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Luana Messias1, Camila Braga2, Paola Stefanutti3, Edenilson Honig4, Soniete Oliveira5, Taiana Gallardo5
1
Mestre em Gestão de Alimentos e Bebidas pela Universidade Anhembi Morumbi, Bacharel em Gastronomia pela
UFRJ. Professora de Gastronomia do Instituto Federal do Paraná – IFPR campus Foz do Iguaçu. E-mail:
luana.messias@ifpr.edu.br.
2
Mestre em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho – UNESP (FCA), Engenheira
Agrônoma pela UNIOESTE- MCR. Professora do curso Técnico em Agropecuária no CEEP Manoel Moreira Pena.
3
Doutora em Sociedade, Cultura e Fronteira. Professora de Gastronomia do Instituto Federal do Paraná – IFPR campus
Foz do Iguaçu.
4
Graduando em Agronomia pela UniAmérica-Centro Universitário. Técnico em Agropecuária no CEEP Manoel
Moreira Pena.
5
Graduanda em Tecnologia em Gastronomia pelo Instituto Federal do Paraná campus Foz do Iguaçu.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Observou-se uma mudança de postura dos alunos de A metodologia aplicada evidenciou a relevância de promover
Gastronomia com relação ao descarte de resíduos das aulas ações/intervenções educativas para transformar uma realidade e o
práticas. Eles passaram a dedicar mais atenção para a separação comportamento de uma comunidade.
do lixo, em especial o orgânico que voltou a ser destinado em Ainda há um longo caminho a percorrer e desafios para
parte para a compostagem. Algumas partes das hortaliças que enfrentar como: adquirir um sistema de irrigação automatizado e
antes eram descartadas passaram a ser usadas para fazer mudas. telas de sombreamento para proteção do sol excessivo durante o
Atitudes como essas, que partiram dos alunos após as verão.
intervenções demonstram que está sendo construído um novo
caminho de descobertas. REFERÊNCIAS
1. FERNANDES, M. C. A. Orientações para implantação e
CONCLUSÕES implementação da Horta Escolar. Caderno 2. Ministério da
Apresentamos aqui os resultados preliminares da primeira Educação. Brasília, 2007.
fase do projeto de extensão Horta Escolar Dádivas trocadas, isso 2. PELT, J. M. Especiarias & ervas aromáticas: História,
porque a pesquisa continua paralelamente as ações, visto que a botânica e culinária. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
realidade está em constante transformação. A partir dos resultados, 3. MAUSS, M. Ensaio sobre a dádiva: forma e razão da troca
conclui-se que as ações empreendidas foram bem aceitas e nas sociedades nas sociedades arcaicas. Tradução de Paulo
assimiladas. Os participantes adquiriram consciência da importância Neves. 1 ed. São Paulo: Cosac Naify, 2013. 288pp
do diálogo entre Gastronomia e Agronomia, e de trabalhar de forma 4. TELFER, E. A filosofia da “hospitabilidade”. In: LASHLEY, C.;
coletiva e cooperada. MORRISON, A. (Orgs.) Em busca da hospitalidade: perspectivas
para um mundo globalizado.Tradução de Carlos David Szlak.
Figura 3. Professora de Gastronomia e aluno de Agronomia Barueri, SP: Manole, 2004. pp. 53-77. p.54.
plantam mudas na Horta Escolar Dádivas trocadas. 5. BRILLAT-SAVARIN. A fisiologia do gosto. Tradução Paulo
Neves. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
6. CONTRERAS, J.; GRACIA, M.; Alimentação, sociedade e
cultura. Tradução:Mayra Fonseca e Barbara Atie Guidalli. Rio de
Janeiro: Editora Fiocruz, 2011.
7. BOUTAUD, J. J. Comensalidade: compartilhar a mesa. In:
MONTANDON, Alain. (Org) O livro da hospitalidade: acolhida
do estrangeiro na história e nas culturas. Tradução de Marcos
Bagno e Lea Zylberlicht. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2011.
8. BALDISSERA, A. Pesquisa-ação: uma metodologia do
“conhecer” e do “agir” coletivo. In: Sociedade em debate, Pelotas,
7(2):5-25, Agosto/2001.