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20682013 395
REVISÃO REVIEW
uma revisão narrativa da literatura
Abstract Heated debates on given models of Resumo Acalorados debates sobre determinados
treatment for drug users have raged in the halls of modelos de tratamento para usuários de drogas
academia, in public policies, not to mention in the ocorrem no âmbito da academia, das políticas
media. The care network on drugs is presented in públicas, além da mídia. A rede assistencial sobre
this context as an important mechanism for users, drogas é apresentada neste contexto como um im-
but its construction turns out to be a challenge. portante mecanismo, mas sua construção torna-se
Therefore, a critical analysis and narrative review um desafio. Assim, realizou-se uma análise crítica
of the scientific literature on the care network on da literatura acadêmica acerca das redes assisten-
drugs was conducted, seeking to pinpoint the chal- ciais sobre drogas, na forma de uma revisão nar-
lenges and opportunities for its consolidation. The rativa, visando levantar seus desafios e possibili-
results found include: a) a lack of specific stud- dades de consolidação. Os resultados encontrados
ies on the care network on drugs; b) insufficient foram: a) uma escassez de estudos específicos sobre
and disjointed coverage regarding the demand for a rede assistencial sobre drogas; b) cobertura insu-
treatment; c) the need to rethink the role of the ficiente e desintegrada frente à demanda de trata-
Psychosocial Care Centers for Alcohol and other mento; c) necessidade de se repensar o papel dos
Drugs, seeking to strengthen, expand, structural- Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e ou-
ly improve and readjust their practices; d) lack of tras Drogas, visando seu fortalecimento, expansão,
critical analysis about the construction process of melhoria estrutural e readequação de práticas; d)
care models on drugs in public services; and e) the ausência de análises críticas sobre o processo de
State’s responsibility to provide better alternatives construção dos modelos assistenciais sobre drogas
to the existing panorama revealed, making prog- nos serviços públicos; e, e) responsabilidade do
ress on strengthening intersectorial actions, struc- Estado em fornecer melhores alternativas ao pa-
1
Departamento de
Psicologia, Instituto turing care and improving working conditions. norama encontrado, avançando no fortalecimento
de Ciências Humanas, Key words Delivery of health care, Substance-re- das ações intersetoriais, articulação do cuidado e
Universidade Federal de Juiz lated disorders, Substance abuse treatment cen- no aprimoramento das condições de trabalho.
de Fora. R. José Lourenço
Kelmer s/n, Campus ters, Mental health services Palavras-chave Assistência à saúde, Transtornos
Universitário São Pedro. relacionados ao uso de substâncias, Centros de
36036-330 Juiz de Fora tratamento de abuso de substâncias
MG Brasil.
phantunes.costa@gmail.com
2
Faculdade Machado
Sobrinho.
396
Costa PHA et al.
Tais dados contradizem as próprias políticas, 7030. Ademais, no tocante ao tratamento dos usu-
que destacam a necessidade de uma rede com- ários de drogas, permeiam discursos religiosos,
plementar à rede pública e não o contrário, como moralizantes e jurídicos fixados em um horizon-
constatado. Há, portanto, uma defasagem entre o te de cura ou abstinência27. Assim, a exclusão e o
prescrito e o real. Como possível explicação para asilamento em CT são as alternativas viáveis, ao
o cenário apresentado, tem-se a recentidade das passo de um constante silenciamento do próprio
políticas públicas de tratamento para usuários de usuário e uma enorme dificuldade em se debater
drogas, mas não se deve deixar de questionar tam- formas de cuidado como a redução de danos.
bém a posição do Estado, transferindo para a so- Nesse caldeirão de fatores instituiu-se uma
ciedade civil a responsabilidade de solucionar um confluência perversa, uma vez que a mobilização
problema que é constitucionalmente seu dever22. da sociedade a partir da conformação de asso-
Como descreve Pitta26, “nesse vazio de alter- ciações e organizações não governamentais foi
nativas oficiais públicas de rede assistencial”, des- potencializada por perspectivas democráticas e,
tacam-se dois dispositivos de natureza não esta- ao mesmo tempo, foi e continua a ser emprega-
tal: as comunidades terapêuticas (CT) e os grupos da como transferência de responsabilidades31. A
de ajuda mútua. Com relação ao primeiro, apesar ideologia da participação ou tomada para si da
de toda a heterogenia de visões e abordagens en- resolução das questões sociais (como o uso de
contradas no Brasil, percebe-se um crescimento drogas) pode terminar por construir alternativas
no número de CT e do seu protagonismo político que contribuam não para um real redimensiona-
na área. De acordo com Machado e Miranda27, mento do problema, mas para a individualização
por meio da organização alcançada por estes dis- da questão e a adoção de modelos que se afas-
positivos e de seus vínculos com instituições reli- tem dos preconizados pelo SUS e RP. Portanto,
giosas, eles conseguiram exercer pressão política questiona-se o esvaziamento das responsabili-
junto aos órgãos governamentais se estabelecen- dades do Estado em fornecer as condições para
do na área como modelo de tratamento. Tal fator o cuidado aos usuários de drogas, necessitando
vem a reforçar uma tendência histórica de manu- melhores investimentos no setor público, ao in-
tenção da atenção aos usuários de drogas fora do vés de aumentar os investimentos na iniciativa
âmbito do setor público de saúde. privada, o que contribui para o enfraquecimento
Atualmente, muitas CT recebem recursos pú- dos serviços públicos como principais estratégias
blicos para o tratamento de dependentes quími- assistenciais na área.
cos. Contudo, segundo o Tribunal de Contas da Nessa direção, deve-se discutir os hospitais
União (TCU)14, grande parte das CT selecionadas gerais como componentes da atenção hospitalar
para receber recursos federais não possui licença da RAPS e da rede assistencial sobre drogas. Um
sanitária e carece de maior fiscalização, acompa- dos enfoques do PIEC é a ampliação do número
nhamento e controle sobre suas ações e condi- de leitos para a atenção integral aos usuários de
ções de funcionamento. drogas em hospitais gerais12. Entretanto, obser-
Os grupos de ajuda mútua – Alcoólicos Anô- vou-se uma baixa adesão dos hospitais gerais na
nimos e Narcóticos Anônimos – representam ou- habilitação destes leitos. Da meta estipulada de
tra forma representativa de organização da socie- 3.492 leitos habilitados, até junho de 2011, so-
dade civil na rede de atenção sobre drogas. Não mente 179 em hospitais gerais foram habilitados,
existem dados definitivos sobre a eficácia destes o que corresponde a 5% da meta inicial14. Devido
grupos, estando sujeitos a interpretações muito a isso, muitos usuários de drogas em situações
divergentes28. Entretanto, para responder ade- que exigem internações para desintoxicação ain-
quadamente à pluralidade de danos associados da são internados em hospitais psiquiátricos, clí-
ao abuso de drogas e para atingir maior efetivida- nicas privadas ou em CT32.
de na oferta assistencial, é importante considerar Observa-se uma incapacidade ou não dispo-
uma pluralidade de dispositivos, como os grupos nibilidade dos hospitais gerais em trabalhar com
de ajuda mútua e as CT, mas também o suporte a temática. Como possíveis causas para esse ce-
hospitalar para episódios de desintoxicação, ser- nário, o TCU aponta os seguintes fatores: insufi-
viços ambulatoriais e residenciais em diferentes ciência ou ausência de profissionais capacitados;
modalidades de intensidade29. preconceitos e estigmas dos profissionais, além
Este protagonismo da sociedade civil na reso- do receio sobre o comportamento do pacien-
lução das mazelas sociais é fruto de uma agenda te; problemas na infraestrutura dos hospitais; e,
neoliberal que predomina no cenário político e insuficiência do valor da internação repassada
econômico brasileiro desde o final da década de pelo SUS14. Todos estes elementos demonstram
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dos”. Assim, defende-se a reflexão sobre o CAP- organizando a demanda de acordo com as neces-
Sad e seu papel na RAPS e rede assistencial sobre sidades e possibilidades dos usuários e não em
drogas, visando ao seu fortalecimento, expansão, função das ofertas de cuidado dos serviços46. En-
melhoria estrutural e readequação de práticas. tretanto, além dos problemas referentes à própria
fragmentação da rede assistencial sobre drogas
A articulação com as redes de saúde e a incapacidade dos CAPSad de gerenciar essa
e assistência social rede, existe ainda a desintegração entre os níveis
Adentrando no setor da saúde, os dispositi- de atenção do sistema de saúde, que corrobora
vos da rede assistencial sobre drogas aparecem ainda mais para a falta de integralidade da rede
desarticulados com a RAS, principalmente a sobre drogas. Para atingir um impacto em nível
APS, resultando em uma participação insuficien- populacional, seria importante que o todo o sis-
te na atenção integral dos usuários drogas21,36,37. tema estivesse preparado para acolher, avaliar e
O encaminhamento é utilizado muitas das vezes referenciar os usuários para o nível ou cuidado
como forma de maior integração dos serviços, mais adequado29.
no qual seu aumento significa maior integração A rede de atenção sobre drogas e a rede de
dos serviços41. Essa tônica dos encaminhamentos assistência social também aparecem desarticula-
que, por sua vez, inserem-se num sistema de re- das. Segundo o TCU14, grande parte dos gesto-
ferência e contrarreferência pouco efetivo, pode res dos serviços da assistência social considerou
auxiliar para uma descontinuidade dos trata- como alta ou muito alta a importância da articu-
mentos e em desresponsabilizações por parte dos lação com os CAPS para o sucesso das ações de
profissionais42. reinserção social. Entretanto, na avaliação destes
Dessa forma, são necessárias problematiza- gestores e dos profissionais da rede de assistência
ções sobre a maneira na qual a descentralização social, esta articulação com os CAPSad é insufi-
vem sendo promovida da saúde mental/drogas ciente. Para 55% dos CRAS e 45% dos CREAS
para a APS, através de uma transferência de res- respondentes à pesquisa, a articulação com os
ponsabilidades, e não como um trabalho com- CAPSad é inexistente ou muito baixa15.
partilhado42. Isso também indica a importância Sabe-se que o uso de drogas constitui um
de um maior envolvimento entre as diferentes problema multifacetado, com inúmeras deter-
categorias profissionais41. A articulação entre os minações. Os dispositivos da assistência social
dispositivos da rede assistencial sobre drogas – possibilitam uma visão mais ampla e abrangente
considerando nesse cenário a RAS e a RAPS tam- para o cuidado, não podendo ser analisados so-
bém – deve ser pautada, principalmente, através mente como locais de encaminhamento. A arti-
do trabalho multiprofissional e intersetorial de culação com estes serviços deve ser planejada ins-
forma integrada19. titucionalmente e não ficar a mercê de iniciativas
Um questionamento relevante, contudo, é: individuais14,41.
quais os limites da atuação de profissionais da Verifica-se também no Brasil que grande
APS na área das drogas? Visando superar o déficit parte dos serviços assistenciais ao uso de drogas
de formação dos profissionais, tem-se apontado é organizada a partir da opinião e experiências
a importância de capacitações sobre a temática. pessoais de seus profisisonais47. Com isso, des-
Entretanto, a aquisição de conhecimentos e ha- consideram características contextuais e infor-
bilidades proporcionada pelas capacitações não é mações fundamentais de revisões sistemáticas e
suficiente para garantir, em longo prazo, a atua- avaliações prévias. Isso contribui para originar
ção destes profissionais43. Tal ação é obstaculiza- serviços com potencial de atendimento limitado
da por fatores como a escassez de recursos técni- e desvinculado das necessidades das populações
cos e operacionais e a falta de apoio matricial dos -alvo47,48.
CAPSad36,44,45. Assim, acreditamos que a atuação Devido aos problemas citados, vem sendo
da APS não deve ser analisada isoladamente, uma percebido um processo de cronificação dos usu-
vez que as fragilidades da rede também impactam ários na rede e sua consequente dependência em
na consolidação de ações nesse nível assistencial. relação a alguns serviços de tratamento35. Como
Outra questão impactante nessa equação ressaltam Dimenstein e Liberato49, a insuficiên-
refere-se ao fato de que a abordagem ao uso de cia de serviços públicos para atender a demanda,
drogas deve ser realizada integralmente nos ní- aliada à falta de integralidade e intersetorialida-
veis de atenção (primário, secundário e terciá- de, produz efeitos como a sobrecarga dos profis-
rio). Isso possibilita uma maior flexibilização e sionais de saúde e a burocratização de suas práti-
articulação das ações, ampliando a assistência e cas, além da promoção de uma rede restrita que
401
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