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MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem

Acadêmico: Joselita da costa Porto R.A. 20050430-5

Curso: Bacharel em Serviço Social

Disciplina: Oficina de Instrumentos técnicos operativos

Valor da atividade: 3 pontos Prazo: 02/12/2022

A dimensão investigativa é muito importante na profissão, tanto na formação


profissional, quanto no exercício da profissão, é importante que tenha conhecimento
da realidade, e que tenha conhecimento dos recursos disponíveis, e os meios
necessários pelos quais se ponha em prática profissional, tendo como objetivo, a
avaliação e reflexão dos resultados desta ação. A ação investigativa é um
instrumento que, sem ele não há possibilidade de desenvolvimento do trabalho
profissional no comando e na busca do projeto ético político da profissão. A
intervenção se dá pela mediação e organização das instituições públicas e privadas
e as entidades de cunho filantrópicos. Os profissionais atuam nas políticas sociais
com o objetivo de dá uma resposta imediata para as instituições que operam essas
políticas. Conhecer essa realidade é um dos maiores desafios, pois entende-se que
o serviço social não atua apenas na realidade, mas atua com a realidade. Com essa
perspectiva, compreende-se que as análises de conjuntura, como foco privilegiado
na questão social, não só apenas pano de fundo que dá forma ao exercício
profissional, ao contrário, são partes constitutivas da configuração do trabalho do
serviço social, devendo ser apreendidas como tais. O esforço está portanto, em
romper qualquer relação de exterioridade entre a profissão e a realidade, atribuindo-
lhe a centralidade que deve ter no exercício profissional. Buscar os meios para
transformar a causalidade dada, requer um conhecimento, mesmo que mínimo das
determinações que envolvem essa matéria, um conhecimento dos nexos causais,
dos objetivos, um conhecimento do real, das determinações do real, sem o qual não
é possível transformar esse objeto sob risco de permanecer a finalidade no âmbito
ideal.
O conhecimento é, sem dúvida, o principal instrumento de trabalho em qualquer
área, pois permite que o profissional tenha uma real dimensão das diversas
possibilidades de intervenção. Os instrumentais mais utilizados como ferramenta
básica do (a) assistência social seja em qual área o mesmo esteja atuando; seja na
entrevista, planejamento, visita ou acompanhamento social, a entrevista é o
instrumento que permite realizar uma escuta qualificada por meio do diálogo, que
visa estabelecer uma relação com o usuário, tendo como objetivo, conhecer e
intervir em sua realidade social econômica, cultural e política. O planejamento se faz
necessário para que não ocorra imprevistos ou esquecimento de aspectos
importante por parte do entrevistador, muito menos a retenção de dados
importantes e que o entrevistado não seja influenciado pelo entrevistador quanto a
sua resposta. Ressalta-se a importância do planejamento, que os objetivos do
profissional sejam institucionalizados quanto as necessidades dos usuários sejam
relevantes para decidir a melhor modalidade de entrevista, se ela deverá ser
individual ou em grupo. A visita domiciliar é um instrumento de suma importância,
podendo ser domiciliar ou institucional. A visita consiste em conhecer a realidade
social de uma determinada família, ou seja analisar o contexto familiar e o moda de
vida e suas vulnerabilidades, permitindo o assistente social observar o indivíduo em
seu meio social, além de realizar o acompanhamento e os encaminhamentos
necessários para a rede de atendimento. O acompanhamento social e o
procedimento técnico de caráter continuado que necessita de um vínculo entre o
usuário e o profissional, como por exemplo, o acompanhamento sócio- familiar
detectado durante a entrevista, e que determina os aconselhamentos necessários.
Trata-se de um conjunto de intervenções continuadas e pactuadas entre os
profissionais responsáveis pelo acompanhamento e as famílias acompanhadas.
Deve prever também a avaliação eu realinhamento das ações quando necessário,
afim de alcançar as metas e objetivos estabelecidos. O acompanhamento dos
indivíduos ou famílias, é um processo que tem como foco a garantia das seguranças
afiançadas nos serviços socioassistenciais. Portanto, não tem caráter obrigatório. A
oferta do acompanhamento é um direito dos indivíduos e familiares, e deve ser
ofertado como tal, os indivíduos e famílias podem aceitar ou não a participar desse
processo. Essa decisão deve sempre ser respeitada pelos profissionais.
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), é um
equipamento público onde são oferecidos serviços, com objetivo de acolher,
orientar, acompanhar famílias e indivíduos em situação de violação de seus direitos,
fortalecendo e reconstruindo os vínculos familiares e comunitários. Os usuários
atendidos no CREAS se encontram em situação de risco pessoal ou social, em que
seus direitos foram violados ou ameaçados. O objetivo da oferta do serviço é a
busca da superação de situações de vulnerabilidade e risco social em que os
usuários se encontram, procurando fortalecer seus vínculos familiares e convivência
em grupo, essa convivência tem o propósito de gerar autonomia e protagonismo aos
usuários e famílias atendidas nos diferentes programas e projetos culturais, oficinas
de costura, esporte e lazer, são algumas atividades coletivas desenvolvidas por
meio dos serviços disponibilizados dos equipamentos que oferece a proteção
básica. Já os programas, são ações que possuem início, meio e fim, e são utilizados
para complementar a oferta de um serviço. Trata-se de um instrumento de
organização com objetivo de alcance de metas, sendo mensuradas por indicadores
preestabelecidos. Os programas não são tipificados com os serviços, pois cada
município possui uma realidade diferente, com programas específicos conforme
suas necessidades. Os projetos buscam alcançarem os objetivos de um programa,
envolvem um conjunto de operações com data início, meio e fim, assim com os
programas, mas não necessariamente possuem a mesma data, já que os projetos
podem ter períodos menores. Os projetos também são complementares à oferta de
um serviço, e da mesma forma, não são tipificados por nível de proteção social. Da
mesma forma que os programas não são articulados com os serviços em alguns
municípios, os projetos também sofrem com a mesma desarticulação, o que
compromete diretamente os resultados das ações.

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