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CORNÉLIO PROCÓPIO
2019
SUZANY MENDES MOTA
CORNÉLIO PROCÓPIO
2019
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Cornélio Procópio
Departamento Acadêmico de Elétrica
Curso de Engenharia Elétrica
FOLHA DE APROVAÇÃO
MOTA, SUZANY. Evaluation of The Wind Resource in “Norte Pioneiro” Zone in State
of Paraná. 2019. 54 f. Undergraduate thesis (Eletrical Engineering). Federal
Technology University - Paraná. Cornélio Procópio, 2019.
Brazil has a great wind resource and studying it is very important for the development
of the wind energy generation in the country. This paper evaluates the wind resource
in the “Norte Pioneiro” Zone in State of Paraná. Using a numerical computational tool,
data processing, determination of Weibull parameters, annual delivered energy and
capacity factor were calculated, considering a 2.35MW wind turbine and heights of 10
and 100 meters in the cities of Japira, Joaquim Távora and Nova Fátima.
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 47
1 INTRODUÇÃO
1.1 TEMA
1.2 PROBLEMA
1.3 OBJETIVOS
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nuclear Outras
4% Renováveis
Hidro 3%
7%
Carvão
Biocombustíveis 26%
9%
Gás
21%
Petróleo
30%
número ainda é muito pequeno para o potencial que o país oferece. Apenas 9% da
energia produzida no Brasil é de geração eólica, como apresentado na Figura 2.
Solar Importação
Nuclear 1% 4%
1%
Eólica
Biomassa
9%
9%
Fóssil
16%
Hídrica
60%
𝑘 𝑉 𝑘−1 𝑉 𝑘
𝑓(𝑉) = 𝑐 ( 𝑐 ) exp [− ( 𝑐 ) ] (1)
14
𝑉 𝑘
𝐹(𝑉) = 1 − exp [− ( 𝑐 ) ] (2)
𝑦 = 𝑎. 𝑥 + 𝑏 (4)
15
Por fim, o ajuste linear e, portanto, os valores dos parâmetros se dão pelas
seguintes equações:
𝑎=𝑘 (6)
𝑥 = ln (𝑉) (7)
𝑏 = −𝑘 + ln (𝑐) (8)
1
𝑣𝑚 = (𝑁) ∑𝑁
𝑖−1 𝑣𝑖 (9)
1
𝜎 = √[𝑁−1] ∑𝑁
𝑖−1(𝑣𝑖 − 𝑣𝑚 )² (10)
Por fim, os fatores 𝑘 e 𝑐 são obtidos pela iteração numérica das equações
(9) e (10), sendo assim apresentados nas equações (11) e (112).
1,0983
0,9874
𝑘 = [( 𝜎 )] (11)
𝑣𝑚
𝑣𝑚
𝑐= 1 (12)
Г[1+( )]
𝑘
∞
Г(𝑥) = ∫0 𝑦 𝑥−1 𝑒𝑥𝑝−𝑦 𝑑𝑦 (13)
𝑣 𝑘
𝑦 = (𝑐 ) (14)
𝑣
(𝑐 ) = 𝑦 𝑥−1 (15)
1
𝑥 = 1 + (𝑘) (16)
instituído pela Lei n.º 10.438, e revisado pela Lei n.º 10.762, de 11 de novembro de
2003, programa que buscava diversificar a matriz energética do país por meio de
fontes alternativas de energia. Dentre outras, viabilizou o crescimento da produção
eólica no Brasil, por meio de incentivos e medidas tomadas para facilitar esses
projetos. Mesmo sendo medidas recentes (implantadas em 2012), um grande avanço
foi a concepção dos leilões específicos de energia renovável, consolidando esse
produto no mercado.
Com os leilões e tantas outras progressões, foi necessário alterar alguns
valores organizacionais no Setor Elétrico Brasileiro resultando num novo modelo do
setor elétrico brasileiro, que em relação ao modelo anterior, trouxera grandes impactos
nas operações correntes do setor à curto, longo e médio prazo. A alteração mais
significativa foi a criação de novos agentes institucionais, impactando diretamente no
planejamento, regulamentação, pela fiscalização e pelo monitoramento do setor.
O vento nada mais é que o movimento das massas de ar. Como recurso para
produção de energia, classifica-se como uma fonte primária, renovável e inesgotável.
Uma desvantagem dessa fonte é a sua variação de acordo com o tempo, resultando
numa produção não uniforme. No entanto já existem tecnologias que se adaptam a
essa irregularidade para não prejudicar o sistema.
• Rugosidade do terreno;
• Relevo.
Quanto pior e mais irregular o terreno, mais difícil é para o vento se deslocar.
𝑃𝑑 = 𝑘 𝑣³ (17)
1
onde 𝑘 = 2 𝜌𝐴, em que 𝜌 é a massa específica do ar [𝑘𝑔/𝑚³] e 𝐴 é a área do rotor da
1
𝑃𝑔 = 2 𝜌𝐴𝑣³𝐶𝑝 (𝜆, 𝛽) (18)
Com:
𝜆 = 𝑅𝜔𝑤𝑡 /𝑣 (19)
𝑃𝑔
𝐹𝐶 = 𝑡 𝑃 (21)
𝑛
• Rotor eólico;
• Sistema de transmissão e;
• Conversor de energia.
22
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
24
Nas tabelas acima (1 e 2), nota-se que a maior geração de energia eólica e o
maior investimento se encontra na região Nordeste, que em 2017 representou 84%
de toda energia eólica produzida no Brasil.
Isso se deve ao fato do grande potencial eólico da região que é rica em ventos
constantes em boa parte do ano. O Atlas de Potencial Eólico Brasileiro (2013) ilustra
isso com um mapa da média de ventos anuais no território brasileiro, na Figura 7.
possuem uma velocidade média alta no começo da manhã e fim de tarde e menor nos
períodos de mais irradiação solar (meio dia) como apresentado na Figura 10.
Hora/dia
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 DADOS
2500 0,5
0,45
2000 0,4
0,35
1500 0,3
0,25
1000 0,2
0,15
500 0,1
0,05
0 0
0 5 10 15 20 25
3.1.2 INMET
3.2 MATERIAIS
3.2.1 MATLAB
Por meio dessa ferramenta, foi feito um script cujo o objetivo é calcular todo o
projeto eólico, desde a formatação dos dados inseridos até a estimativa de potencial
eólico da região desejada, de acordo com os métodos apresentados no presente
trabalho.
𝑣1 ln(ℎ1⁄𝑧0)
= (22)
𝑣2 ln(ℎ2⁄𝑧0)
𝑆
𝑧0 = 0,5 ℎ 𝐴 (23)
𝐻
0,37−0,088ln (𝑐1)
𝑛= ℎ1 (24)
1−0,088 ln( )
ℎ2
ℎ2
𝑐2 = 𝑐1 (ℎ1) 𝑛 (25)
ℎ1
1−0,088 ln( )
10
𝑘2 = 𝑘1 ℎ2 (26)
1−0,088 ln( )
10
38
4 DISCUSSÃO E RESULTADOS
0
Dez-Fev Mar-Mai Jun-Ago Set-Nov Anual
0
Dez-Fev Mar-Mai Jun-Ago Set-Nov Anual
0
Dez-Fev Mar-Mai Jun-Ago Set-Nov Anual
Para os dados obtidos pelo Atlas do Potencial Eólico Brasileiro (2001), fez-se
a extrapolação de 𝑘, 𝑐 por meio das Equações (25) e (26) e velocidade média para as
alturas de 10 m e 100 m utilizando a Equação (22), e os resultados foram
apresentados na Tabela 6 para fins de comparação.
O melhor resultado obtido foi da cidade de Nova Fátima a uma altura de 100
m com energia gerada de 3685,68 kWh e fator de capacidade de 21,18%.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
IEC. IEC 61400-12-1 Wind Turbine Generator Systems – Part 12-1: Power
Performance measurements of electricity producing wind turbines.
International Standard. Geneva,1998.
Figura A. 1 – Japira
(Fonte: Autoria Própria)
Figura B. 1 – Japira
(Fonte: Autoria Própria)