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Crash de Wall street:

O Crash de Wall Street de 1929, também conhecido como o Grande Crash, o Crash de '29 ou
Black Tuesday, foi um grande crash do mercado de ações americano que ocorreu no outono de
1929. Começou em setembro e terminou em meados de novembro, quando os preços das
ações na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) despencaram. O papel central do mercado
altista da década de 1920 e o subsequente colapso catastrófico da NYSE no final de 1929 são
frequentemente destacados nas explicações das causas da Grande Depressão mundial.

- afetou todos os setores económicos e classes sociais;

- redução drástica da produção industrial (baixou para metade).

Consequências nos E.U.A:

- 25% da população desempregada- 12 a 13 milhoes de pessoas;

- hipotecas de terrenos agrícolas (-20% preços agrícolas, nível de subsistência);

- despedimentos em massa;

- pouco investimento na renovação industrial;

- atraso de pagamentos;

- novos empréstimos para pagar dividas;

- insolvências

Limitações inicias para o combate á crise:

- regime socioeconómico nos E.U.A – liberalismo- estado não intervém na economia

Exportação da crise para o mundo:

- peso da america na economia mundial 12% das importações mundiais (america comprava
muito café do brasil e tinha muitos empréstimos á Alemanha);

- exportação absorve mais parte do capital;

- redução de empréstimos externos – Alemanha passa de 200 milhoes para 40 milhoes a nível
de apoio dos E.U.A;

- países reduzem exportações e consumos aos E.U.A- redução da produção para aumentar o
preço acontece por todo o mundo;

- busca de investimentos seguros- investidores ficam com medo de investir;

-quebra do sistema monetário mundial;

Efeito devastador mundial- cidadãos pedem subsídios do estado (por todo o mundo)
Intervenção inicial do estado (E.U.A)

- protecionismo ( aumento das taxas alfandegárias para esta importação);

- controlo do mercado financeiro;

- politica de crédito (criação de empresas de credito para produção);

- fixação de preços mínimos

- procura se materiais para substituir os originais (borracha sintética, etc);

- desenvolvimento publico (estradas, autoestradas, pontes, barragens);

- republicas são afastadas do poder.

Intervenção do estado a nível mundial (Japão, Itália, etc)

- autarcia (cada um por si)- uk fechou-se economicamente; - japão; - Itália;

- acordos entre países- Alemanha estabeleceu relações internacionais com países europeus,
aumentou a exportação de linho;

- países de 3º mundo acham autarcia perigosa;

- armamento é o motor da recuperação económica da Alemanha e Itália.

New deal:
O New Deal foi uma série de programas implementados nos Estados Unidos entre 1933 e
1937, sob a administração do presidente Franklin Delano Roosevelt, com o objetivo de
recuperar e reformar a economia norte-americana, bem como ajudar os prejudicados pela
Grande Depressão.

Propósito: combater os efeitos da grande depressão

Objetivos: os 3 R;

- redução

-recuperação

-reforma

Relançar a economia:

-1933-1941 anos dominados por produção em massa e colocar os E.U.A novamente caro

Forte intervenção do governo: setor financeiro

- emergency banking act;

-saida do padrão- ouro;

-desvalorização do dólar (quase 50%)

-aumento de salários;
-distinção entre bancos de investimento e bancas de crédito.

Rússia:
Socialista revolucionaria;

-decreto para acabar com a propriedade da terra

-terra devia ser posta sob podes dos soviéticos (poder local);

Tensões:

-revolta camponesa (50000 homens);

-manifestações em Petrogrado;

-revolta dos marinheiros na base naval de Krandstad;

Origina o NEP- nova política económica

NEP:
-pagamento de impostos progressivos em géneros (bens);

-minas para industrias;

-caminhos de ferro e fábricas;

-publicação de código agrário;

-autorização para criação de sociedades mistas;

-desnacionalização das empresas industriais com menos de 20 operários;

-monopólio dos transportes, comercio externo, bancos e grande indústria pelo estado;

-comerciantes ambulantes fazem fortunas.

Tornam-se a nova burguesia

Balanço NEP:

-desenvolvimento da produção agrícola -260 milhões de quintais de trigo

-crescimento industrial

Coletivização:

-Rússia agora USSR (união das republicas socialistas soviéticas);


-transformação da economia através da NEP

-Estaline assume poder e torna-se central no partido comunista.

Planificação:

-1º plano quinquenal (1928-1932) – nacionalização da industria e coletivização dos campos;

-2º plano quinquenal (1933-1937) – privilegia a industria ligeira e os bens de consumo;

- 3º plano quinquenal (1938-1942) – desenvolvimento da industria pesada, centrais


hidroelétricos e industria química.

-nesta altura já eram a 3º potência industrial do mundo;

-economia forte;

-queriam passar do socialismo para o comunismo.

Nação:
Uma nação é uma comunidade humana que compartilha certas características comuns, como
história, cultura, língua, território e identidade compartilhada. Geralmente, uma nação tem
uma consciência coletiva de pertencer a um grupo distinto e busca preservar sua identidade e
interesses comuns. As nações podem ser definidas com base em critérios étnicos, linguísticos,
religiosos ou geográficos.

Nacionalismo:
O nacionalismo é uma ideologia que enfatiza o orgulho, a lealdade e o amor pela própria
nação. Ele valoriza a identidade nacional e busca promover os interesses e a autonomia da
nação em questão. O nacionalismo frequentemente se manifesta na forma de apoio à
soberania nacional, defesa dos direitos e interesses da nação, e na promoção de sentimentos
de solidariedade e união entre os membros da comunidade nacional.

Democracia:
A democracia é um sistema político em que o poder é exercido pelo povo, geralmente por
meio da eleição de representantes para governar em nome da população. É baseada nos
princípios da participação popular, igualdade política e proteção dos direitos individuais. Na
democracia, as decisões políticas são tomadas com base no consentimento dos governados, e
existem mecanismos para garantir a prestação de contas dos governantes. A democracia
promove a liberdade de expressão, a diversidade de opiniões e a proteção dos direitos
humanos.
Os Estados Unidos e a 'americanização' do mundo"
Os Estados Unidos e a 'americanização' do mundo" refere-se ao processo pelo qual a cultura, a
economia e os valores dos Estados Unidos são disseminados e adotados em diferentes partes
do mundo. A expressão "americanização" é frequentemente utilizada para descrever a
influência global dos Estados Unidos em várias áreas, como entretenimento, moda, música,
comida, tecnologia, estilo de vida e políticas.

A americanização do mundo pode ser atribuída a vários fatores, incluindo o poder econômico
dos Estados Unidos, sua indústria cultural dominante, sua influência política e militar, além da
disseminação da língua inglesa. Através do comércio internacional, das exportações de
produtos culturais e do investimento direto, os Estados Unidos têm exercido uma influência
significativa na formação das tendências globais e na adoção de seus padrões e estilos de vida.

Essa influência também gera debates e críticas em relação à homogeneização cultural, à perda
de identidades locais e à dominância de uma única perspectiva cultural. Por outro lado, a
americanização também é vista por alguns como uma forma de acesso a novas oportunidades
econômicas e culturais, bem como um meio de conectar diferentes sociedades em um mundo
cada vez mais globalizado.

No entanto, é importante notar que a influência dos Estados Unidos e a adoção de elementos
culturais americanos não são uniformes em todo o mundo. Muitos países mantêm suas
próprias tradições, identidades e estilos de vida únicos, e a interação cultural é um processo
bidirecional, onde elementos culturais de diferentes partes do mundo são compartilhados e
adaptados mutuamente.

Guerra dos balcãs


A Guerra dos Balcãs é um termo abrangente que se refere a uma série de conflitos e guerras
ocorridos nos Balcãs, uma região do sudeste da Europa, durante os anos 1990. Esses conflitos
foram caracterizados por disputas étnicas, nacionalistas e territoriais, e resultaram na
fragmentação e desintegração da antiga Iugoslávia.

A guerra começou em 1991 com a declaração de independência da Eslovênia e da Croácia, que


se separaram da Iugoslávia. Posteriormente, a Bósnia e Herzegovina também declararam
independência em 1992, o que levou a um conflito armado prolongado entre os sérvios,
croatas e bósnios muçulmanos.

O conflito nos Balcãs foi caracterizado por uma série de atrocidades e violações dos direitos
humanos, incluindo assassinatos em massa, estupros em massa e limpeza étnica. O conflito na
Bósnia, em particular, testemunhou o cerco de Sarajevo, onde a capital foi sitiada pelas forças
sérvias por quase quatro anos, resultando em um grande número de mortes e sofrimento
humano.

A intervenção da OTAN em 1995, com uma campanha de bombardeio aéreo contra as forças
sérvias, levou a um cessar-fogo e posteriormente ao Acordo de Paz de Dayton, que pôs fim à
guerra na Bósnia. No entanto, conflitos adicionais ocorreram na região, como a Guerra do
Kosovo em 1999, antes que a estabilidade gradualmente retornasse à região.
A Guerra dos Balcãs é vista como um dos conflitos mais sangrentos e devastadores na Europa
desde a Segunda Guerra Mundial. Suas consequências políticas, sociais e humanitárias tiveram
um impacto duradouro na região e no cenário internacional.

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