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O estudo da história da ciência foi o que estruturou o método de Kuhn. O filósofo tenta
explicar por que “os cientistas mantêm teorias apesar das discrepâncias e, tendo aderido a ela,
por que eles as abandonam?”.
O paradigma é dependente da visão de mundo, que é como o objeto de estudo deve ser
interpretado e estudado. Como por exemplo quais questões devem ser levantadas e
investigadas, que tipo de solução deve ser proposta.
há uma relação muito forte entre os dois, pois o exemplar é a forma direta de mostrar como
um problema deve ser resolvido.
4. Explique, com maiores detalhes possíveis, o que é o período de ciência normal. [Considere
também o fragmento do Capítulo 1, da obra Estrutura da Revoluções Científicas, para
responder à questão]
A ciência normal é quando todos os problemas e soluções devem ser encontrados dentro do
paradigma adotado, as discrepâncias poderão trazer hipóteses auxiliares, mas não o
paradigma. O que não impede de haver descobertas. Uma forte adesão ao paradigma permite
a prática de uma pesquisa detalhada, eficiente e cooperativa.
a. A partir dos fragmentos, de que modo o exemplo da Garrafa de Leyden ilustra a passagem
do período pré-ciência normal para o de ciência normal.
A ciência pré-ciência era produzida por teorias que eram feitas a partir de dados aleatórios, já
na ciência normal e com a garrafa de Leyden, há uma determinação de um paradigma e estudo
focado no tal.
A ciência só é apresentada ao mundo depois de ter sido pode ser interpretada por uma
linguagem ou por paradigmas. Após uma crise de paradigmas, é necessário olhar para o
fenômeno de um jeito diferente, assim como no Gestalt.
7. Explique o que são anomalias e qual a relação com o momento de crise de paradigmas.
[Considere também o fragmento da Introdução, da obra Estrutura da Revoluções Científicas,
para responder à questão]
Uma anomalia é algo que não tem resolução dentro do paradigma adotado. A crise de
paradigmas surge de anomalias significativas que questionam a validade do paradigma.
É quando uma nova teoria é formada para explicar anomalias que a velha teoria não explicava,
mas continua não explicando todas as anomalias.
c. O que é o problema da tradução entre teorias de paradigmas diferentes?
Quando cada comunidade científica usa os conceitos de diferentes formas, mesmo que a
palavra seja a mesma.
Nem todos os conceitos mudam durante uma crise de paradigma, mas há casos de mudança
em apenas em um subgrupo de termos.
Não há razões racionais para escolher teorias, pois entra no campo da incomensurabilidade.
Mas dá para enunciar características que fazem da tal teoria uma boa teoria científica.
11. Qual é a diferença entre “critério” e “valor”, quanto à avaliação de teorias? Como a noção
de “verdade” na ciência é abordada, quanto a isso?
Kuhn prefere o uso de valor a critério, pois os valores podem ser interpretados de maneiras
diferentes, provocando discordância entre eles. Não há ligação entre os valores e a verdade de
uma teoria.
Kuhn acredita que o momento da descoberta é o mesmo que o justificação, pois há fatores
individuais e psicológico nos dois momentos.
13. Explique por que seria plausível escolher todos os paradigmas, ao invés de abandonar um
deles?
Porque em nenhum momento o paradigma que está vigente se tornará ilógico ou não
científico. E os dois paradigmas serão desenvolvidos à exaustão.
Que teorias não são verdadeiras nem falsas, mas eficientes ou não eficientes.
Que uma teoria é apenas uma ferramenta para produzir previsões precisas, não tendo
nenhuma qualquer relação com a verdade ou com a verossimilitude.
É a tese de que a verdade ou a avaliação de uma teoria, de uma hipótese ou de algo mais
amplo é determinada por um ou mais fatores sociais como: período histórico, interesse de
classe, linguagem, raça, sexo, nacionalidade, cultura, convicções pessoais, paradigma, pontos
de vista…
a. Em qual sentido Kuhn rejeita a atribuição de tal rótulo a ele? [para a resposta,
considere outros momentos do texto]
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16. Aponte as principais correntes filosóficas que derivaram do debate kuhniano acerca do
problema do relativismo na ciência.