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A palavra delta vem da quarta letra do alfabeto grego (delta Δ), reconhecida por
Heródoto, cerca de 400 anos a.C. (antes de Cristo) ao verificar a semelhança do formato
com a planície da foz do rio Nilo.
O termo DELTA tem sido empregado para designar associações de fácies sedimentares,
que tem em comum zonas de progradação vinculadas a um curso fluvial, originalmente
construída a partir de sedimentos transportados por esse rio. Para SUGIO (2003), o
termo delta vem recebendo várias conotações por diversos autores, à medida que novas
áreas de sedimentação costeira atribuídas a deltas são estudadas.
Além disso, os deltas são de grande importância, devido a abundancia dos sedimentos
antigos se formaram em seu ambiente, dentre eles estão os hidrocarbonetos, como
petróleo, que podem relacionar-se a arenitos formados em antigos canais de deltas do
passado, tal como ocorre os campos petrolíferos do Texas, EUA Graças às suas
características estruturais e litológicas. Estima-se que cerca de seis milhões de
quilômetros quadrados da área ocupada hoje, são de sedimentos de antigos deltas.
Introdução
O presente trabalho foi elaborado no âmbito de classificação coletiva, este por sua vez
irá debruçarse acerca do temas abaixo escritos: Ambiente deltatico
Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
2. Ambientes Deltaicos
Para que um delta seja formado, e necessário que um rio (corrente aquosa),
transportando carga sedimentar, flua rumo a um corpo permanente de água em relativo
repouso. Alem disso, para que a carga sedimentar transportada por um rio se acumule
junto a sua foz e resulte na formação de um delta os seguintes fatores são fundamentais
(SUGUIO, 2003):
a) Regime fluvial;
b) Processos costeiros;
c) Fatores climáticos;
d) Comportamento tectônico.
Quando a energia das ondas é muito forte, as composições mineralógicas das areias
fluviais podem ser drasticamente alteradas, sempre tendendo a aumentar os teores de
quartzo nos corpos arenosos, em detrimento dos minerais menos estáveis como o
feldspato, resultando em areias limpas e bem selecionadas.
Em costas de baixa energia de ondas, as areias depositadas são essencialmente produtos
de processos fluviais, em geral pobremente selecionadas e ricas em argila e mica.
Quando os rios lançam os sedimentos em ambientes com grandes amplitudes de marés,
elas passam a desempenhar um papel importante na determinação das características
dos corpos arenosos deltaicos. Em geral, os deltas formados nessas áreas exibem
sedimentos com feições típicas de planícies de marés e diferem das formadas sob
condições de micromarés (amplitudes inferiores ou iguais a 2m).
Por outro lado, quando o clima da bacia de drenagem for árido, a vegetação é escassa e
o regime fluvial é irregular. Nessas condições, os canais tornam-se instáveis e
freqüentemente desenvolvem-se canais entrelaçados pelos quais serão transportados
sedimentos com excesso de carga de fundo em relação à carga em suspensão.
Moore (1966), baseado em Lyell (1832) e Bates (1 953), estabeleceu quatro tipos
principais de deltas:
Scott & Fisher (1969) adotaram, especificamente para os deltas marinhos, uma
classificação baseada em conceitos genéticos (natureza e intensidade dos agentes
geológicos oceânicos) e na distribuição de fácies nas porções subaéreas. Desse modo,
estabeleceram dois grandes grupos: deltas construtivos (com predominância de fácies
fluviais) e deltas destrutivos e com predominância de fácies marinhas). o primeiro grupo
foi subdividido em dois subtipos: lobados e alongados; o segundo grupo foi
subdividido, conforme a predominância das ondas ou das marés em subtipo em cúspide
e ou cuspidado) e em franja e ou franjado)' respectivamente.
Galloway (1975) apresentou uma classificação modificada de Scott & Fisher (op. cit.),
baseada na ação recíproca dos processos marinhos e no papel desempenhado por esses
processos na construção deltaica, propondo uma grande variedade de deltas, que foram
àgrupados em um diagrama triangular segundo três membros extremos:
Coleman & Wright (1975), baseados na geometria dos corpos arenosos encontrados
nos depósitos deltaicos, reconheceram pelo menos seis tipos básicos de deltas, que não
receberam da parte desses autores nenhuma designação formal.
Scott & Fisher (1969) adotaram, especificamente para os deltas marinhos, uma
classificação baseada em conceitos genéticos (natureza e intensidade dos agentes
geológicos oceânicos) e na distribuição de fácies nas porções subaéreas . Desse modo,
estabeleceram dois grandes grupos: deltas construtivos (com predominância de fácies
fluviais) e deltas destrutivos propondo uma grande variedade de deltas, que foram
àgrupados em um diagrama triangular segundo três membros extremos:
Em suma, o delta resulta quase que somente da atividade fluvial (velocidade de fluxo ,
densidade da água, carga sedimentar, etc.) somente quando a bacia receptora apresenta
baixos níveis de energia (atividades desprezíveis de ondas e marés). Em contrapartida,
quando os níveis de energia da bacia receptora são elevados, a acumulação deltaica
resulta da sedimentação marinha devida a ondas e marés, que retrabalham os
sedimentos fluviais e constroem o arcabouço deltaico.
Esta é uma área frontal de deposição ativa de delta, que avança sobre os sedimentos do
prodelta, sendo constituída por areias finas e siltes fornecidos pelos principais
distributários deltaicos.
2.3.4 Prodelta
● Diápiros de lama – São injeções que formam projeções de argila dentro das barras de
desembocadura ou extrusões de lama, formando ilhas próximas a desembocadura dos
distributários.
Delta marinho do tipo destrutivo, dominado por marés. Apresenta barras de maré na
desembocadura dispostas perpendicularmente á linha de costa.
que moldam a superfície da Terra ao longo de milhões de anos. Essa jornada geológica
cascalho, argila e minerais, de um local para outro sob a influência de agentes naturais,
como água, vento e gelo. Neste texto extenso, exploraremos em detalhes os mecanismos
1: Conceitos Fundamentais.
Sedimentação e Dispersão
por outro lado, é o movimento ou transporte desses sedimentos de um local para outro
antes de serem depositados. Isso pode ocorrer por uma variedade de mecanismos,
1.2.1. Água
1.2.2. Vento
O vento é responsável pelo transporte de partículas finas, como areia e poeira, em áreas
secas e desérticas. A erosão eólica ocorre quando o vento levanta partículas do solo e as
1.2.3. Gelo
retirada do gelo.
1.2.4. Gravidade
gravidade faz com que os sedimentos caiam, formando depósitos de talude e cones de
2.1.1. Suspensão
Partículas finas, como argila e silte, podem ser mantidas em suspensão na água devido à
sua baixa densidade e tamanho reduzido. Essas partículas são transportadas pela
2.1.2. Salto
medida que a correnteza flui sobre elas. Esse processo é conhecido como transporte por
Partículas maiores, como cascalho e seixos, rolam e são arrastadas ao longo do leito do
O transporte de sedimentos pelo vento, ou erosão eólica, envolve partículas leves, como
areia e poeira, que são levantadas e transportadas pelo vento. Isso pode resultar na
geleiras avançam, elas arrastam consigo uma mistura de sedimentos, incluindo cascalho,
inferiores.
Os depósitos eólicos são formados pelo vento e incluem dunas de areia, loess (depósitos
As geleiras deixam para trás uma ampla variedade de depósitos, incluindo morenas,
compostas por uma mistura de sedimentos, desde cascalho até argila, e são tipicamente
cones de destroços e terraços fluviais. Esses depósitos são formados quando sedimentos
Terra.
Depósitos sedimentares também podem ser fontes de recursos naturais valiosos. Por
em rochas sedimentares.