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2012
Esta foi a primeira iniciativa deste porte feita no Brasil. Ela quantifica e caracteriza 12
tipos de ocorrências passíveis de registro policial no país, revela a taxa de
subnotificação para cada uma delas e mapeia incidências e frequência com que elas
acontecem em cada unidade da federação e nas respectivas capitais. A pesquisa
apresenta a prevalência desses crimes alguma vez na vida e a sua incidência nos 12
meses anteriores à coleta de dados da pesquisa, caracterizando a experiência da
vitimização sofrida nesse período.
É importante destacar que o campo da pesquisa foi realizado em duas ondas (86%
das entrevistas entre junho de 2010 e maio de 2011 e 14% das entrevistas entre junho
e outubro de 2012), sendo que e os resultados sobre vitimização e notificação anual
se referem ao período de 12 meses anteriores ao levantamento. Isto se deveu a um
problema de balanceamento do primeiro desenho amostral, que se verificou
posteriormente à realização da primeira onda inadequado, tornando necessária a
realização de uma segunda onda de coleta de dados.
3. Sensação de segurança
4. Percepção de criminalidade
A maioria (77,6%) dos entrevistados confia na Polícia Militar, mas, neste grupo,
apenas 18% confiam muito – os demais 59,6% dizem confiar um pouco. Esse nível de
confiança se distribui de forma desigual pelo país. Considerando a taxa de muito
confiável atribuída à Polícia Militar, a corporação com mais confiabilidade é a de Minas
Gerais (26,1% confiam muito). Entre consideradas muito confiáveis por ao menos 20%
dos entrevistados aparecem ainda a Polícia Militar da Paraíba (22,1%), do Rio Grande
do Sul (21,7%), de Santa Catarina (21%) e do Paraná (20%).
7. Armas de fogo
Por fim, apenas 2,7% dos brasileiros adultos declaram possuir arma de fogo em casa.
Na região Sul, esse índice sobe para 4,4% - no Rio Grande do Sul, o índice de posse
de arma de fogo é de 6,2% - e no Centro-Oeste fica em 4% - no Distrito Federal, 5,8%
possuem arma de fogo em casa. Questionados sobre os motivos para ter arma de
fogo em casa, 1,1% dos 2,7% declarou que a arma é usa para se prevenir ou proteger
de crimes, e outro 1,1% afirmou que a arma pertence às forças armadas e policiais.