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ALUNA: KAILA ANTUNES PINHEIRO

PROFESSOR: DANIEL CARNEIRO COSTA

TURMA:LDI072

MANDADO DE SEGURANÇA- PEÇA PRÁTICA

Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito da ___ Vara da Comarca de Manaus AM.

PRÊAMBULO:

João da Silva, brasileiro, casado, advogado, portador da cédula de identidade nº 5434567-6,


inscrito no CPF sob o nº 783.764.876-08, residente e domiciliado na Rua joão Machado nº 456, por
meio de seu advogado Pedro da Silva Campos, inscrito na OAB sob o nº 543627, com escritório
profissional na Rua Alberto Silva nº 767 . Com fulcro no artigo 5º, LXIX da Constituição Federal,
combinado com a Lei 12.016/09 e subsidiariamente com o Código de Processo Civil; MANDADO
DE SEGURANÇA. Prefeito Municipal de [nome do município], com endereço na [endereço do
prefeito]; "pelos fundamentos de fato e de direito a seguir aduzidos:"; Dos fatos: João construiu
um templo para realizar reuniões religiosas, que passaram a atrair um grande público, incluindo
encontros de discussão denominados "reuniões de civilidade" e a edição de um boletim sobre a
qualidade dos serviços públicos.

DOS FATOS

O impetrante, João, construiu um templo para realizar reuniões de oração ligadas à religião que
professa. Com o decorrer do tempo, tais reuniões passaram a atrair um considerável número de
pessoas, que, além das atividades religiosas, promoviam discussões de interesse público
denominadas "reuniões de civilidade", resultando na criação de um boletim informativo sobre a
qualidade dos serviços públicos, editado pelo próprio impetrante.

Diante da crescente influência das reuniões e do boletim na comunidade, o Prefeito Municipal


decidiu cassar o alvará concedido a João, determinando a imediata paralisação de todas as
atividades sob pena de multa. Tal decisão foi fundamentada na alegação de que: (i) o alvará
permitia apenas atividades religiosas no local; (ii) as reuniões não foram autorizadas
especificamente; e (iii) o boletim não estava legalizado junto ao Município, configurando atividade
ilícita.

O impetrante, por estar sujeito à aplicação de multa em caso de descumprimento da ordem de


paralisação, busca a tutela jurisdicional para resguardar seus direitos.

DA LIMINAR:

A liminar prevista no artigo 7º da Lei 12.016/09 deve ser concedida, pois estão presentes os seus
requisitos, conforme demonstrado a seguir:

a) Fumus boni iuris: Está evidenciado pela existência de disposição legal e princípios
constitucionais que asseguram ao impetrante o direito de exercer suas atividades religiosas e de
expressão no interior do templo por ele construído. A Constituição Federal assegura, em seu artigo
5º, incisos IV, VI e IX, a liberdade de expressão, religiosa e de manifestação do pensamento,
respectivamente. Além disso, a legislação infraconstitucional não impõe restrições à realização de
atividades comunitárias dentro de um espaço religioso. Dessa forma, há fundamento jurídico
sólido para a concessão da liminar em favor do impetrante.

b) Periculum in mora: Por sua vez, está caracterizado, pois, caso não seja concedida a liminar para
permitir ao impetrante retomar suas atividades no templo, de forma urgente e imediata, ocorrerá
lesão grave e de difícil reparação. A paralisação das atividades não apenas afetará o direito do
impetrante de exercer sua liberdade religiosa e de expressão, mas também causará prejuízos à
comunidade que frequenta o templo, privando-a de um espaço de encontro e discussão de temas
de interesse público. Além disso, a imposição de multa em caso de descumprimento da ordem de
paralisação acarretará prejuízos financeiros irreparáveis ao impetrante e à comunidade

DO DIREITO:

Competência; A ação deve ser julgada pelo juízo estadual, dada a natureza do ato impugnado.
Legitimidade das partes: João tem legitimidade ativa para propor o MS, conforme disposição
constitucional e legal. O Prefeito Municipal é o legitimado passivo.

Mérito: Os requisitos para o MS estão presentes:

a) ato ilegal do Prefeito Municipal ao cassar o alvará de funcionamento

b) lesão aos direitos de João;

c) direito líquido e certo de realizar as atividades no templo.

DO PEDIDO:

a) Concessão de liminar para suspender a decisão do Prefeito Municipal;

b) Notificação da autoridade coatora para prestar informações;

c) Ciência ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada;

d) Intimação do Ministério Público;

e) Juntada de documentos anexos;

f) Procedência do MS, com confirmação da tutela liminar;

g) Condenação da ré nas custas e despesas processuais.

VALOR DA CAUSA:

R$ 10.000,00(dez mil reais)

Manaus 10.04.2024

Assinatura************************

[Nome do Advogado]*********************

AÇÃO POPULAR-PEÇA PRÁTICA

Excelentíssimo Senhor Doutor de Direito da Vara Cível da Comarca do Município Alfa


João da Silva, brasileiro, casado, candidato a deputado estadual, inscrito no CPF nº [CPF fictício],
residente e domiciliado na Rua [endereço fictício], inscrito na Justiça Eleitoral com o título de
eleitor nº [número fictício], vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por meio de
seu advogado, com escritório profissional na Rua [endereço fictício], com fundamento no art. 5º,
LXXIII da CF, combinado com o artigo 6º da Lei 4717/65 e aplicação subsidiária do Código de
Processo Civil, propor AÇÃO POPULAR COM PEDIDO LIMINAR em face do prefeito municipal do
Município Alfa, pelos fundamentos de fato e de direito aduzidos a seguir:

DOS FATOS

A empresa K, concessionária do serviço de manutenção de uma estrada municipal, que obtém


lucratividade a partir do pagamento de pedágio pelos usuários do serviço, decidiu ampliar seus
serviços. Após identificar um local, houve o cerco do local com tapumes e alugados os
equipamentos. Foi fixada a placa com assinatura do engenheiro responsável indicando o início da
obra e sua natureza. Sendo usuário da rodovia e candidato a deputado estadual, João da Silva
ficou surpreso com a atitude da sociedade empresária K, pois a localidade escolhida é uma área de
preservação ambiental permanente do município Alfa. Foi feito um requerimento à sociedade
empresária solicitando a suspensão das atividades pretendidas na localidade citada, o que foi
indeferido pela empresa, sob alegação de concessão da prefeitura municipal.

DA LIMINAR

Fundamenta-se no artigo 7º da Lei 4174/65, apresentando os requisitos do “fumus boni iuris” e do


“periculum in mora”. O primeiro requisito ampara-se na flagrante ilegalidade da concessão
conferida pela prefeitura municipal. O segundo requisito, o “periculum in mora”, evidencia o risco
de danos irreversíveis ambientais à fauna e flora locais, com presença de espécies nativas.

DO DIREITO

De acordo com o artigo 5º da Lei 4717/65, a competência é definida pelo local do ato lesivo,
justificando-se a propositura da ação na Justiça Eleitoral. Pela CF, art. 1º, parágrafo 3º da Lei
4717/65, o legitimado ativo é o cidadão em pleno gozo de seus direitos políticos. O legitimado
passivo é o prefeito municipal Pedro Santos por ter concedido a licença de construção,
abrangendo também a prefeitura municipal e a sociedade empresária K.

DO MÉRITO

A concessão do prefeito municipal atenta contra o meio ambiente, por se tratar de uma área de
preservação permanente do município Alfa, em violação ao art. 225, caput, CF, e ao art. 170, inciso
VI, CF.

DO PEDIDO

1) Concessão da liminar nos termos do art. 7º da Lei 4717/65 para impedir que a sociedade K inicie
as obras;

2) Citação do réu, a fim de que conteste a presente ação no prazo de 20 dias, ou aplicação da
revelia, conforme art. 7º da Lei 4717/65;

3) Intimação do Ministério Público nos termos do art. 7º da Lei 4717/65;

4) Condenação dos responsáveis ao ressarcimento dos danos causados;

5) Juntada de documentos anexos;

6) Condenação da ré ao pagamento de honorários advocatícios, custas processuais.

DAS PROVAS

“Pretende-se por todos os meios admitidos em direito.”

a) Cópia da licença concedida pelo Município Alfa à sociedade empresária K para a realização das
obras no local;

b) Placa fixada pela sociedade empresária K indicando a natureza da obra a ser realizada e a data
de início;

c) Mapas, estudos e relatórios técnicos que evidenciem a localização exata da obra em relação à
área de preservação ambiental permanente;

d) Comprovantes de publicação em jornais locais ou diário oficial dos atos relacionados à


concessão da licença e início das obras.

VALOR DA CAUSA

Dá-se à causa o valor de 100.000,00(cem mil reais).

Termos em que pede deferimento.

AÇÃO CIVIL PÚBLICA- PEÇA PRATICA

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ....Vara Cível da Comarca de Beta

A Associação Alfa, pessoa jurídica de direito privado, com sede na Rua Alfa, nº 123, representada
por seu presidente, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por meio de seu
advogado, propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO LIMINAR em face do Município
Beta, pelos fundamentos de fatos e direitos a seguir.

DOS FATOS

A Associação Alfa, constituída há 3 anos, tem como objetivo a defesa do patrimônio social e, em
especial, do direito à saúde de todos. Diante da negativa do Posto de Saúde Gama, gerido pelo
Município Beta, em oferecer atendimento laboratorial adequado aos idosos, a Associação
encaminhou documento ao Secretário Municipal de Saúde para tomar providências. No entanto, a
resposta do Secretário foi que a situação da saúde é precária e que a comunidade precisa aguardar
a disponibilização de recursos públicos federais. Estranhamente, obras públicas na área de lazer
do bairro continuaram a ser realizadas.

DA LIMINAR

Considerando o direito à vida e à saúde, bem como o princípio da dignidade da pessoa humana,
requer-se a concessão de medida liminar, visto que o fechamento do Posto de Saúde representa
ameaça imediata à vida dos idosos que necessitam do atendimento ambulatorial.

DO DIREITO

A competência desta ação civil pública é determinada pelo foro do local onde ocorreu o dano,
conforme o artigo 2 da lei 7347/85. A Associação Alfa possui legitimidade ativa para ingressar com
a ação, conforme o artigo 5, V, da referida lei. O Município Beta, como gestor do Posto de Saúde
Gama, deve garantir o atendimento público aos idosos.

DO MÉRITO

Esta ação civil pública se justifica pela defesa do interesse dos idosos e pela finalidade estatutária
da Associação Alfa. A defesa da vida e do direito à saúde não pode ser renegada para favorecer a
construção de área de lazer na mesma localidade, conforme preconizado pela Constituição
Federal.

DO PEDIDO

Diante do exposto, requer-se:

a) A concessão da liminar com o objetivo de obrigar o Município Beta a regularizar imediatamente


o sistema de saúde, garantindo o atendimento laboratorial adequado aos idosos da localidade,
sob pena de multa diária em caso de descumprimento, a fim de assegurar a preservação da vida e
da integridade física dos cidadãos mais vulneráveis;

b) A citação do Município Beta, por meio de seu representante legal, para apresentar resposta à
presente demanda no prazo legal;

c) A intimação do Ministério Público para atuar como fiscal da lei, zelando pela observância dos
direitos fundamentais dos cidadãos, especialmente no que se refere ao acesso adequado à saúde
pública;

d) A juntada aos autos dos documentos anexos que comprovam os fatos alegados, incluindo
correspondências, relatórios técnicos, e demais elementos que subsidiem a presente demanda;

e) A condenação do Município Beta ao pagamento dos honorários advocatícios e das custas


judiciais, em razão da resistência injustificada em garantir o acesso à saúde dos idosos da
localidade.

DAS PROVAS

O autor pretende provar o alegado por todos os meios admitidos em Direito, incluindo prova
documental, testemunhal, pericial e demais meios probatórios cabíveis, a fim de demonstrar a
veracidade dos fatos narrados na inicial e a urgência na concessão das medidas pleiteadas para
garantir o direito à saúde dos idosos da localidade.

VALOR DA CAUSA

Dá-se à causa o valor de R$ 50.000,00(cinquenta mil reais).

Termos em que pede deferimento.

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