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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - CAMPUS XV


CURSO DE DIREITO

TAINÁ COUTINHO CAMPOS

Resenha do Artigo intitulado “A educação de jovens e adultos em


tempos de exclusão”, de autoria de Miguel Arroyo
(páginas 221 a 230)

VALENÇA-BA
AGOSTO DE 2023
TAINÁ COUTINHO CAMPOS

Resenha do Artigo intitulado “A educação de jovens e adultos em


tempos de exclusão”, de autoria de Miguel Arroyo
(páginas 221 a 230)

Resenha apresentada ao curso de extensão Educação de Jovens,


Adultos e Idosos, orientado pelo docente Reginaldo Araújo,
Curso de extensão promovido pela UNEB Campus XV.

VALENÇA-BA
AGOSTO DE 2023
ARROYO, Miguel. A educação de jovens e adultos em tempos de exclusão.
Construção coletiva: contribuições à educação de jovens e adultos. — Brasília:
UNESCO, MEC, RAAAB, 2005.
O texto em questão é encontrado no livro construção coletiva: contribuições à
educação de jovens e adultos, que se trata de uma Coleção Educação para Todos, lançada
pelo Ministério das Nações Unida para a Educação, a ciência e a cultura em 2004. O
capítulo foi escrito por Miguel Arroyo, espanhol, que chegou ao Brasil no meado do
século XX, vítima de perseguições da ditadura Francesa. Se destacou por ser um grande
defensor da educação integral e principalmente de uma pedagogia didáticas que
reverberasse a realidade social do estudante.
O capítulo se inicia abordando as principais dificuldade enfrentada pela EJA-
educação de jovens e adultos no Brasil. Mostrando que a história oficial da EJA se
confunde com a história do lugar social reservado aos setores populares, pois, os usuários
dessa modalidade de ensino em sua maioria tratassem de pessoas em vulnerabilidade
social, que trabalham em empregos considerados inferiores socialmente, com carga
horaria fora dos padrões da CLT- Código de Leis Trabalhista.
Dando seguimento, o texto se subdividi em cinco traços a cerca do legado a ser
rememorizado e radicalizado. Em primeiro traço, vem trazendo o legado do EJA e o
contexto de vulnerabilidade social que os discentes vivem, no segundo traço o autor já
traz a necessidade de olhar voltados os educandos, para sua condição humana. No terceiro
traço, vem mostrando a necessidade de reencontra as concepções humanísticas de
educação. Em quarto traço, ele busca aproxima o direito ao EJA e logo em seguida no
quinto traço o autor já vem abordando a educação com direito humanos, principalmente
um ensino de qualidade independente de idade e classes sociais.
Dessa forma, pode-se observar que falar EJA é pensar em indivíduos que já vivem
em vulnerabilidade social e que precisam de uma educação de qualidade e que supra todas
as contingências sociais ao quais esses estudantes estão inseridos. Pois, disponibilizar um
ensino com profissionais qualificados, que sabem desenvolver estratégias para prender a
atenção e ensinar de forma mais humanas. Dessa maneira, pensar em direitos é entender
que o EJA ainda é muito carente de proteção legislativa, necessitando de mais políticas
públicas de qualidade e eficiente em prol do ensino dos jovens e adultos.

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