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Abstract: This article intends to explain how a fiscal policy such as the creation of the Manaus Free
Trade Zone (ZFM), which was created in 1957, can stimulate the growth and economic development of a
region and promote national integration. The main purpose would be to stimulate trade through tax
exemptions; Federal, State and Municipal, It also aims to address the main challenges for maintaining this
public policy and, consequently, the benefits generated by it in terms of development. The article is
divided into 4 parts. In the first, the concept of ZFM is explained and a brief historical context of what led
to the creation of this public policy is outlined.
A Zona Franca de Manaus (ZFM) é uma área de livre comércio localizada na cidade de
Manaus, no estado do Amazonas. Foi criada em 1957 com o objetivo de estimular o
desenvolvimento econômico da região e promover a integração nacional.
Tornando-se uma região livre de impostos federais, estaduais e municipais, o
que torna os produtos fabricados nessa área mais competitivos em relação aos produtos
importados. Dessa forma, a ZFM incentiva a criação de indústrias locais, a geração de
empregos e o aumento da arrecadação de impostos, desde a sua criação, a Zona Franca
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3. Incentivo fiscais
Surgiu então a criação da ZFM com os incentivos fiscais que passou a compreender
outras áreas da Amazônia Ocidental e do Amapá (AMOC) a partir de 1989. Desde então,
foram criadas sete Áreas de Livre Comércio (ALC) objetivando promover o
desenvolvimento de municípios que compreendem fronteiras internacionais na Amazônia.
Isso se dá por meio da extensão de alguns benefícios fiscais da ZFM, relativos aos pilares
comercial e agropecuário do modelo. A primeira ALC criada foi a do município de
Tabatinga, no Amazonas (Lei nº 7.965/89); em seguida, foram criadas as de Macapá-
Santana (Lei nº 8.387/91, artigo II), no Amapá; Guajará-Mirim (Lei nº8.210/91), em
Rondônia; Cruzeiro do Sul e Brasiléia-Epitaciolândia (Lei nº 8.857/94), no Acre; e a de
Pacaraima e Bonfim (Lei 8.256 de 1991), em Roraima (SUFRAMA, 2010). O PIM
concentra incentivos federais e estaduais que são administrados por três entidades diferentes
e se dividem da seguinte maneira: a) Superintendência da Zona Franca de Manaus
(Suframa): administra a concessão de redução de até 88% do Imposto de Importação (II)
sobre os insumos destinados à industrialização, a isenção do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), a isenção da contribuição para o PIS, PASEP e da COFINS nas
operações internas na ZFM e os benefícios e contrapartidas referentes à Lei de Informática
da Zona Franca de Manaus; b) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia
(Sudam): administra a concessão da redução de 75% do Imposto de Renda de Pessoa
Jurídica (IRPJ); e c) Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência,
Tecnologia e Inovação (Seplan-CTI): concede a redução de 55 a 100% sobre o Imposto
sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) para empresas constituídas no
PIM, em resumo, a Zona Franca de Manaus é uma importante área de livre comércio
que proporciona incentivos fiscais para o desenvolvimento de indústrias e geração
desempregos na região do Amazonas. Embora a área enfrente desafios, ela ainda é
fundamental para a economia local e para a integração nacional.
Mesmo com muitos motivos para que não houvesse a renovação dos incentivos para a
ZFM o modelo foi renovado pela poder legislativo e segue até o ano de 2073. Após
Esse incentivo federal garante que Manaus tenha um polo industrial forte e
diversificado com exportações para todo o mundo. O sucesso da Zona Franca de
Manaus tem sido globalmente reconhecido como uma das mais importante iniciativas
de desenvolvimento regional em curso no mundo, com empresas internacionais
expandindo para Manaus em busca de crescimento e oportunidades de negócios.
"Se não tivesse o gasto tributário, não teria arrecadação, não teria 500 mil empregados
diretos e indiretos, não teria a expansão da renda per capita relativa, não teria incentivo
à educação e à escolaridade. Enfim, eu não sei o que seria do Amazonas e não sei o que
seria de Manaus".
O superintendente afirmou ainda que, entre os desafios atuais, estão a busca de matrizes
econômicas complementares a esse modelo e o reforço na divulgação dos resultados
positivos da Zona Franca de Manaus para o restante do país, sobretudo na região
Sudeste. Coordenador do debate, o deputado Capitão Alberto Neto (PRB-AM) ressaltou
que o estudo da FGV deixa claro que a zona franca não pode ser prejudicada em
eventual reforma tributária em discussão no Congresso Nacional.
"O estudo foi muito importante nesse momento de insegurança econômica do país, sem
crescimento. O Amazonas e a Zona Franca fizeram a sua parte com competência",
afirmou.
A maior vantagem da ZFM, quando a comparamos com outras regiões que oferecem
benefícios tributários no país, são os incentivos federais. Nenhuma outra região do
Brasil oferece benefícios tributários federais como a ZFM. O modelo concentra
benefícios para o imposto de importação, para o IPI, PIS/COFINS e IRPJ.
5. Considerações finais
6. Referências bibliográficas
https://www.jornaljurid.com.br/noticias/quais-as-vantagens-e-
desvantagens-da-zona-franca-de-manaus. Acesso em junho de 2023
https://www.fazcomex.com.br/comex/zona-franca-de-manaus/Acesso: em
junho de 2023
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