Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
ARAPOTI-PR
2023
2
BOVINOCULTURA DE LEITE
ARAPOTI-PR
2023
3
AGRADECIMENTOS
RESUMO
Figura 1 – Propriedade...............................................................................................11
Figura 3 – Bezerril......................................................................................................14
Figura 4 – Pré-Parto...................................................................................................26
Figura 5 – Bezerras....................................................................................................28
Figura 6 – Ordenha....................................................................................................32
Figura 7 – Transporte.................................................................................................37
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO......................................................................................................9
2.0 DESENVOLVIMENTO.........................................................................................10
2.1 IMPORTÂNCIAS DA ATIVIDADE LEITEIRA.......................................................10
2.2 DESCRIÇÕES DA PROPRIEDADE.....................................................................10
2.3 INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS.....................................................................11
2.3.1 Instalações.......................................................................................................12
2.3.1.1 Barracões e Piquetes.....................................................................................12
2.3.1.2 Sala de espera...............................................................................................12
2.3.1.3 Sala de ordenha.............................................................................................13
2.3.1.4 Sala do Leite (Casa de máquinas).................................................................13
2.3.1.5 Bezerril...........................................................................................................14
2.3.1.6 Fabrica de Ração...........................................................................................14
2.3.1.7 Silos para armazenamento de silagem..........................................................15
2.3.1.8 Galpão de armazenamento de feno...............................................................15
2.3.2 Equipamentos..................................................................................................16
2.3.2.1 Resfriador.......................................................................................................16
2.4 SISTEMA DE CRIAÇÃO......................................................................................16
2.4.1 Sistema Intensivo............................................................................................16
2.4.2 Extensivo..........................................................................................................17
2.5 RAÇAS.................................................................................................................17
2.5.1 Raça Holandesa...............................................................................................17
2.5.2 Jersey...............................................................................................................17
2.5.3 Girolando..........................................................................................................18
2.5.4 Pardo Suiço......................................................................................................18
2.6 MANEJO NUTRICIONAIS....................................................................................19
2.6.1 Bezerras...........................................................................................................19
2.6.2 Novilhas............................................................................................................19
2.6.3 Vacas em lactação...........................................................................................20
2.6.4 Vacas Secas.....................................................................................................20
2.7 MANEJOS REPRODUTIVOS..............................................................................21
2.7.1 Detecção do cio...............................................................................................21
2.7.2 Inseminação Artificial.....................................................................................22
2.7.3 IATF (Inseminação Artificial em tempo fixo).................................................22
7
2.15.5 Tuberculose...................................................................................................42
2.15.6 Brucelose.......................................................................................................42
2.15.7 Protocolo de vacinação................................................................................43
2.16 MELHORAMENTO GENÉTICO.........................................................................44
2.16.1 Taxa de reposição.........................................................................................44
2.16.2 Métodos utilizados para descarte................................................................45
2.17 CASCO...............................................................................................................45
2.18 MANEJOS DOS DEJETOS................................................................................46
2.19 PRODUÇÃO DE SILAGEM E FENO E/OU PRÉ-SECADO...............................47
2.19.1 Silagem...........................................................................................................47
2.19.1.1 Area cultivada em hectares..........................................................................47
2.19.1.2 Produção em toneladas por hectares...........................................................48
2.19.2 Feno e/ou Pré-secado...................................................................................48
2.19.2.1 Area cultivada em hectares..........................................................................49
2.19.2.2 Produção em toneladas por hectares...........................................................49
2.20 COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO.............................................................49
2.20.1 Venda do Leite...............................................................................................49
2.20.2 Venda de Bezerras e Novilhas.....................................................................50
2.20.3 Venda dos descartes.....................................................................................51
3.0 CONCLUSÃO......................................................................................................52
4.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................53
9
1.0 INTRODUÇÃO
2.0 DESENVOLVIMENTO
Figura 1 – Propriedade.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2023.
2.3.1 Instalações
2.3.1.5 Bezerril
Figura 3 –Bezerril.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2023.
A propriedade conta com 3 Silos de ração sendo uma sala para rações
ensacadas como rações para crescimento Master, suplementos como leite em pó
para as bezerras e concentrados. Os silos da propriedade eram de alumínio aço
galvanizado com capacidade de 30 toneladas, Localizada entre a sala de ordenha e
o bezerril, Facilitando o condutor a não precisar carregar muito longe a ração.
15
2.3.2 Equipamentos
2.3.2.1 Resfriador
2.4.2 Extensivo
2.5 RAÇAS
2.5.2 Jersey
Com alta produção a Jersey produz cerca de 18 a 20 litros de leite por dia em
média. Tem grande tolerância ao calor. A raça Jersey apresenta boa adaptabilidade
a todos os tipos de manejo e , produzem bem em qualquer tipo de clima, se
18
adaptam com outras raças facilmente e assim como a raça Girolando, são animais
dóceis e de fácil manejo. E também muita conhecida por ter alto teor de gordura no
leite.
A raça apresenta animais de porte pequeno, com peso médio de 350 kg para
as vacas e 500 kg para os touros. Sua pelagem apresenta a cor parda, variando do
amarelo-claro ao pardo-escuro. O focinho e a língua têm coloração preta escura, sua
cabeça é pequena e os chifres são curtos. Como boa produtora de leite, apresenta
úbere com boa conformação e proporcional ao tamanho do corpo (LUKE, 2010).
2.5.3 Girolando
2.6.1 Bezerras
2.6.2 Novilhas
Logo pós o parto, a vaca produz leite com objetivo de alimentar o bezerro.
Portanto, o período de lactação exige cuidados especiais. Normalmente, o período
médio de lactação dos rebanhos especializados é de 305 dias, isto é, cerca de 10
meses. Nos rebanhos em que não há oferta de alimentos concentrados, com gado
mestiço, cruzado ou muita proporção de sêmen zebuíno, a lactação é menor, ou
seja, dura de 6 a 8 meses. No período de lactação, os animais passam por
condições corporais diferenciadas, o que demanda um tratamento especial tanto às
vacas quanto às novilhas (KLAUS, 2012).
Nesse caso, a vaca deve ser seca 60 dias antes da provável data de parto. O
segundo critério refere - se à produção de leite da vaca, ou seja, deve-se
interromper a lactação a partir de um determinado valor de produção de leite. O
principal motivo para a secagem da vaca é o fato de permitir que ela tenha um
período de descanso, a fim de recuperar os tecidos secretores da glândula mamária.
Esse manejo tem dois objetivos principais: o primeiro é melhorar a produção da vaca
na lactação subsequente, e o segundo, e não menos importante, é a produção de
colostro de melhor qualidade, o qual, consequentemente, tornará as bezerras (filhas
dessas vacas) mais fortes e com maior potencial produtivo (RIBEIRO, 2010).
cornos uterinos e ovários. O colo, ou cérvix, está localizado entre a vagina e o corpo
do útero. A avaliação dessa estrutura é muito importante, já que permite detectar
alterações que podem ser prejudiciais ao animal. Junto com o colo, o corpo e os
cornos são outras estruturas que compõem o útero bovino. Ao se avaliar
características como espessura, consistência e simetria desses órgãos, é possível
obter informações cruciais sobre o animal examinado. Os ovários são responsáveis
pela produção dos óvulos, que, quando luteinizados, dão origem aos corpos lúteos
(CRISTINO, 2022).
2.7.5.2 Ultrassonografia
2.7.6 Pré-parto
Figura 4 – Pré-Parto.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2023.
27
2.7.7 Parto
Em torno de vinte a trinta dias antes do parto este animal deve ser levado
para a maternidade, a qual deve ser de preferência, um pasto próximo ao curral,
facilitando a observação diária, No caso de confinamento total, deverão ir para uma
baia maternidade. Observar o rebanho duas vezes ao dia é o ideal para que possa
ser realizada assistência antecipada ao parto. O terneiro deve nascer dentro de três
horas depois do rompimento da bolsa, passado este tempo o animal deve ser
examinado. Devemos verificar a posição do terneiro e se a vaca tem força para
expulsar o mesmo. Sobre o manejo do parto tende se a puxar para fora e para baixo
é a maneira que os bezerros naturalmente nascem. A pélvis da vaca (sem
mencionar a gravidade) naturalmente obriga o bezerro a ir para baixo e para fora
enquanto estão sendo expelidos. Puxar dessa maneira reduz a pressão sobre a
pélvis da vaca, e permite que o parto seja mais fácil. Se a vaca estiver de pé durante
o parto, você terá que se sentar atrás dela quando puxar o bezerro (COSTA, 2013).
2.7.8 Pós-Parto
Após a chegada dos bezerros recém nascidos, eles são pesados para que
assim que atingirem o dobro de seu peso (em média de 6 a 8 meses), serem
passados para o piquete coletivo de desmame, com uma nova dieta, para serem
posteriormente realocados, as novilhas tornando - se vacas, e os machos para o lote
de engorda. A criação de bezerros deve ser considerada uma das principais
atividades em um sistema de produção de leite, pois representa possibilidade de
aumento do rebanho e de melhoramento genético. Apesar de sua importância, a
criação de bezerros é uma etapa muitas vezes esquecida pelos produtores, devido
aos custos elevados de aleitamento e mão de obra e às altas taxas de adoecimento
e mortalidade, tornando - se uma atividade de alto risco financeiro (NUNES et al,
2020).
29
Figura 5 – Bezerras.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2023.
2.9.1 Identificação
2.9.2 Descorna
2.12 ORDENHA
caneca preta), antes da colocação das ordenhadeiras, vendo assim se não existe
nenhum acúmulo de grumos no canal do teto. Recomenda- -se realizar o teste da
caneca de fundo preto antes de todas as ordenhas para o exame das características
físicas do leite. O teste consiste em proceder à retirada dos três primeiros jatos de
leite em superfície escura com a finalidade de observar as alterações no leite
(grumos, pus, sangue). Além de verificar as anormalidades do leite, ocorre a
eliminação dos três primeiros jatos de leite, que geralmente apresentam contagens
microbianas mais elevadas (DIAS et al, 2020).
O leite deve ser ordenhado o mais rápido possível, visto que o tempo de ação
da ocitocina é de 4 a 7 minutos. Portanto, a ordenha deve ser rápida e contínua,
evitando - se qualquer interrupção. Nos 3 a 4 minutos após a preparação ocorre a
ordenha de 70 % do leite da vaca (DELPRETE , 2020).
Figura 6 – Ordenha.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2023.
somáticas (CCS) inferiores a duzentos mil por ml de leite, ou Califórnia Mastite Teste
(CMT) negativo, devem ser ordenhadas antes daquelas que apresentam resultados
superiores. Vacas com grumos no leite (mastite clínica) ou em tratamento são
ordenhadas no final. Este leite não tem qualidade, portanto, não pode ser misturado
ao restante, ele deve ser descartado. Em ordenha mecânica, é necessário higienizar
as teteiras manualmente entre uma vaca infectada e outra, para evitar a exposição
aos microrganismos. Para conseguir um resultado positivo, é necessário imergir a
unidade de ordenha em solução de iodo de 25 a 50 ppm por no mínimo 30 segundos
para depois enxagá-las, deixá-las secar e utilizar na próxima vaca (MARLICE, 2021).
2.12.3 Pré-dipping
Esta separação era feita com uma ordenhadeira separada que era apenas
para a retirada do colostro, que ia direto para um galão assim levando até o bezerro.
O colostro é a secreção da glândula mamária da vaca, que acontece durante
as primeiras 24 horas após o partoe apresenta algumas diferenças importantes em
relação à composição do leite, principalmente propriedades físicas e funções
fisiológicas. As altas concentrações de imunoglobulinas (anticorpos presentes no
colostro) têm papel importante no estabelecimento de imunidade passiva das
bezerras recém-nascidas. Por imunidade passiva compreende-se: a transferência de
imunoglobulinas (anticorpos) da mãe para a bezerra através do consumo de colostro
(FERREIRA, 2016).
2.12.5 Pós-dipping
bloqueando a mastite. O espaço precisa sempre estar limpo. Lama, fezes, lixo,
poças de água não devem fazer parte do local. Evitar a presença de insetos deve
ser uma tarefa constante do produtor e demais colaboradores da propriedade
(COSTA, 2010).
2.13.2 Transporte
Figura 7 – Transporte.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2023.
A sala de ordenha precisa ser um local limpo, seco, com boa ventilação e que
permita uma ordenha mais rápida e eficiente para garantir ao leite ordenhado uma
qualidade segura. O ar da sala não representa uma fonte de contaminação para o
leite, porém, quando os animais recebem alimentos durante a ordenha, corre-se o
risco de contaminação por meio de moscas ou poeira dos alimentos. O acesso dos
animais na sala de ordenha deve ser livre e em nenhum momento devem ser
castigados para evitar problemas na ordenha, ou seja, vacas defecando e urinando
no local. As vacas devem permanecer entre 5 e 60 minutos no máximo aguardando
o momento de entrar na sala de ordenha. É importante que as vacas sintam prazer
em entrar na sala de ordenha, e isso só se consegue quando as pessoas que lidam
diretamente com os animais exercem a atividade com responsabilidade e
conhecimento suficiente sobre a glândula mamária.
Um dos fatores que mais influenciam a produção, e mais especificamente a
liberação do leite produzido, é o momento que antecede a ordenha, onde ocorre a
liberação de ocitocina, que irá realizar a compressão dos alvéolos a fim de liberar
todo o leite produzido, resultando não apenas em uma maior produção, mas também
em saúde para o úbere com a diminuição do risco de mastite (VANIA, 2012).
2.14.2 Utensílios
2.15.1 Mastite
2.15.3 Diarreia
2.15.4 Pneumonia
2.15.5 Tuberculose
2.15.6 Brucelose
apenas os animais que são negativos (não reagentes no teste). Os animais que
apresentarem reação deverão ter suas amostras encaminhadas para o teste
confirmatório (2-ME) em laboratório credenciado. O resultado positivo no 2-ME
indica presença de infecção e os animais com este resultado deverão ser
classificados. É importante lembrar que os animais submetidos a estes testes no
intervalo de 15 dias entre 15 dias depois do parto deverão ser testados novamente
entre 30 a 60 dias após o parto, pois a queda de imunidade neste período pode
influenciar no resultado dos testes (ROSSO, 2019).
2.17 CASCO
2.19.1 Silagem
Na propriedade onde foi realizado o estágio contava com 40,2 Hectares para
plantação de milho para silagem ou sorgo.
Na produção de milho para silagem, você pode usar uma densidade 10%
maior, variando de 50.000 a 60.000 plantas por hectare. a melhor época de plantio
de milho para silagem nas regiões do Sudeste, Centro-Oeste e Sul é da segunda
quinzena de setembro até a primeira quinzena de novembro. Já o sorgo a
semeadura ocorre entre setembro e novembro, dependendo da época de início das
48
O feno é possível produzir até 4 toneladas de feno por hectare, por ano,
fazendo-se adubações de manutenção após cada corte, durante a estação de
crescimento da forrageira (estação das águas).
Os melhores fenos são obtidos dos capins que têm mais folhas do que talos,
tais como o pangola, pensacola, quicuio, estrela, bermuda (coast-cross, tifton
etc),rodes e jaraguá. Também podem ser feitos com leguminosas como a alfafa,
centrosema, estilosantes etc, desde que com cuidado, para evitar que as folhas se
desprendam do caule e se percam durante o processo de fenação, e o pré sacado o
rendimento por hectare chega a 20 toneladas (MATHIAS, 2010).
3.0 CONCLUSÃO
4.0 REFERÊNCIAS