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A ENTREVISTA NOS PROCESSOS DE TRABALHO DO ASSISTENTE

SOCIAL
Edinalva Ribeiro dos Santos Vasconcelos¹
Sirlei Quintiliana Alves¹
Vanira Siqueira de Oliveira Paschoato ¹
Thaislaine Santos de Oliveira Barboza ²

RESUMO

O objetivo deste trabalho é uma análise da importância e ao mesmo tempo tratar sobre a utilização
da entrevista no instrumental do processo de trabalho do assistente social, levar ao conhecimento a
cada um pesquisador a verificar e reconhecer algumas das atuações do assistente social. A
entrevista é compreendida como instrumento mediador no processo de conhecimento, possibilita
que o assistente social se aproxime da realidade do seu entrevistado, adquirindo maiores
possibilidade interventivas diante da questão social. A compreensão e as formas utilizadas na
pratica profissional, tem suas variadas formas de entrevistas. No decorrer do trabalho, o método
de pesquisa foi um estudo através de leituras de normas, resoluções e leis vigente no País e leitura
de livros.

Palavras-chave: Entrevista, Técnicas de entrevista, Serviço Social.

1. INTRODUÇÃO

Nesta introdução temos como objetivo uma apresentação inicial que assim possa de uma
forma geral nos trazer uma visão objetiva do assunto por nos pesquisado, tendo uma clareza sobre o
tema a ser tratado, pesquisa esta que foi feita sobre a entrevista nos processos de trabalho do
assistente social e sendo que a entrevista é o meio por excelência que integra o usuário ou seja o
entrevistado e o assistente social. E tem que neste processo no qual o assistente social tem como sua
função principal estabelecer uma relação de confiança com o usuário, de tal forma este não esconda
informações do assistente social. O processo se caracteriza na importância de encontrar soluções ao
usuário em suas diversas formas (apoio social, pessoal, familiar e no trabalho). Portanto se conclui é
possível mesmo nos momentos de desafios pessoais ou coletivo, executar um bom serviço,
transformando as informações em solução de objetivos e alcançando metas e adquirindo experiência
e construindo relações únicas e especial com cada indivíduo.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Temos como objetivo neste Seminário Interdisciplinar levar a cada um ao entendimento é


unir a teoria à prática, e sendo esta imprescindível. É preciso estudar também a pratica do Serviço
Social, e assim entendendo quais são os instrumentos venham a possibilitar a melhor efetivação do
trabalho do assistente social, e possa deste modo, que o profissional do serviço social tenha uma
verdadeira noção de que está preparado para o cotidiano da profissão, principalmente de como ela é,
que este profissional tenha o conhecimento da melhor maneira que possa assim a aplicar o
conhecimento teórico para a melhor construção de soluções aos problemas sociais que existam
realmente na atuação do assistente social.
E neste contexto que surgem como instrumentos teóricos metodológicos que tem como via a
auxiliar o profissional no seu oficio a praticar.
1 Edinalva Ribeiro dos Santos Vasconcelos
1 Sirlei Quintiliana Alves
1 Vanira Siqueira de Oliveira Paschoato
2 Thaislaine Santos de Oliveira Barboza
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Serviço Social (3466915) – Prática do Módulo 3 - 15/07/22
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2.1 A Dimensão Técnico-Operativa no Serviço Social com Enfoque no Instrumentos e


Técnicas.

O ofício do Serviço Social é inegável que o mesmo venha estar demasiadamente interessado
nos problemas da sociedade. A dimensão técnico-operativa corresponde à eficiência técnica para a
atuação profissional, compreende o instrumental operativo em Serviço Social.
Guerra (2013a) pondera que a dimensão técnico-operativa se exibe como a forma de aparecer do
Serviço Social, pelo qual é conhecido e reconhecido na sociedade. Essa dimensão revela a autoimagem
da profissão, contudo, se for considerar de modo autônomo ou isolada das demais dimensões do
exercício profissional, não é suficiente para se dar alicerçada de maneira qualificada às respostas
concernentes aos processos sociais.

É na realização da dimensão técnico-operativa da profissão que o assistente social


legitima e constrói uma determinada cultura, um ethos profissional. É através da mesma
que o assistente social articula um conjunto de saberes, recriando-lhes, dando-lhes uma
forma peculiar, e constrói um "fazer" que é socialmente produzido e culturalmente
compartilhado ao tempo em que os vários atos teleológicos dos profissionais resultam na
criação/renovação de novos modos de ser desta cultura. É no desenvolvimento da
dimensão técnico-operativa que o profissional constrói, reproduz códigos de orientação e
um conjunto de valores e normas. Esta cultura profissional, como indicou Netto (1996b),
incorpora objetos, objetivos, valores, racionalidades, técnicas, instrumentos,
conhecimento, teorias. (GUERRA, 2013a, p. 48).

Desse modo, o assistente social precisa de um conhecimento bem aprofundado sobre os


processos de trabalho, dos meios de que estarão a sua disposição para realização das suas ações, da
matéria sobre a qual será recaída a sua prática profissional, da direção social de sua intervenção
com grande comprometimento com os valores e princípios do Projeto Ético-Político Profissional,
como também uma compreensão.

2.2 A Entrevista Inicial no Processo de Trabalho do Assistente Social.

O que se pode entender, por entrevista? Para uma melhor compreensão vemos entender que
a entrevista é um ato no processo de reconhecimento da realidade, um instrumento utilizado no
Serviço Social para que se possa reconhecer a realidade social da entrevistada, sendo do qual se
devem participar no mínimo duas pessoas (entrevista individual) ou mais pessoas (entrevista
coletiva)
Para o Serviço Social, a entrevista é antes de tudo um momento de escuta. Neste ato, o
profissional do Serviço Social tem que deve se colocar como um ouvinte do usuário, lembrando que
ouvir é considerado como sendo uma atividade ativa, e não passiva, como é o pensamento de
muitos.
Pois sendo ativa no sentido de que não é somente de receber as informações do usuário, mas, sim,
ter uma concentração nelas, refletir sobre elas, indagá-las, pois é considerada a entrevista como um
meio por excelência, que tem como objetivo integrar o usuário e o profissional do serviço
Social.

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Momento no qual o assistente social poderá estabelecer uma relação de confiança com o
usuário, conseguindo com que este não venha a esconder nenhuma informação ao profissional,
sendo conduzida a entrevista de uma maneira em que possa ser feita com zelo e consciente dos seus
objetivos

Textos atuais como o de Veloso (1995) e Silva (1995), enfatizam o que não se
configuraria como uma entrevista em Serviço Social, como que ao definir o que seja
entrevista, recorrem à sua negação. Daí dizer que a entrevista não é um jogo de “pingue-
pongue”, como um questionário de perguntas e respostas que inibem e empobrecem uma
relação que se quer rica e competente. A entrevista precisa ir além de um mero “bate-
papo”, ou de uma conversa informal entre duas ou mais pessoas, sem traçarem objetivos
definidos. Ainda que ocorra busca de dados durante a entrevista, ela não se reduz a isso, e
estes dados devem estar implicados no porquê e a quem serve esta entrevista, num
processo que envolve e conclama a real participação do usuário, acompanhado de
esclarecimentos e objetivos a serem traçados num processo interventivo, que pode vir a
ser desencadeado. Não se pode esquecer que o objetivo de uma primeira entrevista pode
ser o conhecimento da situação usuário para o prosseguimento do processo e construção
interventiva que envolve posteriores entrevistas, ou pelo menos a possibilidade de ser
deixada uma porta aberta para o usuário retornar em busca de auxílio profissional.
(GIONGO, 2003, p. 13).

Após a leitura deste texto de Cláudia D. Giongo, iremos compreender a importância que a o
processo de entrevista, é o momento em que se vem a estabelecer a relação de plena confiança do
usuário e o assistente social, tendo neste ato o usuário de ver como um possível auxilio para a
solução dos seus problemas que lhe está afligindo.

2.3 Tipos da Natureza e das Classificações da Entrevista Social.

Para poder uma melhor compreensão da natureza e o significado da entrevista como a


mesma sendo um instrumento do Serviço Social, vamos observar as classificações conforme
escreve Gisele de Cássia Galvão Ruaro e Juliana Maria Lazzari.

a) Quanto ao modelo:
• estruturada: busca a coleta de dados do tipo quantitativo. O entrevistar não pode
alterar o conteúdo dos questionamentos preestabelecidos. Exemplo clássico é da
entrevista socioeconômica;
• não estruturada ou aberta: é uma entrevista qualitativa, oferecendo flexibilidade
ao entrevistador em relação ao conteúdo. Possibilita a conscientização, capacitação,
orientação, informação, participação, valorização da autoestima do usuário. Um
exemplo deste tipo de entrevista é a reflexiva;
• entrevista dialogada: é fundamental, na entrevista dialogada, que tanto o usuário
quanto o profissional se coloquem em posições iguais, de tal forma que
entrevistado e entrevistador sejam agentes deste processo e ambos o desenvolvam.
b) Quanto ao tipo de entrevista:
• entrevista de triagem: este tipo de entrevista serve para verificar determinados
critérios em relação às condições do usuário (econômica, social, cultural,
empregatícia, alimentar etc.) para que o mesmo seja inserido em algum tipo de
atividade ou programa;
• entrevista de avaliação socioeconômica: também utilizada para participação em
programas sociais, de empresas ou em plantões sociais. Serve para qualificar o

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usuário economicamente em relação às classes sociais (baixa inferior, baixa


superior, média inferior, média, média superior e classe alta, conforme escala
social de Graffar);
• entrevista de ajuda: a entrevista de ajuda pressupõe que o usuário sente a
necessidade de resolver uma situação social determinada e, nesse sentido, a
entrevista de ajuda busca capacitar o usuário ao enfrentamento do problema.
(RUARO, 2013, p.74)

As entrevistas em Serviço Social devem constituir um ato bem elaborado pensado, desde o
seu início até o seu final, procurando, pois, conseguir a maior efetividade possível ao trabalho do
assistente social. Tendo como ter o domínio preciso e o controle da entrevista, desde seu início até o
encerramento, conseguindo assim uma maneira melhor para que se possa de tal forma que o
profissional consiga elevar ao máximo a solução da equação tempo e objetivos. E através deste agir
conseguir uma razoável utilização do tempo da entrevista, a mesma não pode ser curta nem longa,
somente o tempo necessário após uma análise do problema enfrentado.

2.4 As Várias Etapas da Entrevista.

A entrevista para que a mesma possa conseguir atingir um melhor objetivo a que se propõe
envolve algumas etapas, sendo a mesma dividida em três, a saber: o planejamento, a execução e o
registro.
Sendo o planejamento venha a se pressupor como sendo a organização e o estabelecimento
de diretrizes que como será o primeiro momento, onde há uma primeira aproximação, assim como o
ponto de partida. Pois planejar neste sentido significa organizar, dar clareza e precisão à própria
ação; transformando a realidade numa direção a ser escolhida agindo de forma racional.
É importante neste sentido que o assistente social venha a ter uma melhora organização para
realizar a sua entrevista, compreendendo que as suas ações venham estar sustentadas pelos eixos
teóricos, técnico e ético-político e tendo assim determinado a finalidade da entrevista, assim como
os objetivos que pretende concretizar e qual a forma de coleta de dados vai utilizar.
Tendo como a segunda etapa da entrevista é a sua execução em se propriamente se constitui
momento através de vários recursos, que se vão constituídos de diferentes estágios (coleta de dados
ou focalização, do contrato, da síntese e a avaliação. Deste modo a coleta de dados requer para com
o entrevistador tenha habilidade na identificação e selecionar quais são as necessidades do
entrevistado, pois durante a entrevista, o assistente social tem que conseguir assegurar a compressão
do conteúdo comunicado, tanto pela linguagem verbal como pela linguagem não-verbal, sendo
assim ter uma melhor compressão da realidade. O entrevistador não se deve levar por curiosidades
mórbidas e deve sempre respeitar aos princípios consagrados que norteiam no Código de Ética
Profissional.
Nas primeiras entrevistas o tempo tem por norma uma duração de 45 a 50 minutos, e as
outras eventuais entrevistas posteriores terá uma duração entre 30 a 45 minutos.
A terceira etapa é a do registro da entrevista vem ater como o direito de que o usuário venha
a ter a sua evolução em seu atendimento registrado em documentação e ao acesso dos dados
registrados e os mesmos sendo intrasferível e devemos compreender que o registro vem ter como
objetivo a contribuição para a integralidade do atendimento e compartilhar o conhecimento com os

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outros funcionários da instituição. A linguagem deve ser de forma clara, bem objetiva e tendo uma
impecável correção gramatical. O registro tem em sua elaboração o comprimento das exigências
técnicos-administrativas.

2.5 As Técnicas de Entrevistas.

Ao falarmos sobre as técnicas de entrevista é falar sobre o processo de trabalho, pois o


profissional de assistente social para que possa melhor desenrolar a entrevista, deve ser valer destes
técnicas que tem como foco ou finalidade buscar ações que buscam respostas às demandas dos
usuários na direção do acesso aos seus direitos e solução aos seus problemas.
Conforme (Ruaro e Lazzarini, 2013, p.76) “ A partir destes instrumentos pode o profissional
do Serviço Social conduzir uma entrevista, seja ela individual ou coletiva. ”
Antes de nos podermos abordar sobre as técnicas de entrevista, destacaremos uma questão
imanente à entrevista, para que assim se possa cumprir a sua finalidade: a capacidade de escuta. O
assistente social tem como tem implícito o ouvir; mais, contudo a reciproca não é verdadeira, pois
que vem a escutar ouve; mas que ouve não escuta, o ouvir é uma capacidade biológica que não vem
nos exigir esforço do nosso cérebro, mais escutar e algo bem diferente pois e nos decretado um
trabalho intelectual, pois temos que após escutar interpretar, avaliar e ter uma atitude ativa.
Passaremos a explanar alguns tipos de técnica de entrevista:
O acolhimento é o momento que se as partes se tenham a se apresentar uma à outra, com
uma atitude de clareza, com cordialidade e preservando as regras de educação. Também é o
momento em que a ambos devem dizer por que estão ali, pois o que está sendo entrevistado fala por
que veio e o assistente social explica qual é o objetivo seu. Cabe lembrar que a privacidade é um
direito.
E importante destacarmos que o acolhimento pressupõe o princípio de realidade e
expectativa dentro do possível. Neste momento o entrevistado deve ser informado sobre as etapas
da sua entrevista, a duração, sobre como será feita o preenchimento dos formulários e o registro de
sua evolução na entrevista. Entendemos que no acolhimento é uma sequência de atos com o
objetivo de uma intervenção resolutiva.
O questionamento é utilizado como uma principal ferramenta pelo entrevistador para
´possibilitar a orientação da entrevista, exige uma habilidade de saber perguntar e de responder. É
uma técnica usualmente mais utilizada nas entrevistas iniciais com aspecto à proceder a coleta de
dados. Veremos também que à qualidade do qual é o conhecimento do assistente social, vem a
determinar a qualidade do questionamento, mediante as qualidades das perguntas.
A reflexão diz a respeito à habilidade do assistente social em reconhecer uma questão dentro
do seu contexto e meditar enfaticamente nela, ou a obrigação do entrevistado em ter que analisar o
seu significado das suas ações o levando a melhor compreensão ao que se está acontecendo e assim
promover mudanças ou transformações ou seja uma ação pensada.
A acareação das ideias contraditórias, são quanto à o fato de que o entrevistador venha a
notar em que sua entrevista surgiu ideias que, de alguma forma, se contradizem, e após o fato
ocorrido o assistente social tenha que demostrar a contradição ao usuário para que assim peça, para
o mesmo se manifeste sobre o assunto.

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O silencio sensível, o silencio é uma expressão não-verbal que maioria das vezes se
comunica bem mais que as palavras, pois as atitudes do silencio revelam na entrevista em algumas
ocasiões, exemplo escrito por Gisele de Cássia Galvão Ruaro e Juliana Maria Lazzari.

é bem-vindo na entrevista em duas ocasiões. Primeiro, quando o usuário precisa de


alguns instantes para associar, internalizar, repensar etc. as ideias, sugestões,
possibilidades etc. ocorridas na entrevista. Em segundo lugar, é preciso silêncio
após as ocasiões em que o usuário se emociona – o que ocorre não raras vezes –
tendo, pois, tempo para recompor seus sentimentos; (RUARO, 2013, p.75)

Não há uma receita especifica, pois, cada pessoa tem as suas próprias necessidades e
momentos diferentes em sua vida, mais o assistente social, todavia tem que ter consigo ser sensível
ao silencio e ao que ele expressa.
Há várias situações em que a sensibilidade venha exigir o silencio, como a que o assistente
social que ao compartilhar com o entrevistado, após o mesmo comunicar a notícia do falecimento
de um familiar, neste momento, um abraço silencioso pode fazer muito.
A síntese integradora, e correspondente ao momento do qual se faz o encerramento pela
elaboração da síntese Integradora daquele momento e não se pode ser confundida com o resumo.
Ela não se tem como o objetivo de caráter de finalizar e sim de uma síntese de caráter
provisório que no decorrer do processo do usuário, no vão processualmente se transformando. A
síntese pode ser considerada como o fio de prumo da entrevista, isto é, vem a permitir a retoma e o
alinhamento dos objetivos da entrevista, elaborando as hipóteses ali implicadas e quais serão as
estratégias que se fazem necessária para que se possa levar as respostas esperadas. O entrevistado
neste momento também tem que participar, manifestar o seu pensamento sobre o apresentado pelo
assistente social e se responsabilizar-se pela evolução. O momento do termino da entrevista não
pode ser algo banal e se transformar em uma conserva simplesmente social, sem nenhuma relação
com a temática que foi discutida.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Este artigo foi desenvolvido com o objetivo deste trabalho acadêmico, á utilizarmos métodos
de pesquisa, para que desta forma outros pesquisadores ao analisar este artigo cientifico de uma
maneira de fácil clareza, pois sabemos da relevante importância e que cada etapa deste, no qual foi
escrita, e com objetivo de detalharmos o trabalho do Assistente Social no processo de Entrevista
para que assim outros pesquisadores possam ter uma melhor compreensão deste artigo científico,
conforme Ferreira (2011), ao elaborar quais seriam os materiais e métodos, uma descrição detalhada
de cada um deles, explicando as razões que o levaram a concebê-los, modificá-los e empregá-los. O
autor também vem a destacar ainda que o aspecto de maior importância neste item é proporcionar a
quantidade apropriada de informações sobre como a pesquisa foi dirigida.
Após a reunião dos integrantes deste artigo foi feita a escolha do tema que abordaríamos, se
fez por necessidade também ter que determinar qual seria os métodos científicos, e assim nos daria
suporte para a sua elaboração e a sua conclusão.
Foi feito inicialmente uma pesquisa sobre o tema no qual seria elaborado este trabalho, após
foi analisado qual a maneira no qual seria feita a pesquisa e após adquirido os dados, fez necessário

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uma definição do tempo de elaboração no qual realizado as pesquisa com início do trimestre e com
seu final no mês de novembro de 2022, as ferramentas na utilização da coleta de dados (meio
eletrônico, meio físico, etc) uma pesquisa meticulosa nas resoluções, leis e normas e por fim fazer
uma análise das informações obtidas. Por fim elaborar a montagem do Paper.
Para Cervo, Bervian e Silva (2006, p.67):

Todas as informações reunidas nos passos anteriores devem ser comparadas entre
si e analisadas. A análise, a partir da classificação ordenada dos dados, do
confronto dos resultados das tabelas e das provas estatísticas, quando empregadas,
procura verificar a comprovação ou não das hipóteses de estudo. (Cervo, Bervian e
Silva. 2006, p.67)

FONTE: Disponível em:


https://apaebh.org.br/artigos/acolhimento-e-escuta-ualificada-
insercao-de-novos-usuarios-na-apae-bh/. Acesso em
03Acesso em 03 out. 2022.

Esta imagem vem demonstrar como é o trabalho do assistente social, no processo de


entrevista com o usuário pois a entrevista e o meio por excelência que tem como objetivo a
integração entre o profissional para como o usuário, no qual o assistente social vem a estabelecer
uma relação de confiança e fazendo com extremo zelo.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A entrevista social é um dos instrumentos mais utilizados por assistentes sociais, e tem como
uma das suas finalidades coletar dados e aprofundar informações sobre um ou mais usuários. A
entrevista possibilita aos assistentes sociais aprofundar conhecimentos sobre o usuário e a sua
realidade social, através dos desvelamentos das demandas que muitas vezes são implícitas na fala
da população usuária.
A entrevista proporciona perceber a dinâmica social não só pelo que está dado no nível da
aparência mais buscando alcançar a essência, ela também proporciona aos assistentes sociais
aprofundar conhecimentos sobre o usuário a sua família e a sua realidade social. Assim como outros
instrumentos a entrevista exige um rito para o seu desenvolvimento, as etapas sendo o planejamento

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a primeira. Planejar significa organizar, dar clareza e precisão a ação, transformando a realidade
numa direção escolhida, agir racionalmente e intencionalmente além de explicitar os fundamentos e
realizar um conjunto orgânica de ações, nesse sentido é importante que o assistente social se
organize para realizar a entrevista considerando que a sua ação esteja sustentada em eixos, teóricos,
técnicos, éticos e políticos. O planejamento é uma mediação teórica, metodológica importante para
a entrevista. O entrevistador tem que conhecer a realidade a política social no qual ele está inserido,
se for para área da saúde ele precisa conhecer a política de saúde para direcionar determinados
segmentos da população e considerar suas particularidades, é preciso conhecer a instituição e o seu
marco de referência. Exemplo se você está em um hospital, CRAS, é o segundo passo é estabelecer
a finalidade da entrevista os objetivos e o instrumento de coleta de dados. O terceiro é delimitar o
horário é o espaço físico onde será realizado a entrevista, um local que proporcione uma boa
comunicação, um relacionamento respeitoso com o usuário. É importante que para a execução da
entrevista que você envolva todas essas citações. Observando a coleta de dados a focalização da
atenção ao usuário requer também a habilidade do entrevistador na identificação das demandas
apresentadas pelo entrevistador. As informações colhidas durante a entrevista servirão de subsídio
para a avaliação das prioridades e de definições das situações, tendo como referência os objetivos
que foram definidos anteriormente. Durante a entrevista o assistente social tem que assegurar que o
usuário compreenda o conteúdo que foi comunicado verbal e não verbal, e assim compreender a
realidade que se apresenta através das necessidades sociais. A terceira etapa é a do registro da
entrevista que vai ser fundamentar no direito do usuário em ter a evolução do seu atendimento
documentado e no acesso aos dados registrados sendo esse intransferível. O registro tem como
objetivo contribuir para a integralidade do atendimento e compartilhar o conhecimento com os
demais trabalhadores da instituição a fim de resolver a situação, e quando for em prontuário no caso
da saúde ele deve ser sintético, sem perder a profundidade e a sua elaboração pode ser durante ou
imediatamente após o atendimento. É importante que a linguagem seja clara, objetiva com respeito
às normas do português formal, evitando o uso de termos pejorativos, adjetivos que empresam juízo
de valor. O registro da entrevista além de cumprir com às exigências técnicas administrativas
também servem como documentação. É importante não perder de vista que durante a entrevista as
dimensões éticas precisam ser respeitadas, teórica, metodológica, ética política e técnico operativo.

5. CONCLUSÃO

Como falamos anteriormente a entrevista é um dos instrumentos mais importante do serviço


social, porém não é um instrumental específico da área do serviço social, só é específico quando é
uma entrevista social. Toda boa entrevista é realizada com muita ética profissional.
Sempre que for fazer uma entrevista se identifique e sempre se refira a pessoa pelo nome
dela. Quando a pessoa é chamada pelo nome ela se sente mais a vontade, criasse um vínculo para
que você possa estar fazendo uma boa entrevista.
Crie um ambiente cordial, se preparando para entrevista sempre se mostre uma pessoa
educada, informe para a pessoa que tudo que for falado tem sigilo profissional, assim a pessoa
sente segurança em te contar certos fatos e acontecimentos que vão facilitar a produção do seu
trabalho e que essa pessoa não se sinta hostilizada, que ela saiba que ali não é um local que ela vá

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passar por nem um tipo de preconceito, para não revitalizar aquela pessoa que já vem com
problemas que muitas das vezes sério.

REFERÊNCIAS

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São
Paulo: Ed. Pearson, 2006.
GIONGO, Cláudia Deitos. Processos de trabalho de serviço social III. Porto Alegre: Editora
ULBRA, 2003.
GUERRA, Y. A dimensão técnico-operativa do exercício profissional. In: SANTOS. C. M;
BACHX, S.; GUERRA, y. (Orgs) A dimensão técnico-operativa no Serviço Social: desafios
contemporâneos. 2 ed. Juiz de Fora: UFJF, 2013ª. P. 45-74
RUARO, Gisele de Cássia Galvão; LAZZARINI, Juliana Maria. Instrumentos e processo de
trabalho em serviço social. Indaial: Uniasselvi, 2013.

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