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Introducão

O presente trabalho visa mostrar os caminhos para o ensino da filosofia, ou seja caminhos
que a filosofia usa para ser ensinada, em que neste pensamento, surgem diversas
personalidades com vista a tentar resolver o problema, como figuras importantes, Walter,
Cerletti, Marcondes e mais.

Objectivos

Geral

 Conhecer os caminhos do ensino de filosofia ;

Específicos

 Demostrar um resumo específico com vista a precisão e percepção da obra


 Conhecer diversos caminhos sobre o ensino de filosofia.
 Construir ou reunir os possíveis caminhos abordados.

Metodologia
Resumo

A filosofia : caminhos para o seu ensino, encontra-se dividido em três partes : Das condições
do ensino da filosofia, em que Cerletti reflete sobre as condições filosóficas, para um ensino
filosófico ( de Filosofia). Trata-se em ensinar filosofia : da pergunta filosófica à proposta
métodologica, de pensar o filosófico não apenas exigência de uma metodologia que não se
submeta a uma técnica, mas também como forma de uma relação do professor com os textos,
a instituição, sobretudo os seus alunos. Seguidamente o texto de Celso Favaretto, “ Filosofia,
ensino e cultura “, que se esboça em duas partes : primeira, analisa as relações entre filosofia,
ensino e cultura, situando a filosofia, interrogando sobre a contribuição especifica da
disciplina escolar para a vida, pessoal e social. Segunda parte, discute as condições mínimas
de trabalho filosófico no ensino médio, como favorecer a elaboração teórica.

É possível ensinar a filosofia?, E, se possível, como?, Danilo examina duas concepções não
excludentes da Filosofia, discutindo a possibilidade, as condições e os objectivos de ensino.

Ricardo Navia, em “Ensino médio de Filosofia nas presentes condições culturais e sociais
dos nossos países” em que propõe uma educação progressista e o ensino de filosofia poderia
explorar para uma reviravolta dialéctica.
Ensinar Filosofia : da pergunta filosofica à proposta metodológica

Alejandro A. Cerletti

Neste contexto, Cerletti apoia na ideia de retomar a abordar a questão do ensino da filosofia

como um problema filosófico tentando sua contraposição “ produção-reprodução” que

condena a Didáctica Filosófica a não ser mais que um conjunto de técnicas facilitadoras da

compreensão de alguns conteúdos filosóficos. Assim retomaremos a algumas questões

fundamentais : Porque filosofar? O que significa ensinar filosofia? É, partir da sua

reconceitualização, avaliar o lugar e a função a atribuir a uma metodologia do ensino de

filosofia.
A partir disto em sentido geral, Cerletti, considera o que move a filosofar é o desafio de ter

em conta, permanentemente, de uma distância ou de um vazio que não acaba de encher.

Pode se dizer que aqueles que se dedicam à Filosofia, actualizam dia a dia, este desafio. E

ensinar e tentar transmitir, a filosofia é também um desafio filosófico, porque a tarefa de

ensinar nos vemos separados com este vazio e tentar reduzir, cada um a seu modo.

Aprender a filosofar implica uma decisão em última instância, pessoal. E, como se refere ao

que não há ( o pensamento do outro não pode ser nem previsto, nem planejado, porque é

justamente o não sabido daquele que ensina).O aprendiz filósofo filosofau quando cria,

quando os conhecimentos com os quais conta são reeordenados a partir de uma nova maneira

de os interpretar.

Ensinar filosofia em contextos institucionalizados nos coloca outro problema em relação às

possibilidades de dar lugar ao pensamento, livremente. Mas renúncia se o aprender por conta

própria, mas trata se de uma renúncia menor. Na mesma linha Cerletti cita Nietzsche

(1984,pp.47-48), que teve mesma concepção que “ a educação procede desta maneira :

procura encaminhar o indivíduo, mediante a uma série de atrativos e vantagens, a uma

determinada maneira de pensar e de conduzir-se, convertida em hábitos, instintos, mas em

benificio de um bem geral”.

O pensar do outro é a irrupção aleatória do diferente e constitui um desafio do professor

( dificilmente se tem a mão todas as respostas possíveis a qualquer pergunta). Nunca um

aluno é uma tábua rasa. Sempre há algo ( certos saberes, certas práticas) que se reacomodam

a partir da irrupção do novo.

O ensino de filosofia torna imprescindível o compromisso filosófico do professor, sendo


assim o professor de filosofia é um pensador que julga os seus métodos à luz de suas decisões
filosóficas.
Contudo, a filosofia não é uma questão privada, ela constrói se no diálogo. Ensinar filosofia
significa tirar a filosofia do mundo privado e exclusivo de uns poucos para expô-la aos olhos
de todos, na construção coletiva de um espaço público. E nisso, o professor tem uma tarefa
fundamental : estimular a vontade. Ensinar filosofia é convidar a pensar, é convidar a
compartilhar a uma actividade que supõe um esforço.

Filosofia, ensino e cultura

Celso Faveretto

Trata se em pensar filosofia na situação cultural em que vigem, na teoria e na linguagem na


sensibilidade e nos comportamentos. Assim, situar a filosofia como disciplina escolar, no
horizonte dos problemas contemporâneos, científicos, tecnologicos éticos-políticos artísticos
e culturais. Isso implica perguntar por sua contribuição específica. Seria perguntar qual é a
função da Filosofia, ela se situa na cultura como modo de produção.

No vasto e diversificado mundo da cultura, particularmente na cultura de consumo, a


contribuição que vem do trabalho filosófico cifra se na elaboração de diretrizes conceituis. E
de estilo de interrogação que permitam dos alunos orientar se no pensamento. Pois descobrir
sua estrutura ou organização ou configuração entre os factos.

Conclusão

Conclui-se assim, que o processo de ensino de filosofia constitui um problema filosófico,


visto que a própria filosofia é complexa, alguns pensadores como Cerletti acredita que ela
não é um processo de produção – reprodução, não se trata de um processo de alguns
produzem, outros divulgam, mas sim, o que move a filosofar é o desafio de ter em conta,
permanentemente, de uma distância ou de um vazio que não acaba de encher. É possível
ensinar a filosofia?, E, se possível, como?, Danilo examina duas concepções não excludentes
da Filosofia, discutindo a possibilidade, as condições e os objectivos de ensino. Danilo alega
que não podemos ensinar a filosofia, uma vez que trata de algo inacabado.

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