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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

A INFLUÊNCIA DOS MERCADOS INFORMAIS NA ÓPTICA DA


DESPESA PÚBLICA – VIAS OU POSSIBILIDADES PARA A SUA
FORMALIZAÇÃO: UM ESTUDO APLICADO AO MERCADO
INFORMAL «5 DE ABRIL» NO MUNICÍPIO DE MOÇÂMEDES

Elaborado por: Carlos Paz Eurico

Orientado por: Faustino Afonso José Pinto, MSc.

Lubango, Junho de 2020


DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

A INFLUÊNCIA DOS MERCADOS INFORMAIS NA ÓPTICA DA


DESPESA PÚBLICA – VIAS OU POSSIBILIDADES PARA A SUA
FORMALIZAÇÃO: UM ESTUDO APLICADO AO MERCADO
INFORMAL «5 DE ABRIL» NO MUNICÍPIO DE MOÇÂMEDES

Anteprojecto à Monografia Submetida ao


Curso de Economia da Universidade
Mandume Ya Ndemufayo, como requisito
para a obtenção do Grau de Licenciatura
em Economia.

ELABORADO POR: CARLOS PAZ EURICO


O ORIENTADO POR: FAUSTINO AFONSO JOSÉ PINTO, MSc.

LUBANGO, JUNHO DE 2020


ÍNDICE

1. Introdução..........................................................................................................................4

2. Justificação da Investigação..............................................................................................5

3. Problema de Investigação..................................................................................................6

3. Objectivos da Investigação................................................................................................6

3.1. Objectivo Geral......................................................................................................6

3.2. Objetivos Específicos.............................................................................................7

4. Revisão da Literatura.........................................................................................................7

5. Metodologia de investigação...........................................................................................10

5.1. População e Amostra.......................................................................................................10

5.1.1. População..........................................................................................................10

5.1.2. Amostra............................................................................................................11

5.1.3. Recolha de Dados.............................................................................................11

6. Cronograma.....................................................................................................................12

7. Referência Bibliográficas................................................................................................13
1. Introdução

O presente Anteprojecto é a proposta de uma investigação e posterior elaboração da


Monografia, cujo tema intitula-se “A influência dos mercados informais na óptica da
despesa pública – vias ou possibilidades para a sua formalização: um estudo aplicado ao
mercado informal «5 de Abril» no Município de Moçâmedes”, visa trazer de manifesto
uma reflexão sobre a problemática deste sector no seio da economia, mormente as suas
influências no âmbito da despesa pública. Pois os estudos conducentes a estas temáticas são
unânimes em afirmar que 60% da população economicamente activa são proporcionados
sobrevivem por meio deste sector.

O sector informal em Angola emprega cerca de 60% da população


economicamente activa. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), dos 13,6
milhões de habitantes com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos, pelo menos 8,2
milhões estão desempregados e realizam actividades económicas no sector informal
(FERRAZ, 2017).

O emprego é o grande beneficiário, pois em cada 100 empregos criados, 69%


são da economia informal; a economia informal envolve actividades que estão à margem da
formalidade, sem firma registada, sem emitir notas fiscais, sem empregados registados e sem
contribuir com impostos ao governo. Globalmente, existem vários tipos de economia informal,
que vão desde vendedores ambulantes, advogados, manicures e professores, até mesmo
grandes mercados informais, como a pirataria de audiovideo-fónicas, tráfico de drogas,
mercado da prostituição e da venda de armamentos ilegais; daí que estas actividades são
exercidas fora do conhecimento dos governos e, consequentemente, os governos não
conseguem arrecadar impostos e não são recolhidos os encargos sociais dos trabalhadores da
informalidade (QUEIROZ, 2017).

Nesta conformidade, os mercados informais são preponderantes nas despesas públicas


pelo facto do Estado não possuir capacidades de empregar toda gente e a sua existência visa
mitigar problemas de carácteres sociais e aumentar as receitas públicas por via das taxas pagas
pelos utentes, pela ocupação do espaço nos mercados informais, feirantes e actividades
consideradas ambulantes.

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Deve salientar-se ainda que, os mercados informais são lugares concretos (físicos)
sobre as alçadas das Administrações Municipais cuja finalidade é aglomerar vendedores de
negócios precários, que por um lado, visam proporcionar um contacto direito entre a procura e a
oferta, por outro lado, a concentração permite arrecadação de receitas para os cofres do Estado,
assim como uma melhor fiscalização por vários órgãos nas actividades sujeito para venda. Os
mercados informais são regulados pelo próprio mercado e pelas políticas públicas do Estado,
este último por via de códigos comerciais e Decretos Presidenciais (Decreto n°47/18). O Decreto
Presidencial Angolano n° 47/18, dita as taxas que são cobradas nos mercados permanentes e em
função destas receitas chega a isentar os vendedores dos impostos pelo facto de que 10% das
receitas arrecadadas entram para os cofres do Estado, isto é, na Conta Única do Tesouro (CUT),
palavras ditas pela Administradora da AGT quando visitara em 2018 o Mercado 5 de Abril do
Município de Moçâmedes, Província do Namibe. Os mercados informais são grandes parceiros
do Estado, a nível político, económico, financeiro e cambial; por isso, mereceriam um tratamento
específico, pelo facto das famílias desfavorecidas, fazerem ali carreiras; devem merecer uma
atenção especial, como exemplo, nas suas estruturais, na segurança pública e na garantia da
reforma dos vendedores e dos seus trabalhadores, bem como por serem o lugar de filtração de
menores de idades, estes abandonam as escolas prematuramente por carências que as suas
famílias ostentam.

2. Justificação da Investigação

A escolha deste tema visa relevar a preocupação que se observa aos utentes vendedores após o
esgotamento das suas forças, o asseguramento dos trabalhadores que prestam serviços aos
utentes vendedores e a vulnerabilidade que os mercados informais apresentam em permitirem
trabalho prematuro aos menos de idades. As práticas dos mercados são remotas e surgem em
lugares definido por um lado, pelo próprio Estado e, por outro lado, pelo próprio mercado.
Quando o Estado coloca mão nas actividades mercantis, manifesta imediatamente o seu interesse
gizado com a obtenção de receitas fiscais, inibindo com que os utentes vendedores enveredam
pela prática de fuga ao fisco. É daí, que surge as estruturas dos mercados informais com o
enfoque de organizar a economia informal; noutros moldes e, no contexto angolano, existem
alguns factores subjacentes que conduzem a desregulamentação do Estado e que destes, passam-
se a mencionar:

 A teoria de Adam Smith que defende a liberdade a iniciativa privada e cuja


regulamentação esteja sob o controlo do mercado e não paralelamente do Estado (mão
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invisível do Estado), o que conduziria por si só, o aumento das riquezas das nações
(Ministério da Educação {INIDE-MED}, 1996, p. 187); historicamente, à medida que
nos afastamos no séc. XVIII, o conceito de “Liberdade” vai sendo cada vez mais
difícil de entender no seu sentido positivo. Daí que certas sociedades, sobretudo
angolana age à margem da Liberdade, tais práticas denotam-se como libertinagem à
actividade económica (MAIA, 2015, p.94);
 O Estado peca nas suas próprias políticas e em termos de ciências está mais do que
claro, que o Estado tem por prioridade a ciência política do que a económica, o que
gera desequilíbrios nas políticas de governação. A ciência política angolana pode ser
eficiente, mas não é eficaz e como consequência é o fomento da libertinagem que
excita a marginalidade, o analfabetismo, a ociosidade, a pobreza extrema, a fuga ao
fisco entre outros (Bureau Internacional do Trabalho {BIT}, 2014, pp.13-14).

Em Angola os cidadãos optam por comercializar as suas actividades em lugar onde não existe
uma obrigação fiscal do que em zonas com maior atenção do Estado; e perde-se de vista que os
lugares que os utentes vendedores informais optam é vulnerável em segurança e fiscalização.
Segurança porque os utentes vendedores procuram comercializar até fora da hora, perdem o
controlo pelas suas famílias, os espaços não oferecem condições de comércio, os bens
comercializados andam fora do controlo das unidades sanitárias e da agricultura, o que periga a
vida dos consumidores. A teoria de Adam Smith não enaltece a libertinagem, mas sim a
liberdade de iniciativa privada, onde ao se observarem todos os pressupostos, obviamente que a
contribuição voluntária dos cidadãos permitiria maior arrecadação de receitas e estaríamos em
presença do aumento das riquezas das nações e como fim último que se vai repercutir na vida
dos cidadãos. Os vendedores dos mercados permanentes, feirantes, ambulantes se estiverem
ligados paralelamente no cumprimento da lei fiscal, as receitas fiscais arrecadadas pelo Estado
repercutiriam na vida social dos mesmos; o mais importante não é uma economia de Mercado ou
centralizada (planificada), mas sim uma economia mista.

3. Problema de Investigação

Tendo por base o tema da nossa investigação, este estudo procurará dar resposta ao seguinte
problema de Pesquisa: “Que políticas económicas o Estado angolano deve adoptar por forma a
suavizar o peso do sector informal e que medidas deve observar no sentido de tornar o referido
sector em um sector formal”?

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3. Objectivos da Investigação

3.1. Objectivo Geral

O objectivo geral desta investigação visa essencialmente analisar o peso do sector informal na
óptica da despesa pública, mormente a possibilidade da sua formalização.

3.2. Objetivos Específicos

 Desburocratizar os serviços públicos e proporcionar aproximação dos mesmos aos


utentes vendedores informais;
 Capacitar os utentes vendedores do mercado informal com conteúdo ligado à poupança,
pensão, taxa, imposto, rendimento, investimento e saneamento no local de trabalho;
 Uniformizar as taxas pagas pelos utentes vendedores ao Decreto Presidencial no 47/18;
 Incentivar os utentes vendedores do mercado informal a aderirem ao Instituto Nacional
de Segurança Social;
 Desincentivar a fuga ao fisco, o fomento de mercados informais que se encontra fora do
circuito económico legal e a prática de comércio a menores de idades.

4. Revisão da Literatura

Para (FREITAS & PRODONOV, 2013), a revisão da literatura demonstra que o pesquisador está
actualizado nas últimas discussões no campo de conhecimento em investigação. Nesta
conformidade, a Revisão da Literatura do presente Anteprojecto terá sustentabilidade em
diversos autores que abordam aspectos relacionados ao tema.

Uma estratégia nacional coerente para facilitar transições para a formalidade precisa
de reconhecer que os custos de trabalhar informalmente são altos para as empresas, trabalhadores
e a comunidade. Na perspectiva dos trabalhadores desprotegidos, os aspectos negativos do
trabalho na economia informal são muito superiores aos seus aspectos positivos. Eles não são
reconhecidos, registados, regulamentados ou protegidos pela legislação do trabalho e de
protecção social e, portanto, não podem desfrutar, exercer ou defender os seus direitos
fundamentais. Dado que geralmente não estão organizados, a representação colectiva junto dos

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empregados ou autoridades públicas é insuficiente ou nula (Bureau Internacional do Trabalho
{BIT}, 2014, p.14).

A Informalidade é principalmente uma questão de governação. O crescimento da


economia informal, muitas vezes, pode ser resultado de: políticas sociais ou medidas
macroeconômicas mal implementadas, desadequadas, ineficazes, frequentemente desenvolvidas
sem consulta tripartida; falta de estruturas legais e institucionais; falta de uma boa governação
para a correcta e eficaz implementação das políticas e leis; e uma falta de confiança nas
instituições e procedimentos administrativos. As políticas macroeconômicas, como as que tratam
do ajustamento estrutural, reestruturações económicas e políticas de privatização, sem o
suficiente enfoque no emprego, têm reduzido empregos ou falharam na criação de um número
suficiente de novos postos de trabalho na economia formal (Bureau Internacional do Trabalho
{BIT}, 2014, p.13).

Segundo Lopes (2007, p. 37), desde a constatação da sua emergência no final dos anos
60 e ao longo de uma parte dos anos 70, a economia informal foi perspectivada essencialmente
como um sector residual. A investigação produzida numa época em que as economias africanas
recém independentes apostavam em modelos de desenvolvimento baseados na substituição de
importações e no papel motor do Estado -, maioritariamente realizada sob a égide das
organizações internacionais e, em particular, da OIT, defendia a tese de que o crescimento
sustentado do sector moderno tenderia inevitavelmente a esvaziar o informal. A consequência
era óbvia: a solução para o problema era formalizar o informal.

A década de 70 ficou marcada pelo predomínio da perspectiva dualista (Sethuraman,


1976; Tokman, 1978), para a qual as unidades e actividades informais operavam como um sector
independente e marginal, com um reduzido nível de conexões com a economia formal (LOPES,
2007, p. 38).

De acordo (POTRICH & RUPPENTHAL, 2013, p. 149), grande parte da economia


informal é constituída de micro ou pequenos empreendimentos, ou seja, por aqueles
considerados trabalhadores por conta própria. Segundo dados da pesquisa Economia Informal
Urbana, realizada em 2003 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2005), no
Brasil, o sector informal naquele ano representava 27,1% do total da ocupação no País e
movimentou em torno de 15,3% do rendimento nacional. Tais dados mostram a relevância do
tema, assim como dos esforços de promoção da regulamentação e formalização desse sector,

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com enorme potencial para contribuir ao desenvolvimento económico e social do país. A par
desta frase, que paralelismo se pode encontrar com o nosso estudo em questão? Sendo
frisado a delimitação do tema na alínea a) do art.º 2 do regulamento da FEL, importa salientar
que analogia feita a esta frase com o nosso estudo em questão, mesmo em contextos diferentes,
deve-se pelo impacto que a economia informal tem no rendimento nacional; pesa embora de
acordo Bernardo (2019, p. 35) apud, (FREY; WECK,1983) enfatizam que “as atividades
informais não são contabilizadas no PIB e, nas estatísticas sobre a empregabilidade, acarreta uma
subavaliação da situação econômica do país, visto que apesar de não serem consideradas, as
atividades informais geram renda”. Importa novamente destacar que actualmente os mercados
informais de Angola encontram-se sobre alçadas das Administrações Municipais, e cujas receitas
arrecadadas uma parte é depositada ao portal do munícipe através da Conta única do Tesouro
(CUT), a outra parte da receita faz face as despesas inerentes à própria Administração.

Os novos mercados que vão nascendo têm vindo a ocupar terrenos baldios, e crescem
de uma forma extraordinariamente rápida e descontrolada. Porém, funcionam sem infraestruturas
mínimas, e na maior parte dos casos, para além das construções precárias onde estão instalados,
não estão abrangidos por um saneamento, distribuição de água e eletricidade, ou quando têm
acesso à rede de abastecimento de água, ou a um serviço de sanitários públicos, este processo
mostra-se bastante insuficiente para as necessidades existentes. Com efeito, os impostos pagos
pelos vendedores por ocupação de um espaço, parecem não dar às autoridades administrativas
uma obrigação de providenciar infraestruturas locais para o seu trabalho. Na maior parte dos
casos estes mercados estão classificados como transitórios, pelas mesmas autoridades, quer por
terem crescido em zonas impróprias para o seu funcionamento, ou ainda por oferecerem
condições de sanidade, de acordo com os padrões que garantem a saúde pública. Uma vez que os
regulamentos vigentes não contemplam o tipo de actividade comercial praticada pelo sector
informal, os seus agentes podem ser considerados pelas autoridades municipais como exercendo
actividades ilegais, porque não licenciadas e porque instalados em locais considerados
impróprios (DUM, 2014, p. 6).

Se entendermos a protecção social como base assente nos direitos básicos que
determinam, de forma directa ou indirecta, o conteúdo e a forma dos mecanismos de prevenção,
compensação e mitigação de riscos e rupturas proporcionados ao dispor das pessoas, será
também fácil de entender a dimensão da pobreza, desigualdade e a exclusão social, nas suas
interacções com as relações multidimensionais (FRANCISCO & PAULO, 2006, p. 17).

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O Estado de bem-estar social é um tipo de organização política e económica em que o
Estado é o agente da promoção (protector e defensor) social e organizador da economia. Nesta
orientação, o Estado é o agente regulamentador de toda vida e saúde social, política e económica
do país em parceira com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes, de acordo com o
país em questão. Cabe ao Estado do bem-estar social garantir serviços públicos e protecção à
população. O “Estado de Bem-Estar Social tem na sua origem três conceitos históricos distintos,
que seriam o Estado-Providência Francês, o Estado Social Alemão e o Welfare State de origem
anglo-saxã” (MAGNI e CALVETE, 2005, p. 2) apud (VARGAS, 2015, p. 37).

A Economia Informal nasce como substituto e não como complemento da Economia


Formal (Silva, p. 8). A maior parte das pessoas decide por se envolver ou desenvolver algum
trabalho na economia informal por sobrevivência. A necessidade de obter um rendimento, por
menor que seja, para satisfazer necessidades básicas diárias faz com que muitos (essencialmente
pobres), sem outra escolha, se submetam a trabalhos poucos dignos ou desenvolvidos em
condições pouco dignas (ERNESTO & CAPILO, 2018, p. 14).

5. Metodologia de investigação

A metodologia consiste num processo de seleção da estratégia de investigação, que condiciona,


por si só, as escolhas das técnicas da recolha de dados, que devem ser adequados aos objectivos
que se pretende atingir (SOUSA & BAPTISTA, 2011, p. 52).

Quanto a sua natureza o estudo será exploratório e descritivo. Investigação


exploratória é uma primeira etapa de aproximação na compreensão do fenômeno observado.
Procura-se apreender o problema recolhendo informações via documentos, entrevistas,
observação (TAMO, 2012, p. 57).

O procedimento metodológico a ser usado será quantitativo associado ao número e


qualitativos referindo-se ao gênero, pois ambos os métodos permitem obter uma clara
compreensão dos factores que sustentam o problema de pesquisa. Acopla-se também a uma
metodologia assente em pesquisa bibliográficas, revistas, jornais, artigos científicos, site da
internet, pesquisa documental, bem como, entrevistas em algumas instituições públicas e aos
respectivos utentes vendedores.

5.1. População e Amostra

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5.1.1. População

Segundo Ferraz (2020, p.125) apud (BARBETTA, 2004) definiu: “a população de uma pesquisa
como o conjunto dos elementos que se deseja estudar”. Afirma também (AFONSO & NUNES,
p. 2) população: “ Ao grupo de todos os elementos que se pretende estudar e que possuem uma
característica (ou mais) em comum”.

Nesta conformidade, a população deste trabalho está enraizada a todos os mercados informais da
Província do Namibe.

5.1.2. Amostra

Segundo (AFONSO & NUNES, 2011, p. 2) afirmam amostra como: “ o subgrupo da população
selecionado para análise”.

A nossa amostra prende-se com o Mercado Informal do 5 de Abril, sita no Município do


Namibe, onde iremos inquerir um número restrito de utentes vendedores mormente do primeiro
bloco com condições dignas de acomodação, e em plena convicção que tenham sido
corretamente escolhidos, permitindo obter as mesmas informações com uma certa margem de
erro, passível de cálculo.

5.1.3. Recolha de Dados

Segundo Ketele, 1998, apud (SOUSA & BAPTISTA, 2011, p. 79), a entrevista é um método de
recolha de informações que consiste em conversas orais, individuais ou de grupos, com várias
pessoas cuidadosamente selecionadas, cujo grau de pertinência, validade e fiabilidade é analisada
as perspectivas dos objetivos da recolha de informação.

Todas as informações obtidas para este trabalho relativamente ao tema serão na base de fonte de
papel (pesquisa bibliográfica e documental); outrossim, de dados fornecidos por pessoa através
de: pesquisa experimental, pesquisa ex-post-facto, levantamento, pesquisa-acção e pesquisa
participante. Tudo isto será e como tem sido usado para se saber de antemão o problema de
pesquisa, que se consubstancia nas políticas económicas que Estado angolano deve adoptar por
forma a suavizar o peso do sector informal e que medidas deve observar no sentido de tornar o
referido sector em um sector formal.

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6. Cronograma

Período de acção
2019/2020 F J J S
Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun J Jul Ago Set Out Nov
L Levantamento
Bibliográfico XX XX XX XX XX XX
Redacção do
Anteprojecto XX XX XX XX
Entrega do
Anteprojecto XX
Aprovação do
Anteprojecto X X
Redacção da
Monografia X X X X
Análise de
Resultados X X
Revisão e
Entrega X X
Defesa do
Trabalho X X

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7. Referência Bibliográfica

AFONSO, A., & NUNES, C. (2011). Estatística e Probabilidades: Aplicações e Soluções em


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BERNARDO, H. (2019). Economia Da Zunga: Um fenómeno Social em Angola (1ª Edição
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Angola: Plural Editores.

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GEPROS. Acesso em 10 de Março de 2020
QUEIROZ, F. (18 de janeiro de 2017). Acesso em 27 de Dezembro de 2019, disponível em
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