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INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS

Unidade 5 - Sistemas e processos


gerenciais integrados

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UNIDADE 5

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Prezado(a) aluno(a), este material de estudo é para seu uso pessoal, sendo

vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, venda,

compartilhamento e distribuição.

OBJETIVO
Ao final d
unidade,
esperamos que
você seja capaz
de:

> entender a
relevância dos
dados para atingir
desempenho;
> compreender como
realizar Data Mining
e suas variáveis.

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5 SISTEMAS E PROCESSOS
GERENCIAIS INTEGRADOS

INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Esta unidade abordará uma reflexão sobre os conceitos básicos de integração
de processos, ERP, SCM, MRP, SCM e OLAP, que contribuem para o desenvol-
vimento e as melhorias das organizações de um modo geral.
Compreender esses conceitos é de extrema importância e crescimento para
os leitores. A busca pelo conhecimento, nesta área, pode demonstrar que o
conhecimento evolui indiferente a sua área de abrangência.

5.1 INTEGRAÇÃO DE PROCESSOS


Segundo Gonçalves (2017, p. 142) “as organizações necessitam muito de um
bom gerenciamento adequado de seus recursos, informações e procedimen-
tos”. Para aumentar as chances de sucesso, elas devem utilizar os Sistemas
Integrados de Gestão Empresarial (SIGE), são instrumentos eficazes e eficien-
tes para realizar a integração entre as áreas. Eles visam a aumentar a confia-
bilidade, a lucratividade e a produtividade da empresa, além de eliminar a
necessidade de inserir dados em múltiplos sistemas, permitindo a postagem
de dados transacionais em tempo real e o acesso instantâneo a informações
atualizadas.

FIGURA 1: PROCESSOS

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

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Gonçalves (2017, p. 17) afi ma:

Dado: segundo uma das definições da palavra aplicada ao contexto,


dados são um conjunto de valores ou ocorrências em um estado bruto, ou
seja, podem ser inúmeros e não relacionados entre si, portanto precisam
de tratamento para que virem ou uma informação e, então, descrevam
as características de um evento aleatório.

Existe uma diferença entre uma empresa integrada por meio de sistemas
informatizados e uma empresa integrada. Os sistemas integrados são cate-
gorizados como sistemas informatizados e podem ser utilizados em conjunto
com diferentes departamentos de uma organização.

Os sistemas integrados estão em constante movimento,


conforme demonstra a figu a abaixo. Tem-se a rotativi-
dade e, com isso, o ciclo, que deve ser inserido de manei-
ra contínua dentro das empresas.

SISTEMAS

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

Gonçalves (2017) destaca que existe uma dinâmica, porém, com a evolução
dos últimos anos e a quantidade de informações atingindo proporções cada

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vez mais complexas de serem processadas, os grandes volumes de dados,


diversas informações, todas essas questões são fatos geradores de conheci-
mento, caso contrário, a empresa pode ficar sem acompanhar essa evolução
e ficar defasada na questão do mercado.

FIGURA 2: IMPORTÂNCIA DOS DADOS

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

Gonçalves (2017, p. 148):

A implantação pode enfrentar muitos desafios internos e externos, afinal vão


mudar a empresa. Para uma boa condução, a empresa cliente e a empresa
fornecedora vão recorrer aos seus gestores, que serão responsáveis pela
condução assertiva do projeto, e serão fundamentais para explicar que a
evolução tecnológica em si não fará a empresa mudar seus hábitos, ela
vai auxiliar, mas o trabalho ainda vai depender em muito dos usuários.
Os processos vão ser simplific dos e redesenhados para que possam ser
automatizados, e integrados, assim os flu os de dados entre os agentes
serão alcançados.

5.2 ERP
De acordo com Corrêa (2019, p. 410), “ERP (Enterprise Resource Planning ou
Planejamento de Recursos da Empresa)”. Embora haja muitas diferenças de
nomenclatura, os ERPs mais avançados podem possuir alguns módulos inte-
grados que abrangem a seguinte lógica de acordo com Corrêa (2019, p. 412):

Previsões/análises de vendas (forecasting/sales analysis):

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Auxilia a função de previsão de vendas da empresa. Em geral, esses


módulos trazem alguns modelos matemáticos simples para correlações e
extrapolações como médias móveis, suavização exponencial e correlações
por mínimos quadrados. É necessário estar atento para o fato de que o
uso de uma técnica inadequada de previsão de vendas pode trazer mais
malefícios que benefícios para o bom funcionamento do sistema MRP II/
ERP.
Listas de materiais (BOM – Bills of Material):
Módulo responsável pelo apoio à manutenção das estruturas de produtos
da organização: substituição de componentes e mudanças de engenharia
em geral devem fazer-se refletir no sistema MRP II/ERP. O módulo de lista
de materiais apoia essa função.
Programação-mestre de produção/planejamento aproximado de
capacidade (MPS – Master Production Scheduling/RCCP – Rough Cut
Capacity Planning)
Planejamento de materiais (MRP – Material Requirements Planning)
Planejamento detalhado de capacidade (CRP – Capacity Requirements
Planning)
Compras (purchasing):
O módulo de compras visa apoiar informacionalmente o processo decisório
da função de suprimentos dentro da empresa.

Complementa Corrêa (2019) que podem abranger a área de engenharia, ges-


tão de projetos, gerenciamento de transporte, distribuição física, apoio à pro-
gramação, entre outros.

FIGURA 3: ERP

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

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De acordo com Corrêa (2019, p. 416):

Integração através do ERP Evidentemente, como hoje o escopo de


abrangência dos sistemas ERP supera em muito a abrangência dos sistemas
MRP II, muitas vezes as empresas optam por não iniciar a implantação dos
ERPs pelos módulos de manufatura, mas pelos módulos administrativo-
fina ceiros, por exemplo. Também fica claro por que hoje muitas empresas
que tradicionalmente não se consideravam necessitar de uma solução
MRP II para apoiar seus processos decisórios de logística têm com sucesso
optado e implantado sistemas com lógica MRP II/ERP. Isso se explica pelas
vantagens adicionais que os sistemas ERP vieram a representar e que
hoje talvez seja a principal motivação de grande número de empresas que
optam por adotá-lo: a integração entre as várias áreas e setores funcionais
da organização, todas compartilhando uma mesma base de dados única e
não redundante.

Segundo Corrêa (2019), para as empresas que possam se interessar pela inte-
gração provida pelos ERPs e para as quais os módulos logísticos não possam
se encaixar com perfeição às necessidades, outros módulos têm sido incor-
porados, como se fosse um quebra-cabeça, adaptando-se às necessidades
da empresa. A figura abaixo relata bem a questão de adaptação dos módulos
que passam a integrar o sistema ERP.

FIGURA 4: DADOS

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

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5.3 MRP
De acordo com Corrêa (2019), o conceito de cálculo de necessidade de mate-
riais pode ser categorizado de maneira muito simples. Ele se baseia no fato
de que são conhecidos todos os componentes de determinado produto e os
tempos de obtenção de cada um deles dentro do seu processo, podendo,
assim, calcular os momentos e as determinadas quantidades que devemos
adquiri-las. Assim, realiza-se uma compra assertiva, nem sobrando nem fal-
tando para a produção.
Corrêa (2019) afirma, sobre o chamado “registro básico do MRP”, que é impor-
tante entender sua mecânica perfeitamente, pois essa é uma interface essen-
cial entre o sistema MRP e seus usuários. O registro básico do MRP pode ser
organizado na forma de uma matriz (linha e colunas). Todo os itens têm um
único registro básico no MRP. Tudo o que se refere a esse item consta de seu
registro básico.

FIGURA 5: MRP

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

É importante frisar que a parametrização dos sistemas MRP é de extrema


importância para as empresas, visando primeiramente às questões conside-
radas do sistema da empresa.

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De acordo com Corrêa (2019, p. 109):

A parametrização de sistemas MRP é, ao mesmo tempo, uma das atividades


mais importantes e mais negligenciadas pelas organizações que o adotam.
Parametrização é uma atividade que permite que possíveis restrições e
características da realidade sejam informadas e, portanto, consideradas
pelo sistema. Se, por exemplo, determinado fornecedor (interno ou externo)
não é 100% confi vel, podemos optar por parametrizar o sistema para que
este mantenha algum nível de estoques de segurança para fazer frente a
essa incerteza.

FIGURA 6: IMPORTÂNCIA DOS DADOS

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

Segundo Corrêa (2019, p. 109):

A parametrização é a forma de adaptarmos o cálculo do MRP às necessidades


específicas da organização. Como as necessidades e características
da organização estão sempre mudando, é também necessário revisar
periodicamente a parametrização para que a realidade seja refletida o mais
fiel ente possível no sistema. Embora importantíssima para o desempenho
do sistema, a parametrização do MRP não é bem suportada nem pela
literatura acadêmica e tampouco pela literatura prática (como os manuais
dos fabricantes e fornecedores dos sistemas com lógica MRP comerciais). Os
manuais, por exemplo, explicam o que são os parâmetros e qual a influê cia
deles no cálculo que o sistema fará. Entretanto, negligenciam o tratamento

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de como o tomador de decisão deve levar em conta sua realidade específica


para então definir os alores dos parâmetros do sistema.
Segundo Corrêa (2019), nos sistemas MRP, a gestão se dá por meio de
informações que são trocadas entre planejador e sistema. O planejador
deve informar ao sistema as ocorrências chamadas de “apontamento”, de
parametrização e dos controles, logo após, disponibiliza-se informações
ao planejador de forma que permita a melhor tomada de decisões
sobre como, quando e com quanto de recursos precisará para produzir
e comprar. A quantidade de informações que aconteça por meio de
transações lançadas no sistema normalmente é de grande volume,
isso pode implicar que o sistema vai checar grande quantidade de
ocorrências, confrontando-as com aquelas esperadas (ou planejadas).

FIGURA 7: PRODUÇÃO

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

Qualquer sistema pode se utilizar do MRP dependendo dos vários graus de


inteligência e com vários graus de aproveitamento dos recursos que oferece.
Aborda Corrêa (2019, p. 127) que “Será que sua empresa pretende fazer uso
trivial do MRP implantado ou pretende usar tudo o que esse tipo de sistema
pode oferecer?”.

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FIGURA 8: INTEGRAÇÃO

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

5.4 CRM
Segundo Gonçalves (2017, p. 162): “Partindo do fato de que o marketing é atu-
almente fundamental para o sucesso da empresa, chegamos ao conceito do
marketing de relacionamento, que é o responsável pelas mais diversas for-
mas de fidelizar o cliente à empresa”.
Conforme Gonçalves (2017, p. 163):

Para isso, a utilização do banco de dados para o marketing de relacionamento


acaba por ser fundamental, uma vez que nos bancos de dados serão
administradas as informações necessárias para essas tarefas. No banco
de dados, também, serão armazenadas as informações sobre os clientes,
concorrência, sobre a própria empresa e nas possibilidades de melhoria,
seja no produto ou nos processos empresariais. Assim, o marketing de
relacionamento vai se concentrar nos processos que forem necessários
para que o relacionamento com o cliente seja duradouro e aprimorado. Há
uma forte tendência nos dias de hoje para o que chamados de “atendimento
customizado”, ou seja, tratar diferentemente os consumidores,
individualizando-os com atendimentos personalizados, mas fazendo isso

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em grande escala, como uma produção em massa, para dar velocidade e


conseguir atingir rapidamente a todos.

FIGURA 9: RELACIONAMENTO

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

De acordo com Gonçalves (2017), o marketing e o uso de banco de dados,


cada vez mais, estão presente nas organizações. As inúmeras ações que são
propostas pelo marketing na questão da massa e programas de conseguir
novos clientes continuarão a existir, mas se utilizados com o uso de dados,
será de maneira mais assertiva.

De acordo com Gonçalves (2017), o CRM pode ser definido como sendo
uma estratégia de negócios que as empresas utilizam para se antecipar
às necessidades dos clientes atuais e potenciais, podendo gerar uma
demanda e, com isso, pode auxiliar no entendimento junto aos seus
clientes. Além disso, ele é estruturado no departamento de marketing
e vendas.

Segundo Gonçalves (2017, p. 163):

O Customer Relationship Management (CRM), ou gerenciamento do


relacionamento com o cliente, é uma poderosa ferramenta que integra o
marketing com a tecnologia da informação (TI), abastecendo a empresa

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com os meios eficien es e efica es para o atendimento, reconhecimento e


zelo pelo cliente. Tem bases solidas processadas em banco de dados para os
dados que viram informações e conhecimento empresarial, assim, o cliente
é “conhecido” e tem um tratamento personalizado, como vimos no exemplo
de um atendimento do setor bancário, em que você senta e é chamado
pelo nome e o atendente tem em mãos todas as informações necessárias
para lhe prestar um bom atendimento, fideliza do e alcançando maior
rentabilidade na interação com o mesmo.

FIGURA 10: RELACIONAMENTO

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

Segundo Gonçalves (2017, p. 165) “a captura, processamento, análise e distri-


buição dos dados alimenta o CRM para que ele seja uma ferramenta funda-
mental, utilizada pela empresa para fidelizar e atender o seu consumidor”.
Ainda conforme Gonçalves (2017, p. 166) “O cliente passa a ser centro do pro-
cesso, seguindo o princípio de que é fundamental conhece-lo primeiro para
em um segundo passo poder ofertar o que ele deseja”.
Gonçalves (2017) ainda aponta que o CRM faz a ligação entre o marketing de
relacionamento e a parte da tecnologia da informação, propondo ao cliente
um relacionamento com a empresa, no qual, tem-se como a característica do
marketing de relacionamento, manter/fidelizar os clientes em um relaciona-
mento estável por meio das informações.

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5.5 SCM
De acordo com Gonçalves (2017), a terminologia Supply Chain Management
(SCM) – Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos –, no seu início, foi con-
siderada uma evolução para os controles dos sistemas de produção. O seu
aparecimento no mercado se deu no início dos anos 90, devido a inúmeros
lançamentos de sistemas que tinham características com os ERP que conhe-
cemos hoje. Podemos citar dois dos mais importantes, o COPIX, criado pela
IBM, e o R/2, criado, em 1979, pela empresa alemã Systeme Anwendungen,
und Produke (SAP), a qual é referência até os dias de hoje.

Segundo Gonçalves (2017, p.150), a Logística integrada tem como


conceito a integração dos processos de logística da empresa em
sistemas que aumentam a eficiência e a eficácia da empresa,
melhorando os seus resultados, pois trata dos assuntos relacionamos a
custos e produtividade. O termo “logística” é de origem grega e significa
contabilidade e organização; também vem do francês “logistique”, que
significa uma arte que trata do planejamento e da realização de vários
projetos, muito utilizado durante as guerras.

FIGURA 11: LOGÍSTICA

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

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Segundo Gonçalves (2017, p. 150):

Como as áreas de suprimentos são fundamentais para a entrega correta aos


clientes, acabou por forçar as empresas a terem necessidade de melhorar seus
processos. Assim, a utilização de bons programas de integração passaram
a fazer parte do dia a dia empresarial, fatores esses imprescindíveis para o
sucesso. O mercado de ERP ganhou grande visibilidade e, nesse período,
cresceram as fontes de fornecimento, o que antigamente só fazia parte de
grandes organizações, hoje já pode fazer parte de qualquer organização. Os
principais softwares de ERP no grande mercado são fornecidos pela SAP,
Peoplesoft, Oracle, JD Edwards e Baan. No Brasil o mercado em sua grande
maioria está optando pela SAP, Totvs e Oracle. Assim, estão à disposição
das empresas as mais variadas opções para que possam gerenciar melhor
os processos, como você viu há o MRP, MRP II, ERP e SCM.

Quando nos referimos à utilização das soluções que são propostas, devemos
sempre pensar na parte que enfatiza a adaptabilidade da organização. Po-
rém, nem todas as empresas têm os mesmos aspectos de adaptação, por
esse motivo, deve-se levar em conta todos os conceitos e entendimentos na
hora de qualquer que seja a escolha da empresa.

FIGURA 12: ACOMPANHAMENTO DAS SOLUÇÕES

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

De acordo com Gonçalves (2017, p. 151):

O que você precisa considerar na utilização de um conjunto dessas


soluções, é a adaptabilidade desses produtos ao fator humano que opera na
empresa, o correto funcionamento de qualquer um desses vai passar pela
colaboração de seus utilizadores. Dessa forma, o que era para ser benéfi o
para a empresa pode vir a ser maléfi os. Os especialistas devem atentar

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muito para esse ponto, pois se o planejamento falhar, a empresa pode


enfrentar muitos problemas.

Dentro do SCM, devido a suas evoluções e seus aprimoramentos, constituiu-


-se a questão do APS, quando se trata de algo avançado na parte de planeja-
mento das operações a que se dizem inerentes.

FIGURA 13: SISTEMAS

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

Segundo Gonçalves (2017, p. 152):

Sistemas APS: a sigla do software APS significa Advanced Planning and


Scheduling, que, traduzindo, significa planejamento e programação
avançados. O sistema APS é uma nova ferramenta para auxiliar os gestores
a aumentar a produtividade da indústria. Um de seus principais focos é
efetuar um planejamento claro e objetivo, programando com precisão cada
etapa do processo. O sistema permite equilibrar simultaneamente todas
as possíveis restrições operacionais e políticas da empresa, balanceando a
disponibilidade de recursos com os volumes de demanda, visando o melhor
atendimento de datas e com total eficiê cia.

5.5 OLAP
De acordo com Turban (2009, p. 109), “O termo processamento analítico on-
line (OLAP) se refere a uma variedade de atividades normalmente executa-

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das por usuários finais em sistemas online”. Conforme Turban (2009), ainda
se encontra uma indefinição sobre as atividades que são consideradas OLAP,
como a de geração e resposta de consultas e solicitação de relatórios e suas
execuções.
Os produtos de OLAP podem oferecer recursos de modelagem, análise e visu-
alização de grandes bases de dados, ou sistemas de gerenciamento de banco
de dados (SGBD), mais usuais para sistemas de Data Warehouse. Os produ-
tos oferecem também uma visão conceitual multidimensional dos dados.

FIGURA 14: OLAP

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

O OLAP pode se diferenciar do OLTP (e do Data Mining) quando nos referi-


mos ao que os usuários podem fazer de perguntas tanto específicas quanto
abertas. Os usuários, normalmente são analistas e guiam o OLAP, à medi-
da que o Data Mining busca as suas relações usando apenas alguma única
orientação do analista.
Para Turban (2009, p. 109):

Além de responder às consultas dos usuá- rios, o OLAP consegue analisar
esses relacionamentos e buscar padrões, tendências e exceções. Em outras
palavras, o OLAP é um método direto de suporte à decisão. Uma consulta
de OLAP pode acessar um banco de dados com gigabytes ou terabytes

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de informações sobre vários anos de vendas a fim de encontrar todas as


vendas de produtos em cada região para cada tipo de produto. Após revisar
os resultados, um analista pode refinar ainda mais a pesquisa com o objetivo
de encontrar o volume para cada canal de vendas dentro de uma região, ou
dentro de determinadas classific ções do produto. Uma última etapa pode
envolver o analista executando comparações entre anos ou trimestres para
cada canal de vendas. O processo inteiro deve ser executado online, com
um tempo rápido de resposta para que o processo de análise ocorra sem
interferências.

Para Turban (2009), pode-se dividir em diferentes casos o OLAP. Turban (2009,
p. 110) complementa que uma das divisões se refere ao:

OLAP multidimensional (MOLAP). Quando o OLAP é implementado através


de um banco de dados (ou data store) multidimensional especializado, ele
é chamado de OLAP multidimensional (MOLAP), porque resume transações
em visões multidimensionais com antecedência. Os dados são organizados
em uma estrutura de cubos que o usuário pode girar, o que é adequado
principalmente a resumos fina ceiros. Com o MOLAP, as consultas são mais
rápidas pois a consolidação já foi feita.

FIGURA 15: TEMPO REAL

Fonte: Plataforma Deduca (2020).

Segundo Turban (2009), o OLAP relacional (ROLAP) acontece quando é im-


plementado sobre um banco de dados relacional que já existe. As ferramen-
tas OLAP relacional podem retirar dados de bancos de dados relacionais. O

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ROLAP tendenciosamente é utilizado em dados que apresentam um grande


número de atributos, como, por exemplo, os dados do cliente com inúmeros
campos descritivos.
Para Turban (2009, p. 110):

Database OLAP e Web OLAP (DOLAP e WOLAP). O database OLAP se refere


a um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional (SGBDR)
projetado para hospedar estruturas e executar cálculos de OLAP. O Web
OLAP se refere aos dados de OLAP acessíveis de um navegador da Web.
Desktop OLAP. O desktop OLAP envolve ferramentas OLAP simples e
baratas, que executam análise local multidimensional e apresentação de
dados baixados de bancos de dados relacio- nais ou multidimensionais
para as máquinas do cliente. Versões da Web constantemente movem o
processamento de desktop para um servidor intermediário, o que aumenta
a escalabilidade; no entanto, na melhor das hipóteses, a funcionalidade é
comparável à da versão de desktop.

CONCLUSÃO

Esta unidade objetivou apresentar uma reflexão sobre alguns dos principais
conceitos sobretudo sobre a questão do relacionamento com a parte de clien-
tes externos e internos, categorizados como setores de dentro da empresa.
Destacou os pontos sobre implantação de plataformas, sistemas, módulos,
soluções, bem como a parte que precisamos fazer com que os sistemas tra-
balhem de maneira integrada. Uma só solução já não é o bastante para as
empresas, necessitamos estar em constante evolução para que conseguimos
se manter e se destacar no mercado.

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REFERÊNCIAS
GONÇALVES, G. R. B. Sistemas de informação. Porto Alegre: SAGAH, 2017.

SHEDROFF, N. Information interaction design: an unified field theory of design. In: JACOBSON,
Robert (Org.) Information design. Massachusetts: The MIT Press, 1999.

TURBAN, E. et al. Business Intelligence: um enfoque gerencial. Porto Alegre: Bookman, 2009.

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