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17/04/13 Envio | Revista dos Tribunais

DIREITO E JUSTIÇA DO TRABALHO NA NOVA


CONSTITUIÇÃO

DIREITO E JUSTIÇA DO TRABALHO NA NOVA CONSTITUIÇÃO


Revista de Direito do Trabalho | vol. 58 | p. 19 | Nov / 1985
Doutrinas Essenciais de Direito do Trabalho e da Seguridade Social | vol. 1 | p. 153 | Set /
2012DTR\1985\152
José Martins Catharino

Área do Direito: Trabalho

Sumário:

1.Introdução - 2.Direito do Trabalho - 3.Justiça do Trabalho

1. Introdução
Que nos valha Clóvis Beviláqua, um íntegro: pessoa humana, cidadão e sábio.
O Direito - essencialmente o Direito do Trabalho - é um instrumento de humanismo, por sua causa
e finalidade.
Evolui quando os direitos já reconhecidos são estendidos a um maior número de pessoas naturais;
quando intensificam-se os direitos reconhecidos, e quando cresce sua efetividade.
Quando há mais liberdade, menos e menor desigualdade, e, normativamente falando, avolumam-se
os direitos constitucionalizados ou verticalizados.
O Direito do Trabalho evoluiu e está evoluindo, rápida e consideravelmente. Nascido por causa da
Primeira Revolução Industrial, tendo por centro irradiante a pessoa-trabalhadora, suas primeiras
normas protegeram os operários (industriais), para em seguida alcançarem trabalhadores de outros
setores da economia e até trabalhadores agrários e estatais, em notável é rápida expansão
horizontal subjetiva. A par disso, houve intensificação dos direitos trabalhistas reconhecidos e
assegurados.
Do ponto de vista técnico-normativo, primeiro foram as leis esparsas; seguiram-se-lhes a
sistematização, em consolidações e códigos, e, finalmente, em Constituições.
Assim foi em quase todo o espaço cultural no qual o nosso maltratado Brasil está inserido. Variável
no tempo e em grau, mas com inegável vocação cosmopolita e "universal".
- No processo histórico-jurídico, culminando com a verticalização constitucional, os primeiros
direitos declarados, proclamados e constitucionalizados foram os " individuais", que marcaram e
deram nome ao individualismo, que iria dominar até bem pouco, e concorrer dialeticamente para
declaração e proclamação dos direitos " sociais", entre os quais os trabalhistas são dos mais
típicos e importantes, pessoal e socialmente.
- Esses " direitos individuais" dos cidadãos (civis e políticos), abstrata e socialmente considerados
- sob as irreais concepções de liberdade puramente formal e de igualdade natural, começaram a
ser reconhecidos em leis esparsas, algumas célebres, como, p. ex., o "Edito de Turgot", de 1776 -
a primeira manifestação legislativa a favor da liberdade (formal) de trabalho tolhida pelas
corporações.
Para a verticalização desses " direitos individuais", contrários ao autoritarismo do Estado muito
concorreram: a Declaração de Williamburgh, de 12 de junho do mesmo ano de 1776, anterior à
independência norte-americana e impregnada de jusnaturalismo laico; o Bill of Rights de Virgínia,
que iria servir de base à Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, de iniciativa de
Lafayette, aprovada, já iniciada a Revolução Francesa, pela Assembléia Constituinte, em
28.8.1789, e que viria a ser o Preâmbulo da Constituição de 3-14.9.1791; esta substituída, na
"fase do terror", pelas de 1793 e 1795.
Em síntese, a "Independência" do gigante do Norte e a "Queda da Bastilha", real e simbólica,
aconteceram mais ou menos ao mesmo tempo, nasceram com duas grandes revoluções
interligadas. Ambas propiciaram a ascenção da burguesia, a era individualista, a Primeira
Revolução Industrial, e esta, a " Questão Social", e, todas, a legislação trabalhista esparsa.
A verticalização dos " direitos individuais" só viria a ocorrer, no Brasil, com a Constituição do
Império (arts. 178 e 179), de 25.3.1824.

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- A denominação "direitos sociais" revela reação do humanismo jurídico contra os efeitos


coisificantes ou materializantes que o individualismo socialmente abstrato desencadeou. " Sociais"
porque realistas, importantes, humana e socialmente, qualitativa e quantitativamente.
" Direitos sociais" que vieram se somar aos "individuais" essenciais, adquiridos com "sangue, suor e
lágrimas". Sim, porque no processo histórico da humanidade a preclusão também impede
retrocesso. Somaram-se primeiro, e atualmente - esta a grande missão do jurista podem e devem
ser articulados para impedir a persistência do autoritarismo político e econômico - o maior
obstáculo à liberdade e à igualdade real.
- Com os "direitos sociais", principalmente os trabalhistas, deu-se o mesmo que ocorrera com os
"individuais".
Enquanto as primeiras leis ordinárias trabalhistas datam da segunda metade do século XVIII,
somente no início deste século há a consagração constitucional do Direito do Trabalho. Com a
Declaração de Direitos Sociais da Constituição mexicana de 1917, com a russa de 1918 e com a
alemã, de Weimar, de 11.8.19 - a mais notável.
No mesmo ano de 1919, essa constitucionalização, que veio para ficar e crescer, começou a ser
acrescida de internacionalização, devido a fatores comuns à evolução para a unidade da
humanidade, recém-iniciada, mas que salta aos olhos.
Essa internacionalização arranca com o Tratado de Versalhes, especialmente com a sua Parte XIII
- Trabalho, Lições I e I, arts. 387 a 427. Desde então, os direitos trabalhistas a quase todas as
Constituições foram incorporados.
- A articulação sintética entre os "direitos individuais" e os "sociais" tem o mais notável exemplo
na Declaração Universal de Direitos do Homem, aprovada e proclamada, em 10.12.48, pela
Assembléia Geral das Nações Unidas.
A nosso ver, qualquer Constituição deve ser elaborada em função dessa Declaração, para que
seus princípios sejam interiorizados e positivados, atendidas as particularidades nacionais.
- Para tanto, o legislador constituinte tem de fazer uma opção fundamental, levando em conta a
força transformadora do Direito: ao estruturar a ordem, considerar, ou não, prioritária a pessoa
humana, cidadão e/ou também trabalhadora.
A partir da Constituição de 1934, todos os nossos textos constitucionais contêm matéria da
Ordem Econômica e Social, exceto, significativamente, a Carta de 1937 ("Da Ordem Econômica",
arts. 135-155).
Os " direitos sociais" e os " direitos econômicos" são interdependentes e devem ser articulados.
O desenvolvimento nacional deve ser unitário, sócio-econômico, simultaneamente, sendo isso
formidável desafio.
O desenvolvimento econômico deve ser em benefício do social, que dele efetivamente depende, e
não o inverso, sob pena de não haver desenvolvimento social, restando incólume, na sua
essência, o status quo atual, caracterizado por graves desigualdades e injustiças. Contra o curso
do processo político democrático, pois não pode haver democracia política, de razoável a ótima,
sem democracia econômica.
Ou um direito constitucional eficiente doma a economia autoritária, ou não haverá
desenvolvimento integrado e orgânico do todo nacional.
Está chegando a hora de impedir que o jurídico continue atrelado ao econômico, perigo
recrudescido nos últimos tempos, com a colocação do Direito do Trabalho diante da fatalidade de
não mais ser ele próprio.
Lembremos as palavras de dois grandes homens.
Francesco Carnelutti: "Porém o ponto de vista econômico e o ponto de vista jurídico, estão
separados, como se sabe, pela indiferença ou pela relevância do elemento ético: o direito,
diversamente da economia, não coroa a fronte do mais forte e sim a do mais justo" (1951).
Louis Josserand: "Cada dia mais o econômico triunfa sobre o jurídico e tende a dominá-lo, com
grande perigo, porque a confusão entre o direito e a economia seria mais grave para o futuro de
um povo e para a sua vida do que uma rígida interpretação da lei e da moral; não se pode, sob
pretexto de realismo ou de oportunismo, subordinar integralmente a norma jurídica às
contingências econômicas, não é possível que a economia se anexe ao jurídico; nisso está a
existência mesma da civilização".
Essas idéias - matrizes são consideradas corretas, em tese, por quase todos, mas muitos, ainda,

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tem-nas como impraticáveis, toda vez que podem afetar, ou afetam, seus interesses individuais.
Precisamente, por ser o egoísmo forma de afirmação individual e "virtude econômica", dificilmente
harmonizável com os interesses de outros e com os da maioria esmagadora.
2. Direito do Trabalho
O Título deve ser "Da Ordem Social e Econômica", mantida a conjunção mas indicado o primado do
"social".
Aberto com este artigo (atual 160): "A ordem nacional, social, política e econômica tem por
fundamento a pessoa humana e por finalidade a melhoria de suas condições de vida. Para tanto
ficam estabelecidas as seguintes normas instrumentais:
I - o desenvolvimento deve ser realizado para o progresso social, coordenada e simultaneamente;
II - a liberdade de iniciativa econômica deve coexistir com a valorização do trabalho humano,
consagrando-se a função social da propriedade e da empresa;
III - a inseparabilidade do capital e do trabalho na produção deve ser refletida na lei;
IV - qualquer abuso do poder econômico deve ser rigorosamente reprimido, seja qual for seu
autor, espécie ou grau".
O atual art. 165 assim ficaria: "Esta Constituição assegura a todos os trabalhadores os direitos e
garantias que menciona, além de outros que visem a melhoria de sua condição social:
I - salário-mínimo, para satisfação integral de suas necessidades e de seus dependentes;
II - subsídio familiar, por dependente;
III - proibição de diferença de remuneração e de critério para admissão, por causa de sexo, raça,
convicção política, crença religiosa, estado civil e de trabalho;
IV - remuneração por trabalho noturno superior à do diurno;
V - remuneração durante descanso e repouso, semanais, em feriados e anuais;
VI - remuneração à gestante e parturiente, sem prejuízo do emprego;
VII - jornada de trabalho normal máxima de oito horas, com descansos intermediários, salvo
exceções estritas e transitórias;
VIII - estabilidade no emprego;
IX - indenização por perda de emprego, às expensas do empregador, garantida por depósito
bancário;
X - integração na empresa, com participação na gestão e nos lucros, exceto na microempresa;
XI - proibição de mulheres e menores de dezoito anos trabalharem em condições insalubres ou
perigosas, e à noite, vedado qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo autorização
judicial;
XII - fixação de percentagem de empregados brasileiros em qualquer empresa, inclusive de seus
diretores;
XIII - higiene e segurança do trabalho;
XIV - previdência social, inclusive seguro contra infortúnio do trabalho, em todas as situações de
perda ou redução de capacidade de trabalho e ganho, definitivas ou temporárias; e de
desemprego;
XV - redução de custos para melhor aproveitamento de férias, e em unidades de convalescência e
recuperação;
XVI - aposentadoria integral para a mulher, aos trinta anos de trabalho; para o professor, após
trinta, e para a professora, após vinte e cinco de efetivo exercício docente.
Parágrafo único. Os direitos e garantias deste artigo, bem os que forem criados, serão efetivados
de acordo com a igualdade perante a lei, vedado tratamento desigual a empregado, em função do
empregador".
Em dispositivo separado, quanto à greve: "A participação ativa ou passiva em greve é lícita, salvo
excesso previsto em lei penal. Parágrafo único. Poderá o legislador ordinário diversificar a
regulamentação da greve, em função do interesse social".
Em outros, a negociação coletiva, a organização sindical e os direitos correspondentes: "A
negociação coletiva é obrigatória. Parágrafo único. É automático o efeito normativo da convenção
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e do acordo sindical coletivo.


É assegurada a liberdade sindical, do trabalhador e de entidade sindical, salvo atenuações
impostas por decisão judicial.
§ 1.º. A entidade sindical tem representação da categoria em processo coletivo, nos termos da
lei.
§ 2.º É obrigatório o voto em eleição sindical.
§ 3.º. Dentro do prazo máximo de... anos, ficará extinta toda e qualquer contribuição sindical
contra ou sem a vontade do trabalhador, individual ou coletivamente manifestada, na forma da
lei".
Onde couber, este artigo essencial: "Os novos direitos sociais trabalhistas criados por esta
Constituição serão regulados por lei, dentro de '" meses. Parágrafo único. Vencido o prazo, máximo
e improrrogável, tornar-se-ão exigíveis mediante contrato, regulamento de empresa, convenção
ou acordo sindical normativo, ou, fracassada a regulação autônoma, pela Justiça do Trabalho, em
processo normativo especial".
3. Justiça do Trabalho
A tal situação chegou que podemos afirmar: será imperdoável se não for aproveitada a
excepcional oportunidade para a normalização, aperfeiçoamento e expansão da JT.
3.1 Medida imprescindível é esta, semelhante à introduzida no art. 176 da atual CF (LGL\1988\3)
pela EC 24/83: "Anualmente, a União aplicará nunca menos de... por cento da sua receita
resultante de impostos, na organização, funcionamento e aperfeiçoamento do Poder Judiciário.
Parágrafo único. A receita oriunda de custas, e de convênios, será destinada aos órgãos que a
tenham produzido".
A reforma deve abranger a organização e o funcionamento, necessária e naturalmente.
3.2 Quanto à primeira, impõe-se: 1.º - a criação de um órgão exclusivamente conciliador (o
atual art. 141, § 3.º, prevê a criação, "por lei", de "outros órgãos da Justiça do Trabalho").
Trata-se de providência por todos preconizada, variando apenas a forma de efetivá-la: órgão
novo, pelo menos nas sedes de TRTs.; idem, um ao lado de cada JCJ, composto de vogais, que
ficariam sem função judicante (Antônio Álvares da Silva); idem, também prioritário, não integrado
na JT - Comissão de Conciliação, tão ardorosamente defendida por Luiz José de Mesquita (a seus
integrantes seriam garantidas estabilidade, inamovibilidade e irredutibilidade de salário; o art. 613,
V, impõe que de Convenções e Acordo constem "normas para a conciliação das divergências
surgidas entre os convenentes por motivos de aplicação de seus dispositivos"; reorganizada a
empresa, por lei ordinária, assegurada a integração dos trabalhadores, como previsto na
Consolidação, seria regulada a composição da CC, suas atribuições e funcionamento; para a
democratização da empresa basta ser aproveitado o Tit. V, arts. 425/520, do Projeto de Código
do Trabalho, oriundo do Anteprojeto Evaristo de Moraes Filho, de iniciativa governamental - do
Min. da Justiça, João Mangabeira, engavetado desde julho de 1964, logo após o golpe de 1 de
abril).
2.º - a extinção do vocalato, salvo na 1.ª instância, somente por suas atividades de apoio (se
adotada a sugestão de Antônio Álvares da Silva, com exclusiva missão conciliatória),
considerando-se:
a) o vocalato, há muito, não mais contribui para a confiabilidade na JT;
b) sua atribuição judicante é praticamente nenhuma, e, na 2.ª instância e no TST, tornou-se
impessoal e transferível - aos assessores;
c) a disputa pelos cargos de juízes leigos, há muito, está desvinculada das bases sindicais, e as
respectivas nomeações, acirradamente pretendidas, passaram a depender de meios condenáveis e
vergonhosos;
d) o vocalato, de modo geral, tornou-se um verdadeiro privilégio, desmedidamente remunerado:
uma profissão de "barnabés", até com aposentadoria especial absurda, pela lei que ficou com a
denominação apropriada - "Lei Ari Campista";
e) a redução de despesas, com reaplicação do valor correspondente - a despesa total com os
juízes leigos, ativos e inativos, foi orçada, no mês passado, por Mílton Bezerra - profundo
conhecedor, em 41 bilhões e 800 milhões anuais ( A Tarde, 13.6.85).
3.3 Quanto à competência
Preconizamos as seguintes regras básicas: 1.ª - atribuição para conciliar e julgar qualquer dissídio
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fundado no direito material do trabalho, autônomo ou heterônomo, haja ou não relação de


emprego, sejam quais forem seus sujeitos, eliminando-se, assim, a absurda subtração determinada
no atual art. 125, I. (Sugere-se a adaptação dos atuais arts. 110 e 170, § 2.º, de modo que não
paire dúvida sobre a competência da JT para julgar feitos baseados em relação contratual de
trabalho estipulada pela Administração direta da União, Estados, Territórios e Municípios).
3.4 Quanto ao poder normativo
É para ser mantido, mas não nos termos do atual art. 142, § 1.º, principalmente por causa da
nossa realidade.
Relembrando famosa frase de Gallart-Folch - "o Direito do Trabalho é confusionista de poderes",
confusão que se fez marcante entre nós, principalmente durante o "Estado Novo", e de 1.4.64 até
bem pouco.
Aliás, a clássica divisão dos Poderes do Estado em três, defendida por Montesquieu, e consagrada
formalmente no art. 6.º da atual CF (LGL\1988\3), é cada vez mais relativa.
No Brasil, tornou-se tradicional, os textos constitucionais concederem a um Poder atribuição de
outro. O que está previsto no parágrafo único do cit. art. 6.º. Trata-se, a toda evidência, de
atribuição direta e não de delegação. A um dos Poderes ser atribuída competência atípica, por ser
de competência típica de outro (os exs. são muitos: à Câmara dos Deputados compete
privativamente declarar "a procedência de acusação contra o Presidente da República e os
Ministros de Estado" - art. 40, I; ao Senado, também privativamente, "julgar o Presidente da
República nos crimes de responsabilidade e os Ministros de Estado nos crimes da mesma natureza
conexos com aqueles; processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal e o Procurador-
Geral da República, nos crimes de responsabilidade" - 42, I e II (leia-se pelos crimes...); cabe ao
Presidente da República legislar - art. 55, do que se valeu abusivamente; o Poder Judiciário,
notadamente o Supremo - art. 119, III, §§ 1.º e 3.º, legisla pelos "Regimentos Internos" etc.).
Concedido em texto constitucional poder normativo à JT, não se justifica o atual § 1.º do art.
142.
A própria Constituição deve estabelecer as regras sobre o exercício desse poder.
Sugerimos, em § do art. sobre a competência da JT: "Compete-lhe, também, proferir sentença por
eqüidade, estabelecendo normas que visem a melhoria da existência dos trabalhadores".
Para evitar divergência constitucional interna, sugere-se a substituição de "lei" por "norma", onde
couber. P. ex., na primeira parte do atual art. 153, § 1.º, bem como no 2.º. Neste, aproveitando-
se a oportunidade, alterá-lo, para assim ficar: "Ninguém tem o dever de fazer ou dar, de não fazer
ou não dar, senão em virtude de norma legal".
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