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ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (SEMED)
DIRETORIA DO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
Data da Avaliação
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
LÍNGUA PORTUGUESA
2023
9º Ano – Ensino Fundamental
Nome do(a) Estudante
Data de Nascimento
do(a) Estudante / /
Dia Mês Ano
Caro estudante,
•Você está participando da 1ª (PRIMEIRA) ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA promovida pela
Rede Municipal de Ensino – Santa Cruz Cabrália prevista para o Ano Letivo 2023. Sua participação é
muito importante.
• Este caderno é composto por 24 (vinte e quatro) questões tocantes ao Componente Curricular LÍNGUA
PORTUGUESA.
• A duração da aplicação, pode ser no espaço de 02 (DUAS) horas.
• As Orientações quanto à aplicação serão encaminhadas aos Professores da Turma.
• Antes de receber a Atividade, o(a) Professor(a) deve conferir junto com o(a) Estudante, conferindo com
vista a não deixar nenhuma questão em branco.
• A título de sugestão de pontuação, a atividade poderá valer até 2,5 (dois pontos e meio), sendo 0,10
(dez décimos) para cada questão mais 0,1 pela participação.
QUESTÃO 02. De acordo com esse texto, constata-se que o personagem pratica atividades
A) na academia.
B) nas olimpíadas.
C) no videogame.
D) nos finais de semanas.
(CAED) Leia o texto a seguir e responda às questões 03 e 04.
A mentira
João chegou em casa cansado e disse para sua mulher, Maria, que queria tomar
um banho, jantar e ir direto para a cama. Maria lembrou a João que naquela noite eles
tinham ficado de jantar na casa de Pedro e Luíza. João deu um tapa na testa [...] e
declarou que, de maneira nenhuma, não iria jantar na casa de ninguém. Maria disse
que o jantar estava marcado há uma semana e seria uma falta de consideração com
Pedro e Luíza, que afinal eram seus amigos, deixar de ir. João reafirmou que não ia.
Encarregou Maria de telefonar para Luíza e dar uma desculpa qualquer. Que
marcassem o jantar para a noite seguinte. Maria telefonou para Luíza e disse que João
chegara em casa muito abatido, até com um pouco de febre, e que ela achava melhor
não tirá-lo de casa aquela noite. Luíza disse que era uma pena, que tinha preparado
uma Blanquette de Veau que era uma beleza, mas que tudo bem. Importante é a saúde
e é bom não facilitar. Marcaram o jantar para a noite seguinte, se João estivesse
melhor. João tomou banho, jantou e foi se deitar. Maria ficou na sala vendo televisão.
Ali pelas nove bateram na porta. Do quarto, João, que ainda não dormira, deu um
gemido. Maria, que já estava de camisola, entrou no quarto para pegar seu robe de
chambre. João sugeriu que ela não abrisse a porta. Naquela hora só podia ser um
chato. Ele teria que sair da cama. Que deixasse bater. Maria concordou.
Não abriu a porta.
Meia hora depois, tocou o telefone, acordando João. Maria atendeu. Era Luíza
querendo saber o que tinha acontecido.
— Por quê? – perguntou Maria.
— Nós estivemos aí há pouco, batemos, batemos, e ninguém atendeu. — Vocês
estiveram aqui?
— Para saber como estava o João. O Pedro disse que andou sentindo a mesma
coisa há alguns dias e queria dar umas dicas. O que houve?
— Nem te conto – contou Maria, pensando rapidamente. – O João deu uma
piorada.
Tentei chamar um médico e não consegui. Tivemos que ir a um hospital.
— O quê? Então é grave. [...].
Fonte VERÍSSIMO. Luis Fernando. Festa de criança. São Paulo: Ática, 2000, p. 77. Fragmento
QUESTÃO 03. No trecho “— Nós estivemos aí há pouco...” (ℓ. 21), a palavra destacada
retoma
A) casa.
B) hospital.
C) quarto.
D) sala.
QUESTÃO 04. No trecho “Que marcassem o jantar para a noite seguinte.” (ℓ. 7), a
expressão em destaque dá ideia de
A) causa.
B) lugar.
C) modo.
D) tempo.
Leia a História em Quadrinhos e responda à questão 05.
Ingredientes
• 3 xícaras de casca de manga picada;
• 1 xícara de água;
• 2 xícaras de açúcar;
• 3 gemas;
• 2 xícaras de leite;
• 1 lata de creme de leite;
• baunilha a gosto.
Modo de preparar
Cozinhe as cascas na água com açúcar. Depois de cozidas, junte os demais
ingredientes, menos o creme de leite. Bata tudo no liquidificador e leve ao fogo
para cozinhar. Retire do fogo, acrescente o creme de leite, deixe esfriar e leve
ao freezer por quatro horas.
Prove!
Fonte: Ciência Hoje da Criança, ano 23, n. 207
QUESTÃO 08. Nesse texto, as formas verbais “Cozinhe” (ℓ. 9), “junte” (ℓ. 9),
“Bata” (ℓ. 10), foram utilizadas com a intenção de
A) dar uma instrução.
B) demonstrar impaciência.
C) fazer um apelo.
D) sugerir rapidez.
(CAED) Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir.
QUESTÃO 12. De acordo com o texto, qual personagem sugeriu que Filó usasse um
vestido vermelho?
A) A aranha Filomena.
B) Loreta, a borboleta.
C) O sapo Tatá.
D) Téo, o grilo falante.
(CAED) Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir.
Estratégias para a vida noturna
Trocar o dia pela noite pode parecer estranho para nós, mas faz parte do estilo
de vida de algumas espécies. À noite, há alguns animais que podem surpreender. Os
animais noturnos têm uma série de características especiais para viver à noite. Por
exemplo, o lobo-guará enxerga muito bem, mesmo sem luminosidade. Seu olfato fica
melhorado e sua audição é uma poderosa aliada, devido às grandes orelhas que ele
tem. Além disso, ele tem as patas acolchoadas para não fazer barulho e, assim, chegar
bem pertinho da presa sem assustá-la. Diferentemente de outros lobos, ele também se
alimenta de frutas.
A audição é um dos sentidos fundamentais para as corujas, assim como a visão
perfeita. Além disso, elas têm penas especiais que permitem voar sem fazer barulho
nenhum – uma boa estratégia para pegar a presa de surpresa!
O morcego, por sua vez, não faz questão de ser silencioso. Pelo contrário, para
poder se guiar na noite, ele emite um barulho e, pelo eco que o som faz, descobre
onde estão os obstáculos e alimentos que procura. Essa estratégia, chamada eco
localização, é usada por outros animais como o boto – que, apesar de não ser
considerado noturno, é um mamífero que vive em um ambiente de águas muito
escuras, o rio Negro, na Amazônia.
No leito dos rios amazônicos, também vive o poraquê, peixe de hábitos noturnos
que usa descargas elétricas para capturar outros peixes para comer.
Fonte: Ciência Hoje. Ano 22. n. 206. Out. 2009. p. 5. Fragmento.
QUESTÃO 14. De acordo com esse texto, a coruja consegue pegar a presa de
surpresa porque
A) denunciar um acontecimento.
B) tem o olfato desenvolvido.
C) tem penas especiais.
D) troca o dia pela noite.
(CAED) Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir.
Basta olhar com um pouquinho de atenção para o mundo à nossa volta e fica
fácil perceber: as tecnologias de comunicação estão cada vez mais presentes em
nossas vidas. Telefones celulares com mil e uma funções, internet rápida, tablets,
conexão sem fio... Enviar e receber informações é o que está por trás de todas essas
invenções.
Cerca de 400 anos atrás, para uma mensagem sair de um lugar e chegar a
outro, ela precisava ser escrita em um papel, que era transportado por um mensageiro
do lugar onde a coisa aconteceu até o lugar onde estava a pessoa que seria informada
sobre aquilo.
Uma das maiores invenções humanas, o sistema de correios – surgido na
Inglaterra no final do século 17 – permitiu dividir os custos de todas as mensagens
trocadas, pois o mesmo mensageiro podia entregar vários bilhetes.
No mesmo século, a invenção dos jornais tornou possível receber informações
sobre muitas coisas diferentes, que haviam acontecido em lugares diversos. Todas
eram transmitidas ao mesmo tempo, graças a uma central (o jornal) que recebia cartas
de correspondentes em diversos lugares, o tempo todo.
Só que, apesar desses dois grandes avanços na forma como as informações
podiam ser compartilhadas, as mensagens ainda dependiam da velocidade dos meios
de transporte para chegar ao seu destinatário, fosse uma pessoa ou um jornal.
A saída inovadora e revolucionária para esse problema foi a invenção da
telegrafia (tele quer dizer “a distância”, e grafia significa “escrita”). Foram elaborados
sistemas de semáforos em que letras são formadas por bandeirolas dispostas de
maneiras específicas.
A partir do final do século 18, na França, foram instaladas “linhas” de semáforos,
capazes de transmitir mensagens ao longo de centenas de quilômetros. [...] Já em
meados do século 19, a descoberta da indução eletromagnética permitiu ligar dois
pontos muito distantes por um fio condutor de eletricidade, dando origem à telegrafia
por fio. [...]
Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/muito-antes-do-celular/>.
Acesso em: 26 ago. 2013. Fragmento.
QUESTÃO 15. Qual é o assunto desse texto?
A) A evolução das tecnologias de comunicação.
B) A forma de funcionamento do telégrafo.
C) A importância das tecnologias de comunicação.
D) A invenção do sistema de correios.
QUESTÃO 17. Nesse texto, a expressão “jeitim devagarim” foi utilizada para
A) destacar a passagem do tempo na capital mineira.
B) fazer uma crítica à linguagem formal.
C) ironizar as características das pessoas de BH.
D) representar a forma de falar dos mineiros.
Jilly dos Santos bem que tentava chegar à escola no horário. Programava o
alarme de seu telefone para tocar três vezes sucessivas. Deixava de tomar o café da
manhã. Maquiava-se às pressas já no carro, dirigido por seu pai irritado. Mas poucas
vezes no ano passado conseguiu chegar ao seu colégio, o Rock Bridge High School,
em Columbia, Missouri, antes do primeiro sinal, às 7h50.
Então ela soube que as aulas iam começar ainda mais cedo, às 7h20. “Pensei:
‘Se isso acontecer, eu morro’”, lembrou a estudante de 17 anos. [...] Foi quando a
adolescente com déficit de sono virou ativista do sono, decidida a convencer o
conselho de ensino de uma verdade que conhecia desde o íntimo de seu corpo
cansado: adolescentes são movidos por seu próprio desenvolvimento físico a se deitar
tarde e acordar tarde.
O movimento iniciado há quase 20 anos para fazer as aulas do ensino
secundário começarem mais tarde vem ganhando força em comunidades como
Columbia. Centenas de escolas em todo o país vêm cedendo ao acúmulo de
evidências dadas por pesquisas sobre o relógio biológico adolescente. [...]
Novas evidências sugerem que o adiamento do início das aulas traz benefícios.
Pesquisadores na Universidade do Minnesota estudaram oito colégios em três Estados
antes e depois da mudança.
Resultados indicam que quanto mais tarde as aulas começam, melhor é o
desempenho dos alunos em vários quesitos, incluindo saúde mental, índices de
acidentes de carro, frequência escolar e, em alguns casos, aproveitamento e notas em
provas padronizadas. Quando o cérebro se desenvolve e a atividade hormonal
aumenta, adolescentes que dormem oito horas diárias regularmente podem aprender
melhor e têm menos chances de se atrasar, envolver-se em brigas ou sofrer lesões
esportivas. Dormir bem também pode moderar sua tendência a tomar decisões de
modo impulsivo ou arriscado.
Durante a puberdade, a melatonina, o hormônio “do sono”, é liberada mais tarde
nos adolescentes, razão pela qual eles só sentem sono por volta das 23h. A sonolência
pode ser adiada ainda mais pela luz azul estimulante dos aparelhos eletrônicos, que
engana o cérebro, levando-o a continuar desperto, como que com a luz do dia,
atrasando a liberação da melatonina e o adormecimento. O estudo do Minnesota
observou que 88% dos alunos levavam seu celular para o quarto.
Resistentes à mudança, muitos pais e alguns estudantes dizem que ela faz os
treinos esportivos terminarem tarde, prejudica empregos de alunos que trabalham e
reduz o tempo de que dispõem para fazer lição de casa. A resistência se deve, dizem
estudiosos, ao ceticismo quanto ao caráter essencial do sono.
QUESTÃO 19. Sobre o sono dos adolescentes, o autor desse texto afirma que
A) as escolas americanas atenderam às reivindicações de Jilly dos Santos.
B) as luzes dos aparelhos eletrônicos ajudam os adolescentes a dormir mais.
C) os adolescentes das escolas americanas se tornaram ativistas do sono.
D) os alunos têm melhor rendimento escolar quando acordam mais tarde.
No Google Earth, um ponto preto indicava a presença de uma ilha, no sul do Oceano
Pacífico. Contudo, quando um grupo de pesquisadores australianos resolveu ir até lá, só
encontrou água. O mistério de Sandy Island começou em 1876 e tem enganado navegadores
até hoje. Mas como uma mentira dessas foi parar no sistema de mapas do Google?
Um navio baleeiro chamado Velocity foi o primeiro a identificar a ilha, em 1876,
conforme conta o Live Science. Ela então fez parte dos mapas da Marinha Inglesa, a partir de
1908, sendo incluída no banco de dados da World Vector Shoreline, sistema desenvolvido pela
Marinha norte-americana e uma das bases do Google Maps. O problema é que Sandy Island
nunca existiu.
Especula-se que o Velocity tenha visto não uma ilha, mas uma área de pedra-pome,
uma rocha flutuante, de baixa densidade, formada por lava resfriada – o que é bastante
provável, dada a existência de diversos vulcões na região. Assim, por um erro bobo, a falsa
existência de Sandy Island foi perpetuada nos sistemas digitais, sendo uma das maiores farsas
de todos os tempos.
Disponível em: http://www.poemasepensamentos.com.br .
Acesso em: 18 mar. 2014
Não é, não. Só para comparar, 100 gramas da fruta têm em média 65 calorias. É
o mesmo que 100 gramas de manga ou de maçã, e bem menos que 100 gramas de
banana (105 calorias), de abacate (162 calorias) ou do super calórico tamarindo (230
calorias). Mas de onde vem a má fama do açaí? “O que torna o açaí consumido nas
lanchonetes bastante calórico é a adição de outros ingredientes no preparo da polpa.
O famoso açaí “na tigela”, popular na região Sudeste, é preparado justamente
com essa polpa turbinada. E com uma agravante: muitas vezes, o açaí vem
acompanhado de outras delícias, como banana e granola, que aumentam muito o total
de calorias [...]. Mas não entre na neura de ficar contando calorias que nem louco. Vale
a pena comer açaí de vez em quando, porque ele é super nutritivo. [...]
QUESTÃO 21. O termo em destaque no trecho “... não entre na neura...” (ℓ. 8 - 9)
significa
A) algo que incomoda.
B) ideia fixa.
C) limitação.
D) mania de perseguição.
Humor de adolescência
A convivência com os adolescentes é cheia de surpresas, pois esse ser mutante e
complexo apresenta constantes alterações de humor. [...] São seres indecisos e carentes, mas
também são rebeldes e defensivos.
A adolescência é uma fase que deixa marcas por toda uma vida. Nessa fase descobre-
se a sexualidade, o desejo de ser independente, a ousadia de experimentar o diferente e, entre
outras coisas, descobre-se também a beleza da liberdade e o valor do respeito.
A escola é, certamente, um dos locais em que as descobertas da adolescência ganham
maior evidência, pois é ali que adolescentes se relacionam com outros adolescentes, trocando
experiências e medos.
Os comportamentos dos adolescentes, tais como rebeldia, humor alterado, arrogância e
outros podem até ser explicados pela frequente metamorfose física e mental decorrente dessa
fase, porém, é preciso que o adolescente aprenda a respeitar os limites. E por mais difícil que
seja, professores, pais e amigos precisam lidar com essa complexa fase da vida.
A compreensão é, sem dúvida, fundamental, pois o adolescente necessita sentir-se
num ambiente amigável e confiável para assim agir de forma natural, espontânea e sensata.
Quando há essa resistência em relacionar-se com respeito, surgem os maiores
problemas, pois os adolescentes partem para as provocações, rebeldia exagerada, descontrole
e desprezo por tudo que possa contrariá-los. Nenhuma relação suporta o desrespeito contínuo,
e, quando se trata de adolescente, os adultos – pais e educadores – podem encontrar grandes
e verdadeiros conflitos de relacionamento pela frente.
Apesar de não haver uma receita pronta, cabe aos adultos a tarefa de educarem os
mais jovens, mostrando o valor do respeito, da liberdade e da confiança, lembrando que o
melhor exemplo deve ser a própria conduta do adulto.
Disponível em: <http://eaprender.ig.com.br/liquid.asp?RegSel=24&Pagina=1#materia>.
Acesso em: 20 abr. 2011.
QUESTÃO 22. No trecho “... e desprezo por tudo que possa contrariá-los.” (ℓ. 17 - 18),
a palavra destacada substitui
A) adolescentes. B) adultos. C) educadores. D) pais.