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EDUARDO CHENET
XANXERÊ, 2020
EDUARDO CHENET
XANXERÊ, 2020
Dedico este trabalho a todos que direta ou
indiretamente me auxiliaram na busca pelo
conhecimento.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a deus pela oportunidade que tive e pela realização de
um sonho concluído. Gostaria de agradecer também pelos meus familiares, minha namorada
que por mais longa que foi a jornada sempre estiveram juntos comigo me apoiando e
principalmente nunca deixando eu desistir do meu sonho. Aos demais pessoas que
contribuíram para que a realização do meu trabalho fosse concluída.
Ao Sr claudir que concedeu sua fazenda para a realização do meu estagio obrigatório,
aos demais funcionários da fazenda, que me acolheram com carinho e atenção, me ajudando
com o que eu precisava, sempre dispostos a ajudar na coleta de material para eu realizar o
meu trabalho. Ao gerente da fazenda Rodrigo que para mim foi um pai, pois aprendi desde o
conhecimento intelectual como pessoal, tirando todas as minhas dúvidas e por proporcionar
dias de muito conhecimento com diversão.
Nada disso seria possível sem essas pessoas que me motivaram e me auxiliaram para
que eu pudesse realizar a conclusão do curso, meu muito obrigado a todos.
RESUMO
O milho é uma das principais culturas utilizadas tanto na agricultura como na
pecuária, sendo utilizado na produção de silagem ou produção de grãos, assim é uma ótima
alternativa de renda para as propriedades rurais. Para que se consiga uma ótima produção
deve se ter cuidado desde a semeadura até na hora da colheita, sendo que um dos pontos mais
importantes a serem observados é a semeadura pois é o ato de depositar a semente para o solo
de forma mais correta e eficiente, mas muito erros são cometidos durante esse processo,
incluindo a alta velocidade. Por conta foi realizado neste trabalho diferentes velocidades com
a semeadora, e posterior avaliar qual das velocidades corresponderam de melhor forma. A
velocidade de 4,5 km foi aquela que melhor ficou implantada. Na velocidade de 6,5 km a
distribuição de sementes ficou um pouco variada, mas ainda dentro dos padrões que são
aceitáveis. Já na velocidade de 8 km se verificou uma alta taxa de plantas duplas e falhas além
de que a semeadora adubadora com uma alta velocidade acabava deixando a semente
descoberta, assim prejudicando o desenvolvimento da cultura. Assim se conclui que a
velocidade em que pode ser trabalhada com a semeadora adubadora, para que ela consiga
empregar de forma desejada a população de plantas desejadas seria a velocidade de 8 km onde
pode ser observado também que nesta velocidade o conjunto trator plantadeira realizar uma
boa área de campo efetiva, proporcionando ao produtor um ganho de tempo na semeadura do
milho safrinha já que neste período do ano a janela de semeadura é curta e precisa se ganhar
tempo.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: imagem (A), retirada de drone sobre a fazenda, imagem (B) foto do google
maps.........................................................................................................................................22
Figura 2: Imagem demostrando a fase e a aplicação da dessecação do soja.....................24
Figura 3: Armazenamento das sementes antes de iniciar o plantio...................................25
Figura 4: Demostra como funcionava o processo de multiplicação das bactérias............26
Figura 5: ( A) Demostra o grafite utilizado e (B) Resultado após o processo de
grafitagem na semente............................................................................................................27
Figura 6: Imagem (A) representa a tabela de regulagem e (B) resultado da regulagem. 28
Figura 7: Imagens demostrando como era coletado o material para amostragem..........29
Figura 8: Imagem (A) demostrando a velocidade que a máquina estava implantando o
milho e (B) resultado após a semeadora depositar a semente no solo................................30
Figura 9: Imagem (A) demostra a velocidade em que a máquina estava trabalhando e
(B) resultado após a semeadora realizar o deposição das sementes no solo......................31
Figura 10: Imagem (A) demostra a velocidade de trabalho da maquina e (B) resultado
após a deposição da semente no solo e (C) demostra o milho pós emergido.....................33
Figura 11: imagens (A; C) Demostram plantas duplas e triplas, imagem (B) demostra
problemas com empuxamento na semeadora, (D) Falha na semeadura, ( E; F) problema
na semente com vigor..............................................................................................................34
Figura 12: Imagem (A) demostra o percevejo atacando a planta de milho, (B) dano
causado por percevejo, e (C) inseto abatido após o controle realizado..............................35
Figura 13: imagem de regulagem do distribuidor e aplicação............................................36
Figura 14: Imagem demostrando o ataque das lagartas na cultura do milho............................36
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Sumário
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................13
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................14
2. 6 Tratamento de sementes..................................................................................................16
2.6.1 Grafitagem.......................................................................................................................17
2.6.4 Trichoderma.....................................................................................................................19
2.7 Semeadura.........................................................................................................................19
2.7.1 Profundidade....................................................................................................................19
2.7.2 Densidade........................................................................................................................20
4 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO............................................................................23
4. 3 Cultura do milho..............................................................................................................24
4.7 Grafitagem.........................................................................................................................26
4.9 Semeadura.........................................................................................................................28
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................37
6 REFERÊNCIAS...................................................................................................................38
ANEXOS..................................................................................................................................39
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1 INTRODUÇÃO
A cultura do milho (Zea mays) é uma das mais cultivadas em todo o território brasileiro,
este cereal pode gerar diversos subprodutos sendo esses tanto na alimentação humana ou
animal, uma ótima alternativa que vem crescendo no mercado a utilização da matéria prima
do milho para a produção de biocombustíveis. Originando uma maior implantação desta
cultura e maior procura no mercado, que origina uma maior valorização do cereal (SILVEIRA
et al., 2012).
Essa cultura possui suas características genéticas que lhe permitem um teto produtivo
alto, chegando a produzir mais de 16 toneladas por hectare, dependendo muito do sistema de
produção utilizado. Possuindo um manejo ideal para o desenvolvimento da cultura a produção
de milho pode alcançar nas safras convencionais com uma produtiva de 4417 kg por hectare,
já na segunda safra do ano (safrinha), sua produção chega a 4045 kg por hectare, assim pode
ser visualizado que, o milho tem capacidade para produzir muito mais do que está sendo
produzido atualmente (CRUZ et al., 2010).
Uma das principais dificuldades para se obter uma boa produção deste cereal está na
hora da semeadura, pois muitas vezes a mesma é feita de maneira incorreta. O principal
objetivo da semeadura é acondicionar a sementes no sulco de semeadura no solo, possuindo
uma boa uniformidade de distribuição para que fique entre os padrões indicados pelo
fabricante do cultivar escolhida. Um elemento que interfere muito na hora da semeadura, é a
velocidade de plantio que por sua vez está muito elevada, ocasionando uma má distribuição,
ou uma baixa velocidade que reflete em uma baixa capacidade de campo efetiva, de acordo
com Pereira filho; Cruz (2017) uma velocidade ideal de deslocamento para a semeadura de
milho varia entre 4 a 6 km por hora.
O objetivo deste trabalho foi realizar a comparação de diferentes velocidades na
semeadura do milho safrinha, e avaliar a distribuição e uniformidade de plantio.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O planejamento para a implantação de uma cultura é uma das fases mais importantes
dentro dos aspectos produtivos, pois serão avaliados e definidos padrões a serem observados
na hora de realizar a semeadura de forma mais eficiente. Segundo Fancelli & Dourado Neto,
(2000), o planejamento está ligado com a tomada de decisões que irão resultar na
produtividade e na lucratividade para o produtor.
Devem ser observados diversos fatores para que uma cultivar consiga expressar o seu
real potencial produtivo, a adaptação da cultivar com o clima para que esta consiga crescer e
produzir adequadamente, o solo onde será feito o cultivo, o maquinário também deve ser
levado em consideração pois é um dos principais erros cometidos pelos produtores na hora de
semeadura é a semeadora mal regulada. Outros aspectos a serem observados são, a época de
plantio, respeitando o zoneamento agroclimático, o espaçamento que será utilizado para pode
regular e calcular a densidade de sementes na área, e também a profundidade da semeadura
(Fancelli & Dourado Neto, 2000).
As plantas necessitam de diferentes tipos de adubação pois cada uma delas é exigente
em algum nutriente que conforme a planta está se desenvolvendo ela terá necessidade
específicas de determinados nutrientes e suas concentrações. Assim a adubação tem a função
de colocar os nutrientes a disposição da planta para a produção de milho grão ou para silagem.
Assim é possível identificar e proporcionar para a planta diferentes dosagem de nutrientes
para que ela tenha um desenvolvimento pleno e que consiga atender as expectativas do
produtor. O milho por se tratar de uma poacéa demanda de altas taxas de nitrogênio para que
ocorra o seu desenvolvimento seguido por potássio, cálcio, magnésio, fósforo (COELHO e
FRANÇA, 1995).
Para a cultura do milho a adubação é de fundamental importância pois sem essa
ferramenta a produção seria limitada, assim utilizando a adubação, o milho pode expressar o
seu máximo rendimento de produção, seja ele de grãos ou massa para silagem. A aplicação
dos fertilizantes principalmente do nutriente Nitrogênio na cultura do milho é indicada através
dos estágios fenológicos da cultura sendo esses V3 a V6. Por se tratar de uma maneira mais
pratica, mas menos eficiente, muitos produtores optam por realizar a adubação toda a lanço,
para ganhar tempo na hora de se realizar o plantio do milho de segunda safra, pois a janela de
plantio para essa implantação está cada vez menor (COELHO e FRANÇA, 1995).
2. 6 Tratamento de sementes
O tratamento de sementes é a primeira proteção que a planta terá contra pragas e
doenças que possam atacar a cultura na sua fase inicial de desenvolvimento. Com um
tratamento de semente bem realizado terá uma melhor sanidade na lavoura e também irá
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2.6.1 Grafitagem
O tratamento de sementes visa a qualidade e sanidade das sementes, sendo que no milho
a aplicação dos inseticidas na sua fase inicial de desenvolvimento, contra o ataque de pragas é
o principal responsável por causar danos no desenvolvimento desta cultura. No tratamento de
semente é encontrado uma camada rugosa que dificulta a movimentação da semente de milho
na semeadora.
Visando uma melhor qualidade no momento da semeadura a grafitagem (aplicação de grafite)
ajuda no deslocamento da semente na semeadora, desde sua movimentação na caixa de
armazenamento até o sistema de distribuição e deposição da semente no solo. Caso não seja
utilizado grafite na hora da semeadura o desgaste da máquina é constante e prejudica a vida
útil das peças da semeadora. Por conta destes fatores, pode se concluir que o processo de
grafitagem é uma ferramenta de fundamental importância para quem almeja ter uma
semeadura de qualidade. A dosagem deste produto pode variar conforme o tamanho da
semente. Deve - se utilizar de 2 a 4 gramas de grafite por kg de sementes chatas e 5 a 6
gramas de grafite por kg em sementes redondas, sendo necessário esperar a secagem do
tratamento de sementes com inseticida para realizar a aplicação de grafite nas sementes
(CRUZ e PEREIRA FILHO, 2002).
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O milho é uma cultura que exige grandes quantidade de nutrientes entre eles se destaca
o nitrogênio, sendo que em situações de com sua deficiência do N, o milho apresenta uma
diminuição de produtividade, o amarelamento das folhas mais velhas da planta, e posterior a
isto a desfolha antecipada das folhas, onde irá diminuir a área fotossintética da planta. Na
maioria dos solos este nutriente está em falta por conta da grande demanda das plantas ou
por algum fator agroclimático que possa interferir, lixiviação ou a volatilização do N quando
aplicado (Cantarella, 2007).
Alguns organismos possuem a capacidade de captar o nitrogênio da atmosfera e
transformá-lo em NH3, onde este processo é realizado por um complexo de enzimas
nitrogenadas, chamando assim de fixação biológica de nutrientes (Cantarella, 2007).
Estas bactérias possuem no seu metabolismo fontes de nitrito, nitrato e amônia, além de
nitrogênio molecular. Estudos comprovam sua grande capacidade de fixação de nitrogênio
atmosférico quando utilizado nas gramíneas, além de ajudar na solubilização do fosfato
inorgânico (Elmerich & Newton, 2007).
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2.6.4 Trichoderma
O trichoderma possui maior eficiência quando inoculada no tratamento de semente. A
utilização desse fungo pode reduzir os custos de produção pois é um método que não agride
ao meio ambiente, controlam os patógenos das sementes que são os causadores de podridão,
morte das plântulas e também ocasionando o tombamento das plantas devido ao mal
desenvolvimento das raízes, assim as plantas não possuem uma boa fixação ao solo.
Possuindo a capacidade de dar proteção para as plantas contra os patógenos, considerada uma
promotora de crescimento das plantas (MENEZES, 1992).
2.7 Semeadura
Para determinar uma boa época de semeado ela é determinada por fatores como
temperatura e distribuição das chuvas na região, assim observando o desempenho do clima na
região, as quedas do desenvolvimento da cultura e a sua exigência calórica do seu genótipo,
pode se realizar a efetivação da época mais adequada para a implantação da mesma
(FANCELLI e DOURADO NETO, 2004).
A qualidade de uma semeadura é de fundamental importância para quem almeja ter
umas altas produtividades nas lavouras, pois com uma boa semeadura na lavoura terá
consequentemente um estande de plantas desejado, tornando a lavoura sem competividade de
entre as plantas por nutrientes água e luz. Mas inúmeros fatores estão interligados para
interferir em uma boa qualidade de semeadura sendo um dos mais prejudiciais é a alta
velocidade na hora de realizar a semeadura (FANCELLI e DOURADO NETO, 2004).
Com o aumento da velocidade de deslocamento do na hora da semeadura, acabam
deslocando os discos periféricos e discos perfurado, que por sua vez causam danos na
semente, onde deixa a semente de milho exposta a doenças, e prejudicar a distribuição,
possuindo um estande de plantas indesejado (KURACHI et al., 2006).
2.7.1 Profundidade
Para se poder ter uma definição da profundidade da semeadura ela é determinada por
fatores relacionados a temperatura do solo, umidade. Assim a semente deve ser disposta no
solo com profundidade que a condicione a uma umidade adequada para seu desenvolvimento,
por tanto a profundidade é definida pelo tipo do solo sendo ele mais pesados com uma baixa
drenagem ou que proporcione uma dificuldade de desenvolvimento do mesocótilo, que
dificulta a emergência das plântulas, nessa condição as sementes devem ser dispostas no solo
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com profundidades de 3 a 5 cm, em solos mais leves as sementes podem ser colocadas a uma
profundidade de 5 a 7 cm, para que assim a semente consiga encontrar uma boa umidade no
solo para poder germinar (CRUZ et al., 2010).
2.7.2 Densidade
A densidade pode ser definida pelo número de plantas dispostas por hectare ou por área
implantada. A densidade de plantio é um fator essencial para se atingir boas produtividades
em uma lavoura. Este fator possui diversas variações, mas o cultivo do milho é muito sensível
a variações de densidade, por conta deste fator deve se dar uma atenção na hora da escolha da
população de um talhão. Cada sistema de manejo exige diferentes quantidades de semente por
hectare, podendo ser variada por alguns fatores climáticos, o tipo de solo onde será
implantado a cultura, juntamente com a fertilidade que o solo se encontra, a época de
semeadura e também o espaçamento da semeadora. A quantia de semente que seria ideal para
o cultivo do milho pode variar de 40.000 a 80.000 plantas ha-1 (CRUZ et al., 2010).
Com média de 2017 a fazenda fechou média de 65 sacas por hectare e no milho 125
sacas, já em 2018 teve uma baixa na produtividade de 62 sacas por hectare na soja e apenas
109 no milho, no ano de 2019 a produtividade aumentou conseguindo colher em média de 67
sacas na colheita da soja e no milho 137. No ano de 2020 a produtividade foi maior fechando
uma média de 70 sacos de soja por hectare nos 4300 hectares implantados da cultura,
tornando o ano recorde de produção da fazenda, tudo isso graças ao solo onde possuía uma
média de argila que variava conforme os talhões de 45% de argila até solos mais argilosos da
fazenda que possuíam uma média de 62% da argila, realizando com que a água
disponibilizada pelas chuvas fique mais tempo armazenada neste tipo de solo, juntamente com
o clima ideal para o desenvolvimento da cultura sem que houvesse a falta de chuvas e o
trabalho excepcional dos funcionários, que consequentemente resultaram nesta produtividade
excelente para aquela região.
Figura 1: imagem (A), retirada de drone sobre a fazenda, imagem (B) foto do google maps
4 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
O presente estagio foi desenvolvido na cidade de Feliz Natal Mato Grosso, possuindo
um período de estágio do dia 06 de janeiro com seu termino no dia 28 de fevereiro de 2020.
Onde neste período foram realizadas diferentes atividades dentro do setor de mecanização
agrícola e focando no setor de culturas anuais, as atividades realizadas na fazenda foram
revisão e calibração das maquinas para posterior colheita e plantio da safra 2019/2020,
acompanhamento da lavoura de soja onde se encontrava em final de ciclo acompanhando as
doenças e pragas que poderiam acometer a produtividade neste último estágio de
desenvolvimento da cultura, acompanhamento da aplicação de fungicidas e dessecação da
soja para posterior colheita. Acompanhamento da colheita e implantação da segunda safra,
sendo implantado a cultura do milho e monitoramento das doenças e pragas que acometem
estragos na cultura do milho na sua fase inicial de desenvolvimento.
4. 3 Cultura do milho
Sendo um dos cereais mais cultivado em todo o território brasileiro e um dos mais
importantes, derivado a sua gama de subprodutos que são derivados dele. Tendo a capacidade
de ser implantada na safra ou na safrinha. Podendo atingir produtividades de 120 sacas até em
altas produtividades 250 sacas por hectare.
talhões com histórico mais produtivos e com maior índice de argila e fertilidade, tendo o
cuidado também para não colocar variedades de milho convencionais perto de outras RR para
que não houvesse transtorno posterior ao plantio com controle de plantas daninhas ou pragas.
Entre as variedades a fazendo optou para plantar nesta safra foi, ADVAN:9345 PRO3,
PIONER:4069578, DEKALB BKB:390IPRO2, DEKALB:DKB360PRO3, DEKALB:290
PRO3 LG:36790 PRO3. Essas cuitivares foram sub- divididas nas áreas da fazenda como
demostradas na figura 3 abaixo.
Figura 3: Armazenamento das sementes antes de iniciar o plantio.
A inoculação com bactéria pode ser uma ferramenta que tende a evoluir com o passar
dos anos pois se trata de meio com baixos custos de produção e com resultados satisfatórios,
além de diminuir a poluição com o uso de insumos nas lavouras.
24
4.7 Grafitagem
A grafitagem foi realizado com o objetivo de diminuir o atrito gerado entre os sistemas
de armazenamento dos grãos na máquina e o sistema de distribuição das sementes no solo,
por ser realizado a aplicação de tratamento nas sementes gera uma maior rugosidade
25
A pressão do pneu é outro fator a ser observado pois caso esteja com pouca pressão irá
girar mais vezes, dando diferença na tabela de regulagem, disponibilizada pelo fabricante da
máquina.
A regulagem do conjunto trator e plantadeira foi realizada conforme as instruções recebidas
pelo mecânico da fazenda sendo assim que, e conforme a recomendação de deposição de
sementes desejada pelo agrônomo da fazenda, que era de 2,9 sementes por metro, totalizando
em uma população média de sementes de 58000 plantas por hectare, como demostrada pela
figura 6 retiradas do monitor de plantio da semeadora.
4.9 Semeadura
O plantio do milho safrinha foi dado início no dia 29 de janeiro com um clima que
chegava em uma temperatura de 30 graus e uma umidade do ar que variava entre os 60 a 70%,
foi iniciada a semeadura do milho do milho safrinha de 2020.
Com o auxílio de 2 tratores um John derre 8370 com uma plantadeira de 30 linhas e
mais um valtra Bt 210 tracionando uma plantadeira de 20 linhas, ambas com espaçamento
entre linhas de 50 centímetros, sendo reguladas para uma deposição de sementes de 2,9
27
sementes por metro, e uma profundidade de 2,5 cm, a camada de cobertura deixada pela
palhada da soja estava 3 a 4 cm de altura, sendo assim um material fácil de ser cortado pelos
discos de corte da semeadora.
A velocidade média que se realiza a semeadura era de 6 km/h, realizando uma média entre os
conjuntos de plantio de 15 hectares por hora trabalhada.
A semeadura com uma baixa velocidade para maquinas que não sejam pneumáticas é de
melhor eficiência pois deposita de uma forma mais eficiente a semente no solo, outro fator
que a semeadura fica mais uniforme com uma baixa velocidade está ligada com a
profundidade da semente que não é altera, e também não ocorre problema com sementes
descobertas proporcionando um plantio com melhor qualidade, como demostra a imagem 8,
mas há um limitante nesta velocidade que terá uma baixa capacidade de campo efetiva
quando comparada a outras velocidades. Os dados coletados apresentaram os seguintes
resultados demostrados pela tabela 1 encontrada abaixo, onde foi realizado as avaliações de
plantas por metro plantas falhas e vigor das plântulas.
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Figura 8: Imagem (A) demostrando a velocidade que a máquina estava implantando o milho e (B) resultado após
a semeadora depositar a semente no solo.
Figura 9: Imagem (A) demostra a velocidade em que a máquina estava trabalhando e (B) resultado após a
semeadora realizar o deposição das sementes no solo.
Figura 10: Imagem (A) demostra a velocidade de trabalho da maquina e (B) resultado após a deposição da
semente no solo e (C) demostra o milho pós emergido.
Figura 12: Imagem (A) demostra o percevejo atacando a planta de milho, (B) dano causado por percevejo, e (C)
inseto abatido após o controle realizado.
A adubação para o milho e de fundamental importância para que ele consiga se desenvolver,
pois suas exigências são altas, principalmente pelo nutriente nitrogênio, assim a aplicação de
fertilizando no milho se torna indispensável.
Como na semeadura do milho não era utilizado adubo no sulco de semeadura, a
adubação é necessária ser realizada toda a lanço assim com o auxílio de um auto propelido
NPK era disponibilizado para a plantação de milho a sua adubação necessária.
A composição do granulado utilizado seguia uma formula de 20 0 20 ou seja 20% de
nitrogênio, 0 fosforo e 20% de potássio, com uma dosagem de 500 kg por hectare, sendo
aplicado em uma única dose durante a fase de desenvolvimento sua fase de desenvolvimento
de V4 a V6.
A regulação do distribuidor foi realizada com medições como demostra na figura 13,
para que seja disponibilizado para a planta o necessário sem haver desperdício de insumos.
Já a aplicação era realizada durante o dia, cuidando para que não fosse muito quente
pois acaba queimando as folhas da planta, e também não estando chovendo.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A cultura do milho é um cereal de fundamental importância para o desenvolvimento do
pais com sua vasta área de subprodutos que podem ser originários a partir do milho ele vem se
tornando uma ótima opção para implantação, tanto na rotação de cultura como também para
aumentar a renda do produtor.
Com seus altos custos para a implantação não pode ocorrer erros relacionado a
desperdício de insumos ou danos causados a pragas e doenças, assim o presente trabalho teve
como objetivo avaliar diferentes velocidades e determinar qual delas é mais eficiente na
semeadura do milho.
A velocidade de 4,5 km proporcionou uma ótima semeadura, e também um estande de
plantas padrão, mas realiza pouca área de semeadura em um dia também não houve problema
com ricotecheamento nas sementes de milho assim a cultura consegue se desenvolver de
forma mais eficiente. A velocidade de 6,5 km proporcionou para a cultura um bom
desenvolvimento sem que ocorresse plantas duplas as falhas na lavoura acima do tolerável
além de realizar uma boa capacidade de campo efetiva. Já na velocidade de 8 km pode se
constatar a presença de plantas duplas falhas e plantas descobertas relacionado a alta
velocidade de deslocamento da semeadora.
Assim podemos concluir que para melhor desenvolvimento da cultura e um estande de
plantas desejado, a semeadura com velocidade de 6,5 km é a melhor que se encaixa e que
melhor apresentou resultados para as condições da fazenda pois a janela de semeadura do
milho safrinha é curta e impossibilita as maquinas em trabalhar em uma velocidade tão baixa.
Na velocidade de 8 km demostrou resultados indesejados pois houve erro de deposição de
semente e danos nas sementes acima do tolerável.
Assim se conclui que a velocidade de 6,5 km é a melhor para as condições e exigências
da fazenda.
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6 REFERÊNCIAS
CANTARELLA, H. Nitrogênio. In: NOVAIS, R. F.; ALVAREZ V., V. H.; BARROS, N. F.;
FONTES, R. L. F.; CANTARUTTI, R. B.; NEVES, J. C. L. (Ed.). Fertilidade do solo.
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do agrônomo - nº 2 Disponível em:
http://brasil.ipni.net/ipniweb/region/brasil.nsf/0/81A0BBD6E936445D83257AA0003A892E/
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https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/27037/1/Plantio.pdf Acesso em 07 de
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617-622, 2007 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0006-87052007000400012&lng=en&nrm=iso>. Acessado dia 26
Mar. 2020.