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TURMA:LDI072
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito da ___ Vara da Comarca de Manaus AM.
PRÊAMBULO:
DOS FATOS
O impetrante, João, construiu um templo para realizar reuniões de oração ligadas à religião que
professa. Com o decorrer do tempo, tais reuniões passaram a atrair um considerável número de
pessoas, que, além das atividades religiosas, promoviam discussões de interesse público
denominadas "reuniões de civilidade", resultando na criação de um boletim informativo sobre a
qualidade dos serviços públicos, editado pelo próprio impetrante.
DA LIMINAR:
A liminar prevista no artigo 7º da Lei 12.016/09 deve ser concedida, pois estão presentes os seus
requisitos, conforme demonstrado a seguir:
a) Fumus boni iuris: Está evidenciado pela existência de disposição legal e princípios
constitucionais que asseguram ao impetrante o direito de exercer suas atividades religiosas e de
expressão no interior do templo por ele construído. A Constituição Federal assegura, em seu artigo
5º, incisos IV, VI e IX, a liberdade de expressão, religiosa e de manifestação do pensamento,
respectivamente. Além disso, a legislação infraconstitucional não impõe restrições à realização de
atividades comunitárias dentro de um espaço religioso. Dessa forma, há fundamento jurídico
sólido para a concessão da liminar em favor do impetrante.
b) Periculum in mora: Por sua vez, está caracterizado, pois, caso não seja concedida a liminar para
permitir ao impetrante retomar suas atividades no templo, de forma urgente e imediata, ocorrerá
lesão grave e de difícil reparação. A paralisação das atividades não apenas afetará o direito do
impetrante de exercer sua liberdade religiosa e de expressão, mas também causará prejuízos à
comunidade que frequenta o templo, privando-a de um espaço de encontro e discussão de temas
de interesse público. Além disso, a imposição de multa em caso de descumprimento da ordem de
paralisação acarretará prejuízos financeiros irreparáveis ao impetrante e à comunidade
DO DIREITO:
Competência; A ação deve ser julgada pelo juízo estadual, dada a natureza do ato impugnado.
Legitimidade das partes: João tem legitimidade ativa para propor o MS, conforme disposição
constitucional e legal. O Prefeito Municipal é o legitimado passivo.
DO PEDIDO:
VALOR DA CAUSA:
Manaus 10.04.2024
Assinatura************************
[Nome do Advogado]*********************
DOS FATOS
DA LIMINAR
DO DIREITO
De acordo com o artigo 5º da Lei 4717/65, a competência é definida pelo local do ato lesivo,
justificando-se a propositura da ação na Justiça Eleitoral. Pela CF, art. 1º, parágrafo 3º da Lei
4717/65, o legitimado ativo é o cidadão em pleno gozo de seus direitos políticos. O legitimado
passivo é o prefeito municipal Pedro Santos por ter concedido a licença de construção,
abrangendo também a prefeitura municipal e a sociedade empresária K.
DO MÉRITO
A concessão do prefeito municipal atenta contra o meio ambiente, por se tratar de uma área de
preservação permanente do município Alfa, em violação ao art. 225, caput, CF, e ao art. 170, inciso
VI, CF.
DO PEDIDO
1) Concessão da liminar nos termos do art. 7º da Lei 4717/65 para impedir que a sociedade K inicie
as obras;
2) Citação do réu, a fim de que conteste a presente ação no prazo de 20 dias, ou aplicação da
revelia, conforme art. 7º da Lei 4717/65;
DAS PROVAS
a) Cópia da licença concedida pelo Município Alfa à sociedade empresária K para a realização das
obras no local;
b) Placa fixada pela sociedade empresária K indicando a natureza da obra a ser realizada e a data
de início;
c) Mapas, estudos e relatórios técnicos que evidenciem a localização exata da obra em relação à
área de preservação ambiental permanente;
VALOR DA CAUSA
A Associação Alfa, pessoa jurídica de direito privado, com sede na Rua Alfa, nº 123, representada
por seu presidente, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por meio de seu
advogado, propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO LIMINAR em face do Município
Beta, pelos fundamentos de fatos e direitos a seguir.
DOS FATOS
A Associação Alfa, constituída há 3 anos, tem como objetivo a defesa do patrimônio social e, em
especial, do direito à saúde de todos. Diante da negativa do Posto de Saúde Gama, gerido pelo
Município Beta, em oferecer atendimento laboratorial adequado aos idosos, a Associação
encaminhou documento ao Secretário Municipal de Saúde para tomar providências. No entanto, a
resposta do Secretário foi que a situação da saúde é precária e que a comunidade precisa aguardar
a disponibilização de recursos públicos federais. Estranhamente, obras públicas na área de lazer
do bairro continuaram a ser realizadas.
DA LIMINAR
Considerando o direito à vida e à saúde, bem como o princípio da dignidade da pessoa humana,
requer-se a concessão de medida liminar, visto que o fechamento do Posto de Saúde representa
ameaça imediata à vida dos idosos que necessitam do atendimento ambulatorial.
DO DIREITO
A competência desta ação civil pública é determinada pelo foro do local onde ocorreu o dano,
conforme o artigo 2 da lei 7347/85. A Associação Alfa possui legitimidade ativa para ingressar com
a ação, conforme o artigo 5, V, da referida lei. O Município Beta, como gestor do Posto de Saúde
Gama, deve garantir o atendimento público aos idosos.
DO MÉRITO
Esta ação civil pública se justifica pela defesa do interesse dos idosos e pela finalidade estatutária
da Associação Alfa. A defesa da vida e do direito à saúde não pode ser renegada para favorecer a
construção de área de lazer na mesma localidade, conforme preconizado pela Constituição
Federal.
DO PEDIDO
b) A citação do Município Beta, por meio de seu representante legal, para apresentar resposta à
presente demanda no prazo legal;
c) A intimação do Ministério Público para atuar como fiscal da lei, zelando pela observância dos
direitos fundamentais dos cidadãos, especialmente no que se refere ao acesso adequado à saúde
pública;
d) A juntada aos autos dos documentos anexos que comprovam os fatos alegados, incluindo
correspondências, relatórios técnicos, e demais elementos que subsidiem a presente demanda;
DAS PROVAS
O autor pretende provar o alegado por todos os meios admitidos em Direito, incluindo prova
documental, testemunhal, pericial e demais meios probatórios cabíveis, a fim de demonstrar a
veracidade dos fatos narrados na inicial e a urgência na concessão das medidas pleiteadas para
garantir o direito à saúde dos idosos da localidade.
VALOR DA CAUSA