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I – Recrutamento e Seleção
1. Recrutamento
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O recrutamento nunca teve importância tão significativa nos resultados de uma
empresa como no mercado atual, uma prática bem desenhada, integrada e
executada terá um impacto positivo na empresa e o inverso, um resultado
devastador.
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1.2. Planeamento do Recrutamento
Como recrutar?
A par das restantes áreas operacionais o recrutamento deve ser estruturado de
forma a responder quer às expectativas da Organização quer às do candidato.
Deve saber-se quais são e ser realista quanto às características que se procura num
Candidato. É obrigatório utilizar CRITÉRIOS OBJECTIVOS.
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d) Estabelecimento de horários flexíveis;
e) Recurso a trabalho em part-time;
f) Recurso a agências.
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c) Especificar o que a organização oferece em troca como remuneração e
benefícios atribuídos, oportunidades de formação e de carreira, o local de
trabalho, o horário, entre outros.
Fluxograma de Recrutamento
• O QUE FAZ?
• COMO O FAZ?
• QUAIS OS MEIOS NECESSÁRIOS?
• QUAIS AS TAREFAS
• PRINCIPAIS
• ACESSÓRIAS
• SUBORDINAÇÃO HIERÁRQUICA
• …
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Deve também definir as CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E FUNCIONAIS
• CARACTERÍSTICAS PESSOAIS
– Apresentação
– Capacidade de lidar com novas situações
– Resistência á fadiga
– Capacidade de trabalhar em grupo
– Facilidade de comunicação e expressão
– Apreensão de novos conhecimentos
– Afável, cortês, simpático, empático, etc.
– ...
• CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
– Tipo e Ambiente de Trabalho
– Condições de Higiene e Segurança
– ...
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1.5. Tipos de Recrutamento
• Economia
• Maior Adequação
• Maior Motivação do colaborador
• Maior Segurança do colaborador
• Maior enquadramento na cultura da organização
• Aproveita investimentos de formação
• Conflitos de interesses
• Criar atitudes negativas
• Dificuldade de reconhecimento de autoridade
• Gestão das expectativas/frustração
• Acréscimo na média de idades
• Efeito de Peter (incompetência na função)
• Recrutamento Direto
• Recrutamento indireto
- Headhunters – gestores de topo
- Consultoria de pesquisa direta - séniores
- Consultoria de recrutamento - outsoursing
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A este nível, as Técnicas de Recrutamento são as seguintes:
• É mais dispendioso
• O nível de segurança é inferior – desconhecemos as pessoas
• Risco de incompatibilidade cultural
• Falta de aceitação da equipa
• Necessidade de ajustamento e período de integração
• Risco de frustrar as expectativas de carreira dos colaboradores da
organização e desmotivação
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1.5.3. Recrutamento misto
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1.5.5. Assessment centers
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2. Seleção
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2.1.1. Existem Quatro (4) tipo de entrevistas
c) Entrevista diretiva. Neste tipo de entrevista não são as questões que são
especificadas mas sim as respostas, visando apenas conhecer “certos
conceitos espontâneos dos candidatos”. O entrevistador vai formulando as
questões conforme o decorrer da entrevista com o objetivo de obter uma
determinada resposta.
d) Entrevista não diretiva. Não estruturada. Neste tipo de entrevista não são
especificadas nem as questões nem as respostas, sendo totalmente livres. É
o entrevistador que tem a seu cargo a condução da sequência da entrevista.
(baixa consistência).
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2.2. Fases da entrevista
Não obstante a análise curricular, há aspetos que devemos sempre que confirmar
nas entrevistas:
a) Preparação
- Local adequado
- Outros cuidados
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c) Entrevista -Investigação de competências
d) Conclusão
e) Avaliação da entrevista
3. Acolhimento
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O processo de socialização é fundamental para inserir a cultura organizacional no
novo colaborador obrigando-o a preservá-la nas mudanças, embora esta possa
sofrer alterações ao passar do tempo.
A cultura organizacional poderá ser uma via para atrair e reter pessoas, motivar
comportamentos de cidadania, podendo também ser proveniente de identificação e
motivo de orgulho.
Para que todos os Sistemas de Gestão de Recursos Humanos, possam ser um ponto
de referência na cultura da empresa têm de ser institucionalizados e mantidos
vivos, sendo o processo de socialização um processo muito relevante como
transmissão da cultura aos colaboradores e estruturante à conduta dos gestores de
topo.
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- Certificados de habilitações
- Aptidão para o trabalho (SHST)
Nota: Pode também incluir o contrato e os recibos de vencimento assinados, as
férias, as justificações de faltas, etc
No contexto actual das empresas, onde o capital humano constitui um dos factores
distintivos da sua competitividade interna e externa, não importa somente atender
aos aspectos que compõem um processo de recrutamento e selecção eficaz dos
colaboradores considerados adequados, mas, sobretudo, um processo de
acolhimento e integração que permita a sua recepção apropriada, uma
ambientalização rápida e uma orientação que propicie o desenvolvimento das suas
competências nas funções preenchidas.
Assim, tendo em conta que o indivíduo que entra e a organização que acolhe
possuem um conjunto de valores, motivações e expectativas necessariamente
diferentes, torna-se fundamental possuir as ferramentas e os instrumentos
apropriados que garantam o estabelecimento e manutenção de um equilíbrio social
adequado.
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Neste âmbito, realça-se a importância do papel do tutor ou da pessoa que assume
o principal papel no processo de acolhimento e integração de cada novo
colaborador. Porém, não deve ser negligenciável, antes pelo contrário, a pertinência
do papel assumido pelo manual de acolhimento, referido como sendo uma
ferramenta e um instrumento adequado à recepção, informação e orientação de
cada novo colaborador.
O manual tem por principal objectivo fornecer informações sobre diversos aspectos
da vida da organização, da composição da sua estrutura até a dinâmica de
funcionamento dos diversos subsistemas da gestão de recursos humanos,
integrando os vários aspectos relacionados com os benefícios extra-salariais no
geral.
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Uma referência aos principais aspectos do normativo interno (por exemplo, o
regulamento) no âmbito das relações de trabalho; podem ser incluídos alguns dos
aspectos chave relacionados com eventuais acordos ou contratos colectivos
aplicados ao sector da actividade económica da empresa. Esta informação pode
aparecer de forma sumária, remetendo para o respectivo acordo/contrato que
poderá ser fornecido à parte.
1.Boas vindas;
2.Apresentação da empresa;
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4.Estruturas representativas dos trabalhadores;
5.Benefícios sociais;
Deve notar-se que não existem modelos de manuais de acolhimento mais válidos
do que outros, pelo que é só um exemplo.
Boas Vindas
Caro(a) Colaborador(a),
É com o maior prazer que lhe damos as boas vindas como novo membro da equipa
Alpha Betta, empresa que integra a família ORION, um dos mais prestigiados
grupos internacionais de consultadoria organizacional.
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Contamos consigo, nesta nossa aposta de trabalho contínuo de qualidade, para que
os nossos clientes preservem o reconhecimento da nossa liderança.
Para facilitar a sua integração na organização, preparámos este manual que agrupa
a informação mais relevante de que irá necessitar para melhor conhecer a cultura
da sua empresa. Informação de carácter adicional e por vezes de elevado detalhe,
a qual deverá merecer igual atenção da sua parte, será fornecida separadamente a
este manual.
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Transmitir informação sobre quem vai assumir o papel de tutor (quando é o caso) e
quais os parâmetros de espaço e tempo em que se vai reger esse processo de
tutoria;
2. A apresentação da empresa
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A actividade e as áreas de negócio, nomeadamente aquelas que são a razão da
existência da organização. Poderão ser evitadas áreas de negócio menores por não
oferecerem garantias de manutenção a curto ou médio prazo.
5. Os benefícios sociais
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com entidades várias (bancos, lojas, seguradoras, etc.), enquadrando-se estes no
âmbito da política de benefícios extra-salariais e que complementam os benefícios
sociais e os serviços de apoio e assistência.
Outras informações:
A fase de acolhimento pode ainda ser constituída por diversas sessões de
apresentação e informação. Recorre-se frequentemente a suportes audiovisuais
como meios privilegiados para apoiar essas acções. O manual de acolhimento é um
suporte auxiliar utilizado para optimizar o processo de acolhimento.
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Por vezes, a organização complementa a informação contida no manual através da
oferta de outras publicações que dão conta da vida da empresa como, por exemplo,
os livros que relatam a história da organização, os relatórios e contas, o balanço
social, o material publicitário produzido para os clientes, o jornal interno da
empresa. Toda esta documentação deve ser, de alguma forma, comentada e
analisada com o novo colaborador por parte do responsável pelo programa de
acolhimento. Como se vê, por existirem fontes de informação tão diversificadas,
não é necessário saturar o manual de acolhimento de detalhes.
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1.Que tipo de informações deve ser dada sobre a organização, a função e o
departamento, unidade ou equipa de trabalho;
Este tipo de informação relevante a ser fornecida ao novo empregado deve dividir-
se em cinco categorias fundamentais, sistematizadas da seguinte forma:
Informação sobre a empresa;
Informação pessoal;
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Neste ponto, trata-se de transmitir a cada novo colaborador quais as disposições
normativas gerais e específicas de relevo que existem na empresa e que podem
afectar a totalidade das suas pessoas.
Normas disciplinares;
Consiste em informar o novo colaborador sobre tudo o que necessita para poder
desempenhar de modo correcto o seu cargo, nomeadamente:
Descrição da função, com especificação das principais tarefas e responsabilidades
inerentes;
– Informação pessoal
Em termos deste tipo de informação, compete dizer que se trata de uma área
particularmente sensível pois respeita a questões sobre as necessidades pessoais
de cada novo colaborador, em particular:
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Onde podem comer;
Neste âmbito, existem seis pessoas ou entidades que o podem e devem fazer.
Especificamente, falamos de:
O Departamento de Recursos Humanos (ou de Pessoal);
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O Director de Recursos Humanos (ou de Pessoal);
A chefia directa;
Os colegas de trabalho;
O Director Geral / Administrador / Gerente da empresa;
O delegado sindical / representante dos trabalhadores.
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As suas funções passam, assim, por definir as principais políticas de recursos
humanos da empresa (com solicitação da sua aprovação pela Direcção da
empresa), procurando constituir e manter equipas de trabalho competentes,
motivadas e em progressão pessoal e profissional constante, e actuando em áreas
específicas como o recrutamento, selecção, acolhimento, integração, formação e
gestão dos colaboradores, onde é responsável directo pela elaboração dos planos
respectivos de actuação.
Ao nível da admissão de um candidato, para além de estar a par, quanto possível,
do seu recrutamento e selecção, deve igualmente dirigir o seu processo de
acolhimento e integração. Neste âmbito, o Director de Recursos Humanos deverá
realizar o contrato de trabalho com o novo colaborador, proceder à sua recepção e
acolhimento inicial, promover a sua integração e avaliar no final os resultados de
todo o processo.
– A Chefia Directa
Uma das regras fundamentais nos processos de acolhimento e integração é que, na
ausência de uma pessoa ou entidade escolhida para o realizar ou em caso de
dúvida, se deve optar por atribuir esse papel a uma chefia, se possível, a chefia
imediata com que o novo colaborador vai trabalhar.
Isto acontece desta forma porque se trata da pessoa que maior interesse directo
possui na eficácia do processo de acolhimento e integração, dado que muito do seu
sucesso vai ser jogado na plataforma de equilíbrio que vem estabelecida na relação
entre a chefia directa e o subordinado contratado.
Os factores pessoais e profissionais sobrepõem-se muitas vezes na relação
estabelecida entre a chefia directa e o subordinado, pelo que é de extrema
relevância que o chefe se envolva directamente, logo desde o início, na recepção e
acolhimento de cada novo colaborador, pois representa uma oportunidade de
conhecimento mútuo, estabelecendo-se uma base para o desenvolvimento de uma
relação sólida entre as duas partes envolvidas.
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Outro aspecto de relevo a ter em conta consiste em evitar delegar a totalidade da
responsabilidade pelo processo de acolhimento e integração noutros elementos do
departamento que não a chefia, uma vez que estes não possuem habitualmente a
experiência, a maturidade e as competências adequadas para assegurar o sucesso
desse processo. De facto, é a chefia que deve ser responsável, não obstante os
restantes colegas de trabalho deverem ser envolvidos no processo.
Por seu turno, é ainda à chefia que compete fazer a apresentação do novo
colaborador perante os seus novos colegas, assim como certificar-se de que o seu
trabalho, daí em diante, decorre dentro dos parâmetros esperados.
– Os Colegas de Trabalho
Embora possa não parecer logo de imediato, sobretudo face aos papéis
normalmente assumidos pelas chefias e directores, os colegas de trabalho também
desempenham um papel importante no acolhimento e integração de um novo
elemento na empresa.
De facto, são essencialmente os colegas de trabalho que criam o ambiente e o
clima social adequados a um bom acolhimento e uma integração bem sucedida no
decorrer do tempo. Deste ponto de vista, torna-se bastante benéfico delegar uma
parte bem proporcionada da responsabilidade pela recepção e integração de um
novo colaborador aos seus colegas, visto que representa uma oportunidade para
serem criadas redes de relações sociais sólidas, baseadas na amizade pessoal e
empatia profissional, o que se revela muito útil na passagem de informações de
carácter social, cultural e pessoal, em particular os aspectos informais do grupo e,
latamente, da empresa.
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Chama-se a atenção para a importância, muitas vezes fundamental, dos colegas de
trabalho mais velhos e experientes enquanto espécie de tutores profissionais que
estão aptos a ajudar na aprendizagem e progresso do novo colega, ensinando-lhe
quais os quadros referenciais de valores, hábitos e costumes pessoais e
profissionais que melhor podem preencher a sua função e o seu papel social,
incrementando o seu desempenho e estatuto.
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Contudo, este papel desempenhado pelo delegado sindical ou representante dos
tem vindo a ser substituído, progressivamente, pelo papel dos colegas de trabalho
ou das chefias directas no acolhimento dos novos trabalhadores, as quais, face ao
relacionamento mais directo e quotidiano no local de trabalho acabam por informar
sobre os aspectos formais e informais de maior relevo.
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Exemplo de Índice do Manual de Acolhimento
Capa
• Índice
1. Mensagem de Acolhimento
2. Caracterização e Localização do Lar XPTO
3. Contactos
4. Horário de Funcionamento da Instituição
5. Missão
6. Visão
7. Política de Qualidade
8. Organograma
9. Regras de Comportamento
10. Vestuário
11. Antes de Iniciar o Trabalho
12. A Entidade Patronal Compromete-se
13. Deveres dos Funcionários
14. Direitos dos Funcionários
15. Vencimentos
16. Regime de Faltas
17. Avaliação de Desempenho
18. Contratação de Funcionários
Exercício Prático
Em grupo de 3 ou 4 pessoas
Elabore um manual de acolhimento para os
colaboradores de um centro de dia de
demências
Anexos
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Referência bibliográfica:
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1983
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