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INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA

ANEXO II

NORMAS DE USO, OCUPAÇÃO E PRESERVAÇÃO ECOLÓGICA DO


RESIDENCIAL VILLA ALPINA

I - São partes e objeto deste instrumento:

A - PROMITENTE(S) VENDEDORE(S):

 PAINEIRAS URBANIZAÇÃO LTDA., com sede à Rua Almirante Alexandrino


nº. 75, Bairro Gutierrez, em Belo Horizonte/MG, CEP: 30.441-036, inscrita no
Registro de Empresas sob o NIRE n o 3120000533-8 na Junta Comercial do
Estado de Minas Gerais e no CNPJ/MF sob o nº 20.493.516/0001-22, neste
ato representada por seus administradores, PAULO FURTADO ANDRADE,
brasileiro, casado, administrador de empresas, Carteira de Identidade nº
MG-559.891 PC/MG e do CPF nº 327.316.986-91, representado por seu
bastante procurador MARCOS ANDRADE DOS SANTOS, brasileiro,
engenheiro civil, C.I. nº M-3.817.359 expedida por SSP/MG, CPF nº
639.410.406-00, casado, residente e domiciliado na Rua do Garibaldi, nº 91,
Bairro Caiçara, Belo Horizonte, Minas Gerais, nos termos da procuração
lavrada em 16/07/2021, às folhas 066, do livro 1702-P, do Cartório do 8º
Ofício de Notas desta Capital, aqui arquivada; e ÁTILA MARTINS RAMOS,
brasileiro, casado, contador, CPF nº 408.267.166-87, carteira de Identidade
no MG 1.270.238 PC/MG, ambos residentes e domiciliados em Belo
Horizonte – MG, no endereço comercial Rua Almirante Alexandrino nº. 75,
Bairro Gutierrez, em Belo Horizonte/MG, CEP: 30.441-036.

 MASA EMPREENDIMENTOS LTDA., sediada em Nova Lima - MG, com


endereço na Rodovia José Francisco da Silva, nº 1805, sala 02 – Bairro
Residencial Veredas das Gerais – CEP 34000-000 e escritório de
representação na Rua Herval, nº 190, Bairro Serra, Belo Horizonte - MG,
CEP: 30240-010, inscrita no Registro de Empresas sob o NIRE n o
3120186227-7 na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais e CNPJ no
CNPJ/MF sob o nº 17.468.398/0001-98, neste ato representada pelos seus
sócios JOSÉ CARLOS MANETTA, brasileiro, casado, engenheiro,
Identidade M-29.570/SSPMG e CPF nº. 163.774.786-15, ADRIANO
NASCIMENTO MANETTA, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, Identidade
MG-10.223.827 PC/MG e CPF nº 059.805.616-50, ambos residentes e
domiciliados na Rua Rio Doce nº. 150, Bairro São Lucas, Belo Horizonte –
MG.

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Doravante denominados simplesmente PROMITENTE(S) VENDEDOR (ES).

B - PROMISSÁRIO(S) COMPRADOR (ES):

NOME: RHAUFED RODRIGUES DOS SANTOS


PROFISSÃO: .....................
CPF/CGC: 523.036.756-34
IDENTIDADE: M-2.858.966 ÓRGÃO EXPEDIDOR: SSP/MG
NACIONALIDADE: Brasileiro
ESTADO CIVIL: Casado
ENDEREÇO RESIDENCIAL: Rua Piauí, 1217, apto 1301
BAIRRO: Funcionários
CIDADE: Belo Horizonte CEP.: 30.150-321 UF: MG

Doravante denominado(s) simplesmente PROMISSÁRIO(S) COMPRADOR(ES)

C - OBJETO

O RESIDENCIAL VILLA ALPINA, localizado no Município de Nova Lima, formado por


471(quatrocentos e setenta e uma) UNIDADES RESIDENCIAIS e das respectivas
frações ideais dos BENS COMUNS compondo um conjunto denominado
RESIDENCIAL VILLA ALPINA, doravante designado simplesmente RESIDENCIAL,
assim especificado:

C-1 – 19 (dezenove) lotes resultantes do desmembramento VILLA ALPINA 1ª Etapa,


matriculados sob o nº 21.900 R-2 do Cartório de Registro de Imóveis de Nova Lima-
MG, sendo que o lote nº 09 (nove) foi destinado para a construção da Portaria e Sede
Administrativa do CONDOMÍNIO.

C-2 - 416(quatrocentos e dezesseis) lotes do “Loteamento VILLA ALPINA”, registrado


sob o nº R–2-Mat. 25.646, no Cartório de Registro de Imóveis de Nova Lima-MG.

C-3 - 4(quatro) áreas rurais remanescentes da matrícula nº 3.871, do Cartório de


Registro de Imóveis de Nova Lima-MG, descritas no Estatuto de Convenção do
Condomínio Residencial Villa Alpina, mencionado no art. 3º, do Capítulo II, destas
Normas.

C-4 - 11(onze) UNIDADES, constituídas por 10(dez) lotes resultante do


desmembramento em aprovação do Vale Del Rey, e por 1(uma) área rural de
20.000m2 (vinte mil metros quadrados) remanescente, adquirida conforme transcrição
nº9082, no Cartório de Registro de Imóveis de Nova Lima-MG, de 06/05/1970 e que
constituem a Villa Alpina 2a Etapa.

C-5 - BENS COMUNS - São bens destinados ao uso comum dos proprietários das
UNIDADES IMOBILIÁRIAS do RESIDENCIAL:

C-5-1 – São os seguintes os bens de propriedade comum e uso dos proprietários das
UNIDADES, indivisíveis enquanto existir o RESIDENCIAL:

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A – Área aproximada com 114.800m 2(cento e quatorze mil e oitocentos metros


quadrados) margeando os córregos da Mutuca, Canavial e Gregório, destinada à
reserva ecológica particular, matas e uma pista de cooper, com as divisas e
confrontações descritas no Estatuto de Convenção lavrado no Cartório de Ofício de
Notas da Comarca de Nova Lima-MG;

B - Centro de Convivência com sede, quadra de tênis, quadra poliesportiva, localizado


na área descrita acima;

C - Sede administrativa e portaria em construção no lote nº 09 (nove), com área


aproximada de 1.500m² (mil e quinhentos metros quadrados) da Villa Alpina 1ª Etapa;

D - Sistema de abastecimento de água, composto de captação, estação de tratamento


e rede de distribuição de água;

E - Sistema de tratamento do lixo orgânico.

C-5-2 - BENS COMUNS de propriedade pública mantidos pelo CONDOMÍNIO:

– sistema viário, jardins e praças e áreas verdes;


– drenagem pluvial do sistema viário;
– 164.403,00m2(cento e sessenta e quatro mil, quatrocentos e três metros quadrados)
de áreas verdes constante do Loteamento Villa Alpina aprovado pela Prefeitura
Municipal de Nova Lima-MG.

D - UNIDADES IMOBILIÁRIAS – Os lotes e as respectivas frações ideais dos bens


comuns constituem unidades imobiliárias, disciplinadas pela Convenção do
Condomínio Residencial VILLA ALPINA, acima referida, registrada sob o nº335, no
Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Registro Civil de Pessoas Jurídicas da
Comarca de Nova Lima-MG. As residências construídas nas Unidades Imobiliárias são
referidas nestas Normas como UNIDADES RESIDENCIAIS.

E – CONVENÇÃO CONDOMINIAL - A convenção congrega os proprietários das


UNIDADES IMOBILIÁRIAS DO RESIDENCIAL VILLA ALPINA, na forma estabelecida
pelo seu Estatuto já mencionado.

II - DAS NORMAS

CAPÍTULO I - DAS FINALIDADES

Art. 1º - Estas normas têm a finalidade precípua de:


– preservar a natureza no RESIDENCIAL;
– preservar o bem-estar comum e a qualidade de vida do RESIDENCIAL;
– manter a portaria e o sistema de vigilância do RESIDENCIAL;
– evitar o uso indevido e danoso das UNIDADES IMOBILIÁRIAS;
– assegurar o uso adequado dos BENS COMUNS;
– promover o convívio harmonioso entre os PROPRIETÁRIOS.

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CAPÍTULO II - DA OBRIGATORIEDADE

Art. 2º - É obrigatória a observância das Normas de Uso, Ocupação e Preservação


Ecológica do RESIDENCIAL VILLA ALPINA, que tem sua base legal no Contrato de
Promessa de Compra e Venda dos lotes, do qual são partes integrantes, ficando assim
o(s) PROPRIETÁRIO(S), PROMISSÁRIO(S) COMPRADOR(ES), CESSIONÁRIO(S),
seus sucessores, das UNIDADES IMOBILIÁRIAS, bem como seus familiares,
empregados, convidados, obrigados a respeitá-las e cumpri-las na íntegra.

Art. 3º - O(s) PROPRIETÁRIO(s) adere(m) e declara(m) estar ciente(s) e de acordo,


em caráter irrevogável e irretratável, com todas as Cláusulas destas normas e da
Convenção do CONDOMÍNIO, e obriga(m)-se por si, seus herdeiros e sucessores, a
respeitar (em) todos os seus termos e disposições.

Art. 4º - As limitações descritas nestas normas são supletivas às que estabelecem a


legislação Federal, Estadual e Municipal, tanto quanto ao uso do solo, como quanto à
aprovação dos projetos.

Art. 5º - Estas normas farão parte integrante da escritura definitiva de compra e venda
e de todas as transações futuras, que tenham por objeto as Unidades Imobiliárias.

CAPÍTULO III - DA PRESERVAÇÃO ECOLÓGICA

Art. 6º - Visando a preservação da natureza, do meio ambiente e do bem-estar


comum, como preocupação fundamental das EMPREENDEDORAS, foi elaborado o
“Plano de Controle Ambiental do RESIDENCIAL VILLA ALPINA”, aprovado pelo
CODEMA Municipal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal
de Nova Lima, que o(s) PROPRIETÁRIO(S) se compromete(m) a cumprir, devendo
merecer cuidados permanentes de todos, em especial do CONDOMÍNIO que também
será responsável pelo seu cumprimento, visando a efetiva qualidade de vida dos seus
Condôminos, cujas principais normas restritivas seguem abaixo.

Art. 7º - É proibido queimar, cortar, danificar ou retirar árvores e arbustos e a


vegetação existente no CONDOMÍNIO, excetuando-se no caso de construção de
benfeitorias, desde que devidamente autorizados pelos órgãos públicos competentes e
supletivamente pelo CONDOMÍNIO.

PARÁGRAFO ÚNICO - A superfície do terreno em que for retirada a sua vegetação


deverá ser reabilitada antes do período chuvoso, de modo a evitar o lixiviamento e
erosões.

Art. 8º - É proibido caçar, aprisionar, perseguir, ferir ou matar animais e pássaros da


fauna existente no RESIDENCIAL.

Art. 9º - É proibido jogar lixo, quaisquer objetos, esgotos, despejos líquidos ou sólidos,
nas UNIDADES IMOBILIÁRIAS, ruas, águas naturais, bueiros, sarjetas ou em qualquer
local do RESIDENCIAL.

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Art. 10º - Deverão ser obedecidas as normas do sistema de coleta e destinação


seletiva de lixo a serem implantadas pelo CONDOMÍNIO.

Art. 11º - São proibidas quaisquer atividades que acarretem danos à saúde, ao bem-
estar ou perturbadoras do silêncio e do sossego do(s) PROPRIETÁRIO(S).

Art. 12º - A manutenção guarda e preservação da vegetação, paisagismo e


arborização do sistema viário, praças, áreas verdes e áreas comuns são de obrigação
de todos e em especial do CONDOMÍNIO que fiscalizará e executará estes serviços,
cabendo ao(s) PROPRIETÁRIO(S) arcar (em) com os custos dos mesmos.

Art. 13º - De acordo com o projeto de arborização descrito no plano de controle


ambiental referido, foram reservadas áreas localizadas no encontro das divisas dos
fundos dos lotes para a criação de nichos ecológicos, com o plantio de árvores nativas,
possibilitando frutificação, floração e odores, de modo a formar tufos de capoeira
densa.

§ 1º - Nos lotes, cujos fundos fazem divisas com as matas ciliares, toda a faixa “non
edificandi” de 5(cinco) metros deverá ser destinada à criação de nichos ecológicos.

§ 20 - O(s) PROPRIETÁRIO(S) fica(m) obrigado(s) a manter dentro de seu(s) lote(s), a


localização dos nichos, definidos no projeto da UNIDADE RESIDENCIAL e de acordo
com o projeto de arborização do RESIDENCIAL.

§ 3º - Ficam proibidos o corte e limpeza dos nichos e da arborização do sistema viário,


mantendo-os em seu estado natural, de modo a melhorar a paisagem e fornecer
abrigo, proteção e alimentos para a fauna existente no local.

Art. 14º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) compromete(m)-se a executar e manter a


iluminação dos seus jardins e sistema viário em frente à sua UNIDADE RESIDENCIAL,
de acordo com as orientações técnicas do CONDOMÍNIO, visando menores impactos
ao meio ambiente e uma maior integração da paisagem.

CAPÍTULO IV - SEGURANÇA

Art. 15º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) obriga(m)-se a cumprir o Regulamento da Portaria,


que será estabelecido pelo CONDOMÍNIO, a quem competirá modificá-lo, atualizá-lo e
fiscalizar o seu cumprimento, visando a segurança e tranqüilidade de todos.

Art. 16º - Os acessos para locais fora do Loteamento VILLA ALPINA só poderão ser
feitos única e exclusivamente pelas portarias definidas e administradas pelo
CONDOMÍNIO.

Art. 17º - É vedada a utilização de qualquer lote como via de acesso para os locais fora
do RESIDENCIAL, à exceção dos definidos pelo CONDOMÍNIO.

Art. 18º - O CONDOMÍNIO manterá o sistema de vigilância na Portaria e no


RESIDENCIAL eximindo-se, entretanto, de qualquer responsabilidade decorrente de

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roubo, furtos, atentados e acidentes ocorridos nas propriedades ou causados às


pessoas.

Art. 19º - Deverão ser observadas as leis de trânsito definidas pelos órgãos oficiais e
supletivamente pelas normas estabelecidas pelo CONDOMÍNIO.

CAPÍTULO V - DO USO DOS LOTES

Art. 20º - A UNIDADE IMOBILIÁRIA destinar-se-á exclusivamente à habitação de uma


única família e seus empregados, não sendo permitida a construção de mais de uma
residência e respectiva edícula por cada unidade, à exceção das previstas nestas
normas.

Art. 21º - Não será permitida a construção de prédio não residencial, prédios de
apartamentos para habitações coletivas, prédios para fins comerciais, industriais e de
escritórios de um modo geral, de forma a nunca se exercer neles atividades de
comércio, indústria, todo e qualquer tipo de estabelecimento de ensino, hospitais,

clínicas, consultórios, confecção, prestação de serviços, templos religiosos, cinema,


teatro, hotel, motel, clubes, excetuando-se as previstas no art. 50º.

Art. 22º - Não será permitida, em caráter privado, mesmo doméstico sem finalidade
comercial, a criação de toda e qualquer espécie de animais e aves, de forma que a
quantidade e condições de higiene interfiram no bem-estar da vizinhança.

Art. 23º - São proibidos letreiros, avisos publicitários e anúncios de qualquer natureza
nos lotes e nos BENS COMUNS, por parte do(s) PROPRIETÁRIO(S), ficando desde já
autorizado o CONDOMÍNIO a retirar qualquer placa de anúncio ou de vendas no
RESIDENCIAL excetuando-se o disposto no Art. 58 o deste.

Art. 24º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) deverá (ão) manter os seus jardins, passeios e
construções em perfeito estado, conservando-os com um agradável aspecto visual,
mantendo-os limpos de sujeira e entulhos.

Art. 25º - No caso de haver mais de um proprietário para uma mesma UNIDADE
IMOBILIÁRIA, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos proprietários pelo
cumprimento destas normas e obrigações com o CONDOMÍNIO, deverá ser indicado
por escrito um representante para exercer os direitos e responder pelas obrigações
perante o CONDOMÍNIO.

§ 1º - No caso de ser a UNIDADE IMOBILIÁRIA de propriedade de pessoa jurídica,


deverá ser indicado, por escrito, na forma prevista nos atos constitutivos da mesma,
um representante para exercer os respectivos direitos e responder pelas obrigações
daquela perante o CONDOMINIO.

§ 2º - A ocupação das unidades previstas neste artigo deverá ser feita de acordo com
o art. 20º desta Norma.

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Art. 26º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) só poderá (ão) alugar a(s) sua(s) casa(s) para fim
estritamente residencial, vedada a locação para os finais de semana ou em curtos
espaços de tempo que implique em rotatividade.

§ 1º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) que alugar (em) a(s) sua(s) casa(s) deverá (ão)
previamente comunicar o fato ao CONDOMÍNIO, apresentar a cópia do contrato e
estar (em) em dia com os seus pagamentos no CONDOMÍNIO.

§ 2º - As contribuições devidas ao CONDOMÍNIO sobre o imóvel alugado são ônus


do(s) PROPRIETÁRIO(S), mesmo que a elas se obrigue o inquilino.

§ 3º - Os inquilinos serão obrigados a respeitar estas normas e a Convenção do


CONDOMÍNIO, obrigação que deverá constar de contratos de locação.

Art. 27º - É vedado o desmembramento ou divisão de qualquer UNIDADE


IMOBILIÁRIA, excetuando-se o disposto nos arts. 39 e 40, deste Contrato.

Art. 28º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) não pode(m) impedir a passagem das águas
pluviais a montante, devendo facilitar e conduzir seu volume às suas expensas.

Art. 29º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) constituirá (ão), em favor das unidades vizinhas a
título de servidão de passagem em sua unidade, numa faixa de 2,00m das divisas, a
passagem da rede de água, esgoto e drenagem pluvial, do vizinho ou de interesse
coletivo.

CAPÍTULO VI - DA OCUPAÇÃO DAS UNIDADES IMOBILIÁRIAS E CONSTRUÇÕES

Art. 30º - Antes de iniciar (em) qualquer projeto e ocupação dos lotes e áreas rurais,
o(s) PROPRIETÁRIO(S) compromete(m)-se a procurar o CONDOMÍNIO, o qual o(s)
informará, formalmente e por escrito, sobre os procedimentos a serem adotados,
fornecendo-lhe(s) uma cópia do regulamento de obras e orientando-o(s) quanto ao
cumprimento dos mesmos.

Art. 31º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) não poderá (ão) iniciar nenhuma obra, construção,
demolição, movimentação de terra, capina, cercas e fechamento de divisas, sem a
prévia, formal e expressa aprovação dos projetos pelo CONDOMÍNIO e, em seguida,
pelos órgãos públicos competentes.

Art. 32º - As construções obedecerão os seguintes recuos mínimos obrigatórios:


– recuo da frente: as construções deverão ter o recuo mínimo de 5,00m contados a
partir das divisas dos respectivos lotes com as ruas e praças;
– recuo dos fundos: 5,00m medidos da divisa do fundo dos lotes;
– recuo lateral: 3,50m de cada lado;
– todos os recuos mencionados serão contados a partir da alvenaria, sendo que o
beiral poderá ter no máximo 0,90m a contar da alvenaria quando estiver dentro da
faixa de recuo.

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Art. 33º - As faixas de recuo das construções, descritas no artigo acima, localizadas
junto às ruas e praças, só poderão ser utilizadas, exclusivamente, como jardim,
vedada qualquer outra destinação.

Art. 34º - A área impermeável do lote deverá estar de acordo com as normas dos
órgãos públicos competentes, não podendo, no entanto, exceder a 50% (cinqüenta por
cento) da área da unidade.

Art. 35º - As áreas de projeção horizontal da construção principal, bem como das
outras construções secundárias edificadas nos lotes não poderão ultrapassar a 40%
(quarenta por cento) da área total dos lotes.

Art. 36º - Em relação à cota do terreno natural, a construção não poderá exceder a
10(dez) metros de altura, medidos a partir de qualquer ponto do encontro da
construção com a cota do terreno natural.

Art. 37º - Para efeito de aplicação das normas descritas neste, poderá ser tratada
como uma única UNIDADE IMOBILIÁRIA, a união de duas ou mais UNIDADES
contíguas, desde que a construção principal esteja ocupando partes de no mínimo dois
lotes.

Art. 38º - Nas 4(quatro) UNIDADES IMOBILIÁRIAS correspondentes às áreas rurais


remanescentes referidas no item C.3, da letra C, deste instrumento, poderão ser
construídas 6(seis) residências em cada uma, correspondente a 6(seis) frações ideais
dos BENS COMUNS, totalizando 24 (vinte e quatro) frações ideais.

Art. 39º - Na UNIDADE IMOBILIÁRIA, correspondente à área rural remanescente


mencionada no item C.4, da letra C deste instrumento, poderão ser feitas 2(duas)
construções, correspondentes a 2(duas) frações ideais dos BENS COMUNS.

Art. 40º - Antes de iniciar as obras o(s) PROPRIETÁRIO(S) deverá (ão) construir um
depósito de água de no mínimo 6.000 litros, assim como uma fossa com cubículo
fechado para o uso dos operários. Esta fossa deverá ser provisória e, neste caso,
deverá ser desinfetada e aterrada ao final da obra.

Art. 41º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) deverá(ão) construir o passeio no nível do sistema


viário, em harmonia com o paisagismo do RESIDENCIAL e com uma área
impermeável não superior a 60%(sessenta por cento) da área do passeio.

Art. 42º - As rampas de acesso aos lotes deverão começar nos alinhamentos dos
mesmos, não podendo invadir o passeio nem interferir no sistema de drenagem pluvial
do RESIDENCIAL.

Art. 43º - Todas as construções deverão ter acabamento completo e características


condizentes com o nível do empreendimento.

Art. 44º - Os fechamentos das divisas deverão observar as seguintes regras:

– deverão ser de cercas vivas, devidamente tratadas, de madeira rústica, de gradil, ou


de outro material, desde que em harmonia com o estilo da construção;

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– não serão permitidas cercas de arame farpado ou a construção de muros divisórios


de alvenaria de qualquer tipo com altura superior a 0,80m a partir do nível do
terreno;
– no caso de fechamento das unidades, nas divisas com as ruas e praças, as cercas
vivas, ou de qualquer outro tipo, com altura superior a 0,80m, só poderão ser
construídas observando-se o recuo de 5,00m. Ressalvando-se esta condição, as
demais divisas poderão ter o seu fechamento com a altura máxima de 2,50m;
– o(s) PROPRIETÁRIO(S) deverá(ão) apresentar previamente ao CONDOMÍNIO,
projeto detalhado dos fechos das divisas, só podendo iniciar a construção após a
aprovação e autorização por escrito do CONDOMÍNIO.

Art. 45º - Nos trabalhos de construção e terraplenagem, que eventualmente


acarretarem a remoção de terra e entulhos, estes só poderão ser transportados
mediante autorização prévia dos órgãos públicos competentes e supletivamente pelo
CONDOMÍNIO e depositados em lugar designado pelos mesmos, sendo tudo por
escrito.

Art. 46º - Nas áreas dos lotes onde forem executadas obras de terraplenagem, os
taludes deverão ser reabilitados e revegetados antes do período chuvoso do ano
pelo(s) PROPRIETÁRIO(S), que será(ão) responsável(eis) pela sua manutenção.
Essas obras e serviços também deverão ser aprovados pelos órgãos públicos
competentes e supletivamente, pelo CONDOMÍNIO.

Art. 47º - Quaisquer danos a terceiros, ao sistema viário e aos bens comuns,
decorrentes da construção, causados por empregados, transporte de materiais,
prestações de serviços, ou quaisquer outros, serão de responsabilidade do(s)
PROPRIETÁRIO(S).

Art. 480 - O(s) PROPRIETÁRIO(S) obriga(m)-se a cumprir o regulamento de


construções do RESIDENCIAL, que define o horário de trabalho nas construções,
normas para apresentação de projetos, taxas de aprovação e fiscalização, controle e
horário de entrega de materiais nas obras e outras normas necessárias, estabelecidas
pelo CONDOMÍNIO, a quem competirá modificá-las, atualizá-las e fiscalizar o seu
cumprimento, visando a segurança, o bem-estar comum e o bom andamento das
obras.

Art. 49º - Nenhuma atividade comercial é permitida na área do RESIDENCIAL, exceto


nas áreas expressamente reservadas para tal finalidade, definidas pelo CONDOMÍNIO
e das UNIDADES IMOBILIÁRIAS do Villa Alpina 2 a Etapa (ex- Vale Del Rey) que terão
regulamento próprio, estabelecidos pelos seus proprietários.

CAPÍTULO VII - ÁGUA, LUZ E ESGOTO

Art. 50º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) obriga(m)-se a obedecer as especificações técnicas


e de uso, descritas no projeto da rede elétrica e rede de água, como também as
normas de uso estabelecidas pelo CONDOMÍNIO.

§ 1º - As ligações externas de luz, telefone e/ou similares, serão obrigatoriamente


subterrâneas, entre a via pública e a edificação principal, obedecendo as normas das

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respectivas concessionárias, correndo todas as despesas de ligações por conta


exclusiva do(s) PROPRIETÁRIO(S).

§ 2º - As ligações da rede de distribuição de água ao hidrômetro serão feitas pelo


CONDOMÍNIO, cabendo ao(s) PROPRIETÁRIO(S) o pagamento do custo total da
ligação, bem como da instalação do hidrômetro, dentro das normas estabelecidas
pelo CONDOMÍNIO.

Art. 51º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) obriga(m)-se a construir uma fossa séptica, com
tratamento de efluentes, de acordo com as especificações, normas e prévia aprovação
da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Nova Lima-SEMAN.

PARÁGRAFO ÚNICO - O(s) PROPRIETÁRIO(S) deverá(ão) obedecer as normas de


uso e manutenção das fossas, estabelecidas pela SEMAN e pelo CONDOMÍNIO que
será responsável pela operação e manutenção do sistema do leito de secagem do
lodo e do leito para compostagem.

CAPÍTULO VIII - DOS BENS COMUNS

Art. 52º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) deve(m) guardar o decoro e respeito no uso das
coisas e partes comuns.

Art. 53º - É proibida a utilização das áreas comuns para a realização de churrascos e
piqueniques, excetuando-se as promoções realizadas ou supervisionadas pelo
CONDOMÍNIO.

Art. 54º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) não poderá (ão) manter aves ou animais de
qualquer espécie, soltos fora da respectiva UNIDADE RESIDENCIAL.

PARÁGRAFO ÚNICO - Nas áreas comuns e nos locais permitidos pelo CONDOMÍNIO,
os animais domésticos, em particular os cães, deverão estar acompanhados pelo(s)
PROPRIETÁRIO(S) e mantidos sob controle, de forma segura, de maneira a não
representar ameaça ou perigo para transeuntes e moradores e não sujar as ruas e
passeios.

Art. 55º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) obriga(m)-se a cumprir o regulamento de uso e


manutenção das partes comuns, estabelecido pelo CONDOMÍNIO, a quem competirá
modificá-lo, atualizá-lo e fiscalizar o seu cumprimento, visando a manutenção do
patrimônio coletivo, segurança e tranqüilidade de todos.

CAPÍTULO IX - DOS DIREITOS DAS EMPREENDEDORAS

Art. 56º - Os direitos das EMPREENDEDORAS, descritos neste Contrato, estendem-se


às empresas que vierem a sucedê-las ou a quem elas designarem formalmente.

Art. 57º - As EMPREENDEDORAS poderão manter, com exclusividade, “stands” de


vendas, localizados na portaria e em lotes de sua propriedade, bem como colocar
faixas e anúncios, até que sejam alienadas todas as suas UNIDADES IMOBILIÁRIAS,

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localizadas no RESIDENCIAL. Poderão também colocar letreiros indicativos e


educativos nas ruas e locais de lazer.

CAPÍTULO X - DAS PENALIDADES

Art. 58º - Qualquer dano ocasionado pelo(s) PROPRIETÁRIO(S), seus dependentes,


empregados ou convidados às áreas comuns será de responsabilidade do(s)
PROPRIETÁRIO(S). Após os reparos terem sido efetuados pelas
EMPREENDEDORAS ou pela futura administração do CONDOMÍNIO, qualquer delas
fará a cobrança ao responsável, para o respectivo ressarcimento imediato das
despesas realizadas.

Art. 59º - O(s) PROPRIETÁRIO(S) compromete(m)-se a obedecer, aceitar e pagar as


multas e/ou punições pelo não cumprimento de qualquer disposição destas normas, na
forma estabelecida pela Convenção do CONDOMÍNIO.

CAPÍTULO XI - DAS GENERALIDADES

Art. 60º - Os casos omissos nestas normas deverão ser comunicados, por escrito, às
EMPREENDEDORAS, enquanto estas estiverem administrando o CONDOMÍNIO, ou
ao Síndico, que atuarão nas formas previstas na Convenção.

Belo Horizonte, MG 26 de abril de 2.022.

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PAINEIRAS URBANIZAÇÃO LTDA
PROMITENTE VENDEDOR

___________________________________________________________
MASA EMPREENDIMENTOS LTDA
PROMITENTE VENDEDOR

______________________________________________________________
PROMISSÁRIO(S) COMPRADOR(ES)

TESTEMUNHAS:

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