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mercado
apetitoso
Pequenos negócios lideram segmento de alimentação
fora de casa e exploram novas tendências
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Federação do Comércio de Bens, Serviços
e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) Rodrigo Oliveira, chef
Manuel Henrique Farias Ramos
Fundação Parque Tecnológico
do Mocotó, recomenda a
de São Carlos (Parqtec) empreendedores atenção
Sylvio Goulart Rosa Junior
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) ao plano de negócios
Altamiro Francisco da Silva
Agência de Desenvolvimento
Paulista (Desenvolve SP)
micro e pequenas
Milton Luiz de Melo Santos
Conheça iniciativas
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Serviço Brasileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas (Sebrae)
Carlos Alberto Silva
e novidades do Sebrae‑SP
Sindicato dos Bancos do Estado
de São Paulo (Sindibancos)
12 Prato cheio
Wilson Roberto Levorato Capa
Superintendência Estadual
da Caixa Econômica Federal (CEF) Demanda por alimentação
Paulo José Galli fora de casa cria novas
para o sucesso
diretoria
Diretor técnico - Ivan Hussni tendências de mercado
Diretor de administração e finanças - Pedro Jehá
redação
Gerente do projeto
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Eduardo Pugnali Gestão
Editor responsável
U
Roberto Capisano Filho - MTB 46.219
Editor-assistente
Sucesso de bares e de ma série de fatores leva o brasileiro a co- gestão financeira, muitas vezes relegados a segundo
Daniel Lopes restaurantes vai muito além mer cada vez mais fora de casa, a começar plano na hora de abrir um bar ou restaurante.
Produção e coordenação
Fischer2 Indústria Criativa Ltda. do sabor e do serviço pelo maior poder aquisitivo da população e Pensando na necessidade de profissionalização dos
Diretor de conteúdo André Rocha pela mudança do perfil da força de traba- empreendedores, o Sebrae-SP criou, em 2012, o progra-
Editora Marineide Marques
Reportagem André Zara, Filipe
lho, com maior participação da mão de obra feminina, ma Receita de Sucesso, formado por cinco cartilhas com
Lopes e Enzo Bertolini negócios o que tem estimulado toda a família a buscar prati- dicas e orientações sobre temas relacionados ao dia a
Fotos Olicio Pelosi e Su Stathopoulos
cidade. Isso se traduz em oportunidades de negócios dia dos estabelecimentos. A elas, somam-se palestras,
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Revisão Flávia Marques e Virgínia
Comida de rua é regulamentada
de Baumont Romano e se espalha por São Paulo para empreendedores atentos às tendências, que são consultorias em gestão e inovação e ações de promoção
as mais variadas: comida saudável, alimentos conge- comercial – iniciativas disponíveis em todos os 33 escri-
arte
lados, delivery de pratos prontos, refeições light/diet, tórios regionais do Sebrae em São Paulo. A proposta é
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atendimento@tutu.ee regulamentação
Editores de arte produtos certificados e comida de rua, para citar ape- melhorar a produtividade, a rentabilidade e a competiti-
Maria Clara Voegeli e Demian Russo Estabelecimentos estão nas alguns segmentos do food service, como é chamado vidade dos estabelecimentos, colaborando para o suces-
Chefe de arte Carolina Lusser
Designer Renata Lauletta e Laís Brevilheri
sujeitos a exigências legais o segmento de alimentação fora do lar, que inclui a so e para a longevidade de bares e restaurantes.
Assistente de arte Paula Seco e Carolina Coura nas três esferas de governo venda de comida associada à prestação de serviço. Além da opinião e da orientação de especialistas,
Produção gráfica Clayton Cerigatto Ainda que as oportunidades sejam muitas, a con- esta edição da Conexão está recheada de cases. São
corrência também é grande. Somente na região me- empresários que aprenderam com os próprios erros ou
Impressão cenário tropolitana de São Paulo operam aproximadamente 60 se inspiraram na experiência alheia para alcançar a
Atendimento é determinante para mil estabelecimentos. Em todo o Estado são 140 mil fórmula do sucesso. Lição das mais importantes pode
Plural Indústria Gráfica
Ele transformou o armazém da família do projeto. Se for para o bem co- lugar de comunhão, um momento
em um dos restaurantes mais badala‑ mum, é do nosso interesse. Já esta- em que todos sentam lado a lado.
dos de São Paulo, localizado na distan‑ mos no terceiro curso, abordando
te Vila Medeiros, zona norte da capi‑ temas variados. depois do mocotó, você
tal. A transformação veio aos poucos, já lançou o esquina. o que
Obstinado!
“Facissonão!”, ou “Não faça isso!” em Rodrigo – Se eu tivesse uma ideia nho. Estamos ampliando a cozinha
“pernambucanês”. O sucesso do Moco‑ mais clara, já teria dez restauran- experimental para acomodar uma
tó não fez com que o “Seu Zé” aceitas‑ tes (risos). Sem dúvida, o sucesso área toda dedicada ao fogo. Teremos
se com facilidade as ideias do filho, o está ligado à genuinidade do tra- grelha, forno e fogão a lenha, defu-
hoje reconhecido chef Rodrigo Oliveira. balho. Somos nordestinos apre- mador, enfim, toda uma paraferná-
Para ele, o jovem é “cabeça-dura”. A sentando comida nordestina e lia dedicada a essa técnica de cozi-
crítica não o impede de se orgulhar de contando um pouco da nossa his- mento ancestral. Neste ano, também
Rodrigo, que herdou do pai o amor pelo tória. Respeito a tradição, mas es- lançaremos um livro com a história
trabalho e a simplicidade, que se tra‑ tou sempre buscando a inovação. dos 40 anos do Mocotó e estamos
duz na releitura da cozinha nordestina
vista no cardápio do Mocotó.
Ao comemorar os 40 anos da casa,
Rodrigo alça novos voos. Inaugurou
O sucesso pode ser
em 2013 o Esquina Mocotó, ao lado do medido de muitas
restaurante original. Em um ambiente
mais moderno, ele propõe uma cozinha maneiras: os prêmios
contemporânea sem esquecer as ori‑
gens nordestinas. Sem planos de dei‑
na parede, a casa cheia
xar a Vila Medeiros, ele trabalha pela e, principalmente, o quanto
profissionalização da vizinhança, em
um projeto tocado em parceria com o estamos interferindo
Sebrae‑SP. Em entrevista à Conexão,
o chef explica a iniciativa e fala sobre
positivamente na
empreendedorismo e gestão. Ele tam‑ comunidade do entorno
bém comenta o sucesso da cozinha
brasileira e avisa quem sonha abrir
um restaurante: conheça o ramo antes O Mocotó está na periferia de uma construindo uma área de espera ao
de se aventurar, pois a vida de cozi‑ cidade extraordinária, quebran- lado do restaurante para dar mais
nheiro é dura e, em 99% do tempo, do um monte de barreiras e de conforto a quem vem nos visitar.
sem nenhum glamour. preconceitos, e fazendo isso sem
apelar a caricaturas ou a estereó- há planos para uma nova casa?
qual a participação do mocotó tipos. Tento apresentar um sertão Rodrigo – Não. É muito cedo. Nosso
neste projeto voltado a donos moderno alinhado às tendências plano de expansão é bem caden-
de bares e restaurantes? de gastronomia. Aqui você nunca ciado. O Mocotó foi aberto em 1973
Rodrigo Oliveira – As conversas vai ver um garçom vestido de can- e o Esquina Mocotó foi inaugura-
com o Sebrae‑SP começaram há gaceiro ou uma peneira pendura- do em 2013. Então, tenho mais 40
uns dois ou três anos e a ideia foi da no teto. anos para planejar um novo res-
amadurecendo. O projeto era en- taurante (risos).
rodrigo oliveira volver bares e restaurantes da zona o mocotó já extrapolou
norte, onde há tantos pequenos a zona norte... o mercado gastronômico
chef do Mocotó
empreendimentos. A participação Rodrigo – Sim, justamente porque brasileiro deu um salto
do Mocotó se dá com a oferta da in- entendemos o nosso entorno. Fize- nos últimos anos, ganhando
fraestrutura. Temos uma cozinha mos um negócio inclusivo, e não prestígio internacional. a que
experimental, o Engenho Mocotó, exclusivo, e isso demandou um es- você atribui esse movimento?
que é um espaço dedicado a treina- forço tremendo. Nosso trabalho é Rodrigo – Não dá para negar que
por marineide marques fotos su stathopoulos mentos e foi colocado à disposição mostrar que a mesa pode ser um todo esse contexto internacional
Conexão | 7
Eentrevista
favorável ao Brasil contribuiu para tes de desidratação, por exemplo, herói e o principal motivo de eu es-
isso. A economia controlada e os podem surgir mil coisas, inclusive tar aqui. Comecei a trabalhar aos
grandes eventos colocaram o Brasil um prato ou um elemento de um 13 anos. Passava as tardes lavando
no foco das atenções. Mas, interna- prato. O gatilho pode ser uma lou- louça e fazia isso para estar perto
cionalmente, o principal motivo de ça, uma receita, uma viagem, uma dele. Meu pai vem de uma realida-
toda atenção e do sucesso da cozi- lembrança, enfim, várias coisas. de muito diferente e tudo soa muito
nha brasileira tem um nome: Alex grande para ele. Creio que vem daí a
Atala. Ele foi um visionário, um como você motiva a equipe? percepção de que sou “cabeça-dura”
pioneiro e, com talento incomum, Rodrigo – O foco da empresa são por fazer novas apostas. O sucesso
apresentou um Brasil ultramoder- as pessoas. No Mocotó, abolimos a pode ser medido de muitas manei-
no, vanguardista e com nível de palavra “funcionário” porque fun- ras: os prêmios na parede, a casa
qualidade que, até então, ninguém cionário é aquele que vem só para cheia e, principalmente, o quanto
sonhava para um restaurante bra- cumprir a função. Também não estamos interferindo positivamen-
sileiro. Se, hoje, a gastronomia gosto de “colaborador” ou de outras te na comunidade do entorno.
nacional recebe atenção inter- formas politicamente corretas.
nacional é por causa do trabalho O importante são as pessoas e a como você define os
dele. Depois vieram outros, como melhor forma de motivá-las é tra- fornecedores do mocotó?
Helena Rizzo e Roberta Sudbrack, tando-as como tal, o que vai além Rodrigo – Eles são os principais
para citar só dois nomes. O nosso do profissional. Também é preciso parceiros do restaurante. A gente
mercado está se fortalecendo, sur- criar condições para que as pes- costuma dizer que o nosso mise
giram cursos de gastronomia e o soas se desenvolvam em todos os en place não começa na cozinha,
próprio público foi amadurecendo, sentidos, como ser humano, como começa no campo. Não importa o
tamanho do nosso esforço, se não
tivermos um bom produto, jamais
Redesim
em São Paulo
Prato
cheio A
prática do brasileiro de comer fora de casa
nunca foi tão lucrativa e ofereceu tan-
tas oportunidades para os empresários.
O mercado é impulsionado por diversos
fatores, principalmente crescimento econômico, bus-
O brasileiro não está só comendo fora de casa,
como também consumindo mais bebida alcoólica
em bares e restaurantes, apesar da Lei Seca. A Mintel
estima que o segmento deve quase dobrar em cinco
anos, passando dos R$ 46 bilhões registrados em 2013
ca por praticidade e falta de tempo. Somam-se a isso para R$ 90 bilhões em 2018. Por isso, a dica para os
O brasileiro nunca comeu tanto novos hábitos de consumo, que ampliam o leque de restaurantes é valorizar os produtos no cardápio para
possibilidades para áreas pouco exploradas pelo food melhorar as margens de lucro e ficar atentos à deman-
fora de casa, abrindo oportunidades
service, como é chamado o segmento de alimentação da dos consumidores por produtos mais sofisticados,
de negócios para empresários fora do lar, que inclui a venda de comida associada à como cervejas importadas ou artesanais.
atentos às tendências de mercado prestação de serviço. “Mais pessoas trabalham fora e
optam pela conveniência de comer fora de casa. Esse gastronomia sp
Por André Zara é um dos principais fatores que têm levado o setor a O Estado de São Paulo, pelo tamanho e pela riqueza,
uma expansão de 15% ao ano nos últimos dez anos”, é um dos mais atrativos para se investir em produtos
afirma o diretor da ECD Consultoria, Enzo Donna. Só e serviços para alimentação fora de casa. Estima-se
no ano passado, segundo a Associação Brasileira das que a região represente em torno de 30% do mercado
Indústrias de Alimentação (Abia), o setor de food service nacional. E o paulista gasta mais do que a média do
movimentou R$ 116 bilhões. brasileiro. Números do Instituto Brasileiro de Geogra-
Outros motivos têm contribuído para essa eleva- fia e Estatística (IBGE) indicam que a alimentação fora
ção, como a maior participação feminina no mercado de casa consome, em média, 31,1% do total de gastos
de trabalho – elas representam mais de 50% da força das famílias brasileiras. Para os paulistas, no entanto,
laboral – e o melhor poder aquisitivo da classe média. o porcentual é 39%, segundo pesquisas que têm como
Para o brasileiro, comer fora de casa é também uma base indicadores de 2008/2009. Projeção feita pelo di-
forma de lazer. É o que mostra um levantamento da retor da ECD Consultoria para este ano aponta para
empresa de pesquisa Mintel, que perguntou a 1,5 mil porcentuais ainda maiores, de 46% para os paulistas e
pessoas como elas planejavam gastar algum dinheiro 37% na média nacional.
extra que receberiam neste ano – 28% responderam Em São Paulo, os números do setor impressionam:
comer fora. “Com a rotina atribulada, os brasileiros va- segundo a Associação Brasileira de Bares e Restau-
lorizam cada vez mais os momentos em família. Sair rantes (Abrasel), somente na região metropolitana
para comer fora é uma oportunidade para isso”, expli- funcionam aproximadamente 60 mil estabelecimen-
ca a analista de estilo de vida da Mintel, Sheila Salina. tos, conferindo à capital paulista o título de segunda
C capa
segmento. “Selecionamos empre- Tendências rá mudanças, por exemplo, com as nichos que se abrem para micro e
endedores com o mesmo nível para para o setor pessoas comprando cada vez mais pequenos negócios estão nas feiras
fomentar a troca de experiências, de alimentação comida pronta para consumir em gastronômicas e nos food trucks [veja
pois o setor é muito competitivo, e fora de casa casa, o que abre outras oportuni- matéria sobre o tema na página 20].
“Para melhorar o atendimento, é importante firmar parcerias para
Sensorialidade e prazer:
dades de negócio”, explica. A sócia da No Ponto acredita
menu, na redação e na apresenta- soais das contas empresariais. “O gem deve oscilar entre 10% e 20%
ção dos itens, uma vez que a jun- empreendedor também deve fazer da receita. O empresário deve re-
ção de todos esses elementos pode uma extensa pesquisa de mercado servar investimentos de forma a
influenciar o julgamento dos clien- para analisar a média dos preços contemplar todas as áreas do esta-
tes e ajudar a construir impressões cobrados pela concorrência, con- belecimento, para que não haja de-
sobre os pratos disponíveis. versar com empresários já estabe- sarmonia na apresentação delas. O
O cardápio é um espaço a ser va- lecidos para entender a dinâmica consultor do Sebrae‑SP sugere que
lorizado porque é nele que o cliente do setor e identificar falhas e vir- entre 25% e 35% do faturamento
vai fixar o olhar. Assim, é recomen- tudes para saber onde investir em seja destinado à compra de maté-
Ingredientes para
dável o uso de fotos atrativas, pro- inovação e em tendências de mer- ria-prima. Porcentagem semelhan-
fissionais, coloridas, bem impres- cado”, assegura o professor da Es- te deve ser aplicada em mão de obra
sas e condizentes com a realidade cola de Administração de Empre- (levando em conta 13º salário, fé-
do alimento que será servido. sas da Fundação Getulio Vargas rias, treinamento, vale-transporte,
o sucesso
A definição dos preços dos pra- (FGV/EAESP), Cesar Nazareno Ca- alimentação, entre outros gastos); e
tos e a distribuição deles no car- selani. Ele também orienta o em- outros 20% a 30% devem ser consu-
dápio também são fundamentais preendedor a não se deixar levar midos pelos gastos fixos e variáveis.
para o sucesso do negócio. Os pro- pela tentação de abrir estabeleci- O desafio é equacionar essa
prietários do Rangoo Hamburgue- mentos da “moda” sem considerar conta para conseguir uma margem
Má administração é um dos principais motivos ria, em Presidente Prudente (SP), a sustentabilidade do negócio no entre 10% e 20% de lucro. Segun-
procuraram a unidade local do longo prazo. do Lopes, algumas casas até con-
para o fracasso de bares e restaurantes. É preciso
Sebrae‑SP para entender por que os A equação financeira para o su- seguem superar isso, geralmente
planejamento e gestão financeira para identificar negócios iam mal, uma vez que as cesso de bares e restaurantes não aquelas com forte presença da fa-
custos, estabelecer preço de venda e obter lucro vendas eram boas. A sugestão foi pode ser justa demais e não pode mília e menor dependência de mão
reorganizar o menu. “Elaboramos comprometer o lucro, cuja mar- de obra de terceiros.
Por Filipe Lopes um novo cardápio, reformulamos
os preços e lançamos novos pro-
S
dutos, com lucratividade e valor
omente na região metropolitana de São Paulo tos em conjunto. “Desde o início, o empreendedor deve agregado maiores”, aponta Lopes.
(RMSP) – que reúne 39 municípios –, existem ter muito claro qual o foco do negócio, quem pretende Além do cardápio, a consultoria do
60 mil estabelecimentos de alimentação, en- atingir e quanto isso vai custar”, afirma Lopes. Sebrae‑SP atestou que havia des-
tre restaurantes, bares, padarias, pizzarias e Cada uma das definições a respeito do novo negó- perdício de alimentos e de emba-
opções de delivery, segundo a Associação Brasileira de cio merece ponderações. A escolha do ponto comer- lagens pelo fato de a maioria das
Bares e Restaurantes (Abrasel). Tudo isso faz de São cial, por exemplo, deve considerar se o público-alvo pessoas não comer todo o lanche. A
Paulo a capital latino-americana da boa mesa. Junto virá de carro ou não. Em função disso, é preciso esta- alternativa foi reduzir o tamanho.
com os números expressivos, a cidade também regis- belecer a necessidade de espaço para estacionamento “Com um lanche menor não foi ne-
tra alta taxa de mortalidade entre os estabelecimen- e até a viabilidade de se contratar manobristas. Outra cessário aumentar o preço de todos
tos de alimentação: de cada 100 empresas criadas, 35 dica do consultor é para que o ponto permita uma boa os produtos no novo cardápio e o
encerram as atividades no primeiro ano e apenas três visualização da marca, de forma que o restaurante desperdício diminuiu, assim como
ultrapassam dez anos de vida, de acordo com a mes- seja reconhecido e desejado. o uso de embalagens para viagem.
Grande parte do lucro de bares O consultor também alerta so- do cliente. Preço muito baixo, por
e restaurantes vai, literalmente, bre a importância de escolher bem exemplo, pode comprometer o re-
para o lixo em função do desper- os fornecedores, identificando sem- sultado. Foi o que descobriu o res-
Elaborando
dício, especialmente de alimen- pre a procedência e as condições taurante e delivery Tempero da Vó,
tos. Para evitar isso, é importante de transporte dos materiais. Outra em Presidente Prudente (SP). O es- Preços: quando alinhados, um embaixo do
o cardápio
um controle rígido do estoque. “Se dica é ter mais de um fornecedor tabelecimento, que já contava com outro, favorecem a comparação pelo cliente;
você trabalha com pratos basea- para cada item, o que minimiza a a tradição familiar de 31 anos na co-
dos em carne, por exemplo, pre- possibilidade de falta de ingredien- mercialização de assados, em 2013 Sazonalidade: é importante verificar a oferta
cisa criar uma rotina com os for- tes e evita que o restaurante se tor- resolveu servir pratos prontos no de determinados produtos, que, quando
necedores para compra dois dias ne refém de uma única empresa. próprio local. “A ideia foi bem-aceita fora de época, podem elevar os custos e
antes de os produtos começarem pelo público, mas a grande procu- comprometer a qualidade;
a faltar, sem uma antecedência preço certo ra revelou algumas deficiências da
que comprometa a qualidade no Preços competitivos e atrativos casa”, relata a proprietária, Ângela Oferta de mercado: ter diferenciais e pratos
caso de itens perecíveis”, conta também fazem parte da receita de Maria Lucas, que decidiu procurar que são referência do estabelecimento. Isso
Lopes. A compra deve ser sempre sucesso para bares e restaurantes. o Sebrae‑SP. “Surgiram problemas facilita a lembrança e o retorno do cliente;
baseada no estoque atual, no vo- O desafio é definir o valor adequa- com a equipe, que resultavam em
lume de venda e no prazo de en- do, de forma a contemplar os cus- erros nos pedidos e mal-estar com Informações no cardápio: é interessante
trega do fornecedor. tos, a lucratividade e a satisfação os clientes”, explica. Durante a con- constarem informações como horário
sultoria, os técnicos do Sebrae‑SP de funcionamento, cartões aceitos, telefone,
identificaram outro problema que site, entre outras.
nem passava pela cabeça de Ânge-
la: o preço de R$ 9 pelo marmitex
era muito baixo. O restaurante ven-
dia 300 marmitas por dia, mas não
apresentava retorno. lugar e o bom atendimento é deter- A satisfação plena dos clientes para menor rotatividade dos pro-
Com as reformulações propos- minante para a fidelização. “Todos é o que todo comerciante espera fissionais, que é um dos principais
tas pelo Sebrae‑SP, o estabeleci- prezam pelo acolhimento, aliado alcançar. A LC Restaurantes – es- problemas de bares e restaurantes.
mento aumentou o faturamento e, ao sorriso e à cordialidade. As pes- pecializada em refeições coletivas “É comprovado que pessoas felizes
hoje, comercializa 150 marmitas soas se tornam fiéis a uma deter- em empresas, escolas e hospitais produzem muito mais e um am-
por dia, além de receber 100 clien- minada marca (seja de produtos, – tinha o desafio de satisfazer cen- biente profissional humanizado
tes no restaurante. Para justificar o seja de serviços) se forem bem tra- tenas de funcionários de diferen- é essencial para que as pessoas
aumento nos preços, o restaurante tadas por ela. Para que isso acon- tes corporações que não tinham encontrem a satisfação que tanto
investiu em diferenciais para agra- teça, ou seja, para que os colabo- opção de escolha de restaurante. procuram. A felicidade no traba-
dar os clientes. Outra medida foi radores (garçons, maîtres, cumins, “Não é fácil lidar com centenas lho é condição sine qua non para o
cobrar R$ 1 pela entrega, que antes barmen etc.) estejam prontos para de pessoas com perfis diferentes sucesso do negócio. É preciso que
era gratuita. isso, é preciso investir em capaci- e sem opção de comer em outro todos se sintam parte de um time”,
Para o consultor do Sebrae‑SP, tação e na humanização do clima lugar”, aponta a diretora opera- afirma Tiago. Ele aponta que, para
uma forma simples de precificar os organizacional”, afirma o proprie- cional da LC Restaurantes, Lenir isso, é necessária uma mudança
produtos é avaliar o preço de custo tário da consultoria Sr. Gentileza – Nori. A saída é apresentar diferen- de comportamento por parte dos
e estipular uma margem grande Educação Corporativa, Luiz Gabriel tes opções diariamente, na tenta- empresários e gestores, que devem
Foto: Olicio Pelosi
de lucro. “Se um prato custa R$ 10 Tiago. O consultor defende o bom tiva de atender a todos os gostos, aprender a destacar as qualidades
para ser feito, o restaurante deve relacionamento interpessoal inter- incluindo um cardápio temático das pessoas e não os defeitos. “É
vendê-lo a R$ 30, ou seja, 300% em no como espelho do atendimento uma vez por semana. lógico que os problemas de relacio-
cima do valor de custo, para não dispensado ao cliente. “Não é pos- Mesmo com a difícil tarefa, a namento existirão, mas é preciso
“Desde o início, o empreendedor ter prejuízo”, aponta. sível ser gentil com os fregueses se empresa alcança uma média de serenidade para solucioná-los. Por
todos se hostilizam nos bastidores. satisfação acima de 90%. Isso só isso, a capacitação e o acompanha-
deve ter muito claro qual o retenção de talentos O cliente perceberá automatica- é possível graças a investimentos mento desses profissionais são im-
foco do negócio, quem pretende O maior bem de um estabeleci-
mento que trabalha diretamen-
mente através de sorriso sincero e
de calor humano. Os empresários
constantes na qualificação dos
funcionários. “Temos profissionais
portantes. É natural que o convívio
desgaste as relações, mas isso não
atingir e quanto isso vai custar” te com o público é o funcionário. devem estar atentos à necessidade formados em Gastronomia e todos pode impactar a clientela”, afirma.
No setor de alimentação, a mão de investir em treinamentos espe- recebem treinamento anual para Incentivar e elogiar os acertos é a
Wagner Moreira Lopes, consultor do Escritório Regional de obra qualificada é ainda mais cializados e na satisfação dos pro- reciclagem”, ressalta Lenir. A aten- melhor receita para uma equipe
do Sebrae‑SP em Presidente Prudente importante, pois ela é a “cara” do fissionais”, aponta Tiago. ção com a mão de obra contribui de sucesso.
18 | Conexão Conexão | 19
N negócios
Democratização
gastronômica Decreto que regulamenta venda de comida na rua
movimenta mercado gastronômico e abre oportunidade
para negócios sobre quatro rodas (ou duas)
A
cidade de São Paulo não tem atrativos na- da subprefeitura). A comercialização poderá ser feita lor venal do metro quadrado na área A regulamentação abre espaço e das Supervisões de Vigilância em
turais que encantem turistas como o Rio em utilitários adaptados (tipo food trucks ou Kombis), onde será instalada a operação, sen- para novos empreendedores, mas Saúde (Suvis), órgãos sob orienta-
de Janeiro (RJ) ou Florianópolis (SC), po- em carrinhos ou tabuleiros ou ainda em barracas des- do o valor mínimo de R$ 192,65. impõe a necessidade de formali- ção da Agência Nacional de Vigi-
rém, é reconhecida pela variedade de res- montáveis nas ruas, praças e parques municipais, des- A ideia da prefeitura é avaliar zação do negócio e obriga o inte- lância Sanitária (Anvisa). Para
taurantes e pela boa comida. Capital gastronômica da de que obedecidos alguns limites. essa primeira experiência e abrir ressado a fazer um curso de ma- Katrine, a nova lei deve tirar a co-
América Latina, a cidade paulistana agora se junta às As subprefeituras ficaram responsáveis pela emis- novos pontos em um segundo mo- nipulação de alimentos. As regras mida de rua da marginalidade e
grandes metrópoles mundiais que têm nos food trucks são dos termos de permissão de uso (TPUs) e definição mento. Aqueles que já vendiam co- incluem outros aspectos, como a dar mais confiança ao consumidor.
uma tradição de comida de rua, que vai muito além da dos locais para o estacionamento dos veículos. Na pri- mida na rua há mais de dois anos distância mínima de 20 metros O empresário Rolando Vanucci,
oferta de cachorro-quente ou pipoca. meira etapa, foram abertos mais de 600 espaços em terão seis meses para se adequarem de entradas de estações de metrô proprietário do Rolando Massinha
Desde o início de maio, a prefeitura regulamentou toda a cidade, e os interessados tiveram 15 dias para às regras. “Com a lei, a intenção e trem; cinco metros nos casos de e exemplo de comércio de rua para
o comércio de alimentos em unidades móveis, como apresentar os documentos e informar os alimentos que é ter comida de rua de qualidade, cruzamentos, cabines telefônicas o autor da lei, o vereador Andrea
veículos e carrinhos, e estabeleceu regras para a ven- pretendiam vender. Nos casos em que mais de uma com pessoas que atendam aos pro- e pontos de ônibus; e 25 metros de Matarazzo, diz que vai se adaptar
da dos produtos, assim como locais, horários, proce- pessoa pediu o mesmo ponto de venda, foi feito sorteio. cedimentos de higiene”, explica a estabelecimentos que comerciali- para obter o TPU. “Tenho seis ve-
dimentos para obter autorização, direitos e deveres – Para que haja mais democratização nas ruas e oportu- analista sênior do Sebrae‑SP Katri- zam comida. A fiscalização ficará ículos e não me enquadro na re-
como a proibição à venda de bebidas alcoólicas (salvo nidades para todos, cada empreendedor só pode ter um ne Ribeiro de Oliveira. “Ninguém vai sob responsabilidade da Coordena- gulamentação, que só libera uma
em eventos públicos ou privados com a autorização TPU, que tem custo anual correspondente a 10% do va- precisar correr da fiscalização”, diz. ção de Vigilância em Saúde (Covisa) licença por pessoa. Para não usar
20 | Conexão Conexão | 21
N negócios
rém, Schuartz diz que os espaços não cumprimento as pessoas para se cadastraram para vender briga- devem ser profissionais. “Tem que
estão adaptados aos parâmetros evitar contaminação”, conta. deiro gourmet, enquanto apenas ser empreendedor, saber como ar-
da lei. “Contratamos uma empresa Como qualquer outro negócio, é uma se apresentou para fazer es- mazenar, quanto cobrar e fazer o
de segurança alimentar que reco- preciso ter planejamento e alguns condidinho de macaxeira e foi um melhor. Quem não se adequar será
lhe amostras do que é servido e as itens devem ser considerados. A sucesso. “O correto é focar em um marginalizado pelo próprio consu-
mantém congeladas por 90 dias. orientação é que seja feito um estudo único alimento, pois otimiza espa- midor”, diz ele, que também é inte-
Caso haja alguma ocorrência de in- de mercado para definir que tipo de ço, facilita as compras e diminui o grante da recém-criada Associação
toxicação, as amostras podem ser comida servir e a que preço. “O preço desperdício”, diz Gonzalez. Paulistana de Comida de Rua.
analisadas”, afirma. tem de ser adequado ao público da A legislação vigente proíbe o
Para Vanucci, que está no mer- região”, diz Gonzalez, do Buzina. uso de cadeiras e mesas, justa- concorrência
cado há sete anos, a regulamen- Os alimentos escolhidos preci- mente para estimular a circulação Alguns empresários dos setores
tação vai dar mais tranquilidade sam ser práticos e, ao mesmo tem- de pessoas. Por se tratar de espaços de bares e restaurantes demons-
a quem já opera na rua – mesmo po, diferentes, a ponto de atrair o quase sempre abertos, o negócio tram preocupação com o aumen-
a empreendedores que, como ele, consumidor sem gerar estranheza. é, literalmente, sujeito a chuvas e to da concorrência. Questionados
ocupam espaços privados. Vanucci “Tem comidas mais elaboradas que trovoadas. “O clima tem grande in- sobre isso, donos de food trucks são
estaciona suas vans em áreas par- demoram para serem feitas. Como fluência sobre as vendas. Com chu- unânimes em dizer que há públi-
ticulares na região da Avenida Su- servi-las a clientes que têm pres- va ou frio, as vendas caem”, afirma co para todos. “Quem não quiser
maré, zona oeste da capital. Nessa sa?” questiona Vanucci. A analista o chef do Buzina. tomar sol, chuva ou pegar frio vai
condição, ele se isenta da exigência do Sebrae‑SP lembra o caso de uma O investimento depende da procurar um restaurante, com me-
Foto: Olicio Pelosi
de TPU, mas permanece sujeito às empreendedora que começou a categoria escolhida. “Um veículo sas, cadeiras, banheiro e conforto”,
regras sanitárias de comida de rua. vender comida persa e pouco tem- adaptado pode variar de R$ 40 mil diz Vanucci.
“Com a questão burocrática resol- po depois desistiu. “Não são todos a R$ 300 mil. Somam-se a isso ou- Para Gonzalez, dizer que há con-
vida, posso dormir tranquilo.” que estão acostumados ou que gos- tros R$ 10 mil em panelas, gela- corrência entre restaurantes e food
tam de certas comidas étnicas.” deira, insumos e identidade visual trucks é o mesmo que afirmar que
“Um veículo adaptado bonito, bom e barato Também é preciso analisar o do carro”, opina Vanucci. Para o um boteco ameaça roubar clientes
O chef Jorge Gonzalez, do Buzina custo e tomar cuidado com as mo- proprietário da Cannoleria Casa di do DOM, restaurante do badalado
pode variar de R$ 40 mil Food Truck, aponta a logística como dinhas. Na última Feira Gastronô- Dante, Alexandre Leggieri, as pes- chef Alex Atala. “O mercado é livre
a R$ 300 mil. Somam-se um complicador para o segmento mica do Anhangabaú, 100 pessoas soas precisam entender que elas e democrático. Há, inclusive, donos
e ressalta o desafio de servir algo de restaurante que querem montar
a isso outros R$ 10 mil em simples, gostoso e barato, condições um food truck, porque já têm uma
Sob controle
• Certificado do curso de boas práticas de do produto final. Com o manual,
de manipulação de alimentos. é possível explicar como tudo fun-
ciona para quem está chegando ao
estabelecimento a partir de um des-
critivo do que há no local e dos pro-
cedimentos operacionais padrão.
Controles Cada empresa deve ter o pró-
Boas práticas de higiene e manipulação de
alimentos garantem segurança na hora de e monitoramento prio manual, e fazê-lo não é sim-
ples. Por isso, muitas contratam
servir a refeição e atender o cliente da cozinha os serviços de um profissional da
área alimentar – como um nutri-
Por Enzo Bertolini É necessário criar controles para o monitoramento cionista, um engenheiro de ali-
da realização das boas práticas, tais como: mentos ou um biomédico espe-
cializado em alimentação – para
• Controle de temperatura dos equipamentos
montar o guia e ser o responsável
de congelamento e refrigeração;
técnico pelo espaço. Para empre-
• Controle de validade dos produtos em estoque; sas limitadas, microempresas e de
a
o iniciar um negócio que envolva venda ram”, explica a nutricionista e consultora técnica do • Checklist de higienização de ambientes pequeno porte não é exigido res-
de refeições, são muitos os cuidados e as Sebrae‑SP, Erica Branco. conforme cronograma. ponsável técnico.
preocupações que o empreendedor precisa Na esfera municipal, a cidade de São Paulo tem a Uma das cartilhas do programa
ter, especialmente com higiene e com ma- Portaria nº 2.619, de 2011, que regulamenta práticas e Receita de Sucesso, do Sebrae‑SP,
nipulação de alimentos. O Brasil possui legislação nos condições técnicas para produção de alimentos com Além disso, é importante também: orienta os empresários quanto a
âmbitos federal, estadual e municipal que rege o setor base no Código Sanitário do município. As regras são • Arquivar certificado de controle de pragas; questões técnicas de higiene e ma-
com diferentes graus de restrição. mais exigentes que as legislações estadual e federal e nipulação dos alimentos. Além dis-
A primeira orientação aos empreendedores é bus- muitas franquias a utilizam como padrão para as lojas. • A rquivar documentação dos colaboradores, so, é possível participar de cursos
car informações na prefeitura e na vigilância sanitá- Na esfera federal, a principal regulamentação é a contendo o atestado de saúde ocupacional atualizado variados, como os módulos do Pro-
ria locais para checar se o município possui legisla- Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 216/2004, emitido por médico do trabalho. grama Alimentos Seguros (PAS),
ção específica. Se não houver, vale a lei estadual. São que estabelece o Regulamento Técnico de Boas Práti- aplicados nacionalmente pelo Se-
Paulo tem a Portaria nº 5 do Centro de Vigilância Sa- cas para Serviços de Alimentação. É possível obter o nai e pelo Sebrae, ou a capacitação
nitária (CVS), de 2013, que firma as normas técnicas documento no site da Agência Nacional de Vigilância Fonte: Cartilha Como Ter uma Cozinha Eficiente, do programa em boas práticas nos serviços de
para boas práticas em estabelecimentos comerciais de Sanitária (Anvisa). Receita de Sucesso, do Sebrae‑SP alimentação, oferecida no formato
alimentos e para empresas de serviços de alimenta- Para o profissional responsável pela cozinha, a pre- de ensino a distância (EAD) pelo
ção. “A legislação é tão boa que outros Estados a copia- missa básica é ter o curso de Higiene e Manipulação Sebrae Nacional.
24 | Conexão Conexão | 25
C cenário
Muito além do
sabor
Não basta ter comida saborosa. bares
e restaurantes devem primar pelo
atendimento e usar a criatividade e a
tecnologia para atrair e fidelizar clientes
A consultora também destaca que diferenciar da concorrência. Para ca Natalia. A consultora ressalta
conquistar um novo cliente pode o diretor da Superação Treinamen- que o Sebrae‑SP tem sido procu-
Por Filipe Lopes custar muito mais do que fideli- tos e Consultoria, Marcos Sousa, o rado por empresários que querem
zar um antigo. E reconquistar um grande desafio desses estabeleci- aprofundar os conhecimentos so-
cliente pode ser ainda mais difícil. mentos é entender que não se deve bre os temas das cartilhas por meio
O encantamento e a fidelização servir ao cliente apenas uma vez, de consultorias ou cursos para a
do cliente acontecem quando ele mas de maneira contínua, pois, se implantação de inovações com pla-
tem uma experiência marcante e a experiência for positiva, ele não nejamento, acompanhamento e
prazerosa no estabelecimento, e só retornará como também indi- análise de resultados.
tudo começa com um atendimento cará a casa para outros potenciais Vale lembrar que o atendimen-
amistoso e assertivo. Para isso, de- consumidores. “O cliente precisa to dispensado pelos garçons aos
ve-se conhecer muito bem o públi- vivenciar bons momentos não so- clientes reflete o tratamento que
co-alvo da casa de forma a corres- mente com seus acompanhantes, eles próprios recebem dos gestores
ponder às expectativas dele no ato mas com tudo o que é proporcio- do estabelecimento. Então, as prá-
da prestação do serviço. De posse nado a ele no local”, ressalta. Para ticas cordiais não devem ser aplica-
dessa informação, é preciso inves- isso, os garçons devem seguir pro- das apenas pelos funcionários que
tir no treinamento dos funcioná- cedimentos muito bem definidos e estão na linha de frente, mas em
rios e até mesmo em tecnologia ensaiados, de acordo com a expec- todas as esferas do negócio. “Se há
para melhorar a dinâmica do negó- tativa dos consumidores. problemas de relacionamento entre
cio. “A satisfação do cliente vem de Dentro do programa Receita patrão e empregado, a tendência é
toda a experiência que ele viveu na de Sucesso, criado pelo Sebrae‑SP que isso se reflita no atendimento
A
casa, e não apenas do produto em em 2012, uma das cinco cartilhas ao consumidor”, afirma Sousa.
escolha de um restaurante envolve uma em Guaratinguetá. Segundo ela, em 68% dos casos de si, ou seja, do prato”, explica a con- com dicas para donos de bares e
série de variáveis que vão desde a localiza- perda de cliente, o motivo é o mau atendimento. sultora do Sebrae‑SP. Ela acrescen- restaurantes trata especialmente inovação e criatividade
ção do estabelecimento ao tipo de culiná- Natalia enumera vários motivos que levam a isso: ta que a fidelização se dá, cada vez de técnicas para melhorar o aten- Inovação, muitas vezes, significa
ria, passando pelo preço que o cliente está estabelecimentos indiferentes à presença ou à neces- mais, por motivos emocionais, em dimento e surpreender positiva- encontrar formas diferentes para
disposto a pagar. A tudo isso, soma-se outro aspecto sidade do cliente; satisfação do cliente colocada em se- vez de elementos racionais. “É im- mente os clientes. São orientações oferecer um serviço ou um pro-
determinante: a experiência que o consumidor tem gundo plano, privilegiando-se o lucro; equipe desmo- prescindível saber o que o cliente sobre como deve ser o trabalho dos duto ao cliente. A rede de culiná-
com a casa. E aí entra a questão do atendimento, fator tivada e/ou mal treinada; ausência de procedimentos considera importante para poder garçons, a organização da casa e ria saudável Seletti enxergou uma
que pode levar ao sucesso ou ao fracasso de um bar ou previamente definidos para dar curso ao atendimento, encantá-lo”, pondera Natalia. até a limpeza do salão. No capítulo oportunidade de sucesso no mer-
restaurante. Tempo de atendimento, garçom atencioso entre outros motivos. destinado ao atendimento, a carti- cado brasileiro com os novos há-
e simpatia da equipe contam tanto quanto a apresen- A falta de cuidado no trato do consumidor pode cus- treinados para acertar lha traz um passo a passo de como bitos da população e a preferência
tação e o sabor dos pratos. “Não conheço uma pessoa tar muito à imagem da casa, especialmente em tempos Investir no treinamento dos pro- o garçom deve atender os clientes. pelo consumo de alimentos mais
sequer que não tenha um mau exemplo de atendimen- de redes sociais – ambientes que disseminam informa- fissionais é fundamental para o “Foi um trabalho customizado para saudáveis. Mas era preciso diferen-
to e que não tenha deixado de ser cliente de algum lo- ções à velocidade de um clique. “É preciso ouvir a re- sucesso de bares e restaurantes, as necessidades do segmento de ciar-se da concorrência, uma vez
cal por causa disso”, aponta a consultora Natalia Liese clamação sem julgamento prévio e tentar entender a e criar uma atmosfera prazerosa alimentação fora do lar. O retorno que, em 2007, quando o conceito
Solano Sirobaba, do Escritório Regional do Sebrae‑SP situação do ponto de vista do cliente”, orienta Natalia. é de extrema importância para se tem sido bastante positivo”, desta- da marca foi idealizado, a comida
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C cenário
natural era pouco saborosa e mais nos itens escolhidos por eles. Para
cara do que a tradicional, na ava- quem não dispõe de investimento
liação do proprietário da Seletti, em soluções de ponta, o consultor
cliente final. Dependendo do valor, o entregador para que ele saiba a começando com dois veículos refri-
a ação pode ser inviável do ponto de importância do bom atendimento. gerados. “Optamos por equipe pró-
vista financeiro”, ressalta o dire- Também não se deve esquecer o pria para garantir a qualidade e trei-
tor da GR Gestão de Restaurantes, pós-venda. A recomendação é que namos o colaborador para receber
Alison Figueiredo. seja feita uma pesquisa de avalia- um feedback do cliente”, explica Ri-
Antes da tomada de decisão, ção e colhidas sugestões dos clien- beiro. Ao abrir mão da terceirização,
outros aspectos precisam ser con- tes para melhoria do serviço. A ele arcou com o ônus do recruta-
siderados, como o uso de pessoal ação pode ser feita até pelas redes mento de pessoas e com a manuten-
próprio ou terceirizado para a en- sociais, facilitando a vida do em- ção dos atuais cinco veículos, que
trega. “Ambos oferecem vantagens preendedor e do cliente. são renovados, no máximo, a cada
e desvantagens. A terceirização eli- dois anos para diminuir gastos.
mina preocupações como a falta bem servido O trânsito caótico de São Pau-
de funcionários ou a manutenção Todos esses desafios foram enfren- lo é sempre um desafio para quem
dos veículos, mas é preciso esco- tados por Carlos Ribeiro quando faz entregas diárias na cidade e
lher muito bem a empresa parcei- ele criou a Snack Frutas, em 2009, pode limitar as atividades. “Re-
ra”, diz o consultor do Sebrae‑SP. Ele com a proposta de entregar frutas cusamos demandas de outras re-
destaca a importância do entrega- frescas para empresas na cidade giões, pois o serviço ficaria muito
dor, que é quem tem contato direto de São Paulo. Por se tratar de pro- caro. Por causa dos imprevistos, os
com o consumidor, e ressalta que se dutos perecíveis, ele optou por de- entregadores saem de 30 a 60 mi-
Na sua a experiência for ruim, a fidelização limitar o raio de ação em 60 qui- nutos antes do horário combinado
Porta
pode ser prejudicada. “Esse colabo- lômetros, abrangendo a região para a entrega”, conta. Também foi
rador impacta o serviço de muitas central e a zona oeste do municí- necessário criar planos de emer-
formas. Se ele dirige sem cuidado, pio, ambos com grande concentra- gência, com carros de apoio para
por exemplo, balança a comida e es- ção de companhias. “Buscamos re- casos de quebra de veículos.
traga a apresentação do prato. Além ferências de negócios na Europa e Outra empresa que aposta no
disso, ele interage com o cliente e seguimos a tendência de alimen- delivery é a Comidaria, de São João
precisa ser gentil e atencioso como tação saudável, com a comodidade da Boa Vista. A ideia inicial da em-
um garçom”, avalia Lopes. Por isso, do delivery”, conta. preendedora Sylvia Merlin e o ma-
Serviço de delivery expande possibilidades tanto em caso de terceirização Pela especificidade, a empresa rido era abrir um bistrô na cidade,
de negócios, mas exige atenção a aspectos como de contratação, é vital treinar escolheu não terceirizar a entrega, mas dificuldades para encontrar
um imóvel e a constatação de que
como infraestrutura, apresentação do
havia espaço para um serviço di-
prato e gentileza do entregador ferenciado abriram possibilidades
para o negócio. Assim, surgiu no
Por André Zara fim do ano passado a empresa fo-
cada exclusivamente em delivery
n
ços são mais altos se comparados
egócios baseados exclusivamente na en- do lar do Sebrae‑SP, Leonardo Guillardi de Paiva Lo- ter ou não ter? a alguns restaurantes, o que nos
trega direta ao consumidor se multiplicam pes. Para o especialista, o primeiro passo é avaliar a obriga, muitas vezes, a explicar o
nas grandes cidades, em sintonia com a clientela. “O importante é entender em que mercado a conceito e a qualidade dos ingre-
busca crescente da clientela por praticida- empresa está inserida. Se o consumidor é o trabalha- o investimento para que o custo dientes”, comenta Sylvia, que par-
de e comodidade. O modelo, apesar de, aparentemente, dor que almoça fora, por exemplo, as prioridades dele Calcule da entrega esteja embutido no preço final ticipou de um dos treinamentos do
envolver uma complexidade menor se comparado a um devem orientar o modelo de negócios”, explica. Sebrae‑SP como parte do programa
bar ou a um restaurante com atendimento presencial, No caso de negócios já constituídos que queiram um raio de atuação e defina rotas para Receita de Sucesso. A operação é
guarda peculiaridades que exigem atenção dos empre- inovar oferecendo o serviço de delivery, é importante Estabeleça maximizar o trabalho dos entregadores conduzida apenas pelo casal, inclu-
endedores. Assim como em qualquer área, é necessá- medir a capacidade de atendimento à nova demanda sive as entregas. “Tínhamos um en-
rio definir um plano de negócios, detalhar o perfil do e a necessidade de expandir a infraestrutura de má- terceirizar ou não a partir da análise dos custos tregador terceirizado, mas assumi a
cliente e estabelecer as linhas principais do serviço a quinas e de pessoal para dar conta do recado. Além Decida e das vantagens de manter equipe própria função para reduzir custos. A expe-
ser prestado ou do produto a ser comercializado. disso, pode ser preciso adquirir tecnologia de software riência está me dando um feedback
“O desafio para quem proporciona o serviço de en- para controlar os pedidos e contratar mais linhas tele- muito rico dos consumidores”, com-
trega é ser eficiente e superar os problemas que podem fônicas para atendimento. “Tudo isso deve entrar na Crie canais para ouvir o cliente pleta. São lições de quem decidiu se
afastar o cliente”, diz o consultor de alimentação fora conta para medir o investimento e definir o preço ao aventurar da porta para fora.
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ESCRITÓRIOS PAEs Postos Sebrae‑SP de Atendimento ao Empreendedor
REGIONAIS Araraquara
alto tietê Valinhos: R. Invernada, 595 Dracena: R. Brasil, 1.420 – sl. 1 são josé do rio preto
DO sebrae‑SP
Ferraz de Vasconcelos: R. Bruno Vera Cruz • CEP: 13271-450 Centro • CEP: 17900-000 Catanduva: R. S. Paulo, 777
São carlos Altafin, 26 • Centro Tel.: 19 3829.4019 / 19 3512.4944 Tel.: 18 3822.4493 Higienópolis • CEP: 15804-000
CEP: 08501-160 Tel.: 11 4675.4407 Martinópolis: Pça. Getúlio Vargas, Tel.: 17 3531.5313
guaratinguetá
Itaquaquecetuba: Est. Sta. Isabel, s/n.° (Pátio da Fepasa) • Centro José Bonifácio: R. 21 de Abril, 420
Campos do Jordão: Av. Januário
campinas
1.100 • CEP: 08577-010 CEP: 19500-000 • Tel.: 18 3275.4661 Centro • CEP: 15200-000
Miráglia, 1.330 • CEP: 12460-000
Tel.: 11 4642-1116 / 7307 r. 230 Presidente Epitácio: R. Paraná, 262 Tel.: 17 3245.3561
Jundiaí Tel.: 12 3664.2631 / 2579
Suzano: R. Portugal Feixo, 106 Centro • CEP: 19470-000 Mirassol: R. Sete de Setembro,
SEDE Centro • CEP: 08674-002
Cruzeiro: R. Otávio Ramos, 172
Centro • CEP: 12701-360
Tel.: 18 3281.1710 1.855 Fundos • Centro
Tel.: 11 4742.3579 Rancharia: Av. D. Pedro II, 484 CEP: 15130-041 Tel.: 17 3253.3434
Edifício MÁrio Covas Tel.: 12 3141.1107 / 3143 1613
Centro • CEP: 19600-000 Novo Horizonte: R. Jornalista Paulo
R. Vergueiro, 1.117 araçatuba Pindamonhangaba:
Tel.: 18 3265.3133 Falzetta 1 • Vila Paty
Paraíso • CEP: 01504-001 Andradina: R. Paes Leme, 1.280 R. Albuquerque Lins, 138 • Centro
GRANDE ABC CEP: 14960-000 Tel.: 17 3542.7701
Tel.: 11 3177.4500 Centro • CEP: 16901-011 CEP: 12410-030 Tel.: 12 3642.9744
R. Cel. Fernando Prestes, 47 ribeirão preto Olímpia: Pça. Rui Barbosa, 117
Centro • Santo André • CEP: 09020-110 Tel.: 18 3723.5411 guarulhos Altinópolis: R. Mj. Garcia, 376 Centro • CEP: 15400-000
CAPITAL Tel.: 11 4990.1911 • Fax: 11 4990.1911 Birigui: R. Roberto Clark, 460 Arujá: R. Adhemar de Barros, 95 Centro • CEP: 14350-000 Tel.: 17 3279.7390
Centro • CEP: 16200-014 Centro • CEP: 04401-290
Centro Tel.: 18 3641.5053 Tel.: 16 3665.9549
GUARULHOS Tel.: 11 4653.3521 são josé dos campos
R. Vergueiro, 1.071 Ilha Solteira: R. Rio Tapajós, 158 Cravinhos: R. Dr. José Eduardo
Av. Esperança, 176 Mairiporã: Av. Tabelião Caraguatatuba: R. Taubaté, 90
Paraíso • CEP: 01504-001 Zona Norte • CEP: 15385-000 Vieira Palma, 52 • Centro
Centro • CEP: 07095-005 Passarela, 375 • Centro Sumaré • CEP: 11661-060
Tel.: 11 3208.7009 • Fax: 11 3177.4672 Tel.: 18 3742.4918 CEP: 14140-000 • Tel.: 16 3951.7351
Tel.: 11 2440.1009 • Fax: 11 2440.1009 CEP: 07600-000 • Tel.: 11 4419.5790 Tel.: 12 3882.3854
São Carlos Penápolis: R. XV de Novembro, 305 Jaboticabal: Esplanada do Lago, 160
FRANCA Ilhabela: Pça. Vereador José
LESTE I OSASCO R. 15 de Novembro, 1.677 Centro • CEP: 16300-000 jundiaí Vl. Serra • CEP: 14871-450
Leite dos Passos, 14 • B. Velha
Av. Dr. Ismael Alonso y Alonso, 789
R. Itapura, 270 R. Primitiva Vianco, 640 Centro • CEP: 13560-240 Tel.: 18 3652.1918 Bragança Paulista: R. José Tel.: 16 3203.3398
Centro • CEP: 14400770 CEP: 11630-000
Tatuapé • CEP: 03310-000 Centro • CEP: 06016-004 Tel.: 16 3372.9503 • Fax: 16 3372.9503 Guilherme, 432 • Centro Jardinópolis: R. Dr. Arthur
Tel.: 16 3723.4188 • Fax: 16 3723.4483 araraquara Tel.: 12 3895.7220
Tel.: 11 2225.2177 • Fax: 11 2225.2177 Tel.: 11 3682.7100 • Fax: 11 3682.7100 CEP: 12900-231 • Tel.: 11 4033.7827 Costacurta, 550 • Área Industrial
Ibitinga: R. Quintino Bocaiúva, 498 Jacareí: Rua Lamartine Dellamare,
GUARATINGUETÁ SÃO JOÃO DA BOA VISTA Itatiba: Prefeitura Municipal CEP: 14680-000 • Tel.: 16 3663.7906
LESTE II 153 • Centro • CEP: 12327-010
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INTERIOR DO ESTADO R. Duque de Caxias, 100 R. Presidente Franklin Roosevelt, 110 Centro • CEP: 14940-000
Tel.: 16 3342.7194 ou 16 3342.7198
Av. Luciano Consoline, 600 Monte Alto: R. Florindo Cestari,
Tel.: 12 3952.7362
Centro • CEP: 12501-030 Perpétuo Socorro • CEP: 13870540 Anexo Sl. do Empreendedor 952 Centro • CEP: 15910-000
Itaquera • CEP: 08290-000 Itápolis: R. Odilon Negrão, 570 São Sebastião: Av. Expedicionário
ARAÇATUBA Tel.: 12 3132.6777 • Fax: 12 3132.2740 Tel.: 19 3622.3166 • Fax: 19 3622.3209 Tel.: 11 3183-0630 • r. 2039 Tel.: 16 3241.3831 / 16 99799.6314
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Centro • CEP: 16010-285 JundiaÍ SÃO JOSÉ DO RIO PRETO CEP: 14620-000 • Tel.: 16 3826.3935
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NORTE Tel.: 18 3622.4426 • Fax: 18 3622.2116 R. Dr. Presciliano Pinto, 3.184 Paraguaçu Paulista: R. Sete Ribeirão Preto: Av. D. Pedro I, 642
R. 23 de Maio, 41 baixada santista Oliveira, 457 • Centro
R. Duarte de Azevedo, 280/282 Jd. Alto Rio Preto • CEP: 15020-000 de Setembro, 765 • Centro 1o andar • Ipiranga
Vianelo • CEP: 13207-070 Cubatão: R. Padre Nivaldo Vicente CEP: 12030-080 Tel.: 12 3621.5223
Santana • CEP: 02036-021 Araraquara Tel.: 17 3222.2777 • Fax: 17 3222.2999 CEP: 19700-000 • Tel.: 18 3361.6899 CEP: 14100-500 • Tel.: 16 3514.9697
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Tel.: 11 2976.2988 • Fax: 11 2976.2988 Av. Maria Antonia Camargo de Santa Rosa de Viterbo: Av. São
CEP: 11510-261 • Tel.: 13 3362.6025 de Pompeia, 217 • CEP: 17580-000 Centro • CEP: 11680-000
Oliveira, 2.903 – Vila Ferroviária MARÍLIA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Paulo, 100 • Vila Barros
OESTE Araraquara • CEP: 14802-330 Tel.: 14 3452.1288 Tel.: 12 3834.1445
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Centro • CEP: 17509-052 sorocaba
Pompeia • CEP: 05042-000 Tel.: 12 3922.2977 • Fax: 12 3922.9165 Ortal, 1.367 • Jardim São Sebastião Centro • CEP: 17600-260
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Centro • CEP: 14780-040 R. dos Expedicionários, 651 Av. General Carneiro, 919 Tel.: 16 3945.3852
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Tel.: 17 3323.2899 • Fax: 17 3323.2899 Centro • CEP: 19900-041 Cerrado • CEP: 18043-003 • Av. Afonso Trigo, 1.588
Santo Amaro • CEP: 04734-001 Lençóis Paulista: R. Cel. Joaquim Centro • CEP: 06803-320 Tel.: 15 3272.9218 ou 15 3272.9210
Tel.: 14 3326.4413 • Fax: 14 3326.4413 Tel.: 15 3224.4342 • Fax: 15 3224.4435 Tel.: 11 4241.7305 Jd. Athenas • CEP: 14160-101
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Santa Bárbara d’Oeste: 840 • Centro • CEP: 18300-240
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em Gastronomia do Centro Universitário Senac
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Pode-se entendê-lo como polí- Comparando esses cenários, vemos que o comer
tico, social, cultural, filosófico, religioso e fisiológico. fora de casa passou a ser mais do que um evento espo-
Este último é aquele que nos mantém vivos e pelo qual rádico e hoje faz parte do dia a dia de grande parte da
contamos calorias. população das mais diferentes faixas etárias e sociais.
Historicamente crescemos – pelo menos até a mi- Com isso, existe um mercado extremamente aquecido
nha geração, que hoje está na casa dos 40 anos – co- e em evolução.
mendo em casa, com refeições feitas pelas mães (ou O mercado de São Paulo é o mais maduro do País,
pelo menos supervisionadas por elas, de acordo com
suas referências de qualidade). Era o padrão de com-
e essa maturidade é percebida pela segmentação dos
diferentes produtos. Se considerarmos o segmento
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portamento social em voga. de comida japonesa (que é um excelente exemplo de
Sair para comer em um restaurante era uma oca- crescimento exponencial nos últimos dez anos), é pos-
sião especial, um momento raro e permeado de rituais sível encontrar desde sashimis em bufês por quilo até
e recomendações sobre comportamento. Era algo fora outros sofisticados, servidos em elegantes restauran-
do comum. A comida normalmente era sem grandes tes especializados, passando por rodízios de comida
novidades. Minha família gostava de ir a cantinas ou japonesa, escolhas à la carte a preços razoáveis, fast-
a churrascarias. Na época, as opções eram limitadas: -foods e food trucks, entre outros.
ou restaurantes mais rústicos e simples ou muito ca- Porém, com a maturidade, vem a responsabilida-
ros e sofisticados. de. Assim, é fundamental que os gestores estejam ca-
Com o passar dos anos, comer fora passou a ser pacitados para operar nesse mercado cada vez mais
mais comum e o almoço migrou para perto do tra- competitivo. Um dos reflexos desse amadurecimento
balho. Inicialmente, eram oferecidos os pratos feitos, é que, nos últimos 15 anos, o Brasil tem recebido uma
os populares PFs, que depois evoluíram para os bufês. série de marcas internacionais, operadas com pa-
Por vezes, algumas padarias e bares oferecem salga- râmetros e técnicas das mais avançadas. Com essas
dos, sanduíches no prato ou até mesmo os PFs. marcas, existe a necessidade de mão de obra especia-
Em um rápido pulo de anos e de gerações, chega- lizada e altamente capacitada, uma vez que deman-
mos aos meus filhos (12 e 14 anos), urbanoides pau- dam alto conhecimento técnico e de mercados. Conte
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onde encontram opções de PFs (aqueles mesmos, anti- dências dos mercados internacionais e nacional é
gos e ainda saborosos) e até refeições mais complexas. fundamental. Não somente a graduação, mas tam-
Podem até mesmo comer na escola, que conta com um bém a formação constante em cursos de pós-gra-
serviço profissional de refeições gerenciado por uma duação (nos diferentes níveis), cursos de extensão e
das maiores empresas de alimentação coletiva do intercâmbios são condições fundamentais para um
País. As facilidades incluem cardápio divulgado pela profissional que tenha preocupação em ascender e se
internet para que os pais possam acompanhar (ou manter em alto nível.
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