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1. Contextualização:
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2. Enquadramento Legal:
• Lei n.º 1/2006, de 22 de Março, cria a Autoridade Tributária de
Moçambique.
• Lei n.º 19/2009, de 10 de Setembro, altera os artigos 4, 6, 7, 8, 11 e 16
da Lei n.º 1/2006, de 22 de Março, que cria a Autoridade Tributária de
Moçambique.
• Lei n.º 16/2017, de 28 de Dezembro, altera e republica a Lei n.º
1/2006, de 28 de Dezembro, altera e republica a Lei n.º 1/2006, de 22
de Março, que cria a Autoridade Tributária de Moçambique.
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3. Objectivos, Natureza, Atribuições e Tutela
3.1. Objectivos:
A Autoridade Tributária de Moçambique tem como objectivo assegurar a eficiência, a
eficiência e a equidade na aplicação das políticas tributárias e aduaneira, garantindo uma
maior comodidade para os contribuintes no cumprimento das obrigações fiscais e criando
uma maior capacidade de detecção sobre o incumprimento e evasões fiscais.
3.2. Natureza:
A Autoridade Tributária de Moçambique assegura a direcção, a coordenação, o control e o
planeamento estratégico, bem como a gestão das actividades relativas à determinação,
cobrança e control das receitas públicas.
Inclui ainda, os serviços técnicos operacionais e da área aduaneira, que são assegurados
pelas Alfândegas de Moçambique, e a Unidade de Inteligência, ambos de natureza
paramilitar, com âmbito de actuação em todo o território da República de Moçambique.
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3. Objectivos, Natureza, Atribuições e Tutela (ii)
3.3. Atribuições:
• Executar a política tributária e aduaneira, dirigindo e controlando o
funcionamento dos seus serviços;
• Planificar e controlar as suas actividades e os sistemas de informação;
• Formar e qualificar os recursos humanos;
• Elaborar estudos e apoiar na concepção das políticas tributária e aduaneira;
• Proceder à fiscalização e controle aduaneiro das entradas e sidas de bens,
meios de transporte e pessoas ligadas a esses bens ou meios de transporte no
território aduaneiro do país;
• Prevenir, combater e reprimir a fraude de infracções aduaneiras e fiscais,
fraude cambial na parte cometida às Alfândegas, comércio externo não
autorizado e o tráfico ilícito de drogas estupefacientes, substâncias
psicotrópicas, armas, objectos de arte, antiguidades e outros bens proibidos ou
protegidos por lei.
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3. Objectivos, Natureza, Tutela e Atribuições (iii)
3.4. Tutela:
No âmbito da Tutela, compete ao Ministro que superintende a área das Finanças:
• Monitorar a implementação das políticas tributária e aduaneira e dar instruções que
julgar pertinentes para a correcta execução das referidas políticas, nos termos da lei;
• Homologar os Planos Estratégico, Anual e de Actividade da Autoridade Tributária de
Moçambique;
• Estabelecer os limites e homologar o Orçamento anual da Autoridade Tributária de
Moçambique, os respectivos relatórios de execução, bem como a Conta de Gerência;
• Proceder à avaliação periódica e regular dos relatórios de desempenho da Autoridade
Tributária de Moçambique;
• Ordenar a realização de auditorias de desempenho e de execução financeira e
patrimonial, por entidades legalmente competentes, sempre que julgar necessário;
• Ordenar a realização de estudos para sustentar quaisquer medidas de política;
• Suspender, revogar e anular os actos da Autoridade Tributária de Moçambique que
violem a Lei ou outros instrumentos normativos.
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4. Órgãos da Autoridade Tributária
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4.1. Conselho Directivo:
• O Conselho Directivo é presidido pelo Presidente da Autoridade
Tributária e integra os Directores-Gerais da Autoridade Tributária, os
Directores-Gerais Adjuntos das Direcções-Gerais e os Directores dos
Serviços Centrais, da Autoridade Tributária.
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• Propor as políticas tributárias e aduaneira;
• Aprovar o plano de actividades e orçamento da Autoridade Tributária de
Moçambique;
• Aprovar relatório de actividades e a conta gerência da Autoridade Tributária de
Moçambique.
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4.1. Conselho Directivo (cont.):
• Níveis de cobrança de receita e elaboração do respectivo relatório anual;
• Planos de aquisição de bens e serviços, locação financeira ou aluguer de
bens móveis destinados a instalação, equipamento e funcionamento da
Autoridade Tributária de Moçambique;
• Planos de aquisição, locação financeira ou arrendamento de bens imóveis
para os fins referidos na alínea anterior, precedendo autorização do Ministro
que superintende a área da Economia e Finanças;
• Contratos a celebrar com terceiros para prestação de serviços à Autoridade
Tributária de Moçambique;
• Gestão dos recursos humanos e patrimoniais da Autoridade Tributária de
Moçambique.
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4.2. Conselho da Fiscalidade:
O Conselho da Fiscalidade é o órgão consultivo e participativo da
Autoridade Tributária que tem por missão analisar e acompanhar a
evolução do sistema fiscal e das políticas tributárias, com vista a que se
mantenham como instrumento decisivo de justiça social.
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4.2. Conselho da Fiscalidade (Cont.):
• Três representantes das associações empresariais;
• Peritos de reconhecido mérito, designados pelo Presidente da Autoridade
Tributária em condições a definir por despacho do mesmo.
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4.2. Conselho da Fiscalidade (Cont.):
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4.3 Administração:
• Os Directores-Gerais e os Directores-Gerais Adjuntos são nomeados pelo
Ministro que superintende a área das Finanças, por um mandato de quatro
anos, renovável.
• Sempre que se mostrar necessário, podem ser criados serviços de apoio aos
órgãos da Autoridade Tributária.
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5. Estrutura Orgânica da Autoridade Tributária
5.1. Estrutura à nivel central:
A Autoridade Tributária estrutura-se em Direcções-Gerais que
compreendem:
• os serviços técnicos operacionais das áreas tributária e aduaneira;
• os serviços comuns de planeamento estratégico;
• os serviços de inspecção e auditoria interna;
• os serviços de administração e finanças;
• outros com funções de apoio aos serviços técnicos.
• A Autoridade Tributária integra, ainda, representações nas Províncias.
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• 5.1. Estrutura à nivel central (cont.):
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• 5.1. Estrutura à nivel central (Cont.):
As Direcções de Serviços e Unidades equiparadas, Divisões e
Repartições dao dirigidas por Directores, Chefes de Divisao e Chefes de
Repartição, respectivamente, nomeados pelo Presidentes da Autoridade
Tributária, em regime de comissão de serviço, sob proposta do Director-
Geral da respectiva área.
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5.2. Estrutura à nivel local:
A Autoridade Tributária estrutura-se, ao nivel local:
• Direcções Regionais: Norte, Centro e Sul, que superintendem as Delegações
Provinciais e suas Unidades Orgânicas.
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5.2. Estrutura à nivel local (Cont.):
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5.2. Estrutura à nivel local (Cont.):
As Direcções Regionais têm a seguinte estrutura:
• Delegações Provinciais;
• Unidades de Grandes Contribuintes;
• Juizos Privativos das Execuções Fiscais;
• Direcções de àreas Fiscais;
• Delegações Aduaneiras;
• Postos Fiscais;
• Postos de Cobrança.
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RECEITA, EXPANSÃO E INTEGRIDADE
MUITO
OBRIGADO!
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