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Políticas fiscais e o crescimento de Manaus através da Zona Franca

Terezinha Brito Souza1


Resumo
O presente artigo pretende explicar como uma política fiscal como a da criação da Zona Franca de
Manaus (ZFM) que foi criada em 1957, pode estimular o crescimento e o desenvolvimento
econômico de uma região e promover integração nacional. O intuito principal seria de estimular o
comercio através das isenções de impostos; Federais, Estaduais e Municipais, Também visa abordar
os principais desafios para a manutenção dessa política pública e, consequentemente, dos benefícios
gerados por ela no que tange ao desenvolvimento. O artigo é dividido em 4 partes. Na primeira, é
explicado o conceito de ZFM e é traçada uma breve contextualização histórica do que levou à criação
dessa política pública, depois falaremos sobre a cidade Manaus e seu crescimento potencial e por
último falaremos dos pontos positivos e negativos e teceremos nossas considerações finais.

Palavras chaves: Politica. Fiscal. Zona Franca.Manaus

Abstract: This article intends to explain how a fiscal policy such as the creation of the Manaus Free
Trade Zone (ZFM), which was created in 1957, can stimulate the growth and economic development of a
region and promote national integration. The main purpose would be to stimulate trade through tax
exemptions; Federal, State and Municipal, It also aims to address the main challenges for maintaining this
public policy and, consequently, the benefits generated by it in terms of development. The article is
divided into 4 parts. In the first, the concept of ZFM is explained and a brief historical context of what led
to the creation of this public policy is outlined.

1. O que é a Zona Franca de Manaus

A Zona Franca de Manaus (ZFM) é uma área de livre comércio localizada na cidade de
Manaus, no estado do Amazonas. Foi criada em 1957 com o objetivo de estimular o
desenvolvimento econômico da região e promover a integração nacional.
Tornando-se uma região livre de impostos federais, estaduais e municipais, o
que torna os produtos fabricados nessa área mais competitivos em relação aos produtos
importados. Dessa forma, a ZFM incentiva a criação de indústrias locais, a geração de
empregos e o aumento da arrecadação de impostos, desde a sua criação, a Zona Franca
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Terezinha Brito Souza, acadêmica do curso de Ciências Econômicas. E-mail:


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de Manaus passou por diversas transformações. Atualmente, a área abrange além da
cidade de Manaus, outros municípios do estado do Amazonas, como Itacoatiara,
Manacapuru e Presidente Figueiredo. Também se tornou-se um centro de produção de
eletrônicos, com grandes empresas como a Samsung e a Nokia produzindo celulares na
região.
Alguns dos setores que mais se destacam na Zona Franca de Manaus são o de
informática, com a fabricação de tabletes, smartphones e outros dispositivos eletrônicos,
e o de óleo e gás, com a produção de equipamentos e peças para a indústria petrolífera.
A intenção do Governo brasileiro na criação da Zona Franca tem o objetivo de atrair
fábricas para uma região pouco povoada no país e promover uma maior integração
territorial na Região Norte. Criada durante o Governo JK, pela Lei nº 3.173. No
entanto, o seu estabelecimento prático ocorreu durante o período da ditadura militar, que
via com bons olhos a ocupação território da Amazônia para garantir ali a soberania
nacional sob o lema: “integrar para não entregar”.

De acordo com o Decreto de Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, a Zona


Franca de Manaus é definida como “uma área de livre comércio de importação e
exportação e de incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar no
interior da Amazônia um centro industrial, comercial e agropecuário dotado de
condições econômicas que permitam seu desenvolvimento (…)”.

Nesse sentido, a ZFM funciona como uma área de atração de indústrias,


operando principalmente por meio do oferecimento de incentivos fiscais para as
empresas ali instaladas, como a redução ou isenção de impostos e também facilitações
burocráticas. Originalmente, a duração desses incentivos estava prevista até o ano de
1997, sendo prorrogada para 2013 e depois, novamente, para 2023. No ano de 2014, no
entanto, o governo brasileiro aprovou um projeto para uma maior prorrogação, com o
término dos incentivos previsto para o ano de 2073.

Além da integração territorial promovida pelo desenvolvimento industrial da região


próxima a Manaus, a Zona Franca também possui a função de gerar empregos para a
população, algo importante em uma localidade que não possui uma grande diversidade
de atividades econômicas para a geração de renda.

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2. Crescimento de Manaus

Manaus, fundada em 1969, sendo a cidade mais populosa da Região


norte e de toda a Amazônia brasileira, capital do Amazonas e o principal centro
financeiro e mercantil da Região Norte, atualmente com cerca de quase
2.2556.000 habitantes.
Localizada no centro da maior floresta tropical do mundo, sendo um dos
maiores pontos turísticos do Brasil, recebendo a indicação de Metrópoles
Ocidental, por parte do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estática,
Manaus ficou mundialmente conhecida e tem uma significativa influencia
nacional e internacional em todos os pontos de vista; Econômico, cultural e
ambiental.
Manaus é a capital que mais cresceu nos últimos 40 anos, é o que explicaremos
nesse artigo, que trata a Zona franca como fator primordial para o seu
crescimento.
Na década de 70 com “boom da industrialização, a cidade foi tomada
por um crescimento inesperado, dando destaca para a Região Norte.

De acordo com o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) de Manaus cresceu


4,43% em 2018, um crescimento superior à média nacional, que foi de 1,8%. A previsão
é que o crescimento econômico continue no decorrer dos próximos anos, levando
Manaus a se consolidar cada vez mais como um polo industrial e de serviços.

Deputados e empresários comemoram estudo inédito sobre a efetividade da Zona


Franca de Manaus. Em audiência da Comissão de Integração Nacional, a Fundação
Getúlio Vargas detalhou uma pesquisa recente que mostra como a Zona Franca, tem
sido fundamental para o desenvolvimento econômico de Manaus e do Amazonas. Hoje,
o polo industrial tem cerca de 600 empresas de alta tecnologia, sobretudo nos setores
eletroeletrônico, químico e motociclístico.

3. Incentivo fiscais

Para entender a criação da Zona Franca de Manaus é preciso voltar na


história e lembrar que a Região Norte já foi alvo de grandes arrecadações com a
exploração da borracha, diante desse exposto, entenderemos que seria necessário a

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criação de algo para poder movimentar novamente essa Região de tinha a
desvantagem de crescimento econômico devido a sua logística deficitária para o
restante do Brasil, seria necessário a criação de algo que chamasse a atenção para o
restante do comercio, local e mundial.

Surgiu então a criação da ZFM com os incentivos fiscais que passou a compreender
outras áreas da Amazônia Ocidental e do Amapá (AMOC) a partir de 1989. Desde então,
foram criadas sete Áreas de Livre Comércio (ALC) objetivando promover o
desenvolvimento de municípios que compreendem fronteiras internacionais na Amazônia.
Isso se dá por meio da extensão de alguns benefícios fiscais da ZFM, relativos aos pilares
comercial e agropecuário do modelo. A primeira ALC criada foi a do município de
Tabatinga, no Amazonas (Lei nº 7.965/89); em seguida, foram criadas as de Macapá-
Santana (Lei nº 8.387/91, artigo II), no Amapá; Guajará-Mirim (Lei nº8.210/91), em
Rondônia; Cruzeiro do Sul e Brasiléia-Epitaciolândia (Lei nº 8.857/94), no Acre; e a de
Pacaraima e Bonfim (Lei 8.256 de 1991), em Roraima (SUFRAMA, 2010). O PIM
concentra incentivos federais e estaduais que são administrados por três entidades diferentes
e se dividem da seguinte maneira: a) Superintendência da Zona Franca de Manaus
(Suframa): administra a concessão de redução de até 88% do Imposto de Importação (II)
sobre os insumos destinados à industrialização, a isenção do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), a isenção da contribuição para o PIS, PASEP e da COFINS nas
operações internas na ZFM e os benefícios e contrapartidas referentes à Lei de Informática
da Zona Franca de Manaus; b) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia
(Sudam): administra a concessão da redução de 75% do Imposto de Renda de Pessoa
Jurídica (IRPJ); e c) Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência,
Tecnologia e Inovação (Seplan-CTI): concede a redução de 55 a 100% sobre o Imposto
sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) para empresas constituídas no
PIM, em resumo, a Zona Franca de Manaus é uma importante área de livre comércio
que proporciona incentivos fiscais para o desenvolvimento de indústrias e geração
desempregos na região do Amazonas. Embora a área enfrente desafios, ela ainda é
fundamental para a economia local e para a integração nacional.

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4. Pontos negativos e positivos da Zona Franca
4.1 Pontos negativos

A principal crítica em relação à área é de que ela se tornou dependente do


modelo de incentivos fiscais e ainda não conseguiu desenvolver outras áreas da
economia. Alguns especialistas apontam a necessidade de diversificação econômica e
da ampliação das oportunidades de emprego na região, além de outros diversos fatores
elencados abaixo:

 A “eternização” ou não estabelecimento de prazos contraria os interesses


nacionais;
 O Modelo ZFM desnacionaliza a economia e por isso atenta contra a soberania
nacional;
 O Modelo retira flexibilidade orçamentária da União;
 A matéria é de mérito infraconstitucional;
 Necessidade de se pensar em outro modelo;
 Riquezas geradas destinadas para o capital internacional;
 Salários baixos mediante incentivos altos;
 Necessidade de diminuir possíveis exageros nas cotas de importação,
demostrando uma preocupação com a balança comercial;
 Inviabiliza uma política tecnológica e beneficia a poucos empresários e
multinacionais;
 Presente na constituição, os incentivos já concedidos se tornariam indiscutíveis e
dificultariam redirecionamentos e mudanças que se tornassem necessárias na
política;
 Uso das políticas industriais para satisfazer interesses particulares, econômicos e
eleitoreiros.
 A ausência de outras políticas públicas para a região Amazônica. Com a falta de
outras opções para priorizar no lugar da ZFM, o modelo acabou sendo a única
alternativa para a região, unindo em volta de sua defesa tanto os atores cuja
sobrevivência econômica estava diretamente ligada a ele quanto o capital
internacional, que defendia a ZFM por questões de custos operacionais.

Mesmo com muitos motivos para que não houvesse a renovação dos incentivos para a
ZFM o modelo foi renovado pela poder legislativo e segue até o ano de 2073. Após

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análise de motivos que serão listados abaixo, pois nos anos recentes, o crescimento
econômico de Manaus mostrou uma trajetória positiva e promissora. A implantação do
parque industrial da Zona Franca de Manaus, foi um dos principais fatores para o
desenvolvimento econômico da região. O parque industrial da Zona Franca é uma zona
livre de impostos que incentiva a instalação de empresas que atuem em atividades
específicas, como a produção de produtos eletrônicos e de comunicação.

4.2 Pontos positivos

Esse incentivo federal garante que Manaus tenha um polo industrial forte e
diversificado com exportações para todo o mundo. O sucesso da Zona Franca de
Manaus tem sido globalmente reconhecido como uma das mais importante iniciativas
de desenvolvimento regional em curso no mundo, com empresas internacionais
expandindo para Manaus em busca de crescimento e oportunidades de negócios.

Além do parque industrial, outros investimentos em infraestrutura também têm


contribuído para o crescimento de Manaus. Projetos de infraestrutura em transporte,
saneamento e energia elétrica, assim como a expansão do setor imobiliário, também
estão potencializando o crescimento econômico da cidade, veremos motivos pelo qual a
ZFM deve continuar em Manaus e não em outra região.

 Diminuir a diferença de desenvolvimento entre as regiões do país;


 Inexistência de outros projetos de desenvolvimento para o Norte; c)
 Impacto pequeno na balança comercial em relação às necessidades da região e
de afirmação da soberania nacional;
 Recompensa pelas divisas fornecidas pela região para a industrialização do
centro-sul do país na época da borracha e com a extração de minérios; Kamyle
Medina Monte Rey; José Celso Pereira Cardoso Júnior 236 Ci & Tróp. Recife,
v. 43, n. ed. especial, p.227-252, 2019
 O modelo é porta de entrada de tecnologia de ponta (para consumo e produção);
 O status constitucional protege o modelo contra ministros e altos burocratas que,
em momentos de crise, pensam primeiramente em cortar os gastos com o
modelo;

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 Havia diversas outras normas de mérito não constitucional presentes na lei em
construção;
 Promove de alguma forma o “desenvolvimento” regional e tecnológico na
Amazônia Ocidental;
 Os índices de nacionalização alcançados pela indústria já instalada na ZFM
qualificam o argumento de que o modelo é bem-sucedido;
 Geração de emprego na região;
 Recompensa pelos resultados alcançados na ocupação do território;
 Único instrumento para o povo do Amazonas não morrer de fome ou frases
como Esperança para o Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia;
 As compras que deixarem de ser feitas na ZFM passariam a ser feitas no exterior

Segundo o estudo da FGV, a Zona Franca de Manaus gera 85 mil empregos


diretos e 500 mil indiretos e melhorou o índice de desenvolvimento humano da
região. Atualmente, a renda per capita do Amazonas, de R$ 17 mil, é apenas
duas vezes menor do que a de São Paulo, de R$ 30 mil. Nos anos 1970, essa
diferença era de sete vezes (R$ 2,4 mil x R$ 17,4 mil).

Coordenador do estudo, o professor da FGV, Márcio Holland também citou dados


favoráveis em relação ao índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). Holland
criticou levantamento da Receita Federal que aponta um custo fiscal de R$ 25 bilhões
da Zona Franca de Manaus. Para o professor da FGV, a "desigualdade regional não teria
diminuído sem o investimento em políticas de desenvolvimento".

"Se não tivesse o gasto tributário, não teria arrecadação, não teria 500 mil empregados
diretos e indiretos, não teria a expansão da renda per capita relativa, não teria incentivo
à educação e à escolaridade. Enfim, eu não sei o que seria do Amazonas e não sei o que
seria de Manaus".

O superintendente da Zona Franca de Manaus, Alfredo de Menezes Júnior, lembrou que


o modelo inicial, adotado em 1967, era estrategicamente baseado na ocupação da região
Norte. Posteriormente, o modelo ganhou teor econômico e tem contribuído também
para a preservação ambiental. "O modelo é exitoso porque gera benefícios econômicos e

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sociais principalmente dentro da nossa região, mas também fora da nossa região nós
geramos emprego e renda. E a floresta está em pé", disse.

O superintendente afirmou ainda que, entre os desafios atuais, estão a busca de matrizes
econômicas complementares a esse modelo e o reforço na divulgação dos resultados
positivos da Zona Franca de Manaus para o restante do país, sobretudo na região
Sudeste. Coordenador do debate, o deputado Capitão Alberto Neto (PRB-AM) ressaltou
que o estudo da FGV deixa claro que a zona franca não pode ser prejudicada em
eventual reforma tributária em discussão no Congresso Nacional.

"O estudo foi muito importante nesse momento de insegurança econômica do país, sem
crescimento. O Amazonas e a Zona Franca fizeram a sua parte com competência",
afirmou.

O debate na Comissão de Integração Nacional também contou com representantes da


Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e dos Ministérios da
Economia e de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

4.2.1 Outros pontos positivos

A maior vantagem da ZFM, quando a comparamos com outras regiões que oferecem
benefícios tributários no país, são os incentivos federais. Nenhuma outra região do
Brasil oferece benefícios tributários federais como a ZFM. O modelo concentra
benefícios para o imposto de importação, para o IPI, PIS/COFINS e IRPJ.

Claro, o modelo também oferece incentivos estaduais relacionados ao ICMS. O ponto


fraco, digamos assim, do modelo é a distância a que se encontra dos demais centros
consumidores do país, concentrados principalmente na região da costa. Porém,
atualmente, a ZFM conta com inúmeras empresas especializadas em logística e
transporte, capazes de reduzir os entraves causados pela distância a que se encontra a
região amazônica.

O processo político que levou à constitucionalização da ZFM em 1988 abriu os


olhos da região para o problema do isolamento de Manaus na política de incentivos.
Para que o modelo pudesse de fato levar desenvolvimento para a Amazônia, além de
sustentabilidade política, era preciso que sua abrangência fosse ampliada e que novas
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áreas fossem acrescentadas no escopo dos incentivos fiscais. Dessa forma, a partir de
1989, foram criadas as sete Áreas de Livre Comércio da Amazônia, adicionando ao
modelo também os estados de Roraima, Rondônia, Acre e Amapá. Ao aprovar por duas
vezes e por três quintos de suas duas casas, em 1988, o Congresso Nacional reforçou a
importância da ZFM não apenas para o Norte do país, mas também para o
desenvolvimento regional, para a geração de renda e para a preservação do meio
ambiente, o que gera efeitos positivos em toda a federação. Entretanto, esse era apenas o
primeiro dos inúmeros desafios que viriam

O primeiro a sentir o baque da abertura da economia, além do maior prejudicado, foi o


pilar comercial da Zona Franca de Manaus. A partir do momento em que as barreiras de
importação foram consideravelmente reduzidas, o Brasil inteiro passou a gozar de
benefícios similares aos que Manaus tinha. Com isso, o turismo de compras, que tinha
sido a fonte principal de sustentação do comércio do Amazonas após a queda do ciclo
da borracha, não conseguiu sobreviver, levando consigo grande parte do setor de
serviços destinados a esses turistas.

5. Considerações finais

O presente artigo visa mostrar a importância da Zona Franca para Manaus e


seu impacto no processo de crescimento econômico, com pontos relevantes em diversos
setores como; informática, com a fabricação de tabletes, smartphones e outros
dispositivos eletrônicos, e o de óleo e gás, com a produção de equipamentos e peças
para a indústria petrolífera. E o de óleo e gás, com a produção de equipamentos e peças
para a
A intenção do Governo brasileiro na criação da Zona Franca tem o objetivo de atrair
fábricas para uma região pouco povoada no país e promover uma maior integração
territorial. Criada durante o Governo JK, pela Lei nº 3.173. Hoje a Zona Franca de
Manaus que teve sua data prorrogada até 2073, consta com avanços avassaladores para
Manaus, Segundo o estudo da FGV, a Zona Franca de Manaus gera 85 mil empregos

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diretos e 500 mil indiretos e melhorou o índice de desenvolvimento humano da região.
Atualmente, a renda per capita do Amazonas, de R$ 17 mil, é apenas duas vezes menor
do que a de São Paulo, de R$ 30 mil. Nos anos 1970, essa diferença era de sete vezes
(R$ 2,4 mil x R$ 17,4 mil). Sendo então nítido o seu benefício para a região

6. Referências bibliográficas

CÂMARA DOS DEPUTADOS. PEC 506/2010: Proposta de Emenda à


Constituição.Disponível<http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetra
mitacao?i-dProposicao=483906>, acesso em: maio 2023.

IBGE. Estimativas da população: estimativas_1992. IBGE, 1993. Disponível


em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticasnovoportal/sociais/populacao/9103-
estimativas--de-populacao.html?edicao=17283&t=downloads>. Acesso em:
junho. 2023

MENDONÇA, M. B. de. O processo de decisão política e a Zona Franca de


Manaus. Tese (Doutorado em Administração Pública e Governo) – Fundação
Getúlio Vargas, São Paulo, 2013

https://www.jornaljurid.com.br/noticias/quais-as-vantagens-e-
desvantagens-da-zona-franca-de-manaus. Acesso em junho de 2023

https://www.fazcomex.com.br/comex/zona-franca-de-manaus/Acesso: em
junho de 2023

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