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Disciplina: Direito, Linguagem e Interpretação

Profa.: Ma. Luciana A. Sottili

FICHAMENTO

NOME: NARA JAYANE FERNANDES DOS SANTOS


TURMA: 1º PERÍODO DE DIREITO TURNO: NOTURNO DATA:08/04/2023
TÍTULO DA OBRA: LIVRO - O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA

PÁGINA CITAÇÃO COMENTÁRIO


11 “Do meu entendimento, não acredito que Nesse inicio do livro, acredito
nossa lei nos compele a conclusões que mesmo em tempos mais
monstruosas, que tais pessoas sejam antigos a pena de morte era de
assassinos. Acredito, muito pelo contrário, ser pensada e repensada, antes
que ela declara que eles devam ser de qualquer tomada de decisão.
inocentados de qualquer crime” Assim, se posiciona o Ministro.
14 “Se foi apropriado que a vida de dez Aqui rola um grande
trabalhadores fosse sacrificada para salvar questionamento sobre os
a vida de cinco espeleólogos presos, trabalhados que morreu
porque, então, estão nos dizendo que foi tentando salvar a vida dos
errado para esses mesmos exploradores exploradores sem nenhum
conduzir o acordo pelo qual salvaram-se a acordo, e já sobre um que
vida de quatro à custa de uma?” ESCOLHEU morrer para salvar a
vida de seus colegas.
16 “Tatting, J. (Ministro): No desempenho das O caso era de tanto espanto,
minhas funções como ministro deste que um dos ministros mesmo
tribunal, normalmente sou capaz de admite que os lados emoções e
dissociar os lados emocional e racional das racionalidades falharam
minhas reações, e decidir o caso severamente.
apresentado, unicamente, com base na
racionalidade. Em revendo este trágico
caso, acho que meus recursos usuais
falham-me. No lado emocional, acho-me
dividido entre a simpatia por essas pessoas
e um sentimento de aborrecimento e
repugnância para com o ato monstruoso
que elas cometeram. Tenho esperança de
que seria capaz de colocar estas emoções
contraditórias de lado, como irrelevantes,
e decidir o caso com base em uma
demonstração lógica e convincente como
resultado requerido pela nossa lei.
Infelizmente, essa possibilidade não me foi
concedida.”
29 “A primeira delas é a de que este caso Nesta parte do texto, mostram
causou enorme interesse público, tanto que até mesmo a sociedade via
aqui como no estrangeiro. Praticamente os espeleólogos como
todos os jornais e revistas têm impresso inocentes, apenas observando
artigos sobre o fato. Colunistas têm os fatos.
dividido com os seus leitores informações
confidenciais de qual seriam os próximos
passos do governo, centenas de cartas ao
editor têm sido impressas. Uma das
grandes redes de jornais fez uma pesquisa
de opinião que perguntava: “O que você
pensa que a Suprema Corte deveria fazer
com os espeleólogos?”. Mais ou menos
90% expressaram sua opinião de que os
réus deveriam ser perdoados ou liberados
com uma punição simbólica. Está
perfeitamente claro como o público se
sente sobre este caso.”
33 “A Suprema Corte, estando igualmente Mesmo a suprema corte
dividida, a convicção e sentença do ficando dividida, foi dado como
Tribunal de Apelações foi mantida. E foi fim do caso a morte dos réus.
ordenado que a execução da sentença Quando que para o meu
deveria ocorrer às 6:00 da manhã de sexta- entendido teria sido algo que
feira, 2 de abril de 4300, quando o foi discutido e deixado de
Carrasco foi intimado a proceder com o acordo entre os caçadores.
enforcamento dos réus pelo pescoço até
as suas mortes.”

REFERÊNCIA(S) BIBLIOGRÁFICA(S)
FULLER. LON. L., 1902 – 1978: O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS
São Paulo: Liv. e Ed. Universitária de Direito. 2003

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