Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2 3
DOI: 10.11606/9788560984602
4 5
SUMÁRIO
Rio
Ag
uap
eí
Terra Indígena
Vanuíre
Tupã
Marília
Rio
do
Pe Terra Indígena
ixe Araribá
Bauru
sp
Habitante:
148 (fonte: Siasi/Senais 2014)
Área:
709 hectares
Habitação: Ekeruá
Kaingang e Krenak
Nimuendaju
Habitante:
177 (fonte: Funai Litoral Sudeste)
Aldeias:
Ekeruá - Terena
Nimuendaju - Guarani Nhandewa
Tereguá - Guarani e Terena
Kopenoti - Terena
Habitante:
616 (fonte: Siasi/Senais)
10 Grupo Cultural Kaingang na saída da trilha do Coiós
11
Foto: Grupo Cultural Kaingang, T.I. Vanuíre
T. I. VANUÍRE
Kaingang
Que nem eu falo, nós estamos vivendo mesmo como índio. A gen-
te não trabalha pra fora, a gente vive dentro da cultura. E sempre
cultivando. As sementes e as mudas são a herança dos nossos
pais. A gente tem que manter e cultivar mesmo. Tem que usar a
terra. Nós sempre temos esses alimentos na nossa mesa e ven-
demos também. E sempre vivendo com artesanato, nós somos
artesãos, e das apresentações culturais e palestras. Isso pra nós
é bastante importante, porque a gente faz isso com muita alegria.
A dança
O Coiós
As plantações
Sementes e mudas
M a rc io
L ip u P e
re ir a J o
Foto: Gru rg e c o lh
po Cultu endo m
ral Kaing a n d io c a
ang, T.I.
Vanuíre
Roça de
m il h o ro
Foto: Gru xo
po Cultu
ral Ka ingang, T.
I. Vanuíre
Comidas típicas
Thutò
Essa palavra não tem tradução para o português, é uma planta de
folhas usada para embrulhar e assar o peixe, ela solta um sabor
especial no peixe, como um tempero. Também dá para assar iami
com a folha do thutò.
14 15
“Plantar pra gente é importante, porque além de A mata da trilha não é antiga, ela foi reflorestada não por pesso-
fazer parte de nossa comida típica, nós pode- as, mas por passarinhos, comendo as frutas e espalhando as se-
mos vender para ajudar nas nossas despesas.” mentes. Antes nós passávamos pelo lugar, mas aos poucos com
a construção das casas de tijolos e as estradinhas ao redor, as
Dirce Jorge Lipu Pereira
pessoas foram mudando de caminho, hoje só passam pela trilha
as pessoas mais velhas, os mais novos não.
Batata-doce
Banana de macaco
A batata-doce daqui da aldeia é uma herança vinda dos mais
Fruta que dá num cachinho, passarinho come. Quando criança a
antigos. Cultivamos para preservar essa herança, além de estar
gente comia muito, é uma delícia. Quando madura ela fica acin-
sempre em nossa comida típica.
zentada, mas é docinha.
Milho roxo
Semente de olho de pombo
O milho roxo é um alimento típico dos Kaingang. Na nossa roça,
Usada principalmente para a confecção de artesanatos como o
intercalamos o milho roxo com a mandioca, porque como o milho
“pau-de-chuva”, pulseiras e colares. É bastante difícil de colher,
cresce mais rápido, os seus restos que podem servir como adu-
sendo preferível ser colhida quando estiver madura.
bo para a mandioca.
Semente de tamanqueira
damente seis meses após o plantio. Plantamos a mandioca três O fruto do vick do mato é um pouco azedo, e é muito bom para o
vezes ao ano, reutilizando as mudas já então retiradas, para que resfriado, e antigamente consumíamos muito tanto em formato de
sempre tenha mandioca para comer e vender. chá, como comendo a própria fruta.
16 17
“S e
um d
ia se
chor nti r s
e po au da
rqu e de d
s e nt eu v e mi
e no ou e m, n
b r il ho d s t a r se m ão
lê nc o so
io da p r e p re
n oite l, n o ve -
cada e no nto,
um d brilh no s
e vo o d a lua i -
cê s
T. I. ICATU Em m
emó
com
o eu
a mei.
. Am
ea
r i a ”
Hom , 21/
07/2
Kaingang e Terena Ia iat
enag
em d
o Ca
017.
iàs ciqu
ua m e Ro
ãe L na ld
ídia o
Ca m
pos
Ia iat
i
e
p o rq u
o r t a n te
A escola estadual da T.I. Icatu funcionou entre 1973 e 2001 com
o im p om - e
ó s é m u it in g a n g, c
professores não indígenas. A partir de 2001, a escola come-
o la p a
ra n r te K a s a lu -
“A e s c n ó s, p a ç a com o
s d e la
q u e ad a n lí n g u a
çou a ser indígena de verdade, com professores e funcionários
atr avé a r a noss t a n to n a á
a tra b
a lh
r e fo rç
and o le e s t
indígenas. Hoje chama-se Escola Estadual Indígena Índia
çamos v e m a fo r ma de e le
e s c o la o d que
Maria Rosa em homenagem a uma indígena Oti-Xavante cria‑ n o s, a u r a . O a lu n r g o n ha do b er
na cu
lt
o va i t
e r ve va i s a
como e n ã f r e n t e, e le c o n-
da por família Kaingang. Funciona com a educação infantil e
va n d o e n a lá
na
e le p o
de
p re se r in d íg q u e e e le
s e r u m o n q u is t a r o o qu
e ser
ensino fundamental até o 9º ano.
é, v a i c d o d a , d a
fe n d e r, ix a n anç
Na escola, as crianças aprendem a dançar e a cantar. O coral apre- se de n u n ca de u lt u r a , da d
r, m a s udo d
ac
senta seu repertório sempre renovado, inclusive com traduções de q u is t a r e nder t
a p
é. Va i a .” gang
cânticos não indígenas, para estimular o interesse pelas línguas. a t íp ic - K a in
c o m id n d u b
sI
r a s il
C a r lo
Pr o f.
“A e q
onde u ip e
re s e e da m
duas o s n o u t r a b a lh in h a
esco
te m s lí ngua s sos a o, o s la
que t u a r a iz li s d if lu n p r o f esso
os tra
em a n g u ís e r e n te s: a b a lh a m -
sua r t
um tr
a b a iz M ic a A r u a k lí n g u
a Te
em
a s s im a lh o ac ro e a lí re na
t ã o f á , va m o s d - J ê. N ó s ngua
K a in g
que
c il p a ize r a p rofe a ng
d if e r e ra a g s s im, s s
K a in g n te s, d u a e n te n o c o o r e s te m o
s p in t r a b a lh a m eço n s
ang e tura s r em ão fo
as su d if e r e d u a s lí i
as c n t e s: n
d if e r e u lt u r a s q u a Te r g u a s
n te s , e são ena e
as su p r a t ic a
as co amen
m id a t e
s t íp ic
Pr o f. a s.”
Má rcio P
edro
- Te r
en a
P ro fe s s
o re s e
a lu n o s
Ín d ia M da Esco
a ri a R o la E s ta d
sa com u a l In d íg
o c a c iq ena
ue Ron
a ld o Ia
Foto: T.I. ia ti
Icatu
20 21
“ca va lin ho ”
Canto e Dança
Da nç a Te ren a do
Foto: T.I. Icatu
Kaingang
Terena
As ceramistas Kaingang
“A pr en di a fa
ze r ce râ m ic a
Ka in ga ng
co m a m in ha
so gr a. Ta m bé
m en sin ei a
m in ha ne ta , e
se m pr e el a m
e ob se rv a
fa ze nd o as ce
râ m ic as . A ce
râ m ic a te m
um a co lo ra çã o
pr et a, e as m an “E nt ão es sa
fic am ne la ap ch as qu e ce râ m ic a aq
“E u ap re nd i ós a qu ei m a, ui eu fiq ue
co m a m in ha se ch am a br an do ... Eu i re le m -
m ãe de sd e cr uc ru . É co m fiz es sa pa ra
de 7 an os [.. a id ad e pl ic ad o fa ze r re le m br ar a
.] el a fa la va es sa s ce - av ó e a m in m in ha
pa ra m im : so râ m ic as e é di ha m ãe , on
co m ec ei a so ca ! Aí eu fíc il e pe rig os de el as gu
ca r pe qu en o co ns eg ui r o ia m i. E la ar da va m
a no pi lã o, ba rro e le nh a s co lo ca va
si m : eu rib av er a as - na m at a.” m , el as fo rr
a m eu pé ou aq ue la fo lh av am co m
pu nh av a um Ne us a Um be lin a qu e te m
aí fo i bo m vi tij ol o. .. o lá no m at o,
u. .. eu nã o ch am a th ut qu e se
m e ar re pe nd ò qu e as sa
de sd e cr ia nç o nã o, ia m i. E la s
a fu i so ca nd tu do e as fo fo rr av am
ca be i de so o, so ca nd o lh as fic av am
ca r o ba rr o, ba rr o, de pe zi nh o,
en fie i um a co ta ca va m ia aí el as
pa u lá , tir ei lh er de m i aq ui de nt
tu do e ta va ro , o ia m i nã
be m lig ad o. ga va , pa ss o es tr a-
fa lo u as si m Aí el a av a 5, 6 di
pr a m im : ag as el e al i.. ..
or a vo cê põ de qu an to D ep en di a
po ro ró , qu e e o pó , os ín di os
aq ue le pó de co m ia m , se
te lh a. Aí eu m ui to nã o co m ia m
pu s o pó , eu pe gu ei fic av a ne m
fa le i: m ãe eu 5 di as po rq
vo u ap re nd er di os co m ia ue os ín -
M ar ia R it a !” m m ui to ia m
C am po s i.”
D eo lin d a P
ed ro
24 25
A cerâmica Terena
Cor branca
Queima
Essa cor agora só se acha no Mato Grosso do Sul (barro).
Faz-se um buraco de 20cm, vá colocando lenha e no meio coloca
a cerâmica, coloca-se lenha em volta de todos os objetos e é só
acender o fogo. Deixe assar até a lenha terminar, assim é finaliza- Queima
do o processo de queima. Faz-se um buraco a altura de 20cm e vá colocando lenha e no
meio coloca as cerâmicas, coloca-se lenha em volta de todos
os objetos e é só acender o fogo. O objeto tem que ficar bem
vermelho, sinal de que está bem queimado.
Cerâmica Terena
26 27
Alimentação
A importância do milho preto para os Kaingang Para os Terena, a mandioca em primeiro lugar
A partir do milho preto são feitas várias receitas, por exemplo: Os tipos de alimentação que são preparados com a mandio-
o iami (bolo ou pão), pefurõ (caldo grosso para produzir mais ca são: rámoko (a farinha de mandioca), lapâpe (beiju), pôreo
leite materno) e o korema (caldo de peixe cozido). (mingau), hîhi (bolinho).
R ecei t a d e h î h i
R eceita de iami
Escolha as mandiocas de boa qualidade e raspe-as.
Primeiro debulha o milho e deixa de molho por um 1 Depois de raspadas para tirar a casquinha marrom,
raspe com a faca e depois rale.
1 dia. No dia seguinte, soca no pilão ou tritura em
um moedor. Deixa ele descansar por mais um dia Com a massa ralada torça em poucas quantidades
2
para pegar o gosto. em um pano de algodão para tirar o excesso de líqui-
do (a massa tem que ficar seca, mas não muito).
Depois molda e embrulha em uma folha de bananeira
2 e coloca para assar em um forno ou debaixo do fogo Já torcida a massa, comece a modelar em bolas tipo
3
do fogão a lenha. Hoje ele pode ser frito também. hambúrguer, depois enrole em folha de bananeira,
amarre com folha de coqueiro e é só cozinhar até fi-
car pronto.
28 29
T. I. ARARIBÁ
Aldeia Ekeruá
Terena
am ilo
zo ne de C
C ac iq ue Ja
Te re na
Fo to : D av id
32 33
A cerâmica nos dá a oportunidade de prati- A agricultura é uma das atividades da etnia Terena na Aldeia In-
car a arte de nossos antepassados, valori- dígena Ekeruá, sendo que no cultivo da mandioca e batata-doce
zar as pessoas mais idosas da comunidade está a principal habilidade Terena para a venda.
que interagem com os mais jovens, estabe- E para o próprio consumo são cultivados feijão, milho, abóbora,
lecendo importantes vínculos de amizade, banana, feijão miúdo, arroz, entre outros.
além de proporcionar a oportunidade de Na Aldeia Ekeruá são desenvolvidos trabalhos de agricultura,
conservação em nosso idioma materno. para que a comunidade possa trabalhar na própria aldeia. Atual-
Existem na comunidade duas ceramistas mente a venda desses produtos é destinada ao CEAGESP Bauru
– Joana e Ingracia, mas Dona Celina, fale- e terceiros. Além disso, uma associação da própria aldeia serviu
cida em 2007, ainda é lembrada. de subsídio para capitação de recurso governamental para o de-
senvolvimento da agricultura familiar.
Roça de milho
Foto: Vandriele Daiane
C e râ m
ic a tr a
F o to : V d ic io n
a l Te re
a n d ri e na
le D a ia
ne
34 35
Produção de art
Tambéo (tanga) esanato:
e Kangwaá (Pena
cho)
Foto: Aldeia Nim
uendaju
T.I. ARARIBÁ
ALDEIA NIMUENDAJU
Guarani Nhandewa
algumas coisas, e eles tinham que avisar as famílias que preci- Lições de gramática Nhandewa-Guarani
sariam se juntar na Casa Grande para avisar o que Deus tinha Inypyrũ: Narrativa sagrada da criação do mundo
revelado para eles, assim nós ficávamos 3 ou 4 dias reunidos na Esses livros são resultado de anos de trabalho. Foi o cacique Clau-
Casa Grande e também quando era tempo que não chovia nós
demir Marcolino que em 1997 reivindicou que a língua Guarani Nhan-
pegávamos uma vasilha e nós íamos buscar água no rio Batalha
dewa fosse estudada e que se fizesse um livro para ser usado na escola.
e nós dávamos banho na Cruz, assim não demorava muito tempo
O lançamento foi em 25.05.2017 na Escola Estadual Indígena Al-
e começava a chover. Assim era nosso costume toda vez que não
deia Nimuendaju e em 21.09.2017 na Unicamp, parceira do projeto.
chovia. E também nós jogávamos bola até à noite e depois de jo-
gar bola à noite nós íamos nadar no rio Batalha. Quando faltavam
alimentos, nós íamos pescar peixe, e também íamos caçar tatu,
Tecelagem
capivara para comermos. Assim era nossa vida. E vivíamos felizes
Kyá: a rede é feita de barbante de algodão. Utilizada como objeto
na beira do rio Batalha. Hoje todos eles não estão mais entre nós,
de descanso e para dormir.
meus pais, meus tios e meus irmãos, mas ficou uma história do Nha’é, Pia Batis mal
nosso Povo Tupi-Guarani, e assim hoje temos a aldeia Nimuenda- Foto: Aldeia Nimuendaju
Andaí, abóbora Ela leva de dois a três meses para ser consumida. É um alimento
familiar e também para a venda.
Mandi’o
Os Guarani Nhandewa pescam para poder comer peixe assado, para usar nas armadilhas. A época de plantio é no mês de se-
cozido, frito e com mandioca. É um alimento que faz parte da sua cultura. tembro. A colheita leva onze meses para ser feita. Serve para o
consumo e para vender.
Mutxu’ũ
Beneficador de alimentos
Angu’a
Nhu’ã
Cuia (Y’a)
O lacinho é a armadilha para pegar pássaros. Seu material é de
É um tipo de prato feito de cabaça.
madeira, fibra e bambu.
Gwyraí
Mondepi
Parí
O rio Batalha é importante para nós pescarmos e nadarmos. Pas- Ywyrá yary
sar um final de semana no Batalha é uma alegria. Lá os pássaros É o cedro-branco. É usado para fazer o batismo indígena Tupi-
vivem cantando, lá tem outros animais como a capivara. -Guarani Nhandewa (Nimongaraí ). Ele também é um remédio uti-
O Centro Cultural é importante para preservar as árvores e os lizado para regular menstruação.
pássaros. Tem animais, muitas árvores, tem uma ponte em cima
do rio Araribá. Nós dançamos, cantamos e às vezes estudamos lá. Kapi’i katĩ
O rio Araribá era grande, mas agora virou um córrego. Ainda há Erva-cidreira, calmante natural.
alguns peixes.
Mba’y
Kamorẽ
Ywyrárakwã
Ywyránẽ
Jatobá
Ywyrá katu
A brincadeira do bambu (versão escravo de jó), é composta de O violão serve para acompanhar o ritmo das músicas. Usamos
8 pessoas e 4 dessas pessoas ficam segurando o bambu e as para fazer apresentações de cantos e danças.
outras 4 pessoas começam a pular e cantar a música “escravo de
Mbaraká
jó” em Tupi-Guarani Nhandewa.
O chocalho é usado para fazer reza, apresentação e também para
vender. Somente os homens utilizam.
Waká djuí
Angu’apu
A brincadeira do waká djuí não tem a quantidade certa de parti-
cipantes. Exemplo: se a brincadeira tiver 10 pessoas, cada uma É um tambor que usamos para fazer uma batida para podermos
dessas vai representar um tipo de árvore com o nome em Tupi- acompanhar nos pés.
-Guarani Nhandewa. E entre essas 10 pessoas uma é escolhida
para representar o Waká djuí. Essa é uma versão traduzida do Takwá
“cabrito quer”. Ele é usado para fazer um som. E para acompanhar numa dança indígena.
Mimby
Sementes diversas A flauta faz um som que pode fazer uma música ficar bonita. Ela
acompanha os outros instrumentos.
Para fazer colar utilizado na Casa Grande. Para fazer colar e outros artesanatos.
bor) e
Maũ Takwá (bambu), angu’apu (tam
cais
miby (flauta), instrumentos musi
Foto: Aldeia Nimuendaju
Semente preta para fazer colar.
46 47
QUEBRANDO ESTEREÓTIPOS
Vestimenta
Transporte
Tecnologia
Moradia
As pessoas continuam achando que os indígenas se comu-
Antigamente os indígenas moravam em casas tradicionais, fei-
nicam através de sinal de fumaça, mas isso não é verdade!
tas de madeira, sapé, cipó e bambu. Naquele tempo havia muitos
Hoje os indígenas se comunicam com outras comunidades
recursos naturais e hoje não existem mais, devido aos desmata-
e seus parentes através de celulares, computadores e ou-
mentos que ocorreram. Por isso, os indígenas moram em casas
tros meios de comunicação. No entanto, não deixam de ser
de alvenaria e de outros materiais.
indígenas e nem deixam de praticar suas culturas tradicionais.
Os indígenas podem viver em casas tradicionais, depende da
A tecnologia e o acesso à internet atualmente são essen-
região onde se encontram. O morar em ocas requer uso de ma-
ciais para a comunicação e o conhecimento, assim muitos
térias-primas coletadas na natureza, porém nem toda região do
povos passaram a utilizar tais instrumentos para cada vez
Brasil ainda tem florestas ou matas. Atualmente é possível encon-
mais melhorar o modo de vida da sua comunidade.
trar essa moradia somente em certas regiões brasileiras.
48 49
Aldeia Nimuendaju
meio ambiente (trilhas e caminhadas), debates, alimentação e outras, a combinar. Cacique Ronaldo Adriano Campos
No mês de abril as aldeias oferecem programações especiais, em setembro há os Jogos Celular: (18) 997433699 Celular: (18) 996118539
Indígenas na Aldeia Ekeruá, Terra Indígena Araribá. EEI Índia Maria Rosa E-mail: kaingru@gmail.com
Telefone: (18) 3692-0217
Terra Indígena Araribá, município de Avaí, São Paulo Terra Indígena Vanuíre, município de Arco-Íris, São Paulo
Orientação – Rodovia SP 294 Comandante João Ribeiro de Barros, sair para Avaí pela
Orientação – Pela estrada vicinal Tupã-Arco-Íris,
estrada vicinal Duartina-Avaí.
no trevo da entrada de Arco-Íris, pegar estrada de terra até a Terra Indígena.
Rodovia SP 300 Marechal Rondon, atravesse o centro urbano e continue na vicinal.
Povos indígenas - Kaingang e Krenak
Há placas de sinalização nas entradas das Aldeias Ekeruá (km 7) e Nimuendaju (Km 4,5).
Reitor
Vahan Agopyan
Vice-reitor
Antonio Carlos Hernandes
Diretora
Maria Cristina Oliveira Bruno
Vice-Diretor
Paulo Antonio Dantas De Blasis
Editores
Viviane Wermelinger Guimarães, Carla Gibertoni Ficha catalográfica
Carneiro, Marília Xavier Cury e Maurício André da Silva Serviço de Biblioteca e Documentação – MAE/USP
Bibliotecária responsável: Monica da Silva Amaral CRB - 8/7681
Pesquisa, conteúdo e fotos (acervos)
K13 Kaingang, Guarani Nhandewa e Terena : resistência já! fortalecimento e união das culturas
Comunidade Guarani Nhandewa, Aldeia Nimuendaju, Terra Indígena Araribá
indígenas / editores: Viviane Wermelinger Guimarães, Marília Xavier Cury, Carla Gibertoni Carneiro,
Comunidade Terena, Aldeia Ekeruá, Terra Indígena Araribá Maurício André da Silva. -- São Paulo: Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São
Grupo Cultural Kaingang, Terra Indígena Vanuíre Paulo, 2018.
Comunidade Kaingang e Terena, Terra Indígena Icatu
52 p. ; il. color
Ilustrações
Yara Santana dos Santos É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
Proibido qualquer uso para fins comerciais.
52
https://www.mae.usp.br
mae@usp.br
(11) 3091-4905
Av. Prof. Almeida Prado, 1466 - Cidade Universitária
São Paulo - SP. CEP 05508-900.