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Gravação vocal

 Estúdio – gravação.
 Análises:
 fala espontânea
 dias da semana,
 vogal /a/ sustentada
 emissões em tempo máximo de fonação: /a/, /s/, /z/ e
números),
 Se necessário: contagem 100-1.
Conversa espontânea e fala encadeada:
Tipo de Voz
[ ] neutra

Grau de desvio: 1- leve 2 – moderado 3 - intenso

[ ] rouca [ ] soprosa [ ] áspera [ ] crepitante


[ ] trêmula [ ] pastosa [ ] molhada [ ] presbifônica
[ ] outro ______________

Desvio Global da Voz: [ ]

Loudness: [ ] adequado [ ] aumentado [ ] reduzido

Pitch: [ ] adequado [ ] agudo [ ] grave

Ressonância: [ ] equilibrada [ ] excessivo laríngeo [ ] excessivo faríngeo


[ ] excessivo nasal [ ] insuficiente nasal

Modulação: [ ] adequada [ ] monótona [ ] outros __________


Conversa espontânea e fala encadeada:

Articulação: [ ] adequada [ ] indiferenciada [ ] fechada [ ] exagerada

Velocidade de fala: [ ] adequada [ ] aumentada [ ] reduzida

Coordenação Pneumofonoarticulatória:  adequada  alterada ____________________


 pouco alterada  muito alterada
Emissões sustentadas :
TMF: Falha no suporte respiratório
/a/ _____ [ ] sim [ ] não
/s/ _____
/z/ _____ Relação s/z indicativa de:
Números ___ [ ] Equilíbrio
[ ] Fechamento glótico incompleto
[ ] hiperconstrição

Qualidade vocal:
[ ] neutra
Grau de desvio: 1- leve 2 – moderado 3 – intenso

[ ] instável [ ] rouca [ ] soprosa [ ] áspera


[ ] crepitante [ ] trêmula [ ] pastosa [ ] molhada
[ ] presbifônica [ ] outro ________
Contagem de 100 a 1 :

Resistência Vocal:
[ ] adequada
[ ] alterada: [ ] qualidade vocal [ ]articulação [ ] altura
[ ] intensidade [ ] ressonância [ ] dinâmica respiratória
Na ausência de fala :

Tipo Respiratório:
[ ] médio
[ ] superior
[ ] inferior
ESCALA DE SINTOMAS VOCAIS (ESV)

 Composta por 30 questões:


 15 do domínio limitação (funcionalidade)
 8 do domínio emocional (efeito psicológico)
 7 do domínio físico (sintomas orgânicos)
 Pontuada de acordo com a frequência de ocorrência
em: “nunca” “raramente” “às vezes” “quase sempre”
“sempre”.

 Cálculo por meio de somatório simples


ESCALA DE SINTOMAS VOCAIS (ESV)
ESCALA DE SINTOMAS VOCAIS (ESV)

 Subescalas:
 Total da ESV indica o nível geral da alteração de voz e
pode ter no máximo 120 pontos
 Limitação máximo de 60 pontos (1, 2, 4, 5, 6, 8, 9, 14,
16, 17, 20, 23, 24, 25 e 27)
 Emocional máximo de 32 pontos (10, 13, 15, 18, 21, 28,
29 e 30)
 Físico máximo de 28 pontos (3, 7, 11, 12, 19, 22 e 26).
ITDV - ÍNDICE DE TRIAGEM PARA DISTÚRBIO DE VOZ
Ghirardi ACA, Ferreira LP; Giannini SPP; Latorre MRDO. Screening Index for Voice
Disorder (SIVD): Development and Validation. J. Voice. 2013; 27(2): 195-200.

• 12 itens
• Pontuação: 1 ponto para cada resposta Às vezes ou
Sempre

Marque um “x” na opção que melhor descreve a frequência com que


você tem os sintomas abaixo:
ITDV - ÍNDICE DE TRIAGEM PARA DISTÚRBIO DE VOZ
Nunca Raramente Às Vezes Sempre

Rouquidão

Perda da voz

Quebras na voz

Voz grossa ITDV Total: _________


Pigarro

Tosse Seca

Tosse com catarro/secreção

Dor ao falar

Dor ao engolir

Secreção/catarro na garganta

Garganta seca

Cansaço ao falar
Exercícios vocais - Disfagia
Objetivo
 Auxiliar a defesa de vias aéreas inferiores
Principais objetivos específicos
 Favorecer coaptação glótica
 Favorecer excursão vertical da laringe
 Controlar fluxo aéreo expiratório
Provas terapêuticas
 Gravação: /a/ e contagem de 1 a 10
 Exercício 1 a 2 minutos
 Gravação: /a/ e contagem de 1 a 10
 Intervalo de 5 minutos
 Outra prova terapêutica ...

 Análise:
 Percepção do paciente imediata
 Percepção do terapeuta - gravação
 Estalo de língua associado ao som nasal
 Produzir o som nasal “n” e durante a produção contínua,
realizar estalos de língua contra o palato

 Movimenta a laringe verticalmente no pescoço


 Relaxa a musculatura supra-hióidea
 Anterioriza a ressonancia
 Indicado para disfagias discretas

Behlau et al., 2005


 Rotação de língua associada ao som nasal
 rodar + deglutir + vogais
 rodar sonorizando

 reorganização muscular
 redução de constrições do trato vocal
 redução de tensão laringofaríngea

Behlau et al., 2005


 Técnica de deslocamento lingual - Exteriorização
de língua
 Emissão prolongada de uma vogal “e” indiferenciada

 Elevação da larínge
 Amplia a faringe

Behlau et al., 2005


 Técnica do “b” prolongado
 Prolongamento da oclusão labial da consoante “b”, como
se esse som fosse produzido lentamente, sem a força
característica do som plosivo, repetindo várias vezes sem
inflar bochechas

 Melhora coaptação glótica


 Disfagias discretas pós intubação

Behlau et al., 2005


 Técnica de escalas musicais
 emissão vocal em escalas, glissandos ascendentes,
associados aos sons facilitadores
variação de vogal “a-u”
 Induz o alongamento e encurtamento das pregas vocais
 Grande eficácia no trabalho com fendas vocais
 Excursão vertical da laringe.

Behlau et al., 2005


 Técnica dos sons hiperagudos
 Emissão mais aguda possível da sequência “minimini”

 Elevação da laringe
 Aumento da resistência vocal
 Fendas fusiformes

Behlau et al., 2005


 Técnica do empuxo
 Segurar uma mão contra a outra em forma de gancho,
realizando um leve esforço e emitir uma vogal “a” de
forma contínua
 Realizar com cautela e analisar o caso!
 Adaptações

 Aproximação das estruturas laríngeas


 Adução firme das PPVV na linha média
 Melhora o esfíncter faríngeo para garantir a função de
deglutição

Behlau et al., 2005


 Técnica de emissão em tempo máximo de fonação
 Emissão de vogais sustentadas em tempo máximo de
fonação, com abertura de boca adequada, sem esforço
muscular excessivo, controlando a qualidade vocal
(fricativos surdos – fricativos sonoros – vogais)
 Apoio visual – pac. com mais dificuldade

 Melhora a coaptação glótica


 Aumenta a resistência a passagem do ar expiratório
 Auxilia na melhora da estabilidade fonatória
 É de grande eficácia em situações de hipotonia vocal.

Behlau et al., 2005


• Técnica de Messa di Voce
– emissão em um tom habitual, indo da mais fraca a mais
forte intensidade, porém sem gritar, retornando a
intensidade fraca ao final da emissão, sempre
controlando a tensão e qualidade vocal
– Palavras ou frases curtas habituais

– Auxilia no controle da aproximação das pregas vocais e


compressão mediana das mesmas
– Controla a pressão subglótica
– Auxilia no ajuste do suporte respiratório de acordo com a
mudança de intensidade
– Indicação forte no tratamento de fendas fusiformes,
fadiga vocal e hipofonia.
Behlau et al., 2005
ETVSO
 Sequência de constrição labial (sopro sonorizado)
 Técnica de firmeza glótica
 Finger Kazoo
 Fonação no canudinho
 Fonação no tubo de vidro (tubos finlandeses)
 Fonação no tubo de silicone (Lax Vox)
Sopro Sonorizado
 Desativa fonação vestibular
BEHLAU & ISDEBSKI 1998

 Desloca o local de constrição


máxima da laringe para os
lábios
 Durante naso:
 Soltura da compressão glótica e
constrição supraglótica
 Soprar e aos poucos introduzir
o som do “v” ou “u”
 Efeito imediato positivo na voz
de idosos
SIRACUSA et al 2011
Firmeza glótica
 Ocluir quase totalmente a boca com a palma da mão
sobre os lábios entreabertos e emitir um som
indiferenciado semelhante a um “v” ou “u” de forma
contínua, sem inflar as bochechas

 Expande o trato vocal


 Melhora a coaptação glótica
 Reduz a interferência supraglótica
 Estimula a elevação do palato mole.

Behlau et al., 2005


Finger Kazoo
 Sopro sonorizado em intensidade e frequência
habituais, posicionando o dedo indicador na frente
dos lábios
EMERICH 2001

 Produz efeitos positivos na auto avaliação vocal


indicando maior conforto a fonação
SAMPAIO, OLIVEIRA e BEHLAU 2008
Fonação no canudinho – alta resistência
 Canudo de plástico
rígido
 Comprimento de 8,7 cm
 Diâmetro 1,5 mm
 Produção de som
indiferenciado
semelhante ao “vu” em
frequência e intensidade
habituais
 Produz efeitos positivos
na autoavaliação vocal
COSTA et al 2011
Tubos finlandeses
 Vocalização em tubo de vidro com uma das
extremidades imersa em água
 Características dos tubos e profundidade de imersão
dependem do tipo da disfonia e objetivo da terapia
▪ Tubo imerso cerca de 2 cm – disfonias hiperfuncionais
▪ Tubo imerso cerca de 12 cm – disfonias hipofuncionais
SIMBERG e LAINE 2007
Lax Voice Tube
 Original Escandinávio – LAX VOX
 tubo de silicone 35 cm comprimento 09 mm diâmetro
 Água morna
 Copo alto ou garrafa pet
SIHVO e DENIZOGLU 2007
 Estudos no Brasil - água em temperatura normal –
mesmo resultado
 Ampliação do trato vocal e redução da força de colisão
entre PPVV
MOURA et al 2012
LSVT – Lee Silverman Voice Treatment
 melhora no controle muscular de todo trato
aerodigestivo superior, melhorando a função de língua
durante a fase oral e faríngea da deglutição com a
aplicação do Método Lee Silverman
Sharkawi, Ramig, Logemann, et al,2002
E quando a aplicação do LSVT não é possivel ?
 Contribuições dos conhecimentos a partir da
experiência com o método.
 Foco em voz forte
 Fornecer modelo
 Única instrução: falar forte
 Vogal “a” forte natural, agudo e grave
 Frases funcionais
Disartrofonias – casos neurológicos
 Respiração
 Voz
 Ressonância
 Prosódia – entonação
 Articulação

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