TURMA: 1º PERÍODO DE DIREITO TURNO: NOTURNO DATA:08/04/2023 TÍTULO DA OBRA: LIVRO - O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA
PÁGINA CITAÇÃO COMENTÁRIO
11 “Do meu entendimento, não acredito que Nesse inicio do livro, acredito nossa lei nos compele a conclusões que mesmo em tempos mais monstruosas, que tais pessoas sejam antigos a pena de morte era de assassinos. Acredito, muito pelo contrário, ser pensada e repensada, antes que ela declara que eles devam ser de qualquer tomada de decisão. inocentados de qualquer crime” Assim, se posiciona o Ministro. 14 “Se foi apropriado que a vida de dez Aqui rola um grande trabalhadores fosse sacrificada para salvar questionamento sobre os a vida de cinco espeleólogos presos, trabalhados que morreu porque, então, estão nos dizendo que foi tentando salvar a vida dos errado para esses mesmos exploradores exploradores sem nenhum conduzir o acordo pelo qual salvaram-se a acordo, e já sobre um que vida de quatro à custa de uma?” ESCOLHEU morrer para salvar a vida de seus colegas. 16 “Tatting, J. (Ministro): No desempenho das O caso era de tanto espanto, minhas funções como ministro deste que um dos ministros mesmo tribunal, normalmente sou capaz de admite que os lados emoções e dissociar os lados emocional e racional das racionalidades falharam minhas reações, e decidir o caso severamente. apresentado, unicamente, com base na racionalidade. Em revendo este trágico caso, acho que meus recursos usuais falham-me. No lado emocional, acho-me dividido entre a simpatia por essas pessoas e um sentimento de aborrecimento e repugnância para com o ato monstruoso que elas cometeram. Tenho esperança de que seria capaz de colocar estas emoções contraditórias de lado, como irrelevantes, e decidir o caso com base em uma demonstração lógica e convincente como resultado requerido pela nossa lei. Infelizmente, essa possibilidade não me foi concedida.” 29 “A primeira delas é a de que este caso Nesta parte do texto, mostram causou enorme interesse público, tanto que até mesmo a sociedade via aqui como no estrangeiro. Praticamente os espeleólogos como todos os jornais e revistas têm impresso inocentes, apenas observando artigos sobre o fato. Colunistas têm os fatos. dividido com os seus leitores informações confidenciais de qual seriam os próximos passos do governo, centenas de cartas ao editor têm sido impressas. Uma das grandes redes de jornais fez uma pesquisa de opinião que perguntava: “O que você pensa que a Suprema Corte deveria fazer com os espeleólogos?”. Mais ou menos 90% expressaram sua opinião de que os réus deveriam ser perdoados ou liberados com uma punição simbólica. Está perfeitamente claro como o público se sente sobre este caso.” 33 “A Suprema Corte, estando igualmente Mesmo a suprema corte dividida, a convicção e sentença do ficando dividida, foi dado como Tribunal de Apelações foi mantida. E foi fim do caso a morte dos réus. ordenado que a execução da sentença Quando que para o meu deveria ocorrer às 6:00 da manhã de sexta- entendido teria sido algo que feira, 2 de abril de 4300, quando o foi discutido e deixado de Carrasco foi intimado a proceder com o acordo entre os caçadores. enforcamento dos réus pelo pescoço até as suas mortes.”
REFERÊNCIA(S) BIBLIOGRÁFICA(S) FULLER. LON. L., 1902 – 1978: O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS São Paulo: Liv. e Ed. Universitária de Direito. 2003