Você está na página 1de 87

Equações Diferenciais Ordinárias (EDO)

Aula 1 - Modelagem

Alacyr

Instituto de Matemática e Estatística


Universidade Federal de Goiás

25 de setembro de 2023
01 Plano de Ensino
01 Plano de Ensino

02 Crescimento populacional
01 Plano de Ensino

02 Crescimento populacional

03 Movimento de uma mola


01 Plano de Ensino

02 Crescimento populacional

03 Movimento de uma mola

04 Circuito elétrico(RL)
01 Plano de Ensino

02 Crescimento populacional

03 Movimento de uma mola

04 Circuito elétrico(RL)

05 Circuito elétrico(RLC)
01 Plano de Ensino

02 Crescimento populacional

03 Movimento de uma mola

04 Circuito elétrico(RL)

05 Circuito elétrico(RLC)

06 Drenagem de um tanque
01 Plano de Ensino

02 Crescimento populacional

03 Movimento de uma mola

04 Circuito elétrico(RL)

05 Circuito elétrico(RLC)

06 Drenagem de um tanque

07 Cabo suspenso
01 Plano de Ensino

02 Crescimento populacional

03 Movimento de uma mola

04 Circuito elétrico(RL)

05 Circuito elétrico(RLC)

06 Drenagem de um tanque

07 Cabo suspenso

08 Um sistema de duas massas e três molas.


Plano de Ensino.
Engenharia Química
Ciência da Computação
Exemplo 1. (Crescimento populacional)
Um modelo para o crescimento de uma população é baseado na suposição de que a
população cresce a uma taxa proporcional ao tamanho da população. Essa é uma
suposição razoável para uma população de bactérias ou animais em condições ideais
(ambiente ilimitado, nutrição adequada, ausência de predadores, imunidade a doen-
ças):
Exemplo 1. (Crescimento populacional)
Um modelo para o crescimento de uma população é baseado na suposição de que a
população cresce a uma taxa proporcional ao tamanho da população. Essa é uma
suposição razoável para uma população de bactérias ou animais em condições ideais
(ambiente ilimitado, nutrição adequada, ausência de predadores, imunidade a doen-
ças):

t−Variável independente.
Exemplo 1. (Crescimento populacional)
Um modelo para o crescimento de uma população é baseado na suposição de que a
população cresce a uma taxa proporcional ao tamanho da população. Essa é uma
suposição razoável para uma população de bactérias ou animais em condições ideais
(ambiente ilimitado, nutrição adequada, ausência de predadores, imunidade a doen-
ças):

t−Variável independente.

P −O número de indivíduos de uma população (variável dependente)


Exemplo 1. (Crescimento populacional)
Um modelo para o crescimento de uma população é baseado na suposição de que a
população cresce a uma taxa proporcional ao tamanho da população. Essa é uma
suposição razoável para uma população de bactérias ou animais em condições ideais
(ambiente ilimitado, nutrição adequada, ausência de predadores, imunidade a doen-
ças):

t−Variável independente.

P −O número de indivíduos de uma população (variável dependente)

dP
−Taxa de crescimento da população P em relação ao tempo t.
dt
Exemplo 1. (Crescimento populacional)
Um modelo para o crescimento de uma população é baseado na suposição de que a
população cresce a uma taxa proporcional ao tamanho da população. Essa é uma
suposição razoável para uma população de bactérias ou animais em condições ideais
(ambiente ilimitado, nutrição adequada, ausência de predadores, imunidade a doen-
ças):

t−Variável independente.

P −O número de indivíduos de uma população (variável dependente)

dP
−Taxa de crescimento da população P em relação ao tempo t.
dt
Pela suposição de que a taxa de crescimento da população é proporcional ao tamanho
da população é escrita como a equação
Exemplo 1. (Crescimento populacional)
Um modelo para o crescimento de uma população é baseado na suposição de que a
população cresce a uma taxa proporcional ao tamanho da população. Essa é uma
suposição razoável para uma população de bactérias ou animais em condições ideais
(ambiente ilimitado, nutrição adequada, ausência de predadores, imunidade a doen-
ças):

t−Variável independente.

P −O número de indivíduos de uma população (variável dependente)

dP
−Taxa de crescimento da população P em relação ao tempo t.
dt
Pela suposição de que a taxa de crescimento da população é proporcional ao tamanho
da população é escrita como a equação

dP
=k·P (1)
dt
Exemplo 1. (Crescimento populacional)
Um modelo para o crescimento de uma população é baseado na suposição de que a
população cresce a uma taxa proporcional ao tamanho da população. Essa é uma
suposição razoável para uma população de bactérias ou animais em condições ideais
(ambiente ilimitado, nutrição adequada, ausência de predadores, imunidade a doen-
ças):

t−Variável independente.

P −O número de indivíduos de uma população (variável dependente)

dP
−Taxa de crescimento da população P em relação ao tempo t.
dt
Pela suposição de que a taxa de crescimento da população é proporcional ao tamanho
da população é escrita como a equação

dP
=k·P (1)
dt

onde k é uma constante de proporcionalidade


Exemplo 1. (Crescimento populacional)
Um modelo para o crescimento de uma população é baseado na suposição de que a
população cresce a uma taxa proporcional ao tamanho da população. Essa é uma
suposição razoável para uma população de bactérias ou animais em condições ideais
(ambiente ilimitado, nutrição adequada, ausência de predadores, imunidade a doen-
ças):

t−Variável independente.

P −O número de indivíduos de uma população (variável dependente)

dP
−Taxa de crescimento da população P em relação ao tempo t.
dt
Pela suposição de que a taxa de crescimento da população é proporcional ao tamanho
da população é escrita como a equação

dP
=k·P (1)
dt

onde k é uma constante de proporcionalidade. A equação (1) é uma Equação Dife-


rencial Ordinária de primeira ordem.
Exemplo 1. (Crescimento populacional)
Um modelo para o crescimento de uma população é baseado na suposição de que a
população cresce a uma taxa proporcional ao tamanho da população. Essa é uma
suposição razoável para uma população de bactérias ou animais em condições ideais
(ambiente ilimitado, nutrição adequada, ausência de predadores, imunidade a doen-
ças):

t−Variável independente.

P −O número de indivíduos de uma população (variável dependente)

dP
−Taxa de crescimento da população P em relação ao tempo t.
dt
Pela suposição de que a taxa de crescimento da população é proporcional ao tamanho
da população é escrita como a equação

dP
=k·P (1)
dt

onde k é uma constante de proporcionalidade. A equação (1) é uma Equação Dife-


rencial Ordinária de primeira ordem.
Posição
de equilí-
brio
Posição
de equilí-
brio

Fr = −k · x
Posição
de equilí-
brio

Fr = −k · x

d2 x
a=
dt2
Posição
de equilí-
brio

Fr = −k · x

d2 x
a=
dt2

F =m·a
Exemplo 2. (Movimento de uma mola)
Consideramos o movimento de um objeto com massa m no final
de uma mola vertical (como na Figura). A Lei de Hooke, diz que
se a mola é esticada (ou comprimida) x unidades de seu compri-
mento natural, então ela exerce uma força que é proporcional a
x, ou seja
Posição
de equilí-
brio

Fr = −k · x

d2 x
a=
dt2

F =m·a
Exemplo 2. (Movimento de uma mola)
Consideramos o movimento de um objeto com massa m no final
de uma mola vertical (como na Figura). A Lei de Hooke, diz que
se a mola é esticada (ou comprimida) x unidades de seu compri-
mento natural, então ela exerce uma força que é proporcional a
x, ou seja
Posição
Força de resistência = −k · x
de equilí-
brio

Fr = −k · x

d2 x
a=
dt2

F =m·a
Exemplo 2. (Movimento de uma mola)
Consideramos o movimento de um objeto com massa m no final
de uma mola vertical (como na Figura). A Lei de Hooke, diz que
se a mola é esticada (ou comprimida) x unidades de seu compri-
mento natural, então ela exerce uma força que é proporcional a
x, ou seja
Posição
Força de resistência = −k · x
de equilí-
brio Se ignorarmos quaisquer forças externas de resistência (devido à
resistência do ar ou atrito), então, pela Segunda Lei de Newton
(força igual a aceleração da massa), temos

Fr = −k · x

d2 x
a=
dt2

F =m·a
Exemplo 2. (Movimento de uma mola)
Consideramos o movimento de um objeto com massa m no final
de uma mola vertical (como na Figura). A Lei de Hooke, diz que
se a mola é esticada (ou comprimida) x unidades de seu compri-
mento natural, então ela exerce uma força que é proporcional a
x, ou seja
Posição
Força de resistência = −k · x
de equilí-
brio Se ignorarmos quaisquer forças externas de resistência (devido à
resistência do ar ou atrito), então, pela Segunda Lei de Newton
(força igual a aceleração da massa), temos

d2 x
m· = −k · x
Fr = −k · x dt2

d2 x
a=
dt2

F =m·a
Exemplo 2. (Movimento de uma mola)
Consideramos o movimento de um objeto com massa m no final
de uma mola vertical (como na Figura). A Lei de Hooke, diz que
se a mola é esticada (ou comprimida) x unidades de seu compri-
mento natural, então ela exerce uma força que é proporcional a
x, ou seja
Posição
Força de resistência = −k · x
de equilí-
brio Se ignorarmos quaisquer forças externas de resistência (devido à
resistência do ar ou atrito), então, pela Segunda Lei de Newton
(força igual a aceleração da massa), temos

d2 x
m· = −k · x
Fr = −k · x dt2

d2 x d2 x k
a= =− x (2)
dt2 dt2 m
F =m·a
Exemplo 2. (Movimento de uma mola)
Consideramos o movimento de um objeto com massa m no final
de uma mola vertical (como na Figura). A Lei de Hooke, diz que
se a mola é esticada (ou comprimida) x unidades de seu compri-
mento natural, então ela exerce uma força que é proporcional a
x, ou seja
Posição
Força de resistência = −k · x
de equilí-
brio Se ignorarmos quaisquer forças externas de resistência (devido à
resistência do ar ou atrito), então, pela Segunda Lei de Newton
(força igual a aceleração da massa), temos

d2 x
m· = −k · x
Fr = −k · x dt2

d2 x d2 x k
a= =− x (2)
dt2 dt2 m
F =m·a ou
k
x00 = − x (3)
m
Exemplo 2. (Movimento de uma mola)
Consideramos o movimento de um objeto com massa m no final
de uma mola vertical (como na Figura). A Lei de Hooke, diz que
se a mola é esticada (ou comprimida) x unidades de seu compri-
mento natural, então ela exerce uma força que é proporcional a
x, ou seja
Posição
Força de resistência = −k · x
de equilí-
brio Se ignorarmos quaisquer forças externas de resistência (devido à
resistência do ar ou atrito), então, pela Segunda Lei de Newton
(força igual a aceleração da massa), temos

d2 x
m· = −k · x
Fr = −k · x dt2

d2 x d2 x k
a= =− x (2)
dt2 dt2 m
F =m·a ou
k
x00 = − x (3)
m
onde k é a contante elástica da mola
Exemplo 2. (Movimento de uma mola)
Consideramos o movimento de um objeto com massa m no final
de uma mola vertical (como na Figura). A Lei de Hooke, diz que
se a mola é esticada (ou comprimida) x unidades de seu compri-
mento natural, então ela exerce uma força que é proporcional a
x, ou seja
Posição
Força de resistência = −k · x
de equilí-
brio Se ignorarmos quaisquer forças externas de resistência (devido à
resistência do ar ou atrito), então, pela Segunda Lei de Newton
(força igual a aceleração da massa), temos

d2 x
m· = −k · x
Fr = −k · x dt2

d2 x d2 x k
a= =− x (2)
dt2 dt2 m
F =m·a ou
k
x00 = − x (3)
m
onde k é a contante elástica da mola. As equações (2) e (3) são
Equações Diferenciais Ordinárias de segunda ordem.
Queda de tensão em R :

R·i
Queda de tensão em R :

R·i

Queda de tensão em L :
di

dt
Exemplo 3. (Circuito elétrico(RL))
O circuito elétrico simples mostrado na Figura contém uma força
eletromotriz (geralmente uma bateria ou gerador) que produz
uma tensão de E(t) volts (V ) e uma corrente de i amperes (A)
no tempo t. O circuito também contém um resistor com uma
resistência de R ohms (V ) e um indutor com uma indutância de
Queda de tensão em R : L henries (H). A Lei de Ohm dá a queda de tensão devido ao
di
R·i resistor como Ri. A queda de voltagem devida ao indutor é L .
dt

Queda de tensão em L :
di

dt
Exemplo 3. (Circuito elétrico(RL))
O circuito elétrico simples mostrado na Figura contém uma força
eletromotriz (geralmente uma bateria ou gerador) que produz
uma tensão de E(t) volts (V ) e uma corrente de i amperes (A)
no tempo t. O circuito também contém um resistor com uma
resistência de R ohms (V ) e um indutor com uma indutância de
Queda de tensão em R : L henries (H). A Lei de Ohm dá a queda de tensão devido ao
di
R·i resistor como Ri. A queda de voltagem devida ao indutor é L .
dt
Uma das leis de Kirchhoff diz que a soma das quedas de voltagem
é igual à voltagem fornecida E. Assim, temos

Queda de tensão em L :
di

dt
Exemplo 3. (Circuito elétrico(RL))
O circuito elétrico simples mostrado na Figura contém uma força
eletromotriz (geralmente uma bateria ou gerador) que produz
uma tensão de E(t) volts (V ) e uma corrente de i amperes (A)
no tempo t. O circuito também contém um resistor com uma
resistência de R ohms (V ) e um indutor com uma indutância de
Queda de tensão em R : L henries (H). A Lei de Ohm dá a queda de tensão devido ao
di
R·i resistor como Ri. A queda de voltagem devida ao indutor é L .
dt
Uma das leis de Kirchhoff diz que a soma das quedas de voltagem
é igual à voltagem fornecida E. Assim, temos

di
L· + R · i = E(t) (4)
Queda de tensão em L : dt
di

dt
Exemplo 3. (Circuito elétrico(RL))
O circuito elétrico simples mostrado na Figura contém uma força
eletromotriz (geralmente uma bateria ou gerador) que produz
uma tensão de E(t) volts (V ) e uma corrente de i amperes (A)
no tempo t. O circuito também contém um resistor com uma
resistência de R ohms (V ) e um indutor com uma indutância de
Queda de tensão em R : L henries (H). A Lei de Ohm dá a queda de tensão devido ao
di
R·i resistor como Ri. A queda de voltagem devida ao indutor é L .
dt
Uma das leis de Kirchhoff diz que a soma das quedas de voltagem
é igual à voltagem fornecida E. Assim, temos

di
L· + R · i = E(t) (4)
Queda de tensão em L : dt
di A equação (4) é uma Equação Diferencial Ordinária de primeira
L· ordem.
dt
Queda de tensão em R :

R·i
Queda de tensão em R :

R·i

Queda de tensão em L :

di

dt
Queda de tensão em R :

R·i

Queda de tensão em L :

di

dt

Queda de tensão em C :

1
·q
C
Exemplo 4. (Circuito elétrico(RLC))
Considere o circuito em série RLC mostrado na Figura, contendo um
indutor, resistor e capacitor. A corrente em um circuito após um
interruptor ser fechado é denotada por i(t); a carga em um conden-
sador no momento t é denotada por q(t). As letras L, R, e C são
conhecidas como indutância, resistência e capacitância, respectiva-
mente, e são geralmente constantes. Agora, de acordo com a segunda
Queda de tensão em R : lei de Kirchhoff, a tensão E(t) em um circuito fechado deve ser igual
à soma das quedas de tensão no circuito. A Figura mostra os sím-
R·i bolos e as fórmulas para as respectivas quedas de tensão através de
um indutor, um condensador e uma resistência

Queda de tensão em L :

di

dt

Queda de tensão em C :

1
·q
C
Exemplo 4. (Circuito elétrico(RLC))
Considere o circuito em série RLC mostrado na Figura, contendo um
indutor, resistor e capacitor. A corrente em um circuito após um
interruptor ser fechado é denotada por i(t); a carga em um conden-
sador no momento t é denotada por q(t). As letras L, R, e C são
conhecidas como indutância, resistência e capacitância, respectiva-
mente, e são geralmente constantes. Agora, de acordo com a segunda
Queda de tensão em R : lei de Kirchhoff, a tensão E(t) em um circuito fechado deve ser igual
à soma das quedas de tensão no circuito. A Figura mostra os sím-
R·i bolos e as fórmulas para as respectivas quedas de tensão através de
um indutor, um condensador e uma resistência. Como a corrente i(t)
dq
está relacionada à carga q(t) no capacitor por i · , logo
dt

Queda de tensão em L :

di

dt

Queda de tensão em C :

1
·q
C
Exemplo 4. (Circuito elétrico(RLC))
Considere o circuito em série RLC mostrado na Figura, contendo um
indutor, resistor e capacitor. A corrente em um circuito após um
interruptor ser fechado é denotada por i(t); a carga em um conden-
sador no momento t é denotada por q(t). As letras L, R, e C são
conhecidas como indutância, resistência e capacitância, respectiva-
mente, e são geralmente constantes. Agora, de acordo com a segunda
Queda de tensão em R : lei de Kirchhoff, a tensão E(t) em um circuito fechado deve ser igual
à soma das quedas de tensão no circuito. A Figura mostra os sím-
R·i bolos e as fórmulas para as respectivas quedas de tensão através de
um indutor, um condensador e uma resistência. Como a corrente i(t)
dq
está relacionada à carga q(t) no capacitor por i · , logo
dt

di d2 q
L· =L· ,
Queda de tensão em L : dt dt2
| {z }
Indutor
di

dt

Queda de tensão em C :

1
·q
C
Exemplo 4. (Circuito elétrico(RLC))
Considere o circuito em série RLC mostrado na Figura, contendo um
indutor, resistor e capacitor. A corrente em um circuito após um
interruptor ser fechado é denotada por i(t); a carga em um conden-
sador no momento t é denotada por q(t). As letras L, R, e C são
conhecidas como indutância, resistência e capacitância, respectiva-
mente, e são geralmente constantes. Agora, de acordo com a segunda
Queda de tensão em R : lei de Kirchhoff, a tensão E(t) em um circuito fechado deve ser igual
à soma das quedas de tensão no circuito. A Figura mostra os sím-
R·i bolos e as fórmulas para as respectivas quedas de tensão através de
um indutor, um condensador e uma resistência. Como a corrente i(t)
dq
está relacionada à carga q(t) no capacitor por i · , logo
dt

di d2 q dq
L· =L· , L·R=R· ,
Queda de tensão em L : dt dt2 dt
| {z } | {z }
Indutor Resistor
di

dt

Queda de tensão em C :

1
·q
C
Exemplo 4. (Circuito elétrico(RLC))
Considere o circuito em série RLC mostrado na Figura, contendo um
indutor, resistor e capacitor. A corrente em um circuito após um
interruptor ser fechado é denotada por i(t); a carga em um conden-
sador no momento t é denotada por q(t). As letras L, R, e C são
conhecidas como indutância, resistência e capacitância, respectiva-
mente, e são geralmente constantes. Agora, de acordo com a segunda
Queda de tensão em R : lei de Kirchhoff, a tensão E(t) em um circuito fechado deve ser igual
à soma das quedas de tensão no circuito. A Figura mostra os sím-
R·i bolos e as fórmulas para as respectivas quedas de tensão através de
um indutor, um condensador e uma resistência. Como a corrente i(t)
dq
está relacionada à carga q(t) no capacitor por i · , logo
dt

di d2 q dq 1
L· =L· , L·R=R· , ·q
Queda de tensão em L : dt dt2 dt C
| {z } | {z } | {z }
Indutor Resistor Capacitor
di

dt

Queda de tensão em C :

1
·q
C
Exemplo 4. (Circuito elétrico(RLC))
Considere o circuito em série RLC mostrado na Figura, contendo um
indutor, resistor e capacitor. A corrente em um circuito após um
interruptor ser fechado é denotada por i(t); a carga em um conden-
sador no momento t é denotada por q(t). As letras L, R, e C são
conhecidas como indutância, resistência e capacitância, respectiva-
mente, e são geralmente constantes. Agora, de acordo com a segunda
Queda de tensão em R : lei de Kirchhoff, a tensão E(t) em um circuito fechado deve ser igual
à soma das quedas de tensão no circuito. A Figura mostra os sím-
R·i bolos e as fórmulas para as respectivas quedas de tensão através de
um indutor, um condensador e uma resistência. Como a corrente i(t)
dq
está relacionada à carga q(t) no capacitor por i · , logo
dt

di d2 q dq 1
L· =L· , L·R=R· , ·q
Queda de tensão em L : dt dt2 dt C
| {z } | {z } | {z }
Indutor Resistor Capacitor
di

dt Pela lei de Kirchhoff, temos

Queda de tensão em C :

1
·q
C
Exemplo 4. (Circuito elétrico(RLC))
Considere o circuito em série RLC mostrado na Figura, contendo um
indutor, resistor e capacitor. A corrente em um circuito após um
interruptor ser fechado é denotada por i(t); a carga em um conden-
sador no momento t é denotada por q(t). As letras L, R, e C são
conhecidas como indutância, resistência e capacitância, respectiva-
mente, e são geralmente constantes. Agora, de acordo com a segunda
Queda de tensão em R : lei de Kirchhoff, a tensão E(t) em um circuito fechado deve ser igual
à soma das quedas de tensão no circuito. A Figura mostra os sím-
R·i bolos e as fórmulas para as respectivas quedas de tensão através de
um indutor, um condensador e uma resistência. Como a corrente i(t)
dq
está relacionada à carga q(t) no capacitor por i · , logo
dt

di d2 q dq 1
L· =L· , L·R=R· , ·q
Queda de tensão em L : dt dt2 dt C
| {z } | {z } | {z }
Indutor Resistor Capacitor
di

dt Pela lei de Kirchhoff, temos

d2 q dq 1
L· +R· + · q = E(t) (5)
Queda de tensão em C : dt2 dt C

1
·q
C
Exemplo 4. (Circuito elétrico(RLC))
Considere o circuito em série RLC mostrado na Figura, contendo um
indutor, resistor e capacitor. A corrente em um circuito após um
interruptor ser fechado é denotada por i(t); a carga em um conden-
sador no momento t é denotada por q(t). As letras L, R, e C são
conhecidas como indutância, resistência e capacitância, respectiva-
mente, e são geralmente constantes. Agora, de acordo com a segunda
Queda de tensão em R : lei de Kirchhoff, a tensão E(t) em um circuito fechado deve ser igual
à soma das quedas de tensão no circuito. A Figura mostra os sím-
R·i bolos e as fórmulas para as respectivas quedas de tensão através de
um indutor, um condensador e uma resistência. Como a corrente i(t)
dq
está relacionada à carga q(t) no capacitor por i · , logo
dt

di d2 q dq 1
L· =L· , L·R=R· , ·q
Queda de tensão em L : dt dt2 dt C
| {z } | {z } | {z }
Indutor Resistor Capacitor
di

dt Pela lei de Kirchhoff, temos

d2 q dq 1
L· +R· + · q = E(t) (5)
Queda de tensão em C : dt2 dt C

1 A equação (5) é uma Equação Diferencial Ordinária de segunda or-


·q dem.
C
Exemplo 5. (Drenagem de um tanque)
Em hidrodinâmica, a lei de Torricelli afirma que a velocidade v de
fluxo de água através de um buraco afiado no fundo de um tanque
cheio até a profundidade h é igual à velocidade que um corpo (neste
√ de água) adquiriria em queda livre de uma altura h,
caso uma gota
isto é v = 2gh, onde g é a aceleração devido à gravidade. Esta
última expressão vem da igualdade da energia cinética com a energia
potencial mgh e a solução para v.
Exemplo 5. (Drenagem de um tanque)
Em hidrodinâmica, a lei de Torricelli afirma que a velocidade v de
fluxo de água através de um buraco afiado no fundo de um tanque
cheio até a profundidade h é igual à velocidade que um corpo (neste
√ de água) adquiriria em queda livre de uma altura h,
caso uma gota
isto é v = 2gh, onde g é a aceleração devido à gravidade. Esta
última expressão vem da igualdade da energia cinética com a energia
potencial mgh e a solução para v.

Suponha que um tanque cheio de água pode drenar através de um orifício sob a influência da
gravidade. Gostaríamos de encontrar a profundidade h de água restante no tanque no instante t.
Considere o tanque mostrado na Figura
Exemplo 5. (Drenagem de um tanque)
Em hidrodinâmica, a lei de Torricelli afirma que a velocidade v de
fluxo de água através de um buraco afiado no fundo de um tanque
cheio até a profundidade h é igual à velocidade que um corpo (neste
√ de água) adquiriria em queda livre de uma altura h,
caso uma gota
isto é v = 2gh, onde g é a aceleração devido à gravidade. Esta
última expressão vem da igualdade da energia cinética com a energia
potencial mgh e a solução para v.

Suponha que um tanque cheio de água pode drenar através de um orifício sob a influência da
gravidade. Gostaríamos de encontrar a profundidade h de água restante no tanque no instante t.
Considere o tanque mostrado na Figura. Se a área do buraco é Ah (em pés2 ) e a velocidade que
a água sai do tanque
√ é (em pés/s), então o volume de água que sai do tanque por segundo é (em
pés3 /s) é Ah · 2gh. Assim, se V (t) denota o volume de água no tanque no instante t, então
Exemplo 5. (Drenagem de um tanque)
Em hidrodinâmica, a lei de Torricelli afirma que a velocidade v de
fluxo de água através de um buraco afiado no fundo de um tanque
cheio até a profundidade h é igual à velocidade que um corpo (neste
√ de água) adquiriria em queda livre de uma altura h,
caso uma gota
isto é v = 2gh, onde g é a aceleração devido à gravidade. Esta
última expressão vem da igualdade da energia cinética com a energia
potencial mgh e a solução para v.

Suponha que um tanque cheio de água pode drenar através de um orifício sob a influência da
gravidade. Gostaríamos de encontrar a profundidade h de água restante no tanque no instante t.
Considere o tanque mostrado na Figura. Se a área do buraco é Ah (em pés2 ) e a velocidade que
a água sai do tanque
√ é (em pés/s), então o volume de água que sai do tanque por segundo é (em
pés3 /s) é Ah · 2gh. Assim, se V (t) denota o volume de água no tanque no instante t, então

dV p
= − 2gh (6)
dt
Exemplo 5. (Drenagem de um tanque)
Em hidrodinâmica, a lei de Torricelli afirma que a velocidade v de
fluxo de água através de um buraco afiado no fundo de um tanque
cheio até a profundidade h é igual à velocidade que um corpo (neste
√ de água) adquiriria em queda livre de uma altura h,
caso uma gota
isto é v = 2gh, onde g é a aceleração devido à gravidade. Esta
última expressão vem da igualdade da energia cinética com a energia
potencial mgh e a solução para v.

Suponha que um tanque cheio de água pode drenar através de um orifício sob a influência da
gravidade. Gostaríamos de encontrar a profundidade h de água restante no tanque no instante t.
Considere o tanque mostrado na Figura. Se a área do buraco é Ah (em pés2 ) e a velocidade que
a água sai do tanque
√ é (em pés/s), então o volume de água que sai do tanque por segundo é (em
pés3 /s) é Ah · 2gh. Assim, se V (t) denota o volume de água no tanque no instante t, então

dV p
= − 2gh (6)
dt
onde o sinal de menos indica que V está diminuindo
Exemplo 5. (Drenagem de um tanque)
Em hidrodinâmica, a lei de Torricelli afirma que a velocidade v de
fluxo de água através de um buraco afiado no fundo de um tanque
cheio até a profundidade h é igual à velocidade que um corpo (neste
√ de água) adquiriria em queda livre de uma altura h,
caso uma gota
isto é v = 2gh, onde g é a aceleração devido à gravidade. Esta
última expressão vem da igualdade da energia cinética com a energia
potencial mgh e a solução para v.

Suponha que um tanque cheio de água pode drenar através de um orifício sob a influência da
gravidade. Gostaríamos de encontrar a profundidade h de água restante no tanque no instante t.
Considere o tanque mostrado na Figura. Se a área do buraco é Ah (em pés2 ) e a velocidade que
a água sai do tanque
√ é (em pés/s), então o volume de água que sai do tanque por segundo é (em
pés3 /s) é Ah · 2gh. Assim, se V (t) denota o volume de água no tanque no instante t, então

dV p
= − 2gh (6)
dt
onde o sinal de menos indica que V está diminuindo. Observe aqui que estamos ignorando a
possibilidade de atrito no furo que pode causar uma redução da taxa de fluxo. Agora, se o tanque
é tal que o volume de água nele no instante t pode ser escrito
Exemplo 5. (Drenagem de um tanque)
Em hidrodinâmica, a lei de Torricelli afirma que a velocidade v de
fluxo de água através de um buraco afiado no fundo de um tanque
cheio até a profundidade h é igual à velocidade que um corpo (neste
√ de água) adquiriria em queda livre de uma altura h,
caso uma gota
isto é v = 2gh, onde g é a aceleração devido à gravidade. Esta
última expressão vem da igualdade da energia cinética com a energia
potencial mgh e a solução para v.

Suponha que um tanque cheio de água pode drenar através de um orifício sob a influência da
gravidade. Gostaríamos de encontrar a profundidade h de água restante no tanque no instante t.
Considere o tanque mostrado na Figura. Se a área do buraco é Ah (em pés2 ) e a velocidade que
a água sai do tanque
√ é (em pés/s), então o volume de água que sai do tanque por segundo é (em
pés3 /s) é Ah · 2gh. Assim, se V (t) denota o volume de água no tanque no instante t, então

dV p
= − 2gh (6)
dt
onde o sinal de menos indica que V está diminuindo. Observe aqui que estamos ignorando a
possibilidade de atrito no furo que pode causar uma redução da taxa de fluxo. Agora, se o tanque
é tal que o volume de água nele no instante t pode ser escritoV (t) = Aw · h, onde Aw (em pés2 )
dV dh
é a área constante da superfície superior da água, então = Aw
dt dt
Exemplo 5. (Drenagem de um tanque)
Em hidrodinâmica, a lei de Torricelli afirma que a velocidade v de
fluxo de água através de um buraco afiado no fundo de um tanque
cheio até a profundidade h é igual à velocidade que um corpo (neste
√ de água) adquiriria em queda livre de uma altura h,
caso uma gota
isto é v = 2gh, onde g é a aceleração devido à gravidade. Esta
última expressão vem da igualdade da energia cinética com a energia
potencial mgh e a solução para v.

Suponha que um tanque cheio de água pode drenar através de um orifício sob a influência da
gravidade. Gostaríamos de encontrar a profundidade h de água restante no tanque no instante t.
Considere o tanque mostrado na Figura. Se a área do buraco é Ah (em pés2 ) e a velocidade que
a água sai do tanque
√ é (em pés/s), então o volume de água que sai do tanque por segundo é (em
pés3 /s) é Ah · 2gh. Assim, se V (t) denota o volume de água no tanque no instante t, então

dV p
= − 2gh (6)
dt
onde o sinal de menos indica que V está diminuindo. Observe aqui que estamos ignorando a
possibilidade de atrito no furo que pode causar uma redução da taxa de fluxo. Agora, se o tanque
é tal que o volume de água nele no instante t pode ser escritoV (t) = Aw · h, onde Aw (em pés2 )
dV dh
é a área constante da superfície superior da água, então = Aw . Substituindo esta última
dt dt
expressão em (6) nos dá a equação diferencial desejada para a altura da água no instante t:
Exemplo 5. (Drenagem de um tanque)
Em hidrodinâmica, a lei de Torricelli afirma que a velocidade v de
fluxo de água através de um buraco afiado no fundo de um tanque
cheio até a profundidade h é igual à velocidade que um corpo (neste
√ de água) adquiriria em queda livre de uma altura h,
caso uma gota
isto é v = 2gh, onde g é a aceleração devido à gravidade. Esta
última expressão vem da igualdade da energia cinética com a energia
potencial mgh e a solução para v.

Suponha que um tanque cheio de água pode drenar através de um orifício sob a influência da
gravidade. Gostaríamos de encontrar a profundidade h de água restante no tanque no instante t.
Considere o tanque mostrado na Figura. Se a área do buraco é Ah (em pés2 ) e a velocidade que
a água sai do tanque
√ é (em pés/s), então o volume de água que sai do tanque por segundo é (em
pés3 /s) é Ah · 2gh. Assim, se V (t) denota o volume de água no tanque no instante t, então

dV p
= − 2gh (6)
dt
onde o sinal de menos indica que V está diminuindo. Observe aqui que estamos ignorando a
possibilidade de atrito no furo que pode causar uma redução da taxa de fluxo. Agora, se o tanque
é tal que o volume de água nele no instante t pode ser escritoV (t) = Aw · h, onde Aw (em pés2 )
dV dh
é a área constante da superfície superior da água, então = Aw . Substituindo esta última
dt dt
expressão em (6) nos dá a equação diferencial desejada para a altura da água no instante t:

dh Ah p
=− · 2gh . (7)
dt Aw
Exemplo 5. (Drenagem de um tanque)
Em hidrodinâmica, a lei de Torricelli afirma que a velocidade v de
fluxo de água através de um buraco afiado no fundo de um tanque
cheio até a profundidade h é igual à velocidade que um corpo (neste
√ de água) adquiriria em queda livre de uma altura h,
caso uma gota
isto é v = 2gh, onde g é a aceleração devido à gravidade. Esta
última expressão vem da igualdade da energia cinética com a energia
potencial mgh e a solução para v.

Suponha que um tanque cheio de água pode drenar através de um orifício sob a influência da
gravidade. Gostaríamos de encontrar a profundidade h de água restante no tanque no instante t.
Considere o tanque mostrado na Figura. Se a área do buraco é Ah (em pés2 ) e a velocidade que
a água sai do tanque
√ é (em pés/s), então o volume de água que sai do tanque por segundo é (em
pés3 /s) é Ah · 2gh. Assim, se V (t) denota o volume de água no tanque no instante t, então

dV p
= − 2gh (6)
dt
onde o sinal de menos indica que V está diminuindo. Observe aqui que estamos ignorando a
possibilidade de atrito no furo que pode causar uma redução da taxa de fluxo. Agora, se o tanque
é tal que o volume de água nele no instante t pode ser escritoV (t) = Aw · h, onde Aw (em pés2 )
dV dh
é a área constante da superfície superior da água, então = Aw . Substituindo esta última
dt dt
expressão em (6) nos dá a equação diferencial desejada para a altura da água no instante t:

dh Ah p
=− · 2gh . (7)
dt Aw
A equação (8) é uma Equação Diferencial Ordinária de primeira ordem.
Figura (a)
Figura (a)

Figura (b)
Figura (a)

Figura (b)

Figura (c)
Exemplo 6. (Cabo suspenso)

Figura (a)

Figura (b)

Figura (c)
Exemplo 6. (Cabo suspenso)
Suponha que um cabo flexível, arame ou corda pesada esteja sus-
penso entre dois suportes verticais. Exemplos físicos disso podem ser
um dos dois cabos que suportam o leito de uma ponte suspensa como
mostrado na Figura(a) ou um longo fio telefônico amarrado entre dois
postes, conforme mostrado na Figura (b). Nosso objetivo é construir
Figura (a) um modelo matemático que descreva a forma que tal cabo assume.
Para começar, vamos concordar em examinar apenas uma parte ou
elemento do cabo entre seu ponto mais baixo P1 e qualquer ponto
arbitrário P2 . Conforme desenhado em azul na Figura (c), este ele-
mento do cabo é a curva em um sistema de coordenadas retangular
com eixo y escolhido para passar pelo ponto mais baixo P1 na curva
e o eixo x escolhido a unidades abaixo de P1 . Três forças estão atu-
ando no cabo: as tensões T1 e T2 no cabo que são tangentes ao cabo
em P1 e P2 , respectivamente, e a porção W do total força vertical
entre os pontos P1 e P2 . Seja T1 = |T1 | e T2 = |T2 | denotam as
magnitudes desses vetores. Decompondo a tensão T2 em componen-
Figura (b) tes horizontais e verticais (quantidades escalares) temos T2 · cos θ e
T2 · sen θ. Por causa do equilíbrio estático, podemos escrever

Figura (c)
Exemplo 6. (Cabo suspenso)
Suponha que um cabo flexível, arame ou corda pesada esteja sus-
penso entre dois suportes verticais. Exemplos físicos disso podem ser
um dos dois cabos que suportam o leito de uma ponte suspensa como
mostrado na Figura(a) ou um longo fio telefônico amarrado entre dois
postes, conforme mostrado na Figura (b). Nosso objetivo é construir
Figura (a) um modelo matemático que descreva a forma que tal cabo assume.
Para começar, vamos concordar em examinar apenas uma parte ou
elemento do cabo entre seu ponto mais baixo P1 e qualquer ponto
arbitrário P2 . Conforme desenhado em azul na Figura (c), este ele-
mento do cabo é a curva em um sistema de coordenadas retangular
com eixo y escolhido para passar pelo ponto mais baixo P1 na curva
e o eixo x escolhido a unidades abaixo de P1 . Três forças estão atu-
ando no cabo: as tensões T1 e T2 no cabo que são tangentes ao cabo
em P1 e P2 , respectivamente, e a porção W do total força vertical
entre os pontos P1 e P2 . Seja T1 = |T1 | e T2 = |T2 | denotam as
magnitudes desses vetores. Decompondo a tensão T2 em componen-
Figura (b) tes horizontais e verticais (quantidades escalares) temos T2 · cos θ e
T2 · sen θ. Por causa do equilíbrio estático, podemos escrever

T1 = T2 · cos θ e W = T2 · sen θ

Figura (c)
Exemplo 6. (Cabo suspenso)
Suponha que um cabo flexível, arame ou corda pesada esteja sus-
penso entre dois suportes verticais. Exemplos físicos disso podem ser
um dos dois cabos que suportam o leito de uma ponte suspensa como
mostrado na Figura(a) ou um longo fio telefônico amarrado entre dois
postes, conforme mostrado na Figura (b). Nosso objetivo é construir
Figura (a) um modelo matemático que descreva a forma que tal cabo assume.
Para começar, vamos concordar em examinar apenas uma parte ou
elemento do cabo entre seu ponto mais baixo P1 e qualquer ponto
arbitrário P2 . Conforme desenhado em azul na Figura (c), este ele-
mento do cabo é a curva em um sistema de coordenadas retangular
com eixo y escolhido para passar pelo ponto mais baixo P1 na curva
e o eixo x escolhido a unidades abaixo de P1 . Três forças estão atu-
ando no cabo: as tensões T1 e T2 no cabo que são tangentes ao cabo
em P1 e P2 , respectivamente, e a porção W do total força vertical
entre os pontos P1 e P2 . Seja T1 = |T1 | e T2 = |T2 | denotam as
magnitudes desses vetores. Decompondo a tensão T2 em componen-
Figura (b) tes horizontais e verticais (quantidades escalares) temos T2 · cos θ e
T2 · sen θ. Por causa do equilíbrio estático, podemos escrever

T1 = T2 · cos θ e W = T2 · sen θ

Dividindo a última equação pela primeira, eliminamos T2 , obtemos


W dy
. Mas como dx = tg θ, chegamos a
T1

Figura (c)
Exemplo 6. (Cabo suspenso)
Suponha que um cabo flexível, arame ou corda pesada esteja sus-
penso entre dois suportes verticais. Exemplos físicos disso podem ser
um dos dois cabos que suportam o leito de uma ponte suspensa como
mostrado na Figura(a) ou um longo fio telefônico amarrado entre dois
postes, conforme mostrado na Figura (b). Nosso objetivo é construir
Figura (a) um modelo matemático que descreva a forma que tal cabo assume.
Para começar, vamos concordar em examinar apenas uma parte ou
elemento do cabo entre seu ponto mais baixo P1 e qualquer ponto
arbitrário P2 . Conforme desenhado em azul na Figura (c), este ele-
mento do cabo é a curva em um sistema de coordenadas retangular
com eixo y escolhido para passar pelo ponto mais baixo P1 na curva
e o eixo x escolhido a unidades abaixo de P1 . Três forças estão atu-
ando no cabo: as tensões T1 e T2 no cabo que são tangentes ao cabo
em P1 e P2 , respectivamente, e a porção W do total força vertical
entre os pontos P1 e P2 . Seja T1 = |T1 | e T2 = |T2 | denotam as
magnitudes desses vetores. Decompondo a tensão T2 em componen-
Figura (b) tes horizontais e verticais (quantidades escalares) temos T2 · cos θ e
T2 · sen θ. Por causa do equilíbrio estático, podemos escrever

T1 = T2 · cos θ e W = T2 · sen θ

Dividindo a última equação pela primeira, eliminamos T2 , obtemos


W dy
. Mas como dx = tg θ, chegamos a
T1

dy W
=− . (8)
Figura (c) dx T1
Exemplo 6. (Cabo suspenso)
Suponha que um cabo flexível, arame ou corda pesada esteja sus-
penso entre dois suportes verticais. Exemplos físicos disso podem ser
um dos dois cabos que suportam o leito de uma ponte suspensa como
mostrado na Figura(a) ou um longo fio telefônico amarrado entre dois
postes, conforme mostrado na Figura (b). Nosso objetivo é construir
Figura (a) um modelo matemático que descreva a forma que tal cabo assume.
Para começar, vamos concordar em examinar apenas uma parte ou
elemento do cabo entre seu ponto mais baixo P1 e qualquer ponto
arbitrário P2 . Conforme desenhado em azul na Figura (c), este ele-
mento do cabo é a curva em um sistema de coordenadas retangular
com eixo y escolhido para passar pelo ponto mais baixo P1 na curva
e o eixo x escolhido a unidades abaixo de P1 . Três forças estão atu-
ando no cabo: as tensões T1 e T2 no cabo que são tangentes ao cabo
em P1 e P2 , respectivamente, e a porção W do total força vertical
entre os pontos P1 e P2 . Seja T1 = |T1 | e T2 = |T2 | denotam as
magnitudes desses vetores. Decompondo a tensão T2 em componen-
Figura (b) tes horizontais e verticais (quantidades escalares) temos T2 · cos θ e
T2 · sen θ. Por causa do equilíbrio estático, podemos escrever

T1 = T2 · cos θ e W = T2 · sen θ

Dividindo a última equação pela primeira, eliminamos T2 , obtemos


W dy
. Mas como dx = tg θ, chegamos a
T1

dy W
=− . (8)
Figura (c) dx T1
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)

Figura (a)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)

Figura (a)

Figura (b)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)

Figura (a)

Figura (b)

Figura (c)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)

Figura (a)

Figura (b)

Figura (c)

Figura (d)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)
Comecemos por considerar o sistema de massa de mola da
Figura (a). As duas massas movem-se sobre uma superfície
sem atrito sob a influência de forças externas F1 (t) e F2 (t),
e também são limitadas pelas três molas cujas constantes
são k1 , k2 , e k3 , respectivamente. Consideramos o movi-
mento e o deslocamento à direita como sendo positivos.

Figura (a)

Figura (b)

Figura (c)

Figura (d)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)
Comecemos por considerar o sistema de massa de mola da
Figura (a). As duas massas movem-se sobre uma superfície
sem atrito sob a influência de forças externas F1 (t) e F2 (t),
e também são limitadas pelas três molas cujas constantes
são k1 , k2 , e k3 , respectivamente. Consideramos o movi-
mento e o deslocamento à direita como sendo positivos.
Usando a Lei de Hooke e segunda Lei de Newton, em cada
bloco, encontramos as seguintes equações para as coorde-
Figura (a) nadas x1 e x2 das duas massas:

Figura (b)

Figura (c)

Figura (d)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)
Comecemos por considerar o sistema de massa de mola da
Figura (a). As duas massas movem-se sobre uma superfície
sem atrito sob a influência de forças externas F1 (t) e F2 (t),
e também são limitadas pelas três molas cujas constantes
são k1 , k2 , e k3 , respectivamente. Consideramos o movi-
mento e o deslocamento à direita como sendo positivos.
Usando a Lei de Hooke e segunda Lei de Newton, em cada
bloco, encontramos as seguintes equações para as coorde-
Figura (a) nadas x1 e x2 das duas massas:

d 2 x1
m1 ·
dt2

Figura (b)

Figura (c)

Figura (d)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)
Comecemos por considerar o sistema de massa de mola da
Figura (a). As duas massas movem-se sobre uma superfície
sem atrito sob a influência de forças externas F1 (t) e F2 (t),
e também são limitadas pelas três molas cujas constantes
são k1 , k2 , e k3 , respectivamente. Consideramos o movi-
mento e o deslocamento à direita como sendo positivos.
Usando a Lei de Hooke e segunda Lei de Newton, em cada
bloco, encontramos as seguintes equações para as coorde-
Figura (a) nadas x1 e x2 das duas massas:

d 2 x1
m1 · = −k1 · x1
dt2

Figura (b)

Figura (c)

Figura (d)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)
Comecemos por considerar o sistema de massa de mola da
Figura (a). As duas massas movem-se sobre uma superfície
sem atrito sob a influência de forças externas F1 (t) e F2 (t),
e também são limitadas pelas três molas cujas constantes
são k1 , k2 , e k3 , respectivamente. Consideramos o movi-
mento e o deslocamento à direita como sendo positivos.
Usando a Lei de Hooke e segunda Lei de Newton, em cada
bloco, encontramos as seguintes equações para as coorde-
Figura (a) nadas x1 e x2 das duas massas:

d 2 x1
m1 · = −k1 · x1 + k2 (x2 − x1 )
dt2

Figura (b)

Figura (c)

Figura (d)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)
Comecemos por considerar o sistema de massa de mola da
Figura (a). As duas massas movem-se sobre uma superfície
sem atrito sob a influência de forças externas F1 (t) e F2 (t),
e também são limitadas pelas três molas cujas constantes
são k1 , k2 , e k3 , respectivamente. Consideramos o movi-
mento e o deslocamento à direita como sendo positivos.
Usando a Lei de Hooke e segunda Lei de Newton, em cada
bloco, encontramos as seguintes equações para as coorde-
Figura (a) nadas x1 e x2 das duas massas:

d 2 x1
m1 · = −k1 · x1 + k2 (x2 − x1 ) + F1 (t)
dt2

Figura (b)

Figura (c)

Figura (d)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)
Comecemos por considerar o sistema de massa de mola da
Figura (a). As duas massas movem-se sobre uma superfície
sem atrito sob a influência de forças externas F1 (t) e F2 (t),
e também são limitadas pelas três molas cujas constantes
são k1 , k2 , e k3 , respectivamente. Consideramos o movi-
mento e o deslocamento à direita como sendo positivos.
Usando a Lei de Hooke e segunda Lei de Newton, em cada
bloco, encontramos as seguintes equações para as coorde-
Figura (a) nadas x1 e x2 das duas massas:

d 2 x1
m1 · = −k1 · x1 + k2 (x2 − x1 ) + F1 (t)
dt2

d2 x2
m2 ·
Figura (b) dt2

Figura (c)

Figura (d)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)
Comecemos por considerar o sistema de massa de mola da
Figura (a). As duas massas movem-se sobre uma superfície
sem atrito sob a influência de forças externas F1 (t) e F2 (t),
e também são limitadas pelas três molas cujas constantes
são k1 , k2 , e k3 , respectivamente. Consideramos o movi-
mento e o deslocamento à direita como sendo positivos.
Usando a Lei de Hooke e segunda Lei de Newton, em cada
bloco, encontramos as seguintes equações para as coorde-
Figura (a) nadas x1 e x2 das duas massas:

d 2 x1
m1 · = −k1 · x1 + k2 (x2 − x1 ) + F1 (t)
dt2

d2 x2
m2 · = −k2 (x2 − x1 )
Figura (b) dt2

Figura (c)

Figura (d)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)
Comecemos por considerar o sistema de massa de mola da
Figura (a). As duas massas movem-se sobre uma superfície
sem atrito sob a influência de forças externas F1 (t) e F2 (t),
e também são limitadas pelas três molas cujas constantes
são k1 , k2 , e k3 , respectivamente. Consideramos o movi-
mento e o deslocamento à direita como sendo positivos.
Usando a Lei de Hooke e segunda Lei de Newton, em cada
bloco, encontramos as seguintes equações para as coorde-
Figura (a) nadas x1 e x2 das duas massas:

d 2 x1
m1 · = −k1 · x1 + k2 (x2 − x1 ) + F1 (t)
dt2

d2 x2
m2 · = −k2 (x2 − x1 ) − k3 · x2
Figura (b) dt2

Figura (c)

Figura (d)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)
Comecemos por considerar o sistema de massa de mola da
Figura (a). As duas massas movem-se sobre uma superfície
sem atrito sob a influência de forças externas F1 (t) e F2 (t),
e também são limitadas pelas três molas cujas constantes
são k1 , k2 , e k3 , respectivamente. Consideramos o movi-
mento e o deslocamento à direita como sendo positivos.
Usando a Lei de Hooke e segunda Lei de Newton, em cada
bloco, encontramos as seguintes equações para as coorde-
Figura (a) nadas x1 e x2 das duas massas:

d 2 x1
m1 · = −k1 · x1 + k2 (x2 − x1 ) + F1 (t)
dt2

d2 x2
m2 · = −k2 (x2 − x1 ) − k3 · x2 + F2 (t)
Figura (b) dt2

Figura (c)

Figura (d)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)
Comecemos por considerar o sistema de massa de mola da
Figura (a). As duas massas movem-se sobre uma superfície
sem atrito sob a influência de forças externas F1 (t) e F2 (t),
e também são limitadas pelas três molas cujas constantes
são k1 , k2 , e k3 , respectivamente. Consideramos o movi-
mento e o deslocamento à direita como sendo positivos.
Usando a Lei de Hooke e segunda Lei de Newton, em cada
bloco, encontramos as seguintes equações para as coorde-
Figura (a) nadas x1 e x2 das duas massas:

d 2 x1
m1 · = −k1 · x1 + k2 (x2 − x1 ) + F1 (t)
dt2

d2 x2
m2 · = −k2 (x2 − x1 ) − k3 · x2 + F2 (t)
Figura (b) dt2
ou seja

Figura (c)

Figura (d)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)
Comecemos por considerar o sistema de massa de mola da
Figura (a). As duas massas movem-se sobre uma superfície
sem atrito sob a influência de forças externas F1 (t) e F2 (t),
e também são limitadas pelas três molas cujas constantes
são k1 , k2 , e k3 , respectivamente. Consideramos o movi-
mento e o deslocamento à direita como sendo positivos.
Usando a Lei de Hooke e segunda Lei de Newton, em cada
bloco, encontramos as seguintes equações para as coorde-
Figura (a) nadas x1 e x2 das duas massas:

d 2 x1
m1 · = −k1 · x1 + k2 (x2 − x1 ) + F1 (t)
dt2

d2 x2
m2 · = −k2 (x2 − x1 ) − k3 · x2 + F2 (t)
Figura (b) dt2
ou seja

d 2 x1

 m1 · dt2 = (k1 + K2 ) · x1 + k2 · x2 + F1 (t)


Figura (c) 
(9)
2
 m · d x2


= k2 · x1 − (k2 + k3 ) · x2 + F2 (t)

2
dt2

Figura (d)
Exemplo 7. (Um sistema de duas massas e três molas.)
Comecemos por considerar o sistema de massa de mola da
Figura (a). As duas massas movem-se sobre uma superfície
sem atrito sob a influência de forças externas F1 (t) e F2 (t),
e também são limitadas pelas três molas cujas constantes
são k1 , k2 , e k3 , respectivamente. Consideramos o movi-
mento e o deslocamento à direita como sendo positivos.
Usando a Lei de Hooke e segunda Lei de Newton, em cada
bloco, encontramos as seguintes equações para as coorde-
Figura (a) nadas x1 e x2 das duas massas:

d 2 x1
m1 · = −k1 · x1 + k2 (x2 − x1 ) + F1 (t)
dt2

d2 x2
m2 · = −k2 (x2 − x1 ) − k3 · x2 + F2 (t)
Figura (b) dt2
ou seja

d 2 x1

 m1 · dt2 = (k1 + K2 ) · x1 + k2 · x2 + F1 (t)


Figura (c) 
(9)
2
 m · d x2


= k2 · x1 − (k2 + k3 ) · x2 + F2 (t)

2
dt2

Figura (d) O sistema (9) é um Sistema de Equações Diferenciais Or-


dinárias de segunda ordem.

Você também pode gostar