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Senhores,
Para o início desta defesa, gostaria de ressaltar alguns artigos que nos dão base para
sustentação de nossas teses. Iniciando com o Art. 5º da nossa Constituição Federal, que institui
o Tribunal do Júri, oferecendo a oportunidade do Réu ser julgado por vocês, pessoas comuns
da sociedade, por muitas vezes desconhecedoras das leis e de suas aplicabilidades com a
intenção única de promover a justiça;
Podemos também alegar que a atitude tomada por estes homens no interior da caverna,
está respaldado pelo Artigo 24 do Código Penal, que estabelece o Estado de Necessidade, o qual
se configura quando a prática de determinado ato, descrito como crime, é voltado à defesa de
direito do autor ou de outrem, motivado por situação de fato que ele não provocou e que
também era inevitável. Como também fora em um momento de violenta emoção conforme
artigo 65 do referido código.
Nossa intenção é o emprego da Justiça com base na veracidade dos fatos, usando a
variedade de conhecimento e pensamentos do Júri aqui presente, e não o ordenamento de
morte ou prisão perpétua, como é imposto pela acusação, que ora trata os réus como culpados e
já condenados.
https://www.trabalhosgratuitos.com/Humanas/Direito/JURI-DEFESA-O-Caso-dos-Exploradores-de-Caverna-1146112.html 1/5
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09/10/2023, 13:05 JURI DEFESA: O Caso dos Exploradores de Caverna - Trabalho acadêmico - Diego Sousa
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Seriam, então, culpados também pela morte desses operários? Não, apenas foi uma
fatalidade o que ocorreu com os mesmos, pois qualquer profissional pode ser acometido com
uma fatalidade no decorrer de suas atividades laborais.
Então, com base nos fatos relatados, podemos afirmar categoricamente, que o que temos
aqui não seria uma omissão de socorro?
Uma negligencia?
Poderíamos então enquadrar como crime a atitude dos que se abstiveram de ajudar ainda
que em palavra os exploradores?
O Art. 135 do nosso Código Penal, nos diz que “Deixar de prestar assistência, quando
possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou
ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo.”
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