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SEMANA 3:
Marcos Silva, aluno de uma Universidade Federal, autarquia federal, inconformado com a nota
que lhe fora atribuída em uma disciplina do curso de graduação, abordou a professora Maria
Souza, servidora pública federal, com um canivete em punho e, em meio a ameaças, exigiu que
ela modificasse sua nota. Nesse instante, a professora, com o propósito de repelir a iminente
agressão, conseguiu desarmar e derrubar o aluno, que, na queda, quebrou um braço. Diante
do ocorrido, foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar (PAD), para apurar eventual
responsabilidade da professora. Ao mesmo tempo, a professora foi denunciada pelo crime de
lesão corporal. Na esfera criminal, a professora foi absolvida, uma vez que restou provado ter
agido em legítima defesa, em decisão que transitou em julgado. O processo administrativo,
entretanto, prosseguiu, sem a citação da servidora, pois a Comissão nomeada entendeu que a
professora já tomara ciência da instauração do procedimento por meio da imprensa e de
outros servidores. Ao final, a Comissão apresentou relatório pugnando pela condenação da
servidora à pena de demissão. O PAD foi encaminhado ao reitor da universidade para a
decisão final, que, sob o fundamento de vinculação ao parecer emitido pela Comissão, aplicou
a pena de demissão à servidora, afirmando, ainda, que a esfera administrativa é autônoma em
relação à criminal. Em 11/01/2017, a servidora foi cientificada de sua demissão, por meio de
publicação em Diário Oficial, ocasião em que foi afastada de suas funções, e, em 22/02/2017,
procurou seu escritório para tomar as medidas judiciais cabíveis, informando, ainda, que,
desde o afastamento, está com sérias dificuldades financeiras. Como advogado(a), elabore a
peça processual adequada para amparar a pretensão de sua cliente, analisando todos os
aspectos jurídicos apresentados. Elabore a peça adequada, considerando que: I. não há
necessidade de dilação probatória; II. já transcorreram mais de 30 (trintas) dias desde a
publicação da demissão; III. deverá ser adotada a medida judicial cujo procedimento seja, em
tese, o mais célere.
SEMANA 4:
SEMANA 5:
Matilde, domiciliada na cidade do Rio de Janeiro, está sendo executada por seus filhos Jane e
Gilson Pires, menores, com treze e seis anos, respectivamente, representados por seu pai,
Gildo, pelo rito do artigo 911 do CPC. Na execução de alimentos, que tramita perante o juízo
da 10ª Vara de Família da Capital, Matilde foi citada para pagar a quantia de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais), referente aos últimos cinco meses impagos dos alimentos fixados por sentença pelo
juízo da mesma Vara de Família. Ocorre que Matilde está desempregada há 1 ano, fruto da
grave situação econômica em que passa o país, com isso não está conseguindo se inserir
novamente no mercado de trabalho e nem possui condições financeiras para quitar a dívida
alimentar. Diante da real impossibilidade da executada em adimplir a sua dívida, o magistrado
decretou a prisão da mesma, pelo prazo de sessenta dias. A filha de Matilde, Jane, de treze
anos de idade, telefonou para Josefina, sua avó materna, avisando-a da decisão judicial de
decretação da prisão de sua mãe. Desesperada, Madilde procura você, advogado, e afirma que
não deixou de pagar por negligência, mas sim por absoluta impossibilidade financeira, bem
como por está tratando de uma depressão profunda. Promova a medida judicial necessária aos
interesses de Madilte para resguardar o seu direito de locomoção.
SEMANA 6:
João, nascido e domiciliado em Florianópolis - SC, indignou-se ao saber, em abril de 2009, por
meio da imprensa, que o senador que merecera seu voto nas últimas eleições havia
determinado a reforma total de seu gabinete, orçada em mais de R$ 1.000.000,00, a qual seria
custeada pelo Senado Federal. A referida reforma incluía aquecimento e resfriamento com
controle individualizado para o ambiente e instalação de ambiente físico para projeção de
filmes em DVD, melhorias que João considera suntuosas, incompatíveis com a realidade
brasileira. O senador declarara, em entrevistas, que os gastos com a reforma seriam
necessários para a manutenção da representação adequada ao cargo que exerce. Tendo
tomado conhecimento de que o processo de licitação já se encerrara e que a obra não havia
sido iniciada, João, temendo que nenhum ente público tomasse qualquer atitude para impedir
o início da referida reforma, dirigiu-se a uma delegacia de polícia civil, onde foi orientado a que
procurasse a Polícia Federal. Supondo tratar-se de um "jogo de empurra-empurra", João
preferiu procurar ajuda de profissional da advocacia para aconselhar-se a respeito da
providência legal que poderia ser tomada no caso. Em face dessa situação hipotética, na
qualidade de advogado(a) constituído(a) por João, redija a medida judicial mais apropriada
para impedir que a reforma do gabinete do referido senador da República onere os cofres
públicos.