O artigo discute diferentes visões sobre o que é ciência. A visão tradicional enfatiza a indução e a confiabilidade da ciência, mas filósofos como Hume questionam a base empírica da indução. Popper defende o falsificacionismo, onde teorias são testadas para refutação. Lakatos apresenta uma visão mais ampla da ciência focada em programas de pesquisa que evoluem em interação com experiências.
O artigo discute diferentes visões sobre o que é ciência. A visão tradicional enfatiza a indução e a confiabilidade da ciência, mas filósofos como Hume questionam a base empírica da indução. Popper defende o falsificacionismo, onde teorias são testadas para refutação. Lakatos apresenta uma visão mais ampla da ciência focada em programas de pesquisa que evoluem em interação com experiências.
O artigo discute diferentes visões sobre o que é ciência. A visão tradicional enfatiza a indução e a confiabilidade da ciência, mas filósofos como Hume questionam a base empírica da indução. Popper defende o falsificacionismo, onde teorias são testadas para refutação. Lakatos apresenta uma visão mais ampla da ciência focada em programas de pesquisa que evoluem em interação com experiências.
A visão geralmente aceita da ciência enfatiza sua confiabilidade e
prioridade por causa do sucesso prático da física, química e biologia. No entanto, críticas recentes questionam a legitimidade da indução, a imparcialidade das observações e os pressupostos da inferência indutiva. Filósofos como Locke e Hume argumentam que a base empírica da indução é problemática porque generalizações baseadas em observações específicas não garantem sua validade. Além disso, o conceito de observações neutras é questionado, pois os pesquisadores são influenciados por vieses durante o processo de observação. Karl Popper desenvolveu o falsificacionismo como uma alternativa ao positivismo lógico e afirmou que as teorias científicas não podem ser provadas indutivamente, mas devem ser submetidas a rigorosos testes de refutação. A natureza científica de uma teoria reside na sua capacidade de ser refutada empiricamente. Mas o falsificacionismo enfrenta o problema Duhem-Quine e não valoriza adequadamente o papel das confirmações na ciência. Lakatos apresenta uma visão mais ampla da ciência e enfatiza a importância dos programas de pesquisa. Esses programas consistem em pressupostos essenciais que formam um núcleo sólido protegido por pressupostos adicionais. Eles são negativos e limitam todas as objeções a um determinado núcleo. Além disso, os programas de pesquisa devem ser progressivos, capazes de gerar novos fenômenos e promover o desenvolvimento científico. Em resumo, Lakatos enfatiza que as teorias científicas são estruturas complexas e dinâmicas que evoluem em interação com a experiência e outras teorias. Os programas de pesquisa têm um núcleo fixo de hipóteses principais protegidas por hipóteses auxiliares e seguem uma abordagem que limita possíveis refutações. Além disso, os programas devem ser progressivos, capazes de gerar novos fenômenos e promover o desenvolvimento científico.