como cobertura morta. Para
aumentar a produção de massa vegetal, pode ser podado na
época do florescimento, na metade de sua altura, o que promove
grande brotação.
Para a produção de sementes, deve ser plantada no início
de março.
A colheita é feita parceladamente, de junho a agosto,
produzindo cerca de 1.500 kg de sementes por hectare.
Se for plantada de abril a agosto, floresce rapidamente e
cresce muito pouco, produzindo pouca massa vegetal.
Não é recomendado o seu uso por muitos anos como única
espécie usada em rotação com qualquer tipo de feijão, vagem ou
ervilha, por se tratarem de espécies da mesma família.
O plantio da Crotalária é realizado no espaçamento de 70
cm entre linhas e 5 cm entre plantas, em sulcos de 5 cm de
profundidade.
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O gasto de sementes é de 25kg por hectare e pode ser
plantada em linhas duplas para permitir a capina através de
cultivador, adotando-se o espaçamento de 120 cm x 30cm x 5 cm.
Em culturas cuja colheita exige o revolvimento do solo,
como inhame, batata-doce e cenoura, a Crotalária pode ser
plantada a lanço, após a colheita, gastando-se 30 kg de sementes
por hectare, economizando-se a operação de preparo do solo.
Na floração, apresenta muitas flores de amarelo intenso, o
que atrai grande quantidade de abelhas e mangangás.
Não é recomendado o seu uso para a alimentação animal.
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6. CONCLUSÃO
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7. REFERÊNCIAS
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