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Grupo I
1.
1.1. D.
1.2. C.
1.3. B.
1.4. C.
1.5. D.
1.6. C.
1.7. D.
1.8. D.
1.9. A.
1.10. A.
Grupo II
1.
A indução (enquanto generalização) constitui, em termos lógicos, uma operação que
obriga a um salto do conhecido (de proposições particulares) para o desconhecido (para
proposições gerais). David Hume levantou o problema da indução, ao constatar que, para
conhecermos os fenómenos que encontramos na natureza, recorremos, justamente, à
indução. Apercebemo-nos de que existe uma regularidade no modo como os fenómenos
ocorrem, como se obedecessem a um princípio de uniformidade. Mas este princípio não
constitui uma verdade necessária (a priori), ele decorre do hábito ou costume: a partir da
experiência da conjunção constante de dois objetos (ou acontecimentos) distintos, somos
levados, por hábito, logo que aparece um objeto, a esperar aquele que habitualmente o
acompanha e a acreditar nessa experiência. Não é, pois, segundo Hume, possível provar
empiricamente a existência de uma relação necessária de causa e efeito entre os
fenómenos. Neste sentido, a generalização indutiva nada mais será do que uma mera
crença ou expectativa de que os factos se repitam daquele modo.
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2.
O critério da falsificabilidade é o critério de cientificidade proposto por Popper, segundo o
qual uma teoria é científica se, e só se, for falsificável, isto é, passível de ser submetida a
testes ou confrontada com a experiência e refutável através de dados empíricos.
Uma segunda crítica diz-nos que, também ao nível da história da ciência, encontramos
episódios que parecem pôr em causa a perspetiva falsificacionista e a ideia de que a ciência
progride por meio de conjeturas e refutações. Copérnico, Galileu ou Newton, por exemplo,
não abandonaram as suas teorias na presença de factos que aparentemente as poderiam
falsificar.
3.
Para Kuhn, o desenvolvimento da ciência está dependente de um paradigma ou modelo
científico, isto é, de um conjunto de teorias, factos, crenças e conhecimentos, regras,
técnicas e valores compartilhados e aceites pela maioria dos cientistas. Dizer-se que os
paradigmas são incomensuráveis equivale a afirmar que são incomparáveis e
incompatíveis. Não se pode comparar objetivamente aquilo que cada paradigma defende,
dado que eles correspondem a formas totalmente diferentes de explicar e prever os
fenómenos. Como o texto mostra, há termos que, quando integrados em diferentes
paradigmas, remetem para significados distintos.
Grupo III
1.
Para Popper, o critério utilizado na escolha de teorias (ou, para usarmos a terminologia de
Kuhn, de paradigmas) científicas é o critério da falsificabilidade. São os contraexemplos
que, depois de sujeitos à experimentação e de atestada a sua verdade, determinam a
escolha de teorias rivais. Para Kuhn, o critério em causa é, em parte, interior aos
paradigmas. Além de critérios objetivos, como a exatidão, a consistência, o alcance, a
simplicidade e a fecundidade, há aspetos de ordem subjetiva, como as características
psicológicas individuais, que interferem na referida escolha.
Para Popper, a ciência, claramente, progride. As teorias substitutas têm maior grau de
correspondência à realidade, ou de aproximação à verdade, enquanto as teorias
substituídas se encontram mais distantes dela. Para Kuhn, o progresso da ciência é, no
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